Worlds Crash escrita por The_Stark


Capítulo 28
Worlds Crash


Notas iniciais do capítulo

Ufs, esse capítulo saiu rapidinho! Gostei bastante desse, espero que vocês também gostem!



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            - Aonde vamos? – perguntou Hermione.

            - Precisamos ir até o Olimpo – informou Annabeth – Estão vendo aquela tempestade de raios lá fora? Zeus já deve ter sido informado que o Segredo foi revelado. Todos nós estamos correndo perigo, temos que sair daqui.

            - A Escola está em perigo? – indagou Harry.

            - O Mundo Bruxo está em perigo – respondeu Percy – e se não fizermos algo agora, poderemos dizer que o mundo Bruxo estava em perigo...

            Rony engoliu em seco. Verbos no passado podiam assustar quando colocados dessa forma...

            - Sem chance – disse Harry – Não sairei daqui enquanto meus amigos e bruxos correrem perigo.

            - Harry – o tom de Annabeth começava a ficar desesperado – Não temos tempo para heroísmo. Temos que falar com Zeus, impedir que ele destrua tudo isso aqui. Temos que ir já.

            - Ela está certa – concordou Percy.

            Eles estavam parados no centro da entrada de Hogwarts. Estava deserta, é claro, todos os alunos estavam recolhidos em seus Salões Comunais, por ordem de Minerva, e os professores estavam reunidos no Salão Principal, decidindo o que fazer sobre essa anormal tempestade.

            - Harry... – interveio Gina – Eles podem estar certos... Aqui, não poderemos fazer nada. Mas, no Olimpo, talvez possamos salvar a todos.

            Harry, sem perceber, abriu um sorriso. No fundo, ele já sabia disso, mas quando Gina falava, a idéia parecia não somente lógica, mas também a única opção viável.

            - Certo – concordou Harry – Como chegaremos lá? Eu não sei se vocês notaram, mas há um Oceano Atlântico de distância entre nós e os Deuses.

            Percy e Annabeth pareceram deprimidos, aparentemente, eles também não tinham pensado nessa parte do plano.

            - Quíron nos mandou vir até aqui voando com nossos pégasus. – informou Percy – Deixamo-los na Floresta Negra, visto que com essa chuva de raios não poderemos usá-los. Vão voar novamente para o Acampamento quando o tempo melhorar.

            - Se melhorar – notou Rony.

            - A questão é – continuou Percy – não temos idéia de como voltar.

            Aquilo era um problema, e não tinham tempo para pensar.

            - Não podemos aparatar? – sugeriu Annabeth.

            Hermione balançou a cabeça negativamente.

            - Impossível. Hogwarts possui um campo anti-aparatação.

            - E a lareira na sala de Dumbledore? – indagou Gina.

            - Dumbledore não é mais o diretor, é McGonagall. Duvido que ela aceite a desculpa de que “estamos indo ver nossos amigos nos EUA” e deixe usar a lareira.

            - Tsc. – fez Gina. De repente, se lembrou – Mas, ela não está com os outros professores discutindo essa tempestade? Ou sei lá o que professores fazem quando se reúnem?

            Todos pararam para refletir. Ela estava certa! Minerva não estaria na sala dela, poderiam usar a lareira à vontade no momento. É claro, mais tarde, talvez, um quadro desse com a língua nos dentes, mas eles já estariam a milhares de quilômetros de distância e McGonagall nem imaginaria para onde eles foram.

            - Vamos nessa – falou Percy sorrindo.

            Sabe, espera-se que, como o Olimpo está acima das nuvens, esteja sempre sol por lá. Pois é, não é verdade. Zeus parecia concentrado em fazer com que todos os seres vivos do planeta Terra sentissem sua ira, isso incluía, é claro, os deuses menores também – mesmo que esses nada tivessem a ver com o problema.

            Os raios continuavam caindo desenfreadamente. Para os Deuses, naturalmente, isso não significava nada, mas para os semideuses e bruxos, por outro lado,podia representar a morte.

            - Vamos logo – estimulou Percy.

            Eles começaram a andar em direção a sala do Conselho. Ainda estavam encharcados, mas pelo menos a chuva tinha parado. Zeus poderia estar se acalmando... Talvez tivesse finalmente recuperado o juízo e estivesse parando de castigar todos os pobres terráqueos. Talvez estivesse apenas guardando energias para destruir o mundo com um só golpe... Vamos torcer pela primeira opção...

O vento ainda estava forte e parecia querer jogá-los Olimpo abaixo, em direção ao cimento de Manhattam.

            Quando estavam quase chegando a Sala do Conselho, todavia, uma coisa aconteceu. Uma forma extremamente familiar para Harry – mas que os outros bruxos nunca haviam visto na vida – aparecereu diante deles.

