Um Baile, Uma Resolução escrita por Prisca


Capítulo 7
Mais Como?


Notas iniciais do capítulo

Poxa! Eu aqui me matando pra conseguir pc e escrever pra postar e só tem dois Reviews?
Fiquei triste.
Por isso eu não vou postar os dois capitulo como tinha planejado.
Vai ser um tira teima só.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/150316/chapter/7

- Que droga! Nada fica igual! _ Gritou Tony jogando boa parte de suas roupas na cama. – Como posso derrotar o Cebola assim? Eu tenho que acabar com os planos dele. Tenho que fazer isso! Não pode ser assim tão difícil. Tudo que ele faz dá errado. _ Brigava consigo mesmo. Pegou outra parte de sua Nova fantasia. – Nem isso presta! _ Jogou longe. – Eu sou o príncipe perfeito. Não posso deixar de ser perfeito agora. Eu sou o cara não ele. _ Se olhou no espelho, olhou novamente para roupa e teve uma idéia. – E exatamente por eu ser perfeito terei a fantasia perfeita. – Disse sorrindo pra si mesmo.

A idéia era genial. Já que o convite dizia que tinha que ir com a mesma fantasia, por que não ir pra festa com a mesma fantasia de outra pessoa? Ninguém poderia ser tão contrario a todos quanto isso. Sem contar que somente assim poderia conseguir seu novo objetivo.

Flash Back

Entrando na sala ele olhou para Mônica um pouco cabisbaixa entrando também.  Sentiu o coração partindo-se ao notar sua tristeza. Será que mais uma vez o Cebola conseguira lhe quebrantar o coração? Ela não merecia isso.

- Não odeia filmes repetitivos? _ Perguntei. Ela aparentou não entender. – Ainda mais quando é rodeado de drama e tristeza. Quando você pensa que finalmente a donzela do filme vai se dar bem e tudo vai ser resolvido, vem o vendaval novamente e  a derruba. Acha que isso é certo?

- Não!

- Eu odeio a mesmice dos filmes que sempre tem disso. Se o cara que deveria ser o herói do filme maltrata a donzela, por que ele deve ser o herói? O certo não é ele ficar com quem realmente dá valor pra ela? Não deveria o cara que está sempre ali dando a maior força e ajudando ela nos melhores e nos piores momentos o verdadeiro herói dela?

- Sim!

- Então..._ Ele se aproximou e segurou o rosto dela. -... Por que não começamos a mudar essa historia agora?

Ele subitamente a beijou. De inicio, ela não o correspondeu surpresa com a atitude do rapaz. Mais logo o abraçou e se deixou levar pelo momento. Mais logo a voz do professor ecoou pela sala fazendo com que se separassem. Ouviu o professor falar algo sobre o Cebola mais pra que se importar com isso agora? Monica estava ali com ele então não havia mais com que se preocupar.

Tomou a mão dela na sua sem se importar com os vários olhares acusadores que recaiam sobre eles. Pra que se importar? Estava feliz com ela ao seu lado e nada poderia estragar esse momento. Ou era isso que ele pensava.

- Nunca mais faça isso! _ Disse ela soltando a mão dele e o deixando ali parado com o coração confuso enquanto se afastava e se sentava distante dele sem explicação nenhuma. Isso lhe partiu o coração mais também o fez tomar uma decisão: Conseguiria uma explicação ou a conquistaria a qualquer custo.

Flash back off.

Sua fantasia lhe servia para seu novo propósito. Esteve do lado dela como amigo. Agora seria seu protetor. Não a estaria enganando. Somente dando um rosto a alguém desconhecido. E ninguém o impediria quanto a isso ou poderia desmentir-lhe já que ninguém sabia quem era o fantasma. Então, depois de suas devidas explicações conseguidas, revelaria a verdade a ela. Já que ela não queria ser sincera com ele pessoalmente, seria de outro modo. Pelo menos saberia de uma vez por todas ate onde alimentar suas esperanças.

Aquele fim de tarde parecia querer durar uma eternidade. Planejava mil e uma maneiras de convencer o Fantasma Vigilante a revelar a sua identidade a ela mais nenhuma foi convincente nem para si mesma. Como poderia descobrir a verdade se não o convencesse de que poderia confiar nela?

- Mônica filha o jantar esta pronto! _ Ouviu sua mãe gritar e só então perceberá que esteve pensando por mais tempo do que esperava. Assim que subiu pro quarto sua mãe estava começando a cozinhar. Quanto tempo se passou?

- Estou descendo! _ Avisou antes que fosse chamada novamente.

Durante o jantar seus pais perguntaram varias vezes o que se passava. Mais como ela falou de tudo menos o que a preocupava eles acharam melhor dar um tempo a ela. Sabiam dos sentimentos da filha pelo amigo de infância e logo deduziram que deveria ser essa a preocupação da garota. Assim, permitiram que ela fosse deitar-se mais cedo do que o costumeiro sem ter as longas conversas que tinham enquanto limpavam a cozinha depois do jantar.

