O Lado Escuro do Sol: Nova Maldição escrita por Taisu


Capítulo 6
A verdade sobre o inimigo infiltrado


Notas iniciais do capítulo

Olha zumbis voadores no espaço da Jamaica...
Ta abafa, esqueçam dessa tentativa fail de fazer algo engraçado ^^". Aqui esta mais um capitulo quentinho da fic, espero que gostem ^^.



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-É realmente estranho que ele tenha voltado para a Vamcorp apenas por isso, mas dizer que ele é um aliado da Anne não é um pouco demais?- Vinicius perguntou tentando chegar a uma conclusão lógica.

                -O deixe responder, quero ouvir dele que eu estou apenas blefando.

                -Não tenho escolha, não posso continuar mentindo ou você vera. Conheço a Anne, na verdade sou uma das criações dela assim como o seu... assim como o Vinicius. O tempo que eu trabalhei na Vamcorp como vampiro normal era apenas para que eu lhe desse informações sobre seu irmão, ela me ajudou a capturar o André para que eu também me tornasse um ancião, assim eu seria de mais valor para os seus planos. Nunca fiquei muito tempo distante da Vamcorp, e quando ela descobriu sua ligação com o Vinicius ela me fez ficar ainda mais próximo, não satisfeita com a proximidade ela me fez entrar novamente naquele maldito lugar para que eu pudesse me aproximar de você e lhe tirasse informações de onde estaria o Vinicius. Mas infelizmente fomos para Vamcorps diferentes e eu não consegui ter acesso a você então formei uma resistência para chamar a sua atenção, foi ai que eu conheci o Diego e consegui descobrir após o influenciar que ele te conhecia. Depois disso foi apenas esperar tudo dar certo e aqui estou. - Victor falou sorrindo para mim.

                -Alguém me deve desculpas? Conheço gente como você há muito tempo. - Falei pegando a espada com as duas mãos e aparecendo atrás dele com a espada já pressionada no seu pescoço.

                -Nyx já que ele me usou o direito de ter o sangue dele é meu. - Diego disse se aproximando de nós dois mostrando as suas presas.

                -Idiota como você pode ser tão idiota, é por isso que eu odeio recém nascidos. Foi por não pensar antes de agir que ele te usou. Eu nunca falei que o mataria, vamos aproveitar que esse ANCIÃO tentou nos enganar e seguir o rastro da Anne, podemos a pegar desprevenida se usarmos as informações que esse pateta deve ter. - Falei sorrindo com o tremor que passou pelo corpo do Victor.

                -Mas e a sua saúde? Você ainda tem desmaios, não deveria se expor a riscos assim. - Dennis perguntou preocupado com uma cara de quem não desistiria até que ouvisse uma resposta convincente.

                -É o de menos, temo que a Anne esteja querendo continuar a obra do irmão. Devemos a encontrar antes que ela consiga algum progresso.

                -Não irei contar para vocês onde ela esta. - Victor disse me dando uma cotovelada no estomago e pegando minha espada e colocando a sua ponta em meu pescoço. - Diego, amarre-o.- Ele disse olhando fixamente para o Diego.

                Diego se levantou e andou até Vinicius que não tentou fugir já que também havia sido influenciado. Diego o pegou e o prendeu com uma barra de ferro a janela, depois voltou e ficou encarando o Victor.

                -Agora vá lá e prenda a suas mãos na outra janela, em um ângulo que eu ainda possa o ver. - Victor ordenou ao Diego. - Onde esta aquele pirralho que é seu amigo? Qual é mesmo o nome dele? É... Dennis?

                Droga, Dennis me dê uma ajuda, onde você foi parar justo na hora que eu mais preciso de você. - Pensei preocupada, já que se eu reagisse ele poderia obrigar o Diego a machucar o Vinicius.

                -Não vai me responder?-Victor perguntou aproximando o seu rosto do meu. - Agora, olhando de perto, sabia que você é até parecida com a Anne?  A diferença real é a cor e o corte de cabelo. -Ele disse aproximando ainda mais o seu rosto do meu quase tocando os meus lábios.

                Respira fundo Nyx. Ele é o cara mais nojento e idiota que eu já conheci, mas tenho de me lembrar que ele tem o Diego e o Vinicius sobre controle e ele pode muito bem controlar o Dennis caso ele apareça. Tenho de usar o dom que todos os vampiros têm... Charme. - Pensei comigo mesma olhando para ele, mas não o vendo, pois meus olhos estavam na sua espada que estava ali logo atrás de si.

                Meu querido Victor esse jogo da pra dois. Só espero que o Dennis esteja seguro e longe de você.

                -Sou mesmo? O Vinicius dizia isso sempre, mas de certa forma eu não concordo. A Anne foi uma princesa, eu sou uma plebéia, não pode haver comparação entre nós duas. - Falei suavemente para ele andando um pouco para a direita.