            - Olá – disse ela com um sorriso radiante.

            - Mãe! – explodiu Annabeth sorrindo. A garota correu para abraçá-la, visto que não se encontravam com bastante freqüência.

            Era Atena, a Deusa da Sabedoria, em pessoa. Aparentemente, ela viera dar as boas vindas. Não devia ter estado na chuva, pois sua roupa estava seca. Vestia um longo vestido vermelho com pequenos detalhes dourados na altura da cintura e dos ombros, tinha também uma pequena sandália – também dourada – que Hermione teve a impressão que muitas garotas matariam simplesmente para tocar.

            - É ótimo ver você de novo, querida – respondeu ela abraçada a filha, sem conseguir esconder um sorriso de satisfação – mas, acho que temos problemas mais sérios a resolver, não é?

            Annabeth assentiu e voltou aos negócios.

            - Temos que falar com Zeus – disse ela – antes que ele destrua o mundo Bruxo.

            - Zeus não vai destruir mundo nenhum, pelo menos não por hora. Imaginei que vocês viriam até aqui e consegui tempo para vocês: convoquei um Conselho para decidir o futuro dos bruxos.

            - Obrigado – disse Rony, depois, quando olhou a cara de seus amigos, percebeu que não era uma boa idéia interromper o discurso de uma Deusa, mesmo que fosse para demonstrar educação.

            - Vamos sair daqui – disse Atena – Muitos olhos curiosos podem estar de olho em vocês nesse exato momento, e não seria nada bonito se Zeus soubesse dessa nossa reuniãozinha. Vamos, vamos, temos muito o que discutir ainda...

            - E o Conselho? – perguntou Harry.

            - Os Deuses ainda estão sendo chamados para isso. Diria que temos umas duas horas até que venham me convocar.

            Atena conduziu os Escolhidos para o interior de uma casa. Era aconchegante. O sofá era estofado com uma cor vermelha. Havia quadros pendurados na parede. E o mais importante: uma lareira acesa, para aquecê-los. Lá dentro, encontraram Thalia, sentada numa poltrona, enrolado em um cobertor, e com o olhar fixo no chão.

            - Thalia! – disseram Percy e Annabeth simultaneamente. Era muito bom encontrar sua amiga novamente, ela parecia fisicamente recuperada de seu encontro com Voldemort. Sua mente, por outro lado...

            A garota pareceu surpresa quando disseram seus nomes, como se não tivesse ouvido eles se aproximando. Ergueu a cabeça e as palavras lutaram para serem pronunciadas.

            - Percy? Annabeth? – a garota abaixou a cabeça novamente – Desculpem. Eu-eu... Tive que informar Zeus. Voldemort prometeu que libertaria Artemis, se eu o fizesse...

            - Artemis não está livre agora, está? – perguntou Rony sarcasticamente.

            Annabeth deu um tapa fraco na barriga do garoto. Gina fuzilou ele com o olhar, mas Hermione parecia prestes a dar um tiro nele, de tanta raiva. Quanta insensibilidade! Não estava na cara que Thalia estava sofrendo? Não era bom cutucar feridas. Thalia já tinha percebido que fora enganada.

            - Thalia... – reconfortou Atena – Eu já lhe disse que isso não é culpa sua. Você fez a coisa certa, não se culpe por nada. Nem mesmo eu, nem mesmo Poseidon, nem qualquer outro Deus poderíamos ter agido de forma mais corajosa.

            A menção a seu pai fez com que Percy se perguntasse onde o Deus dos mares se encontrava. Ele deveria estar vindo para a reunião, quem sabe pudessem se encontrar.

            - Me desculpe – interrompeu Percy, virando-se para Atena – Onde está meu pai?

            - Seu pai está com Zeus nesse exato momento. Não sei o que Thalia falou para ele depois que sai, mas o irritou mais ainda... Poseidon está tentando acalmá-lo e, a julgar que parou de chover, eu diria que está sendo bem sucedido.

            Percy olhou para Thalia. Ele sabia do que ela falara. “Aquilo que você temeu por milênios está prestes a acontecer...” Queria conversar com Thalia, confortá-la, mas sabia que não conseguiria falar sobre isso enquanto estivessem todos ali.

            - Mãe – começou Annabeth -, você não está brava conosco? Por tudo que fizemos?

            - E por que estaria? Vocês fizeram a coisa certa nas ultimas semanas. Eu mesma não teria feito diferente. Muito pelo contrario, estou orgulhosa de vocês!

            - Mas e quanto a Zeus?

            - Sabem – Atena parecia divertida em revelar aquilo tudo -, eu sempre soube o que vocês estavam fazendo, desde o princípio, quando você, Annabeth, e Percy foram para Hogwarts. Eu sempre estive olhando por vocês. Eu já sabia a algum tempo que Voldemort se unira aos Titãs...

