Science Of Life. escrita por Thefate


Capítulo 7
Uma nova vida.




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Keishi estava finalmente em casa, o garoto guardou a moto com cuidado em sua garagem, ao entrar na mesma seguido por Yuri, percebeu uma tensão diferente, e que havia mais gente do que quando havia saído, alias, uma pessoa a mais fora as garotas que haviam trazido, era Zakky, não havia o menor problema, afinal era seu amigo.

- Estou de volta, e bem. – Keishi sorriu ao entrar em casa, Yuri entrou atrás dele escondendo-se por timidez.

Ninguém deu sequer um sorriso, apenas Ayume acenou.

- Ih, o que aconteceu? Que clima é esse? – O garoto deu um empurrãozinho em Yuri para que ela entrasse na casa e para fechar a porta, trancando a mesma. O garoto após fazê-lo virou-se para o grupo.

- Keishi... Aconteceu uma coisa... – Hina deu um passo a frente para falar ao amigo.

- O que foi? Alguém aqui foi infectado? – O garoto olhou para todos, e logo sentira falta de alguém, Yoru.

- O seu irmão... Ele sumiu. – Disse Hina agora fixando o olhar aos olhos do garoto.

Keishi ficou perplexo com a noticia, não sabia o que fazer, sentiu parte do seu mundo cair, seu irmão era sua única família, já havia perdido sua mãe a menos de um ano, não suportaria mais uma perda dessas. – Co-Como assim? – Estava confuso.

- Nós pedimos que não fosse atrás de você, então ele disse que iria dormir, provavelmente saiu pela janela enquanto não víamos. – Disse Mary intrometendo-se na conversa e olhando para o garoto preocupada.

- Não... – Keishi estava assustado. – Isso não pode ser, meu irmão não está... – Keishi não queria acreditar. – Ele não pode estar... – O garoto não tinha reação, estava frustrado. Yuri olhou para o garoto, sabia o que ele estava sentindo, afinal acabara de presenciar a morte de sua mãe e irmã, sabia a dor que ele sentia naquele momento, ela aproximou-se dele, segurando a manga de sua blusa e puxando com suavidade para chamar atenção do garoto, mas este nem ao menos percebera.

- Kei, não tire conclusões, ele ainda pode estar- - Hina fora interrompida.

- Eu vou atrás dele. – Keishi soltou-se de Yuri, que sentiu-se um tanto surpresa pela reação do garoto, Keishi fora até a porta.

- Você não pode! É loucura! – Disse Mary correndo até o garoto.

- Não importa! É o MEU irmão, a MINHA família, ninguém vai me impedir de procurar por ele! – Keishi destravou a porta.

- Espere, Ishi! Ao menos me leve com você. – Disse Ayume dando um passo a frente, todos ali levaram seu olhar para ela, Yuri sentiu um certo “interesse” no olhar da garota para Keishi, ela sentiu certo ciúme da garota loira, principalmente por essa ser atraente e aparentemente confiante.

- Não. – Keishi disse sem hesitar. – Desculpa, mas eu prefiro ir só. – O garoto olhou para Ayume com um sorriso nos lábios, porém ela não sentiu que era o sorriso carinhoso e confiante de sempre, conheceu um novo sorriso de Keishi, o sorriso de tristeza, preocupação e medo.

- Tudo bem... Leve isso. – A garota se aproximou dele entregando seu calibre 22 LR. Cuide dela, e use caso seja necessário. – A garota forçou o sorriso.

