Smile For Me. escrita por believingg


Capítulo 3
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Sábado. Luísa subiu correndo pela escada, entrou em seu quarto e trocou de roupa. Fazia frio naquela tarde, imaginou que a chuva viria logo, mais frio e, com o frio, a neve.  Foi ao banheiro, lavou as mãos e desceu para almoçar com os pais. Almoçou. Subiu para o quarto e checou as noticias em seu notebook. Desceu para a sala e passou à tarde em frente à TV. De tempos em tempos olhava para a janela: o tempo permanecia nublado, e o céu era escuro. Entediada, anunciou aos pais que iria sair e dar uma volta pela rua. Ainda não conhecia tudo, mas poderia conhecer. Vestiu um casaco e saiu. Andava pelas ruas, calma, pensando na sua “nova vida” em Atlanta e em tudo que poderia acontecer. Já estava longe de casa, olhou à volta, sentiu-se perdida.
- E agora?! Até eu achar o caminho de volta...
Caminhou pelo sentido contrario ao que estava. Olhou ao céu, nuvens negras já formadas e cheias de água, não se via o azul do céu, apenas preto. Não se via o sol.
- Não chove, por favor... – Suplicou, olhando às nuvens.
Tarde de mais. Gotículas transparentes e finas já caíam sobre seu ombro. Vestiu o capuz do casaco e passou a correr. Correu por ruas familiares, já tinha as visto. Ficou feliz. Mas a felicidade logo foi embora, olhou novamente para o céu, a chuva aumentava. Correu mais, quase escorregando pelas ruas. Da janela de suas casas, pessoas olhavam a maluquice da garota ao correr na chuva, faces de pena, caridade. Luísa corria, sem se preocupar com as pessoas a sua volta a olhando. Preocupava-se somente em achar o caminho de casa. Cansada, dobrou os joelhos e apoiou as mãos sobre eles. Deu um suspiro profundo, e respirava ofegante. Passou a andar. Já não se importava com a chuva, sua roupa, encharcada, colada no corpo, incomodava, mas a única coisa que ela queria era voltar para casa, e tomar uma xícara de chocolate quente preparada por sua mãe. Não devia ter saído de casa sozinha, pensou. Olhou novamente ao céu. As nuvens ainda se localizavam lá. Baixou a cabeça e suspirou, derrotada. Sentiu uma mão pousar sob seu ombro, virou-se. As gotas de chuva deslizavam pela face do garoto que a observava atentamente. Seus olhos cor de mel brilhavam, seu cabelo estava coberto por um capuz, seu nariz levemente arrebitado, suas bochechas rosadas, encantador. Luísa apenas parou. Nem se importou com a mão do garoto sob seu ombro. Seu toque a deixara estranha. Se olhos profundos mergulhavam dentro dela. Ficou fascinada com a bela face e postura do garoto, parecia um cavalheiro. O mesmo, ainda fitava Luísa, com um olhar atencioso e observador. Também ficara encantada com os olhos verde-claros de Luísa enfeitados com seus longos cílios. Sorriu. Luísa sorriu em retribuição, o menino retirou a mão de seu ombro, pegou em sua mão e a puxou. Correram até a calçada. Onde ele a levaria?
- Ei, espera! Onde você está me levando? Eu nem te conheço, não sei seu nome e... – Disse assustada, mas fora interrompida pela fala encantadora do garoto, que aparentava ter 16 anos, ou mais. Sua voz era melódica e suave, um pouco rouca, talvez, mas mesmo assim não perdia a calma.
- Se acalme. Vem, entra.
Segurou a maçaneta da porta e empurrou. Luísa tremia. A roupa ainda encharcada gotejava sobre o piso de madeira da casa que o garoto a levara. Provavelmente seria sua casa.
- Nossa! Você está tremendo – Observou ele. Tocou em seu braço, a garota, além de estar tremendo, estava completamente gelada.  – Vem aqui – puxou-a. Luísa, subitamente, tirou sua mão que estava entrelaçada com a do garoto.
- Espera um pouco! Eu não te conheço, não sei quem você é! Não sei seu nome. Como vai me puxando assim, e me trás a essa casa? – Disse. O garoto apenas riu.
- Calma, vamos tirar essas roupas molhadas e tomar um chocolate quente. Depois eu te explico. Você vai ficar gripada se continuar assim.
