Worlds Crash escrita por The_Stark


Capítulo 12
A Narração de Thalia


Notas iniciais do capítulo

Não tenho muito o que comentar sobre esse capítulo, espero que gostem :D



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Quíron, Percy, Annabeth e Grover engoliram em seco. Não é possível que eles tivessem tanto azar assim. Por que, cargas d’água, as Caçadoras de Artemis haviam voltado? Nada contra elas, é claro, mas por que haviam voltado no mesmo dia em que eles apresentaram Harry como sendo filho de Zeus? Era pedir demais que elas estivessem em outro lugar no mundo como a Califórnia, ou sei lá, a Austrália? Não, elas tinham que estar aqui.

            E agora, o que diriam a Thalia, quando ela visse alguém dormindo no chalé de Zeus? “Ei, nem se incomode, ele é seu irmão perdido. Surpresa!”. Ou poderiam simplificar a explicação e simplesmente falar: “Zeus Troll” enquanto balançavam negativamente a cabeça.

            Nenhum dos jeitos era bom, é claro, todos os casos provavelmente terminariam com Percy, Quíron e Zeus eletrocutados. Aquilo não ia terminar nada bem. Thalia, seguida por suas companheiras de caçada, chegaram para o jantar. Thalia, como sendo a mais influente do grupo, fez uma reverência a Quíron, que por sua vez falou.

            - São sempre bem vindas nesse Acampamento, Thalia, sabem disso – mas o que pensou foi: dêem o fora daqui agora, antes que vocês descubram sobre Harry e façam algum tipo de cagada irreversível! – Mas, será que posso perguntar, o que lhes traz aqui? Até onde eu soube vocês estavam no Texas, estou correto?

            Thalia assentiu.

            - Sim, Quíron, estávamos no Texas, mas um imprevisto ocorreu. Se você não se importar, gostaríamos de falar em particular com você agora. É urgente.

            Aquilo gelou a espinha do centauro, mas ele concordou com a cabeça.

            - Certo, me encontre na Casa Grande após o jantar. Discutiremos isso, seja lá o que for. E a propósito – continuou Quíron, dando uma olhada mais penetrante nas Caçadoras – Vocês estão feridas. Posso perguntar o que houve?

            Thalia lançou um olhar para Quíron que respondeu a pergunta: “depois, na Casa Grande”.

            - Certo – respondeu ele – cuidaremos dos ferimentos mais tarde.

            Hermione deu uma cotovelada discreta nas costelas de Annabeth, para que a garota prestasse atenção.

            - É ela, essa tal de Thalia. Foi ela a quem encontrei em Nova York ontem. Lembra-se que lhe contei? Elas me disseram – ou melhor, eu as ouvi dizerem – onde ficava o Acampamento. Elas estavam tentando decidir o que fazer. Parecia que algo sério tinha acontecido.

            Annabeth ouviu o sussurro de Hermione silenciosamente. Nova York? O que diabos elas estavam fazendo lá? Não estavam no Texas, segundo o que disseram? E o que poderia ter acontecido?

            - Quem são elas? – perguntou Hermione.     

            - Caçadoras de Artemis – disse um garoto cujo nome Hermione não se lembrava, na mesa de Atena – Elas fizeram um juramento a Artemis de que nunca se casariam ou se envolveriam com homens. Elas ajudam a deusa a caçar monstros por aí, ah é, elas também nunca envelhecem.          

            Hermione assentiu. Desde que chegara, já havia aprendido muitas coisas sobre o Mundo Grego. Estava feliz em estar no chalé de Atena, todos pareciam dispostos em ensiná-la, tanto quanto ela parecia disposta em aprender.

            - Esse não é o problema – falou Annabeth, baixo o suficiente para que somente Hermione a ouvisse -, Thalia é filha de Zeus.

            Aquilo foi o bastante para que a garota entendesse. Harry, o mais novo “irmão” de Thalia poderia correr sérios perigos. Ela gelou, mas não havia nada que pudesse fazer.