            - E por que não falou nada para Zeus? – perguntou Percy.

            - Bem, acho que a tempestade de raios lá fora torna essa resposta desnecessária. Zeus é um pouco... Instável... E, além disso, nem todos os Deuses pensam como ele. Não queremos acabar com o mundo Bruxo, nem todos são culpados pelos crimes de Voldemort – ela virou-se para Harry, Percy e Annabeth -  Já se esqueceram que fui eu quem salvou vocês na Floresta Negra, naquele dia em que Draco Malfoy os atacou? Eu sempre soube! Sou a Deusa da Sabedoria, afinal de contas. É minha função saber das coisas. Harry, querido, você tinha perdido sua memória, quem você acha que lhe deu a idéia de ir para a Floresta Negra, agora pouco?

            - Você pode fazer isso?

            - Bem, não posso lhes devolver suas memórias, mas posso contribuir se você tiver conhecimento que perdeu a memória...

            - Como assim?

            - Dumbledore lhe deu um Lembrol, não é? Ele é um amor de pessoa, provavelmente previu tudo isso quando lhe enviou o Lembrol. Você saberia que tinha esquecido algo, mas não saberia o quê. Eu, de certa forma, sussurrei no seu ouvido que você deveria ir para a Floresta Negra – ela estava sorrindo, como se aquilo tivesse sido a maior travessura de todos os tempos.

            - E agora? Como impedimos Zeus?

            - Zeus vocês deixam comigo, vou resolver tudo isso no Conselho, ou pelo menos, lhes dar mais tempo. Vocês devem se preocupar com outra coisa: destruir os Titãs e Voldemort.

            - E o que faremos? – perguntou Gina.

            - Ah, querida – disse a Deusa com um largo sorriso -, o que nós não faremos... A primeira coisa é descobrir quem é o Oitavo Escolhido. Sem ele, estamos condenados.

            - Mas como? – perguntou Annabeth – Supostamente ele é um semideus, mas já checamos todos os campistas conhecidos, e não tem como encontrarmos todos os outros.

            - Eu tenho uma idéia de quem seja... – continuou Atena – Mas, por hora, vamos discutir outro assunto, sim? Como vocês já sabem, Zeus não está nada contente com essa situação. Mas, nem todos os Deuses compartilham da idéia de destruir o mundo Bruxo. Isso gerou discussão alguns milênios atrás e certamente gerará agora – ela virou-se para Harry, Rony, Hermione e Gina – Deixamos sua raça viver em segredo, para a proteção do mundo, agora que isso acabou... Sem dúvida o Conselho de hoje será agitado...

            - Quem é contra os bruxos? – perguntou Gina.

            - Ah, sabe, não acho certo eu revelar isso a vocês, mas devido a situação, é melhor que vocês saibam quem está contra vocês e quem está com vocês. Zeus, naturalmente, não vai com a sua cara. Some isso a Hera – você não quer irritar Hera. Deméter também não é lá grande fã dos bruxos... Hades nunca se expressou sobre o assunto, é imparcial, mas Dionísio é contra os bruxos. Poseindo está conosco. Artemis está conosco. Hefesto é totalmente contra bruxos, seguido por Ares. Afrodite acha os bruxos “fofinhos”, vá entender... Apolo é a simpatia em pessoa, vocês vão amá-lo, está do nosso lado.

            “Mas não é nesse ponto em que quero chegar. Onde eu quero chegar é: Zeus não pode fazer nada contra os Deuses, a não ser que a maioria dos Doze Grandes do Conselho vote a favor da extinção dos bruxos. Se vocês não notaram, estamos perdendo essa batalha... Temos seis votos contra vocês, cinco a favor e um neutro.”

            - E o que faremos? – indagou Percy.

            - Hades dificilmente comparecerá a essa reunião. Ele, no geral, não se importa com as coisas da superfície, mas sem o voto dele, o Mundo Bruxo está condenado. Vocês devem descer até o Mundo Inferior e convencê-lo a vir até aqui e votar a favor dos bruxos.

            Todos estavam pasmos com a idéia.

            - Certo... – começou Harry – E como, diabos, iremos até o Mundo Inferior e convenceremos o Deus dos Mortos a votar em nós?

            - Mostrando nossa simpatia? – sugeriu Rony.

            - Péssima idéia – cortou Annbeth – Hades come simpatia no café da manhã.

            - Sinceramente – Atena tomou a palavra -, eu não faço idéia. Essa é uma parte do plano que deixei para vocês improvisar. Mas lembrem-se, caso vocês não consigam fazer isso, os bruxos estarão condenados.

            - E quando partimos?