                Virei meu rosto para onde está o sofá e vi ali abaixado, quase deitado no chão me encarando com determinação Dennis. Afinal de contas ele não havia me abandonado, estava ali esperando o momento certo para atacar.

                -O que você esta olhando?- Victor perguntou para mim.

                Droga, eu fiquei o encarando muito tempo isso deu muito na cara.

                -Nada, só estou pensando em porque eu não ajudo você e a Anne. - Falei indo em sua direção enquanto eu apontava com um dedo atrás das costas esperando que Dennis visse a espada do Victor.

                -Sério? Isso seria ótimo. Mas o que lhe faz pensar em se juntar a nós? É uma decisão muito repentina da sua parte. - Ele disse também se aproximando.

                -Você ainda não entendeu? Eu irei fazer isso por sua causa. - Falei o abraçando e selando os nossos lábios, mas permanecendo com os olhos abertos, e assim vendo Dennis com cuidado se encaminhar para a espada que estava atrás de nós, mas infelizmente eu não conseguia alcançar.

                Eca, eca, eca, eca, eca, eca, eca e eca. Vou precisar lavar a boca com soda depois dessa, nem sabão funciona só soda, ou ácido algo assim deve tirar esse gosto da minha boca. Tomara que o Vinicius não esteja vendo. Eca, eca que nojo desse cara. - Comecei esbravejar cada palavrão que eu me lembrava mentalmente com raiva e fúria.

                Ao ver Dennis segurando a espada e voltando para o seu esconderijo, fiquei tão feliz que mordi o seu lábio arrancando sangue.

                -O que foi isso? Porque me mordeu? Virou canibal?- Victor disse lambendo os lábios com um sorriso safado em seu rosto.

                -Pelo menos o sangue é bom, terei o que aproveitar dele. Pode jogar Dennis. - Pedi lambendo os lábios e sentindo a fome de sangue fresco falar alto.

                -Aqui esta. - Dennis disse jogando para mim.

                Peguei a espada ainda no ar e já me dirigi para a minha doce presa que me olhava confuso.

                -Se quer se divertir Dennis eu deixo você me ajudar. - Falei desviando de um golpe que o Victor tentará me acertar.

                A verdade é que eu adoraria derrotar esse idiota sozinha, mas a sede pelo sangue dele estava me descontrolando e eu acabarei o matando se alguém não estiver por perto.

                Olhei para onde Dennis estava, e o vi sumir atrás do sofá enquanto tirava a camisa, me assustei por alguns segundos imaginando o que ele estaria fazendo, mas logo depois ele reapareceu já transformado.

                Desta vez ele quis salvar as roupas... - Pensei contendo um riso enquanto investia furiosamente contra Victor tentando cortar o seu braço fora.

                -Grmm. - Ouvi Dennis grunhir já transformado se aproximar de mim.

                -Demorou hein? Dê-me cobertura. - Sorri para ele dando um golpe e cima para baixo no Victor acertado o seu braço esquerdo. -Gostei dessa espada. - Sorri olhando a lamina que praticamente se movia por vontade própria em minhas mãos.

                Olhei novamente para o Victor, e vi Dennis tentando abocanhar o seu pescoço.

                Porque lobisomens só sabem atacar na cabeça ou no pescoço?- Pensei me aproximando dos dois bloqueando o golpe certeiro de Dennis, que ficou me encarando com uma expressão de dúvida.

                -Sem golpes fatais, precisamos dele para chegar a Anne. Apenas o desmembre certo?- Sorri para ele desviado de uma investida do Victor.

                Dennis entendeu perfeitamente o que eu disse, pois rapidamente se moveu para trás do Victor e quando eu o ataquei, antes do mesmo me bloquear o lobisomem arrancou minha espada das mãos do amante da Anne.

                Aproveitei a chance e dei um chute em Victor o arremessando na parede, colocando a espada em seu pescoço, Dennis reforçou minha ameaça colocando a minha em seu peito onde deve ficar seu coração.

                -Vai desfazer o seu truquezinho no Vinicius e no Diego ou quer que nós cumpramos a nossa ameaça?- Perguntei mostrando as minhas presas para ele.

                -Vocês não vão me matar, precisam de mim pra saber onde ela esta. - Ele disse sorrindo vitorioso.

                -Victor, temos meios de tortura pior que a morte. Você como ex-membro da Vamcorp deveria saber disso. - Cravei a espada em seu braço direito o prendendo na parede, o vendo grunhir de dor enquanto o sangue escorria lentamente pelo machucado. -Que pena tanto sangue bom sendo desperdiçado. - Passei a língua pelos lábios.

                -O que você fará?-Victor me encarou com medo.

                Expus seu pescoço deixando suas veias expostas, expondo aquele elixir vermelho para mim.

                Dennis me encarou perdido, me perguntando com os olhos o que eu pretendia fazer.

                -Nada que ele não mereça. - Sorri para ele expondo minhas presas e mordendo com fúria o pescoço do ancião.

