No último capitulo de UTB...

Do jeito que eu estava sai do quarto, uma garota normal... Legal eu NUNCA fui normal

Logo adiante duas garotas mal encaradas me olharam.

–Um presentinho... Não foi nosso. -

Meu DEUS! QUEM É O SER QUE ME MANDOU ISSO?

–--*---

POV Bella.

Eu peguei as fotos com cuidado, não queria que ninguém visse. E as olhei.

Bella...

Eu em uma das fotos com um perfume na mão. E um policial na outra.

É eu roubei.

Outra foto.

Que lindo Bella... Estava escrito atrás e a foto era minha e do Jake, uma foto Quente nossa.

Outra foto.

Sozinha... De novo

Essa foto eu vi meus pais pela última vez, eles estavam com as malas na mão e eu discutia com eles... Dentro do meu quarto.

E a última foto.

Essa era minha quando pequena, mas eu estava... Brincando de médico, se é que você me entende. Com o Jake, mas a brincadeira era inocente tirando o fato que eu tinha sete anos e ele colocou a mão dentro da minha calça. Mas depois disso eu dei um soco nele bem merecido.

Quem conseguiu essas fotos? E por que está me mandando agora?

No fundo da caixa um bilhete.

“Se contar pra alguém... Mato seus pais.”

Alguém estava com meus pais... E queria me importunar, ou melhor, me deixar com raiva e me fazer ir atrás dessa pessoa.

Um lado meu dizia... Vai lá e descobre que merda é essa.

E o outro lado dizia... É uma armadilha Bella... Não seja á tolinha.

Eu iria ficar sentada e esperar, e fingir que essas fotos nunca apareceram.

(...)

Eu estava sentada no banco olhando as árvores e pensando muito em quem poderia ser.

A Jéssica? Não, ela não isso é impossível.

A Angela? Ela é muito inocente pra fazer isso comigo.

A Lauren? Apesar de ela ser uma das minhas melhores amigas, sentia ciúmes meu com o Jake. Mas não acho possível ela fazer isso.

O Jake? Não, ele me ama isso sim é impossível.

A Tanya? Essa sim tem motivos de sobra pra me importunar.

Vou começar a investigar hoje mesmo.

Levantei-me e descobri que já estava escuro. Fui em direção ao quarto. Entrei lá e Rosalie estava na cama escutando música em seu Iphone. Ela me olhou e eu fui ao closet, peguei uma calça Jeans estilo de couro e uma camiseta branca. E uma jacket (Jaqueta que vai até em baixo do Busto.) ,Preta, olhei no meu celular... 20:09PM ainda dava tempo de sair do colégio. O Horário de recolher era as 22:00PM. Tomei um rápido banho e coloquei minha roupa, sem maquiagem nem nada só escovei meus cabelos e ele logo voltou com os cachos, peguei meu celular e sai do banheiro Rosalie ainda estava deitada na cama.

–Vai á algum lugar? –

–Não é da sua conta. –

Ela deu de ombros e eu sai do quarto, estava com minha chave no bolso da jaqueta.

Passei pelo corredor ainda cheio de gente, na verdade garotas. Aquele edifício era só para garotas. Fui para o estacionamento. Mas Alice estava lá, em um dos carros dando uns amassos em alguém. Jasper. Olhei pro meu carro ao lado do carro dela e resolvi não atrapalhá-los, Peguei o caminho na mata. Aquele que usamos pra pegar um taxi, e meu pequeno buraco, estava na cerca. Mas tinha algo prateado ao lado. Um alicate, como se alguém soubesse que eu ia fugir. Talvez Emm tenha deixado ele ali.

Abri um buraco grande o bastante para eu não me sujar, passei e do outro lado o cobri com arbustos. Peguei meu celular e liguei para um taxi. Alice me obriga á decorar números de Emergência. E essa era uma. O taxi demorou dez minutos para chegar. Mas eu logo entreguei o endereço da casa da Tia Esme. Eu por sorte na chave do quarto tinha uma chave reserva de casa. Tia Esme estaria trabalhando agora. E tio Carlisle também.

Logo que cheguei a casa paguei o taxista.