- Por que o tempo não passa? _ Se perguntou o jovem se jogando na cama. – Sou tão idiota quanto o Professor Licurgo disse?

- Por que tudo tem que ser tão difícil quando se trata da gente Cebola? _ Perguntou Mônica olhando para o teto esparramada em sua cama.

- Eu realmente já a venci? Será que venci mesmo? _ Se perguntou. As palavras do professor e o sorriso da garota que ama latejavam na mente dele como uma ferida profunda. – Mônica! Por que me sinto tão fraco perto de você se na verdade já te venci? _ Se pergunta tirando uma foto da amiga de debaixo do travesseiro.

- Cebola! Por que sempre tem que machucar de algum modo? _ Se perguntou com as lagrimas rolando pelo rosto.

- Eu te amo minha Dentucinha. E algum dia, ainda serei o único cara do mundo que te merece. E o único a te proteger.

Adormeceram sonhando com o dia em que finalmente poderiam ficar juntos sem nenhum motivo de ambas as partes que sequer pudesse ter a mínima chance de separá-los.

A cada dia que se passava os alunos do colégio do Limoeiro ficava mais agitados. Os planos para os Baile estavam surgindo cada dia mais cheios de sonhos e esperanças. Mais para a turma somente uma coisa importava: por finalmente por um fim na confusão que parecia que esse baile traria entre o Fantasma Vigilante, Cebola e Mônica.

- Cara estou tentando te dizer, a galera está bem pé atrás com o Fantasma. Eu não sei se eles realmente desistiram da idéia de impedir ele, ou melhor, você de entrar. _ Explicava Cascão.

- Isso é o de menos. Eu vou de pirata mesmo.

- Como assim? Vai deixar a Mônica esperando pelo Fantasma? Sabe que ela espera ver ele no baile.

- Eu sei Cascão e não vou deixar ela esperando feito tonta por que sei que isso a deixaria mais grilada por ele. Mais se a turma está querendo impedir o Fantasma de entrar eu não posso chegar dando mole. Entro como Pirata e durante o baile surge o Fantasma. Alem de conseguir entrar numa boa assim, a Mônica vai ver que o Fantasma não é tão perfeito assim já que a deixou esperando.

- E ai galera! _ Fala Quim abraçando os dois amigos por trás. – Quais são as novas?

- De onde você surgiu? _ Perguntou Cascão levando um susto pela aparição repentina. Cebola só torcia para que ele não tivesse ouvido nada.

- Eu estava ali com a Magali e vi vocês passando. Algum problema? Vocês parecem assustados.

- Que nada amigo. Impressão sua. _ Disse Cascão. Cebola logo notou que o restante da turma vinha na direção deles.

- Mais e o jogo de ontem? Foi bom não foi? _ Perguntou e logo todos os meninos entram no assunto fazendo um alvoroço.

- Nós também estamos aqui. Dá pra falar de um assunto que a gente também participe?_ Disse Maria Cascuda.

- Podemos falar de futebol também. Por que não? _Perguntou Aninha.Todas as meninas olham para ela. – O que foi?

- Você tem que dar um tempo nessa historia de experimentar coisas novas. _ Disse Marina.

- Por quê? Eu gostei disso! _ Falou Titi.

Cebola se segurou para não rir mais logo a cena perdeu a graça ao ver Mônica observá-lo um tanto ansiosa. Logo toda a turma notou o clima e parou para ver o que aconteceria.

“Agora o que vamos fazer/ Eu também não sei/ Afinal, será que amar é mesmo tudo?”

Cebola se apressou em pegar o celular que estava no bolso e o tirara daquela situação constrangedora. Mais não pode deixar de perceber o olhar que Mônica o lançou ao ver a letra da musica que tocou. Será que virá nessa musica uma direta para o futuro dos dois?

Viu que foi Maria Cebolinha quem pela vigésima vez naquela semana lhe passou um trote durante o intervalo. Com certeza tinha que dar um jeito nessa menina que acabará de ganhar um celular de presente. E o pior de tudo é que tinha sido ele mesmo que tinha dado.

Assim que a aula começou Mônica não conseguia parar de pensar na musica que tocou quando o celular de Cebola tocou. Ate onde ela sabia ele gostava de musica eletrônica. Disso para Rock era uma mudança e tanto. Sem contar que ele pareceu ficar sem graça quando ela começou. Não! Tinha que tirar isso da mente afinal no dia seguinte seria o tão esperado baile e ele provavelmente não estaria nele. Então a melhor coisa que tinha para fazer era se concentrar em como fazer para convencer o Fantasma a confiar a ela sua verdadeira identidade.

Para todos os alunos do Limoeiro as horas daquele dia pareceram uma eternidade. Mais para Mônica e Cebola essas horas pareciam mais agulhas a alfinetar seus corações que chamavam um ao outro em um silencio desesperador. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Me pediram um Flash com o que o Dc pensava e eu fiz.
Ruim mais fiz.
O proximo vai ser o Baile se tiver mais de dois reviews.
Dedicado a leitora nova que esqueci o nome.
Besitos.