Luísa bufou e revirou os olhos.
 Subiram as escadas da casa do desconhecido.
- Suponho que esteja perdida, certo? Você parece nova por aqui... E o seu Inglês... Bem... É estranho – Ela riu.
- Eu tenho sotaque! Olha só que coisa mais fofa... – Riu e colocou a mão livre no peito, se gabando de uma coisa boba – Não, eu não sou daqui.
- E de onde você veio?
- Brasil. O bom e velho Brasil... – Sentiu um aperto no coração, já sentia saudades da sua antiga terra – Tenho saudades de lá! – Suspirou, um pouco alto demais.
-Jura? Sempre quis conhecer o Brasil.
- Bom... Talvez se você contar quem você é, para onde exatamente está me levando, eu possa te contar um pouco de lá – Parou e fitou os belos olhos do garoto, que riu.
- Vou te levar pro banheiro, você vai tomar banho, vou te emprestar algumas roupas da minha mãe – Disse ele atenciosamente.
- Mas... Que?! Roupas da sua mãe?
-Quer ficar doente?
- Não.
- Então, não reclame – Ordenou, a menina bufou.
Ele conduziu-a até o banheiro, entregou-lhe algumas roupas de sua mãe, e esperou do lado de fora. Minutos depois Luísa sai do banho.
- Serviram – Disse ela.
- Ótimo.
- Obrigada, mas... Você poderia me explicar o porquê de ter me puxado da rua daquela forma, me trazido para sua casa, e me obrigado a tomar um banho?
- Simplesmente não queria te ver doente.
- Mas você nem me conhece! Não sabe nem meu nome – Cruzou os braços, apoiou-se em uma perna e fitou o menino, que a olhava deslumbrado – Não vai responder?
- Vem – A puxou pelo braço.
- Você não sabe só falar? Precisa puxar também? Está me machucando – Disse, um tanto quanto alterada.
- Desculpe – Soltou-a – Siga-me.
Desceram as escadas, Luísa atrás do garoto, e entraram em um lugar que parecia ser a cozinha.
- O que vai fazer agora? Me puxar para outro lugar? – Disse ela.
- Vou fazer um chocolate quente – Respondeu, calmo. Não parecia a primeira vez que eles se viam. Uma ligação estranha atraía os dois. Uma coisa que nenhum deles havia sentido antes.
- Ah, não! Agora você vai me dizer o seu nome, e vai me explicar porque me trouxe para sua casa – Disse, e cruzou os braços novamente, emburrada. Ele riu.
- Não se preocupe, não sou um seqüestrador, nem um pedófilo, fique tranqüila –riu.
- Engraçadinho. Não pensei isso de você – Puxou a cadeira da pequena mesa de madeira. Parou pra reparar o quão bela era a casa do garoto. Eles tinham bom gosto. Ele riu alto, interrompendo seus pensamentos.
- Quer mesmo saber quem eu sou? Você não sabe... Não imagina? – Ergueu uma sobrancelha e a olhou desconfiado.
- Olhe para mim. Se soubesse não estaria aqui, esperando uma resposta – Ele riu novamente – Por favor, pare de rir.
- Tudo bem... Só achei estranho você não saber meu nome – Disse, um tanto quanto triste. Luísa levantou-se, aproximou-se, olhou mais de perto, tirou o capuz que cobria a cabeça do menino.
- Ei! Espere um pouco... Você é... Justin Bieber – Começou a rir, descontrolada.
- Finalmente. Você foi a primeira pessoa que perguntou meu nome em dois anos.
 - Meu Deus.
- O que foi? Porque está rindo?
- Tenho uma amiga, uma amiga brasileira! Ela é uma grande fã sua. Mostrava-me fotos suas todos os dias! Não acredito que não te reconheci.
- Jura?
- Ultimamente não tenho pensado em nada.
- Ah... Bom, sente. Vou fazer o chocolate quente pra nós dois. Está com frio?
- Não, não. As roupas de sua mãe me serviram muito bem. Hm... Posso usar um telefone? Esqueci o meu em casa e meus pais devem estar preocupados. Saí de casa há três horas, a chuva me encontrou e fiquei perdida.
- Claro – Enfiou a mão no bolso, e retirou um iPhone de lá – Use meu celular.