–A senhorita quer que eu espere? –

–Não obrigada. –

Ele assentiu e deu de ombros, Passei pelo portão com minha chave mestra, a que abre todas as portas. Entrei na casa. Os criados deveriam estar dormindo, então eu estava praticamente sozinha na casa escura.

Subi as escadas, rápido e entrei no meu quarto, pensei ter visto uma sombra no canto do quarto, mas assim que ascendi á luz ela desapareceu.

Tremi de medo e fui á minha mesinha de bidê. Peguei a chave da minha moto uma Ducati, preta. Até as patricinhas tem moto gente.

Fechei o bidê e sai do quarto, apagando á luz comigo. Desci novamente as escadas e quando eu chego no final uma sombra vem de encontro á mim.

–ÁHHHHHH. –

–ÁHHHHHH. –

Eu e alguma mulher gritamos.

Ela ascendeu á luz, mas continuou com o bastão de Basebol apontado pra mim, assim que me viu suspirou.

–Bella? –

–Tia Esme? – Ela estava somente com o roupão, e estava com o rosto todo vermelho.

–Bella, você me deu um tremendo susto. –

–Áh Tia você também. –

–Mas... O que faz aqui há essa hora? –

–Eu... Precisa pegar uma coisa. –

–Mas por que não bateu? –

–Usei a chave reserva... E não queria acordar vocês. –

–Áh. Mas já pegou o que queria querida? –

–Sim tia... A chave da minha Ducati. –

–Pra que você quer a moto Bella? –

–Pra... Por que. Por nada tia, é que eu fiquei com saudades do meu pai. –

–Áh... Tudo bem pode levar. Vai querer mais alguma coisa? –

–Acho que preciso de umas roupas. – Falei e subi as escadas correndo. Entrei novamente no meu quarto e fui ao closet, nas últimas seções tinha umas peças que eu julguei nunca usar, mas agora era necessário.

Uma calça de couro, uma Ankle Boute preta, uma azul e uma bege. Muitas camisetas de bandas... Mas essas eram bonitas, e algumas jaquetas estranhas. Resolvi pegar mais maquiagem escura, cinza, preta, azul, grafite, e muito delineador e rímel. Agora sim eu estava meio Rock, e logo ao fundo da prateleira eu vi umas camisetas de zíper com capus. (Tipo aquela da Avril Lavigne no clipe Wacht Hel). Peguei quase todas, menos as rosas. Uma branca, uma preta, uma vermelha e uma azul. Peguei mais saltos altos, os menos patricinhas que eu tinha, e coloquei tudo aquilo em uma gig-Bag. De couro.

Tia Esme estava na sala e tio Carlisle estava junto dela.

–Tchau Tia, Tio... Desculpe incomodar. –

–Você não incomoda Bella. – Tio Carlisle disse.

–Mande um beijo para as crianças. –

–Claro Tia. Tchau. –

–Tchau. – Eles responderam e eu fui á garagem pegar minha moto. Subi no meu bebê. E dei a partida.

O vento nos cabelos era a melhor coisa do mundo, sensação de liberdade, com um misto de alegria.

Assim que cheguei ao colégio tive algumas dificuldades pra entrar.

–Mas... Eu estudo aqui. –

–Me desculpe senhorita, não pode entrar depois das nove. –

–OK eu espero até amanha. –

Ironizei e voltei com a moto para o buraco aonde eu tinha saído, ali longe dos limites do colégio estava ninguém menos que Edward, conversando com um garoto, desliguei a moto e me aproximei. Ainda escondida pude ouvir á conversa.

–Mas você sabe que eu preciso dela pra amanhã. –

–Eu sei... Olha... Amanhã eu te entrego ela, antes da corrida. – Edward disse.

Corrida?

–Tá cara... Mas espero que ela valha todo o dinheiro que eu investi. –

–Ela Vale... Isso eu tenho certeza, eu já provei. –

Quem o Edward provou meu Deus?

