Um Baile, Uma Resolução escrita por Prisca


Capítulo 8
O Golpe


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta triste por ter amigos A 2 MIL KM e por um estar de mudnaça.
Podem ter certeza que isso vai pesar na fic.
E lá vamos nós postar um capitulo que foi reescrito duas vezes.
Boa leitura.



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Se ver com aquela roupa novamente não trouxe a mesma expectativa de antes sobre a garota. De começo estava cheia de sonhos e esperanças. Mais aquela noite lhe arrancou tudo e trouxe uma duvida: Quem além de Cebola tinha a capacidade de mexer tanto com ela? Aquela duvida a corroia mais algo que a animava era ter a sensação de que aquela noite lhe traria respostas. Mais tinha que concorda com Carmem, ninguém merecia vestir a mesma fantasia duas vezes.

Assim como da primeira vez o pai se ofereceu para levá-la. Percebeu que ela não estava tão animada como da primeira vez mais ainda assim encontrou determinação em seu olhar. Isso para ele bastava já que nos últimos dias isso era raro de se encontrar na filha.

- Passo na Magali para pega-lá? _ Perguntou tentando puxar conversa.

- Não! Ela vai com o Quim. _ Respondeu olhando pela janela.

- A Maria Cascuda também é nosso caminho...

- Ela vai com o Cascão.

- Será que ninguém mais hoje anda com as amigas? _ Perguntou o pai se arrependendo logo depois. Olhou pelo retrovisor e a sua menina nem ao menos pareceu ter ouvido o comentário. Não sabia se agradecia por isso ou se continuava se torturando por ter soltado essa gafe.

- Pai!

- O que? _ perguntou aliviado por ela ter o chamado.

- Por que dói tanto crescer? _ A pergunta o pegou despreparado.

- Eu não sei minha filha. Acho que faz parte do nosso amadurecimento.

- Hum!

- Mas não se preocupe. Quando existe amor tudo se resolve. E por mais difícil que seja pra mim admitir isso, eu sei que o Cebola tem isso de sobra.

A garota se assustou com o comentário do pai. Virou-se rapidamente e olhou em direção ao retrovisor e o viu a olhando sorrindo. Ela não pode deixar de sorrir também. Assim que o carro parou ela fez questão de dar um abraço bem forte no pai.

- Obrigada! Eu te amo!

- Também te amo. Agora vai, se divirta e lembre-se: Tudo vai se resolver a seu tempo.

Não foi fácil pra ele dizer tudo aquilo. Mais ver a filha sair do carro com a alegria renovada fez valer a pena. Sem contar que, ele não disse nenhuma mentira. Sabia dos sentimento de Cebola por sua filha. E ainda que fosse difícil imaginar, tinha certeza que um dia ela sairia de casa para construir uma família com ele.

- A hora da verdade está chegando cara! _ Disse Cascão.

- Nem me lembre. Não vejo a hora resolver tudo.

- Ou de fazer o circo pega fogo que é o mais normal de acontecer quando se trata de seus planos. _ Cascão é fuzilado pelo olhar do amigo.

- Oi meninos! _ Diz Mônica se aproximando. Cebola tenta controlar a vontade de sair correndo. Ela tenta ser o mais natura possível. – Cascão onde esta a Maria Cascuda?

- Eu não sei! _ Diz olhando para os lados. – Ainda não a vi.

- Ela me disse que vocês iriam vir juntos. _ O amigo dá um pulo e sai correndo.

- Eu esqueci da Maria Cascuda! _ Grita enquanto corre. Cebola e Mônica caem na risada. Mais logo se viram um para o outro e ficam meio corados.

- E então como você está? _ Pergunta Mônica.

- Eu estou bem. E você?

- Parece que a gente não se vê a séculos falando assim um com o outro.

- Assim como?

- Cheios de formalidades.

- Acho que assim que tem quer ser. Talvez seu namorado não goste de te ver falando comigo de outro modo. _ Alfinetou Cebola.

- Eu não estou namorando o Do Contra se é isso que quer dizer._ Antes que Cebola pudesse rebater sente seu celular vibrando.

“Agora o que vamos fazer/ Eu também não sei/ Afinal, será que amar é mesmo tudo?”

Ele pega correndo e assim que atende a ligação cai.

- Eu ainda mato essa menina! _ Falou entre os dentes.