- Obrigada – Discou o número do celular de seu pai, esperou alguns segundos – Alô? Pai, sou eu. Só queria avisar que estou bem. Saí para caminhar, me perdi, e tomei chuva, mas... Bem... – Olhou para Justin, que pusava as canecas fumegantes sob a mesa sem retirar os belos olhos cor de mel da face da garota – Digamos que um amigo me encontrou, e agora estamos tomando chocolate quente – riu – Não sei preocupe, papai. Sei me cuidar. Antes de anoitecer eu volto para casa, acho melhor esperar a chuva passar, não? Ok. Beijos, tchau – Desligou o telefone e entregou-o para Justin.
- Hm... Acho que você não sabe se cuidar sozinha – Ele riu, e colocou um gole de chocolate quente na boca. Luísa fez o mesmo.
- O que quis dizer com isso? – Ergueu uma sobrancelha.
- Se soubesse, não teria se perdido.
- Sou nova por aqui, esqueceu?
- Ah, claro... – Ironizou.
- Sei me cuidar muito bem sozinha – fez uma careta.
- Ok, ok – Bebeu mais um gole de chocolate quente – Que bom que já sou um amigo.
- Uma pessoa que te tira da chuva e te trás para sua casa sem mesmo conheçer pode ser considerada um amigo. Ou um pedófilo... Ou... Ah, você entendeu. Obrigada – riu.
- Por nada, mas... Eu não sei o seu nome.
- Luísa, prazer – Estendeu a mão. Justin apertou-a.
- Belo nome.
- Obrigada, mas pode me chamar de Lizzie.
- Lizzie... Hm... Ok – ela riu.
Justin havia se encantado com Luísa. E ela também. Sentiam-se atraídos. Os sorrisos sinceros, os olhares de esgueira... Não deixavam a mostra que queriam olhar um nos olhos do outro. Não queriam se encontrar, ficariam presos no olhar um do outro, olhares penetrantes, hipnotizantes. Luísa não queria sair daquele momento. Tinha um novo amigo ao seu lado. Um novo amigo especial. Nada do que havia sentido ao toque de sua mão, ao brilho de seus olhos ela havia sentido com Max ou Violet, não, foi tudo diferente. Por nenhum momento passou pela sua cabeça, estar sentada ao lado de um astro pop tomando chocolate quente e usando as roupas de sua mãe. Justin sentia o mesmo. Em dois anos – quando sua fama começou -, nenhuma garota havia se sentado perto dele sem se gabar por estar perto do adolescente mais cobiçado do mundo, com exceção de dela. Seu sorriso era sincero, cativante, mexeu com ele de certa forma que não era possível explicar. Pensava que, depois de sua fama jamais poderia ver um sorriso voltado para ele que não fosse de malícia e interesse. Um riso doce e abafado despertou-o de seus pensamentos, era ela.
- O que foi?
- Estou pensando...
- O que?
- Estou imaginando e reação da Manu quando souber que eu conheci você – Disse, rindo.
- Ah... Quem?
- Minha amiga brasileira.
- Mas por que?
- Não se lembra do que eu disse? Ela é uma grande fã sua, uma Belieber.
- Hm... E que tal fazermos uma surpresa para ela?
- Como?
- Espere aqui.
Saltou da cadeira e subiu acelerado escada acima. Não demorou muito, desceu, com um notebook em mãos.
- O que vai fazer?
- Sua amiga tem twitter, certo? – Sorriu.
- Claro. No Brasil não somos tão desconetados assim – Riram juntos - O que pretende fazer?
- Vou tweetar para ela.
- Acho que melhor não. Não vai querer provocar a morte de uma pobre fã – Disse, e gargalhou.
- Sua boba.
Permaneceu alguns minutos digitando, mas logo virou o notebook de fronte para Luísa, que aguardava ansiosa. Leu em voz alta:
-“ Hey, Manu. Adivinha quem está do meu lado agora? Luísa está aqui comigo, acabei de resgatá-la da chuva haha ” – Acabou de ler e riu em seguida – Estou te avisando, Justin! Ela vai ter um enfarte! – Ele acompanhou o riso.
- Você sabe se ela fica bastante tempo no twitter? Podemos aguardar a resposta?
- Acho que já temos uma, veja – Virou o notebook de volta para ele.