–Tá... Cara. Amanha ela tem que estar aqui, me esperando. –

–Ela vai estar. Eu me comprometo á trazê-la. –

–Ótimo... Tchau. –

–Tchau! – O Edward entrou em um portão de madeira, e quando ia trancá-lo eu liguei a moto. O carinha já tinha ido embora, então Edward se Assustou.

–Eu dei uma leve buzinada. Ele abriu o portão e quando me viu estreitou as sobrancelhas.

–Bella? –

–Não... Sou á irmã gêmea dela. –

–Ãhm... – Ele ficou confuso e coçou a cabeça, começou á morder os lábios, meu Deus que cara lindo.

–Me deixa entrar? –

–Por que eu deixaria? Afinal, você é uma desconhecida. –

Ele ainda estava achando que eu era minha... Argh que piá burro.

–Por quê... Eu quero fazer uma surpresinha pra minha irmã! – Resolvi brincar um pouquinho.

–E, qual é seu nome? –

–Isabel... Isabel Marie Swan Dunkan. – Joguei um charme pra ele.

–Uhm... Você é muito parecida com a Bella, sabia? – Ele desconfiou, e olhou em meus olhos, depois deu risada... Nós subimos o caminho da floresta, em silencio, por mais estranho que pareça o tempo estava cheirando á chuva. Eu olhei para o céu... Não havia como enxergar alguma coisa ali. Já era mais das dez da noite.

Chegamos a algum tipo de clareira, não muito grande, era algo como um achado na floresta, um lugar aonde por acaso não tinha árvores, mas em volta havia um paredão bem denso e sólido, de dentro dessa parede saia ruídos, vozes, e barulhos esquisitos... Ouve um barulho estranho, algo como um cão levando um coice de um cavalo. (Tá isso foi estranho)

–Áhhhhhhh! Meu Deus Edward o que é isso? –

–Isso o que Bella? –

–Esse barulho... Você ouviu? –

–Claro que ouvi sua medrosa... Foi um Coiote. –

–Mas... Tem esse bicho aqui? –

–Se duvidar aqui tem até onça. –

–Onça? Ai meu Deus... –

–Calma você tá comigo. –

Na clareira Edward foi á um galpão, que ficava escondido dentre as árvores, não era um galpão muito grande... Algo como o hall da casa da minha Tia é claro! Eu não o segui, mas vi de relance duas motos, uma azul e uma preta, e a Edward guardava sua linda moto vermelha... Uma Honda vermelha. Detalhes em prata e preto, designer incrível as suas formas eram tão perfeitas... E o dono dela também, que formas, que corpo, que rosto, que boquinha linda... E os olhos verde-azulados, a coisa mais perfeita que eu já... FOCO BELLA! Gritei em pensamento, afastando todo meu incrível teatrinho imaginário, era Edward demais pra uma Bella só!

Meu celular começou á tocar... Um toque especial.

–Bella atende! Eu sei que você tá ai... Prima, baixinha e chata chamando! -

–Bella atende! Eu sei que você tá ai... Prima, baixinha e chata chamando! -

Edward me viu e começou á rir... Eu atendi aquela merda.

–Fala baixinha! –

–Cala boca sua chata E ME ESCUTA! A ONDE VOCÊ ESTÁ E POR QUE NÃO ATENDEU O CELULAR HEIN? EU revirei esse colégio atrás de você Bella... O Emm e o Nahy estão LOUCOS te procurando. VOCÊ QUER MATAR AGENTE QUER SUA INGRATA? ME DIZ A ONDE TÁ BELLA? AGORA!!! –

Afastei um pouco o celular da orelha... Ela gritava demais... E não era pra tanto assim, eu só saio durante alguns minutos e todo vira de pernas pro ar? Por que eles não podiam se virar sozinhos? Eu sempre tenho que cuidar de tudo sozinha?

–Alice? Me escuta... – Ela continuou gritando.

