Desci as escadas, me segurando no corrimão da mesma, já estavam todos lá, só faltava eu assim que desci Adrian que também tinha sido convidado, sorriu para mim, segurou minha mão quando só faltava um degrau.

-Estas muito bonita, pequena sereia! -  E me deu aquele sorriso de badboy que eu adorava.

- Obrigada Adrian, tu também estas muito bonito! – Disse dando-lhe um selinho na boca.

- O que Rose, anda te apresentar aos vizinhos novos, antes todos comecem a ficar enjoados com esse romance todo – ela disse fazendo-me corar, e todos rirem.

- Mãe não me lembro de seres cómica – eu disse.

Conheci um senhora de uns 40 anos ela é muito simpática chama-se Olena Belikov, ela sabe se divertir, apesar da idade ela podia ser considerada bonita, e muito maternal e carinhosa. Yeva Belikov, é uma espécie de bruxa, pois consegue prever o que vai acontecer, eu acho que ela não gostou muito de mim porque fingiu não falar inglês. Viktoria Belikov, filha mais nova de Olena Belikov, descobri que ela era durona, e que sofre em silencio como eu, possui olhos e cabelos castanhos, e tem muito em comum comigo. E finalmente conheci Dimitri Belikov, o bonitão, de uns 24 ano e também a cara que ontem ficou a me olhar descaradamente, ele tem olhos castanhos-escuros assim como o cabelo, alto, tem cabelos compridos que prende em um rabo-de-cavalo, forte e extremamente atraente. As duas irmãs mais velhas de viktoria não tinham vindo pois tinham que arranjar um emprego. Quando apanhei o Dimitri sozinho puxei-o para um canto onde ninguém nos visse e comecei a fazer o que eu cria assim que o vi na minha sala. - Hei camarada me desculpe de ontem acho que foi a bebida! – Desculpei-me. - Você esta mesmo, me pedindo desculpas?! – Perguntou. - É, eu acho que sim. – Disse. Saímos do canto onde nos estávamos Lissa andava a minha procura. Chegai perto dela, comecei logo a falar. - Pronto Lissa já lhe pedi desculpas e ele aceito, agora podes voltar a falar comigo amiga? – disse com biquinho manhoso. - Claro Rose, eu também exagerei um pouco, me perdoas? – Ela pediu.  - Claro Lissa, o que seria de mim sem ti. – Murmurei. -O almoço esta pronto! – Gritou a minha mãe da cozinha. Fomos todos para a cozinha, Lissa sentou-se entre viktoria e Olena, e eu entre Adrian e Dimitri, é isso mesmo entre dois bonitões, mas o pior é que Adrian como meu namorado, meteu a mão na minha perna por debaixo da mesa, me assustando, fazendo com que eu entorna-se o sumo na camisa de Dimitri. Quando percebi o estrago que eu fiz olhei para o Adrian. - Porque fizeste aquilo assustaste-me olha o que eu fiz - ralhei. - Me desculpe Dimitri não sabia que rose se assustaria se eu metesse a mão na perna dela! – Disse Adrian na maior cara de pau. - Rose leve Dimitri ate um quarto de hospedes dá-lhe uma camisa do teu pai se ele quiser – Disse a minha mãe brava. - Desculpa mãe de estragar o teu almoço! – Disse sinceramente. - Janine, não ralhe com a Rosemarie, não foi de propósito. Minha querida, você não estragou o almoço! – Disse Olena - Obrigada sra Olena – disse e dei-lhe um beijo na bochecha, tinha certeza que íamos nos dar muito bem. Segurei a mão de Dimitri e levei-o para o quarto de hóspedes. - Espere um pouco enquanto eu arranjo uma camisa – eu disse, ele acenou. Sai, fui procurar uma camisa para ele quando a achei fui de novo para o quarto de hóspedes, bati na porta e entrei. Chegai perto dele e lhe entregai camisa só depois reparando que ele estava já sem camisa, arregalei os olhos com aquela imagem, ele era todo musculado, com tanquilhos na barriga, braços grossos e fortes, definitivamente um deus russo, o meu deus russo. - Gosta do que vê? – Perguntou com as mesmas palavras que eu usei ontem, quando reparou que o encarava. - Sabe camarada não devia imitar as frases dos outros – respondi – mas definitivamente, sim gosto do que vejo, só não deixe Adrian saiba ele e ciumento – disse quando ia a sair do quarto mas acabei tropeçando no tapete, mas antes de chegar a cair no chão tinha braços fortes a agarrarem-me, para que não caísse, seu cheiro de perfume de após barba me atingiu, era um cheiro intrigante, doce e ao mesmo tempo sensual. - Você esta bem? – ele perguntou me virando para olhar para ele mas sem me largar. - Sim, obrigada, camarada – agradeci. - Você não vai me deixar de chamar assim, não é Roza? – Perguntou fazendo-me uma festa na cara, quando ele a fés foi como se apanhasse uma descarga eléctrica mas gostosa. - Não acho que não! – Disse enquanto eles se aproximava mais do meu rosto, estava quase, faltavam milímetros para nossos lábios colidirem ate que bateram a porta.

- Bolas – eu disse muito baixo, mas não baixo o suficiente porque ele riu