- “Luísa? Minha amiga Luísa? Desculpe, mas minha mente ainda não está conseguindo processar que você me respondeu!!!!!!!!”. Ela gosta de usar as exclamações! – riu.
- Ela é exagerada, isso sim.
- Vou responder – Justin digitou por mais alguns segundos, virou o notebook para ela.
-“Sim, sua amiga Luísa. Ela estava na chuva, eu a salvei! Haha Acho melhor você conversarem por telefone, ok? Beijos.” – Arregalou os olhos e direcionou-os para Justin, que a fitava com um sorriso na face - Oh, não! Vou ficar surda!
Risos descontrolados podiam ser ouvidos pela casa de Bieber.
- Não diga isso! Ela é sua amiga, e minha fã.
- Não estou me queixando! Só terei que suportar gritos no telefone, obrigada, senhor Bieber – Ironizou.
- Por nada senhorita que eu não sei o sobrenome.
- Continuará sem saber – Riu.
- Obrigado, pelo menos eu te faço rir.
Luísa sorriu singelamente, suas bochechas brancas e pálidas tornaram-se vermelhas.
- Não precisa ficar com vergonha.
- Não estou.
- Ah, não. Suas bochechas vermelhas são resultado do imenso calor que faz hoje – Disse irônico, e soltou uma breve gargalhada.
- Engraçadinho. Bom, Justin, preciso ir embora. Pode me ajudar a encontrar o caminho? – Fechou o notebook, entregou-o para Justin.
- Claro. Só espere eu pegar as chaves do carro... Um minuto.
- Carro? Você dirige?
- Claro. Nos Estados Unidos é permitido dirigir com dezesseis anos. Não sabia? – Ela apenas fez um sinal negativo com a cabeça e riu.
Em menos de um minuto ele já estava de volta girando as chaves no dedo indicador da mão direita. Jogou-a para cima e agarrou a mesma com a palma da mão.
- Nossa! Que habilidade com as chaves, senhor Bieber – Ela bateu palminhas e logo em seguida revirou os olhos – Agora, se você se importar, eu preciso [i]mesmo[/i] ir embora! – Deu ênfase na palavra “mesmo”.
-Desculpe senhora perdida. Vem, vamos pra garagem – Indicou a porta, e saiu na frente, sendo seguido por Luísa.
- Olha só... Dessa vez você não agarrou o meu braço – Riu.
- Se quiser... Não precisa pedir.
- Não precisa. Não quero ficar com as marcas dos dedos de ”Justin Bieber” no braço, obrigada – Fez aspas com as mãos.
- Ah, claro... Eu devia imaginar.
Entraram na famosa Range Rover de Justin. Deu a partida. Saíram pelas ruas de Atlanta, Luísa indicava o caminho sem tirar os olhos do céu que permanecia escuro, cheio de nuvens negras e chuvosas. Ela não via a hora da neve chegar! Os pequenos e gelados flocos de gelo cobrindo a paisagem de Atlanta, os esquis, as roupas de inverno... Em sua mente era tudo tão fantástico! Mal via a hora para que isso acontecesse. Sabia que não demoraria. Justin interrompeu seus devaneios.
- Em que está pensando? – Deu uma breve olhada para ela e voltou a fixar o olhar nas ruas.
- Quando vamos ter um dia de neve... – Riu baixinho.
- Você nunca viu neve?
- Nunca. Mas acho que não vai demorar muito pra isso, o tempo está bem frio...
- É, está mesmo. Eu adoro neve, esquiar... Acho que você também vai gostar. É divertido – Ele deu um enorme sorriso, os olhos de Luísa brilharam com tamanha beleza. Ele era magnífico.
- Tomara. Mas, então... Pelo que eu saiba, e pelo que a Manu me conta, você é uma “super-estrela” – Fez sinal de aspas com os dedos -, e o que uma super-estrela faz em sua casa? Você não deveria estar viajando, hm... Na sua tour? – Debruçou o cotovelo sobre a janela do carro e fitou-o, ele riu.
- Olha... Eu não costumo me rotular como uma “super-estrela” ou coisas do tipo. Sou apenas um garoto de 16 anos vivendo um sonho – Disse. Um sorriso involuntário apareceu na face de Luísa – Eu estou sim, fazendo uma tour, mas uma vez por semana eu tirou uma pequena folga, sabe? Então a minha folga foi estendida para uma semana, para eu poder descansar na minha casa, sem show, tarde de autógrafos... Nada – Suspirou.