           Em outra mesa, Percy mandava olhares indiscretos para Thalia e depois para Harry. Se os deuses fossem bons, ela não notaria que tinha alguém na mesa de Zeus. O garoto bruxo, que de fato era quem estava em perigo, parecia não notar nada. Claro, pensou Percy, ele não sabe de quem Thalia é filha.

            Quíron estava preocupado com o segredo em si. Afinal, se Thalia descobrisse sobre seu novo irmão, até poderia aceita-lo, mas cedo ou tarde falaria com Zeus sobre isso. Ou, pelo menos, falaria com Artemis, que certamente falaria com Zeus. A notícia chegaria aos deuses e eles saberiam que tinha um bruxo entre semi-deuses. Era de suma importância manter a discrição agora. Isso queria dizer que o centauro deveria revelar toda a verdade a Thalia, antes que fosse muito tarde.

            Essas coisas levam tempo para serem descritas, mas não demoraram mais que alguns segundos para acontecerem. As garotas de Artemis se sentaram à mesa destinada à deusa da lua. E foi então que o inevitável aconteceu. Thalia inocentemente lançou seu olhar sobre a mesa de seu pai e seus olhos se cruzaram com o de Harry. O garoto, por sua vez, manteve o olhar.

            A Caçadora pareceu intrigada e, por um segundo, pensou-se em levantar e ir interrogar o estranho que estava sentado onde não deveria, mas por fim concluiu que era melhor fazer isso mais tarde, quando estivessem sozinhos. Fez sua oferenda e comeu seu jantar em silêncio, olhando para Harry de tempos em tempos.

            No fim do jantar, Quíron levantou-se da mesa e fez seu anúncio.

            - Amanhã, para comemorarmos a vinda das Caçadoras de Artemis – ou para mantermos todos vocês ocupados para não notar o que está acontecendo, pensou ele – iremos ter Caça a Bandeira. Por favor, formem suas equipes e se apresentem amanhã cedo.

            Ao terminar de falar, saiu da sala, seguido por Thalia. Foram para a Casa Grande, ter a conversa que Quíron prometera. Percy levantou-se da mesa e dirigiu-se a Harry. Alguns segundos depois, foi acompanhado por Annabeth e Hermione.

            - Cara – falou Percy -, estamos tão ferrados agora.

            - O que houve? Tem haver com a Caça a Bandeira?

            - Não! Tem haver com Thalia.

            - A garota de Artemis? Ela parece legal.

            - Ela é legal, mais tem um probleminha. Ela é filha de Zeus, que nem você supostamente é.

            Harry entendeu do que se tratava. Sim, eles estavam com sérios problemas agora.

            - E o que fazemos?

            - Nada – respondeu Percy – eu olhei para ela e para você o jantar todo. Ela viu você sentado na mesa de Zeus. Sendo assim, ela já sabe de quem você é filho. Ela não armou um barraco ainda, o que é um bom sinal, mas não podemos prever o que irá acontecer.

            - Certo, mas o que devemos fazer agora? – perguntou Hermione.

            - Temos que falar com Quíron e ver o que ele acha melhor – respondeu Annabeth – Thalia está com ele, então não há nada que ela possa fazer no momento. Vamos esperar.

            - Certo – Harry assentiu –, e o que é aquela Caça a Bandeira que Quíron comentou e por que todos ficaram tão felizes com isso?

            - No momento –respondeu Percy com um pequeno sorriso –, é o menor dos nossos problemas.  

            Annabeth revirou os olhos.

            - É um jogo, um chalé contra o outro. Quem capturar a bandeira do outro time primeiro ganha. Todos gostam desse jogo no Acampamento, mas em geral, as pessoas saem feridas.

            - E somos obrigados a participar? – perguntou Hermione.

            - Bem, não. Mas é divertido.

            - Gente – Percy chamou a atenção para si – Vocês não percebem o que está acontecendo? Temos que pensar no que fazer e vocês ficam discutindo “Caça a Bandeira”!