- Deixa eu adivinha: Maria Cebolinha te passando trote.

- Como sabe?

- Ela não faz outra coisa desde que você ganhou o celular.

- Mais agora é diferente. Eu dei um pra ela. Foi à pior coisa que já fiz. _ Mônica ri e Cebola se sente feliz com isso. Fazia tempo que não a via feliz assim. – E então? Preparada para o baile?

- Eu não sei. Acho que não vai ser grande coisa.

- Se não for, a gente improvisa e torna essa noite inesquecível.

Ele sorri e ela sorri de volta. Já sabe que o “amigo” tem um plano infalível em mente. E mesmo sem ter idéia do que ele está pensando, ela imagina que isso tornará a noite especial para ambos. Então, por se preocupar em procurar o Fantasma agora?

- O que é isso? _ Mônica e Cebola desviaram o olhar na direção da voz de Carmem. Não por ela estar ali apesar de dizer que era horrível vestir a mesma roupa. Mais por que a voz dela demonstrou um susto.

- Fantasma Vigilante? _ Sussurrou Mônica ao ver aquela cena bizarra. Cebola sentiu o sangue ferver na veia ao ver aquilo.

- Já não bastava um não? _ Diz Franja vendo a cena que chamava a atenção de todos.

- TEM QUATRO FANTASMAS VIGILANTES AQUI! _ Gritou Xaveco abismado com aquilo.

- ASSIM NÃO DÁ! _ Gritou um deles. Com as atenções voltadas para ele, tirou e jogou a mascara.

- DO CONTRA! _ Disse Mônica abismada.

- Pensei que ter dois fantasmas seria contraditório mais quatro é demais pra mim. _ Falou indo embora.

- Um mentiroso a menos. _ Falou Cebola. – Faltam três.

- Por que três? Um deles é o verdadeiro. Tem que ser um deles.

- Eu não teria tanta certeza. _Falou entrando na mansão. Mônica pensou em segui-lo mais ele entrou tão rápido que ela não teve tempo de acompanhá-lo.

- Mônica cadê o Cebola? _ Perguntou Magali acompanhada de Quim.

- Ele entrou correndo.

- Depois de aparecer tanto concorrente ate eu entraria. _ Falo Titi.

- Como vamos saber quem é o Fantasma vigilante verdadeiro? _ Perguntou Isa.

“Devido a copia de fantasia...” Anunciou uma voz masculina no alto falante. “Adotaremos uma forma justa de escolher qual dos que estão idênticos entrará no baile.” Todos ficaram curiosos para saber qual era à medida que iam tomar pra saber quem era o verdadeiro. “Quem entrar primeiro fica”

Um dos fantasiados já estava na porta e foi o primeiro a entrar pegando assim um relógio de ouro que estavam dando aos meninos com a inscrição de entrada. As meninas recebiam uma pulseira com uma flor rosa que Denise achou super fashion. Os outros dois foram barrados e suas mascaras logo caíram. Eram Tikara e Felipe.

- Por que mentir as fantasias? _ Perguntou Mônica. Todos ficaram calados por que a resposta era obvia.

- Falta só aparecer o tal do Tony. _ Sussurrou Xaveco e todos os meninos logo ficaram de orelha em pé.

Os outros convidados entraram tranquilamente. Mais a turma ainda permanecia de ouvido em pé para o caso de Tony aparecer.

“Muito bem. Boa noite a todos” Disse Max Masquet e todos responderam a altura. “Não importa se você aqui está de super herói ou vilão, ator principal ou coadjuvante, o fato de atender novamente a esse convite mostra que confia em seus dons. E somente pelo simples fato de não ter sido originais viram amigos de vocês perderem essa chance que ofereço.”

- Mais ainda há dois fantasmas! _ Gritou um cara. Todos olharam e realmente havia dois com fantasia de Fantasma.

“Assim sendo...” Anunciou Max. “Ainda que um seja inocente tenho que desclassificar e pedir que os dois se retirem”

- Não! _ Sussurrou Mônica.

- Não estamos com a mesma fantasia! _ Disse um deles. – Ele usa uma espada, eu uma bengala. Nossas fantasias são diferentes. Os detalhes não são importantes no cinema?

- A Barra da minha calça é italiana. Vai me comparar com esse desleixado? _ Gritou o outro.