- Deve ser bem cansativo ficar viajando o tempo todo...
- É sim, mas é bem gratificante também. O sorriso das minhas fãs é o que importa – Sorriu, um belo e iluminador sorriso. Milhares de garotas se matariam para estar no lugar da pequena, jovem e sortuda Luísa.
- Quando você sorri, eu sorrio... É, eu conheço essa frase. É como o lema da Manu – riu – Essa frase e a outra... Nunca diga nunca, não é?!
- São frases inspiradoras. Eu também gosto delas.
- De certa forma... Eu também. Sempre me sinto melhor quando as escuto – Sorriu, olhando o céu novamente.
- Você... Ouve minhas músicas? – Ergueu uma sobrancelha.
- Por tabela! – riu – Toda vez que eu vou à casa da Manu ela está ouvindo as suas músicas... E, bem... Eu sempre vou para a casa dela. Quer dizer, ia. Não vou mais. Ah, você entendeu –Bufou.
- Você gosta? – Agora tinha um sorriso de satisfação no rosto.
- Acho que dizer que não gosto não pega bem, né?! – riu abafado, Justin a olhou sério – Ok, ok, me desculpe. Sim, eu gosto das suas músicas, tá bom?! Pronto, falei – Cruzou os braços.
- É tão vergonhoso assim admitir que gosta das minhas músicas? – Justin fez um biquinho. Chegou à casa de Luísa, estacionou o carro, pôs o cotovelo em cima do volante e olhou-a.
- Claro que não, seu tolo. Só estou te enchendo – Piscou um olho e mordeu a língua, fazendo uma careta.
- Hm... E você tem uma preferida?
- Never say never  – Disse, naturalmente. Olhou pela janela para ver se a chuva já havia diminuído para que ela saísse do carro de Justin – E o Jaden é muito fofo – riu.
- Eu também gosto muito. E o Jaden é o meu irmãozinho – riu.
- Também gosto muito de U smile...
- A música de meus fãs... - Baixou a cabeça e fitou as mãos – As vezes queria poder estar mais próximo deles. Poder atender a cada um, sem exceções – Suspirou.
- Ora, Justin! Seus fãs não vão te abandonar! Não se preocupe com isso! Eles amam você – Disse, e passou a mão pelos cabelos de Justin naturalmente, como se fosse alguém muito próximo, fazendo um carinho. Bieber a olhou espantado com a atitude, subitamente ela retirou a mão e ele riu – Perdão... Esqueci que você não gosta que mexam no seu precioso cabelo – Revirou os olhos.
- Não, não é isso! Eu gostei! Se quiser pode continuar... – Ele riu e jogou o cabelo para o lado.
- Seu bobo. Me assustou. Mas agora eu não posso fazer cafuné na criança carente – riu -, preciso ir embora – Analisou o céu nublado novamente, a chuva forte havia cessado, apenas gostas finas caíam do céu.
- Hey, espera! Tira uma foto comigo? Twitpic... – Disse, pegando o iPhone.
- Olha só... Não era eu quem deveria pedir fotos? – Disse, num tom sarcástico, mas logo riu – Tudo bem... Só não ligue se a minha feiúra quebrar a lente da câmera – Ela chegou mais perto de Justin, que posicionou o celular logo a frente dos dois, tirando a foto.
- Você é linda.
- Obrigada – Baixou o olhar e mordeu o lábio inferior, envergonhada – Bom... Agora, tchau, Bieber! Obrigada por tudo, preciso ir! – Abriu a porta do carro. Justin segurou seu braço, a puxou e deu-lhe um longo e estalado beijo na bochecha – Hm... Isso foi... Inusitado – Riram juntos – Obrigada pelo beijo também – Riu abafado – Amanhã eu posso levar as roupas de sua mãe, ok?
- Não se preocupe com isso – Sorriu singelamente.
Luisa desceu do carro, aproveitando os finos pingos de chuva, posicionou-se a frente da janela do lado de justin, agachou, e disse:
- Até outro dia, novo amigo – Deu-lhe um beijo na bochecha em retribuição ao que havia recebido.
- Até outro dia, brasileira.
Ela, já correndo em direção a casa, virou-se e acenou para ele, que fez o mesmo. Esperou-o partir, e abriu a porta da casa.


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