- Não se preocupe pequena, eu vou ficar bem. – Keishi colocou a mão por cima da cabeça de Ayume, e acariciou-a. – Eu volto logo, cuidem-se. – Disse o garoto agora dando as costas e saindo da casa, estava a noite, seria difícil procurar seu irmão daquele jeito. O garoto procurou em becos e nas ruas, era difícil enxergar, pensou que deveria ter trazido uma lanterna, mas ignorou, estava pela rua, já devia fazer algumas horas, carregava consigo apenas seu revolver e sua shotgun, o garoto parou um pouco ao lado de uma loja e entre um beco, ao olhar para o lado, viu de relance um garoto correndo um pouco ferido, percebeu também que este estava sendo perseguido, provavelmente por zumbis, eram dois. O garoto não hesitou, e logo passou a seguidos, um dos zumbis percebeu sua presença, e voltou para atacá-lo, Keishi desferiu golpes comuns contra ele, como socos e chutes, apenas para distanciá-lo, não era necessário usar munição, para acabar com a criatura, segurou sua cabeça com as duas mãos e torceu seu pescoço, causando um dano que fora possível matá-lo. Keishi sorriu, parece que as táticas que usam nos filmes de Resident Evil realmente funcionam, logo Keishi deixou seus pensamentos de lado e fora até o outro zumbi, dessa vez o garoto agarrou uma barra de ferro que estava largada no chão, e atingiu o crânio da criatura matando-a na hora. Havia chegado ao fim do beco, a criança estava encolhida no chão atrás de sacos de lixo, Keishi fora até ele.

- Você... Está bem? – Perguntou ele estendendo a mão para o garotinho abaixado. Keishi já sabia que aquele não era seu irmão, mas não podia ignorar uma criança assustada.

O menino ergueu a cabeça para Keishi, a expressão de tristeza em sua face, as lágrimas caindo sem parar, e os lábios trêmulos de tristeza por ter sido machucado por aqueles malditos.

- E-Eles... Eles me morderam. – A criança chorava descontrolada. Keishi sentiu-se mal com aquilo, até agora não vira ninguém que estava infectado vivo, nunca vira uma pessoa que sofreria os sintomas de transformar-se em um zumbi, o garoto se abaixou.

- Deixe me ver. – Falou com serenidade.

A criança estendeu o braço, mostrando que um pedaço do mesmo estava faltando. Keishi mordeu o lábio, era horrível encontrar alguém naquela situação, principalmente uma criança indefesa. – Você tem família? – Perguntou o garoto.

- Nã-Não... – O menino disse triste cessando o choro.

- Quer ser um deles? – Keishi olhou para os zumbis mortos ao chão.

- Nunca! – A criança respondeu sem hesitar.

- Mas você sabe, se continuar assim... – Keishi olhou para a criança com um olhar de tristeza.

- Eu sei... – O menino fechou os olhos segurando as lágrimas.

- Quer alguma coisa antes de morrer? – Keishi sorriu triste tentando confortar o garoto.

- Eu só não quero sentir dor... – O garoto olhou Keishi nos olhos, um olhar perdido, solitário, podia-se ver a dor, aquela criança deveria ter sofrido muito mesmo no mundo “seguro”.

- Posso cuidar disso... – O garoto mostrou o revolver para a criança.

- Por favor... Eu não quero ser um zumbi! – A criança voltou a chorar. – Mas eu não quero morrer.

Keishi sentiu-se terrível, não podia deixar o garoto naquele estado, não havia uma cura, não podia levá-lo para casa, a única coisa que podia fazer, era matá-lo, Keishi levantou-se.

- Não posso realizar as duas coisas... – O garoto olhou para o céu.

- Então... Só não me deixe ser uma dessas coisas. – A criança fechou os olhos, com um sorriso triste nos lábios.

- Está bem. – Keishi apontou sua arma diretamente para a cabeça da criança, não sabia se conseguiria matá-lo ali, o olhar do garoto encheu-se de lágrimas por ter de tirar a vida de um ser humano, de um pequeno ser humano, o garoto suspirou e fechou os olhos, não conseguiria ver a cena, e ali à vida da criança esvaeceu, no momento em que a bala encontrou-se com seu cérebro, fazendo com que a mesma caísse para o lado em cima dos sacos de lixo, Keishi caiu ajoelhado, acabara de tirar a vida de um ser humano, de uma criança que provavelmente não chegou a conhecer os lados bons da vida, mas nesse momento Keishi estava se questionando se a vida realmente tinha um lado bom, e nesse momento, lembrou-se de seu irmão, e se acontecesse com ele o que aconteceu com essa criança a sua frente? E se fosse atacado por zumbis e tivesse de tirar sua vida ou pedir para que alguém a tirasse para ele? E se ele estivesse perdido e sozinho? Se estivesse sofrendo? E se não estivesse vivo? Em meio a esses pensamentos, Keishi não pode conter as lágrimas.