–VOCÊ ACHA QUE AGENTE NÃO TE MAMA? VOCÊ PODIA ESTAR MORTA AGORA! –

–Lice! ME DIXA FALA PÔ! –

–Então explique... Tudo! –

– Eu fui buscar umas coisas em casa... Só isso, mas eu conversei com a tia Esme. –

–E ai? O que ela disse? – Lice perguntou ainda furiosa, mas não estava mais gritando. –

–Pra eu pegar o que eu quisesse, mas era pra mandar um beijo pra vocês. – Tá... Mas nunca Bella NUNCA mais faça isso com agente ouviu? –

–Ouvi. –

–Bella? Você tá sozinha? –

–É... – Eu ia dizer que sim, mas o Edward veio por trás da minha cintura e pegou o celular.

–Não Alice... Ela não está sozinha, Eu estou com ela, nós já vamos pro colégio. Tudo bem... Pode deixar eu cuido dela, é eu dou uma bronca nela por você... Tchau. –

Eu fiquei calada e ele me entregou o celular.

–Bella. Agora me explica por que você está sozinha aqui e por que? –

–Eu... –

–Bella VOCÊ SABE O QUE FEZ COM SEUS AMIGOS? SUA PRIMA E SEU PRIMO ESTÃO LOUCOS ATRÁS DE VOCÊ, E SEU IRMÃO BELLA? ELE TAVA PREOCUPADÍSSIMO! VOCÊ PODIA ESTAR MORTA GAROTA!-

–Edward quem você pensa que é pra me dar lição de moral? –

–Não estou dando lição de moral em ninguém! Só não quero que depois cupem á mim, por alguma coisa. –

–CUPAR ÁH VOCÊ? CUPAR VOCÊ DE QUE EDWARD? –

–DOS SEUS PROBLEMAS BELLA! – Um trovão ecoou para dar ênfase na frase dele.

–EU ACHO QUE MEUS PROBLEMAS SÃO MEUS... E VOCÊ NÃO DEVE SE ENTROMETER NA MINHA VIDA! –

–EU SALVEI SUA PELE AGORA. –

–ÓH. O QUE MAIS PODERIA FAZER POR MIM? – Ironizei... Estava com muita raiva de Edward, ele que se preocupe com as coisas dele. Ninguém mandou ele se meter na minha vida! Lágrimas inúteis começaram a transbordar dos meus olhos. Edward percebeu e suavizou um pouco a cara de bravo. Meus olhos deviam estar vermelhos, e a chuva começou á cair, nos molhando todos. Eu não estava nem aí pra chuva, continuei ali encarando aqueles olhos verdes de preocupação e dor.

–Eu poderia te ajudar... –

–Me ajudar em que? EM ESTRAGAR MINHA VIDA? É ISSO QUE VOCÊ QUER? ESTRAGAR MINHA VIDA? –

–Não Bella, eu não posso... –

–O que você não pode? –

–Nada. –

–Tá. Eu vou embora daqui... NÃO FALE MAIS COMIGO!-

–Bella? Espera Bella. – Fui me afastando e indo em direção áh moto. Edward me seguia, ele se aproximou e eu parei, queria dar um tapa na sua linda carinha e tirar sangue da boca dele. Mas não pude fazer isso, ele ainda estava parado atrás de mim, provavelmente esperando que eu me virasse... Ele me virou e pegou meu rosto em suas mãos.

–Prometa-me... Que nunca mais vai sair sem avisar alguém. – Ele disse, a voz mais suave que conseguiu, saiu ainda um pouco agressiva, mas muito rouca e suave.

–Prometa-me Bella. – Ele disse com o rosto muito perto do meu, ele estava me empurrando de leve com o corpo e eu estava encostada na minha moto, ainda com lágrimas misturadas com chuva, no rosto rosado de raiva.

–Eu... Eu prometo. – Impossível eu negar com ele ali tão perto de mim. Edward se aproximou mais ainda, só que tirou sua mão do meu rosto, e colocou em minha cintura. Puxando-me para perto dele... Eu não estava consciente daquilo, mas não resisti, e coloquei meus braços em seu pescoço, ele me levantou... Sentada na moto me colocou e se encaixou no meu corpo, como se fosse feito pra ele, nossas bocas se encontraram de leve, e momentaneamente começas áh nos beijar, de um jeito único, como se nos conhecêssemos... Como se cada um soubesse o que o outro devia fazer. Esse foi o nosso primeiro beijo de verdade!

–--*---