“Sim. Os detalhes são importantes. Mais um dos dois não está com a mesma fantasia do baile anterior e isso vai contra as regras.”

- É injusto expulsar os dois por isso. _ Gritou Mônica. – Eu sei quem é o verdadeiro.

“Não seria justo uma única pessoa dizer quem é ou não. Você poderia querer ajudar um amigo e acabar mentindo. Vou analisar melhor. Enquanto isso se divirta.” Falou saindo.

O fantasma sentiu-se aliviado por ter ganhado tempo. Agora tinha que provar que era o verdadeiro ou seria expulso do baile. Ou seria melhor trocar a fantasia?

- Não se preocupe Cebola! _ Disse o outro que o copiara. Ele nem tinha visto que ele estava por perto. – Serei melhor Fantasma que você. E vou cuidar da princesa coelhinha direitinho.

Ele sentiu o sangue ferver na veia mais antes que pudesse revidar o usurpado começou a se afastar. Antes de perde-lo de vista pode ver uma mexa de cabelos loiros fugindo da mascara. O infeliz mentiroso era o Tony. Apertou com força o relógio com a inscrição que recebeu na entrada e ouviu um estralar. Que droga de relógio de ouro era aquele? O jogou na primeira lixeira que viu. Agora ele não sabia o eu fazer. Mais sabia o que não fazer. Não poderia se trocar ate que fosse esclarecido quem era o verdadeiro fantasma.

- Fantasma! _ Aquela voz doce a lhe chamar fez com que seu coração se acalmasse. Virou-se e pode contemplar a beleza de sua amada. – Oi!

- OI princesa Mimi! _ Falou se curvando. – Estava ansioso para revê-la tão bela como no baile anterior. Mais sua beleza está ainda maior o que me surpreende já que não esperava que isso pudesse acontecer.

- Continua galanteador. _ Falou corando.

- Como pode saber se sou eu o verdadeiro Fantasma se hoje tivemos tantas copias aqui?

- Eu senti que era você assim que te vi. _ Ele se sentiu feliz. – E a bengala ajudou também. _ Não conseguiu segurar o sorriso. Aquela bengala lhe trouxe sorte. Nunca mais se separaria dela. – Mais agora temos que fazer alguma coisa para impedir o falso fantasma de enganar a todos e...

- Não pretendo fazer nada! _ Disse ele e recebeu um olhar surpreso da garota. – Ele quer ser como eu, que seja! Não farei nada para impedi-lo. Ele mesmo provará que não é o Fantasma. Não me importo com isso. Estou feliz de que você sabe a verdade. Para mim, isto é mais do que o suficiente.

-Mais isso não é justo! _ Esbravejou ela. – Ele está mentindo e enganando a todos. Por que não quer desmascará-lo? _ Ele era parecido com o verdadeiro Fantasma e falava como ele. Mais Mônica começava a duvidar que essa atitude fosse à dele. – Não que proteger os outros?

- Provar que ele é o falso não protegeria a ninguém alem de mim mesmo. Eu não estou aqui para isso. _ “Ou estou?” Perguntou a si mesmo. – Estou aqui para proteger a vocês não a mim mesmo.

- É importante mesmo proteger a todos nós?

- Sim!

- Então deveria proteger a todos dessa mentira e me ajudar a provar que você é o verdadeiro Fantasma Vigilante.

- Sinto muito. Mais não vou fazer isso.

- Ótimo! _ Ela sai andando no meio do povo. – Vou fazer isso sozinha então.

- Mônica! _ Ele chama mais ela segue caminho. Vê que não adiantar chamá-la então resolve tentar se entreter enquanto ela se acalma.


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Notas finais do capítulo

Finalmente o Baile!
Escrevi esse capitulo ainda enquanto viajava.
Mais como ele ficou grande dividi ele em 3.
Mais tinha muita enxeção de linguiça então reduzi pra dois.
Só que não gostei de como ficou e reescrevi de novo.
Embora ainda não esteja bom resolvi postar.
Mais o outro esta quase pronto mais ainda acho que falta algo.
O que exatamente eu não sei. Se soubessse estaria pronto e sendo postado junto com esse.
Assim que descobrir posto e inicio o proximo onde as emoçoes e toda minha tristeza vão aparecer.
Besitos.



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