Já fazia 3 horas que Keishi havia saído, a tensão dentro da casa era grande, Yuri estava sentada perto da porta esperando pelo garoto, Ayume e Lunancie adormeceram sentadas no sofá, Hina e Mary dormiram na cama Keishi, e Zakky acabou dormindo na cadeira do PC de Keishi. Yuri lutava contra o sono, mas não sabia se agüentaria por mais muito tempo, afinal já eram 02h45min da madrugada. A garota com os olhos entre abertos tentava manter-se acordada para esperar Keishi, mas não seria possível, acabou adormecendo sentada no chão mesmo. Keishi chegou em casa, os olhos inchados de sono e por ter chorado tanto naquele beco, ao abrir a porta, encontrou Yuri dormindo, o garoto deu um leve sorriso de satisfação, ele a segurou no colo, e a carregou até seu quarto, enquanto passava por ali, encontrou Ayume e Lunancie adormecidas no sofá, no trajeto para o quarto, viu Zakky dormindo em sua cadeira de PC, em situações normais acordaria o amigo aos berros, mas deixou que este dormisse, iria ser de mal jeito, mas era melhor do que ficar a noite inteira acordado. Keishi abriu com cuidado a porta do quarto, viu que Mary e Hina estavam deitadas por lá, o garoto deu um sorriso fraco, e voltou para o quarto de seu irmão, ao entrar por lá, ficou um tanto constrangido pela bagunça, havia peças de roupas espalhada por todos os cantos, o garoto sentiu um vazio terrível invadir seu coração, e logo as lagrimas voltaram para seu rosto, mas sentiu um sopro quente em seu pescoço, antes de derramar as lagrimas, seus olhos viraram-se para Yuri, e este admirou a garota dormir em seus braços, apesar de tudo, era uma satisfação algo como aquilo, o garoto conseguiu impedir as lágrimas de caírem, então levou a garota até a cama, deitando-a. Ele olhou-a, dormia tão tranqüila, parecia um bebê que acabara de adormecer no colo da mãe. Keishi ficou alguns minutos admirando a beleza da garota, para ele não havia ninguém mais bela do que ela, o garoto acariciou levemente as bochechas carnudas as quais pertenciam a Yuri, logo seus dedos deslizaram pelo rosto da garota pairando em seus lábios, Keishi sabia que era errado fazer aquilo, e até mesmo seria como tirar proveito da situação, mas não podia evitar, a garota estava irresistível a seus olhos, o garoto aproximou o rosto do rosto quente de Yuri, sentiu a respiração da garota envolver-se com a sua, o calor do rosto dela perto ao seu, sentiu que seu rosto corava conforme aproximava-se mais, os lábios de Keishi, tão carnudos quanto os de Yuri, roçaram-se aos dela, o garoto selou aquele beijo apenas com os lábios, não queria se afastar da garota, e muito menos acordá-la, provavelmente ela o mataria naquela situação, o que Keishi não sabia, era que Yuri apenas estava fingindo dormir, a garota havia acordado no momento em que Keishi aproximou seu rosto do dela, ela não questionou-se estar em uma cama, e Keishi perto de si, estava feliz apenas pelo garoto estar ali, fazendo aquilo, supôs que Keishi havia lhe carregado, sentiu os lábios do garoto junto aos seus fora uma sensação totalmente nova, nunca sentira algo como aquilo, já havia beijado outro garoto, mas nunca sentira aquilo que sentia nesse momento, seu coração acelerou, a garota não conseguia ficar parada, sua vontade era de abraçar Keishi, senti-lo o máximo que pudesse, mas se fizesse isso, estaria demonstrando seu amor ao garoto, e tinha medo de fazê-lo, tinha medo de sofrer, mas por algum motivo, todo seu medo foi deixado de lado no momento em que Keishi terminou o beijo com a frase “Eu te amo...” Yuri ficou um tanto sem reação, ela já sabia do amor do garoto por ela, mas nunca ouvira tão de perto essas palavras, sentiu vontade de dizer o mesmo, afinal ela realmente o amava, mas percebeu o garoto se afastando, preferiu não abrir o olho, e logo ouviu os passos do garoto que deixou o quarto encostando a porta, após ter certeza que Keishi não estava mais no quarto, Yuri deu um leve sorriso e falou para si mesma “Eu também te amo.”