            - Imediatamente. A reunião deve começar em cerca de duas horas. Posso enrolar a todos para adiar a votação por algum tempo, enquanto vocês convencem Hades, mas só vou conseguir cinco horas, no máximo!

            - Certo – disse Rony – Então teremos 13 horas! Muito bom!

            - Gênio – cortou Hermione – São apenas sete horas.

            - Ah, não me culpem, vocês sabem que essas contas de cabeça são difíceis...

            - Deixa para lá...

            - Se concentrem! – inquiriu Annabeth – O tempo está contra nós.

            - Thalia – virou-se Percy – Você vem conosco?

            A garota ouvia a tudo aquilo em silêncio. Ela sentia-se mal por tudo o que estava acontecendo. Mal por Artemis. Mal por ter contado a Zeus sobre os bruxos e o recado de Voldemort – o qual ela ainda não entendia. No geral, ela estava mal. Como se tudo isso fosse culpa dela.

            - Precisaremos explicar a situação para Hades, talvez você possa nos ajudar – insistiu Hermione.

            - Thalia – começou Percy – Nada disso é culpa sua, você sabe disso. Ninguém aqui está te culpando por nada, estamos com você nessa. Precisamos da sua ajuda...

            A filha de Zeus pareceu pensar no assunto. Esfregou os olhos com as costas da mão e ergueu-se da poltrona.

            - Estou com vocês nessa – Percy e Annabeth sorriram.

            - E tem outra coisa – acrescentou Atena – Estou criando uma Aliança entre os Deuses, semideuses e bruxos. Iremos dar nosso máximo para impedir Voldemort e Cronos. E também impediremos Zeus de cometer alguma loucura, custe o que custar. Nossa Aliança se chamará Worlds Crash. Vocês estão comigo ou contra mim?

            Todos balançaram a cabeça simultaneamente, soltando afirmações positivas. Agora a coisa ia ficar animada! Estavam todos prontos.

- Ótimo – disse Harry – Como iremos para o Mundo Inferior? Não deve ser tipo “vire a direita na 45 com a Broadway”, eu imagino...

            - Onde sequer fica o Mundo Inferior? – perguntou Hermione.

            - Nos Estúdios de Gravação M.A.C., Los Angeles – informou Annabeth – Bem básico.

            - Los Angeles?! Caramba! – começou Harry – Será que uma vez, só uma veizinha, não dá para esses negócios todos serem próximos de onde estamos? Como chegaremos em Los Angeles, em sete horas sem voar?!

            - Harry... – Gina parecia divertida – Você sabe, né, somos bruxos... Desenvolvemos algo bem melhor que voar, e apelidamos de “aparatar”, te lembra alguma coisa?

            Harry corou, ele havia esquecido daquilo.

            - Por que ainda estão aqui? – perguntou Atena – Vocês tem muito o que fazer, muito o que fazer – ela começou a gesticular com os braços – Fora daqui, fora daqui! Já pro trabalho.

            Percy, Annabeth e Harry deram as mãos para Gina. Hermione e Thalia deram as mãos para Gina.

            - Estão prontos? – perguntou Gina.

            - Sim – disse Hermione.

            - Aham – concordou Rony.

            - Só se for agora – falou Annabeth.

            - Já nasci pronto – terminou Percy.

            Numa hora estavam ali. Na outra, tinham aparatado, deixando Atena sozinha em sua aconchegante moradia. Ela suspirou. Tinha que se preparar para o Conselho, aquilo seria tão difícil quanto convencer Hades... Cinco horas até a votação? Atena estava torcendo para não ter exagerado nessas expectativas...

            Zeus já estava sentado em seu trono, na sala do Conselho. Poseidon estava ao seu lado, ambos esperavam que os outros Deuses chegassem logo, a situação era critica, cada segundo desperdiçado piorava a condição de Artemis.

            Num primeiro momento, o Deus dos Relâmpagos ficou curioso, se perguntando o que Cronos e Voldemort poderiam querer com a Deusa da Caça, quando Thalia lhe entregou aquela mensagem, todavia, tudo ficou claro. “Aquilo que você temeu por milênios está prestes a acontecer”.

            - Eles sabem, Poseidon – disse Zeus sem nem sequer virar a cabeça para olhar seu irmão nos olhos – Eles sabem de nosso ponto fraco.


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Notas finais do capítulo

WARNING: Este planeta está prestes a ser atacado por ET's (OMG!). Isso mesmo, vocês ouviram certo, ET's famintos por cérebros humanos estão prestes a invadir nossa casa e devorar nossas entranhas! Evite isso ao máximo: faça um comentário. Isso mesmo, ET's tem medo de comentários,cada comentário de vocês afasta-os de nosso amado planeta, então: COMENTEM! COMENTEM! COMENTEM E SALVEM O PLANETA TERRA!