                O mordi com vontade, cavando fundo com minha                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           s presas em sua carne, arrancando mais que apenas sangue e um pouco de sua pele... arranquei gritos, choro e pedidos de misericórdia daquele monstro.

                -Posso continuar com isso para sempre. - Falei lambendo meus lábios encharcados pelo seu sangue. - Vai querer testar minha paciência, ou vai desfazer o seu truque?

                -Peça para o seu vira latas traga os dois. - Victor disse sem conseguir se mexer, mas falando aquilo com ironia e provocação.

                -Grmm. - Dennis disse me olhando nos olhos como se pedisse por permissão.

                -À vontade. - Declarei saindo da frente e deixando o caminho livre para que Dennis fizesse o que queria com aquela porcaria que se chamava de ancião.

                Aproveitei que Dennis estava cuidando de seus assuntos e rumei para fora para pegar Vinicius e Diego e os levar para o Victor tirar o seu truquezinho barato deles.

                Diego estava em uma situação lamentável, o cabelo bagunçado e colado em sua testa, seus olhos estáticos, e seus braços cortados com sangue pingando de seus pulsos, que se encontrava em um ângulo que até aquele momento eu achava impossível. Quebrei os ferros que o prendiam a janela e o deixei com delicadeza no chão, rumando para o Vinicius que estava um pouco, mas a frente.

                Vinicius estava em situação pior. Seu rosto estava arranhado com sangue escorrendo de sua testa, sobrancelha e lábios, suas roupas rasgadas, seus lábios entreabertos tentando formar palavras, olhos vidrados em algum ponto que eu não consegui distinguir. Seus braços estavam presos fortemente por duas grossas barras de ferro, onde as barras prendiam sua carne rasgou, e sangue pingava em abundância. Quebrei o ferro com cuidado para não o deixar mais ferido do que já estava, e o sentei escorado na parede. Seus ferimentos estavam profundos, e demoraria um pouco até que sarasse, seriam necessárias talvez umas duas alimentações. Rasguei minha blusa e enfaixei seus pulsos com delicadeza tentando conter um pouco o sangue que dali fluía.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

                Olhei para o Diego, e para o Vinicius, ambos eram pesados em demasia para eu os levar juntos para dentro. Vinicius estavam pior mais Diego era mais pesado, e parecia estar em estado mental mais perturbado.

                Peguei Diego com cuidado, colocando o seu braço em volta do meu pescoço e usando o meu próprio como alavanca para levantá-lo. O arrastei com dificuldade até a sala o depositando no sofá de forma confortável.

                Olhei para Dennis que agora tinha as garras repletas de sangue, e depois para Victor que tinha marcas de garra pelo rosto, e corpo.

                Um final merecido para esse idiota. - Pensei com alegria. - Mas tenho pena pelo seu sangue.

                -Cuide dele para mim, Vinicius está muito machucado e vou demorar um pouco para trazê-lo.

                Dennis fez menção de sair, mas fiz sinal que ele não o fizesse.

                -Eu... deveria ter...feito o pirralho o machucar...mais.- Victor disse cuspindo sangue, com um sorriso doente no lábios.

                Aproximei-me dele e lhe dei um soco com muita força o que o fez cuspir ainda mais sangue e bater sua cabeça na parede.

                -Você não encostara a mão em nenhum deles, seu covarde. Não o mate Dennis, darei uma última utilidade para essa carcaça. - Falei saindo rumando para onde Vinicius estava me esperando.

                Vinicius se encontrava da mesma forma que eu tinha lhe deixado. Antes de levantá-lo o olhei demoradamente, aquele maldito tinha realmente o machucado. Dei-lhe um beijo carinhoso na testa e o levantei com cuidado. Passei meu braço em sua volta por baixo de seus braços, jogando seu peso sobre mim.

                Como ele consegue ser tão leve?- Pensei enquanto o levava com facilidade até a sala.

                -Desfaça agora. - Falei colocando Vinicius deitado em outro sofá. -Ande Victor ou você quer que o Dennis de cabo de sua vida agora?

                -N-não. - Victor gaguejou olhando fixamente para os dois que logo ganharam luz em seu olhar parecendo recobrar consciência.

                  -Dennis o prenda como preferir, esperaremos eles recobrarem consciência para vermos o que será feito com essa porcaria. Não precisa ficar de guarda já que acredito que ele não será tolo o suficiente de ir embora nesse estado, e também eu preciso de sua ajuda aqui. - Falei o encarando demoradamente.

                Dennis concordou com a cabeça indo para fora e arrastado o Victor consigo.

                Peguei novamente Vinicius que estava mais machucado e o levei até o quarto mais próximo, e o coloquei na cama com cuidado.

                Corri rapidamente para cozinha pegando um pano e uma bacia com água, voltando rapidamente para a sala.

                -O que aquele idiota fez com vocês?- Perguntei começado a limpar os machucados do Diego com delicadeza.


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Notas finais do capítulo

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