Após aquilo Keishi fora tomar um banho, estava cansado, afinal não era fácil percorrer cidades em só um dia, e ainda mais salvar vidas e cometer assassinatos alheios.

Minha vida está confusa. Hoje foi o dia mais agitado da minha vida, o pior dia da minha vida, e o dia mais feliz da minha vida. Tirar a vida de um ser humano não é algo agradável, me pergunto como aqueles malditos assassinos conseguem fazer isso a sangue frio, realmente tem que ser muito sangue frio para matar outra pessoa. Agora eu tenho pessoas para proteger, quero buscar por meu irmão, mas teria de ir sozinho, não posso por a vida deles em risco, será que vai ser perigoso procurar o Yoru ao mesmo tem que caminhar pelo mundo a fora? Não sei... É incrível, apesar de ter tido um péssimo dia, não consigo deixar esse sorriso idiota sair da minha cara... É isso que aquela garota faz comigo? Droga, não posso deixar isso acontecer, não posso... Mas... É inevitável, eu realmente a amo. Droga, eu não deveria nem ao menos estar pensando nisso, deveria estar pensando em um jeito de como achar meu irmão ou salvar nossas peles... Mas o beijo que dei nela... Foi tão... Droga, droga, por que estou pensando nisso de novo. Eu preciso dormir.

Keishi saiu do banho voltando para o quarto, o garoto dessa vez vestia uma calça de moletom, uma camiseta listrada e uma blusa de frio fina por debaixo da camiseta, o garoto estava sonolento, foi difícil achar o caminho do quarto, não tinha costume de ir para o quarto de seu irmão por isso acabou indo para o seu, mas deu meia volta ao ver as garotas dormindo ali, Keishi viu que não tinham muitos lugares na casa para dormir, por isso foi até a sala o garoto viu que ao lado de Ayume e Lunancie avisa um lugar, poderia ser apertado, mas caberia ele ali, porém não queria acordar as garotas, ele olhou, sua cadeira de PC ocupada, as camas ocupadas, e até mesmo o sofá, suspirou, não tinha onde o garoto dormir.

Ayume acordou sentindo que alguém lhe olhava, a garota estava acostumada a dormir com cautela, por isso acordava fácil. Ayume viu Keishi, e deu um sorriso tímido, o garoto estava de costas olhando para casa, provavelmente procurando um canto para dormir.

- Ishi... – Chamou ela baixo levantando-se, Lunancie estava escorada em seu ombro, então ao levantar, Ayume deixou a garota cair deitada no sofá, a mesma nem ao menos acordou, tinha o sono pesado. Keishi ouviu a suave voz da garota chamá-lo, o garoto virou-se sonolento.

- Ah, desculpe se te acordei. – Ele disse com um sorriso fraco.

- Você esta cansado né? – A garota se aproximou um pouco do garoto.

- É... Não é fácil... – Ele coçou a nuca.

- Dorme um pouco, você precisa. – A garota sorriu para ele.

- Se tivesse lugar... – Keishi olhou para a casa, como se quisesse que Ayume olhasse também, e essa o fez.

- É... Realmente... – A garota coçou a nuca como Keishi fazia, aquela mania pegava.

- Bem... Eu espero alguém acordar, não é difícil agüentar uma noite em claro. – O garoto sorriu fraco novamente.

- Não gosto desse seu sorriso. – Ela disse para ele, olhando-o com seriedade, os olhos azuis estavam com um brilho que Keishi ainda não conhecia na garota.

- Ué, é apenas um sorriso... – O garoto sorriu novamente da mesma forma, e coçou a nuca como costumava fazer.

- Não sorria para mim desse jeito. Keishi, eu sei que está preocupado com seu irmão... Mas vai dar tudo certo, eu vou te ajudar a encontrá-lo! – A garota deu um passo a frente e segurou as mãos de Keishi. – Você prometeu que nunca me deixaria para trás, eu te prometo que não vou deixar você sozinho! – A garota o olhou nos olhos, um olhar penetrante que fazia Keishi sentir que a garota não estava mentindo.

- Não se preocupe... Não é tanto isso que me preocupa... – O garoto suspirou.

Ayume apertou as mãos de Keishi. – Pode contar comigo para o que precisar. – A garota abaixou a cabeça encostando a testa no peito do garoto.

- Eu sei que posso... – Keishi apertou as mãos da garota e deu-lhe um leve beijo na cabeça. – Mas não se preocupe comigo. – O garoto sorriu um tanto triste.

Ayume ergueu a cabeça para Keishi. – De novo esse sorriso? O que aconteceu com você? – Ela perguntou.

Keishi soltou as mãos da garota e sentou-se no chão – Eu preciso falar com alguém mesmo... – O garoto cruzou as pernas em X (não sei direito como explicar essa posição, é como quando vão se fazer YOGA e se sentam desse jeito, mais ou menos assim), e levou um dos braços ao joelho, apoiando-o e logo apoiando o rosto em sua mão. Ayume sentou de frente a ele da mesma forma. – Me diz. – A garota o olhou com seriedade nos olhos.

- Eu... Eu to confuso... É estranho tudo estar desse jeito, hoje foi o melhor e pior dia da minha vida, eu consegui achar duas pessoas importantes pra mim, e também encontrei você, mas perdi meu irmão e não faço idéia de onde ele esteja, é inevitável estar triste, mas eu também estou confortado pelo que ganhei... Só que... Eu fiz algo terrível... – O garoto abaixou a cabeça.

- O que você fez? Keishi, você nos ajudou a sobreviver, sem você provavelmente parte de nós já estaria mortos, você está nos ajudando a sobreviver, pode ter sido um dia, mas não teria sido um dia completo caso você não estivesse conosco!

- Eu matei um ser humano. Uma criança. – O garoto levantou a cabeça sorrindo triste. Ayume ficou assustada com o que ouvira, ele podia ter motivo, mas tirar a vida de um ser humano é quase imperdoável, principalmente para a garota, tinha um certo trauma com assassinos.  – Por... Por que...? – Ela o olhava fixamente.

- Ele iria virar uma daquelas coisas, e me pediu... Eu... Eu fiquei pensando, se meu irmão acabou tendo o mesmo fim que ele... Eu não sei... – Keishi sentiu os olhos lacrimejarem. – O meu irmão é minha única família, nunca vou me perdoar se algo acontecer a ele. – O garoto mordeu o lábio com força. Ayume sentiu-se triste ao ver Keishi naquele estado, a garota puxou-o abraçando-o, e fazendo com que a cabeça de Keishi repousasse em seus seios. – Não se preocupe, vai ficar tudo bem. Você não vai perdê-lo. – A garota mais do que ninguém sabia como era ruim perder seu único familiar. Keishi abraçou a garota com firmeza, era confortável estar ali, Ayume levemente acariciava os fios de cabelo de Keishi, o que fazia o garoto se acalmar, por algum motivo era relaxante estar ali, logo Keishi adormeceu nos braços de Ayume, a garota ao perceber isso, sorriu, sabia que o garoto estava cansado, era bom que ele dormisse, a garota escorou-se no sofá, abraçou Keishi com firmeza e acabou também pegando no sono, com a cabeça escorada em seu próprio ombro.


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