            - Eu posso apagar a mente de Thalia com magia – comentou Hermione – um simples feitiço e ela não vai saber de quem é filha.         

            - Não é uma boa idéia – falou Harry – Os outros campistas e as Caçadoras desconfiariam de que algo está errado, caso isso acontecesse.

            Todos se encararam, cada um pensando em um plano, mas parecia um beco sem saída. Novamente, por que as Caçadoras tinham que aparecer justamente agora? Não poderia ser mês que vem?

            Travis e Connor apareceram ao lado de Annabeth, se juntando ao pequeno grupinho.

            - Então – disse Travis com um largo sorriso, tentando entrar na conversa – do que falávamos?

            - Nada – respondeu rapidamente Annabeth.

            - As caçadoras – respondeu Percy simultaneamente

            - A caça a bandeira – respondeu Harry ao mesmo tempo.

             Muito bem, quando se obtém três respostas diferentes para a mesma pergunta. Alguém deveria estar mentindo. Nesse caso, todos estavam, mas isso não vem ao caso. Travis lançou um olhar desconfiado para o grupo.

            - Falávamos sobre as Caçadoras não fazerem nada durante a Caça a Bandeira – disse Hermione brilhantemente – Seria muito injusto, entende? Elas têm anos de prática em trabalho em equipe, afinal de contas.

            Annabeth assentiu com a cabeça, admirando o pensamento rápido da colega e se perguntando internamente se a bruxa não poderia ser filha de Atena. Travis ainda não parecia ter acreditado totalmente, mas decidiu não falar nada.

            - Bem, se você diz que é injustiça... O que você acha, Connor?     

            - Não estou nem ai. Ganho de quem quer que seja.

            Todos deram risadas, o que deixou Connor particularmente perplexo.

            - Estão rindo do quê? Acham que não consigo? Mostrarei a vocês amanhã cedo.

            Ninguém teve tempo de responder, nesse momento Thalia apareceu atrás dele. Aparentemente, sua conferência com o centauro havia chegado ao fim, ou pelo menos havia sido adiada.

            - Com licença – falo ela -, Percy, Annabeth, Quíron está nos chamando na sala dele – virou-se para Harry e Hermione – Vocês devem ser os campistas novos, certo? Quíron também quer vê-los. Vamos.

             Despediram-se de Connor e Travis e seguiram em direção a Casa Grande. Thalia se manteve relativamente perto de Harry.

            - Então... – começou ela enquanto caminhavam – Não fomos devidamente apresentados. Sou Thalia, filha de Zeus e Caçadora de Artemis. E você?

            Harry xingou mentalmente. Sabia que todos ouviriam sua resposta, mas o que deveria responder? Temeu que sua hesitação ficasse óbvia de mais.

            - Sou Harry Potter – disse por fim.

            - Ah, sim. E você é filho de quem, mesmo? – perguntou a garota.

            Harry engoliu em seco, sem saber o que dizer.

            - Sou filho de Zeus.

            Thalia parou de andar e encarou o garoto.

            - É impossível – disse por fim – Eu sei que você não é filho de meu pai. Não é meu irmão.Está mentindo – seu rosto estava sério

            - É claro que sou filho de Zeus.

            - Ele o assumiu? Sabe? Aquele ritual com coisas na sua cabeça?

            - Bem, não, mas...

            - Eu sabia. Está mentindo. Os três grandes não deveriam ter filhos. Eu, Percy e Nico já somos muita coincidência, mas você quer me convencer que Zeus cometeu o mesmo engano duas vezes?

            Harry não sabia o que dizer e, por sorte, não teve que dizer nada. Naquele momento Quíron apareceu na porta da Casa Grande.

            - Aí estão vocês. Temia que tivessem se perdido. Por que demoraram tanto? Sou capaz de citar vinte monstros sem pernas capazes de andar mais rápido que vocês! Vamos com isso!

            Aquilo fez Harry se lembrar de Snape e suas aulas no lago. Ele gritando que seus alunos estavam demorando demais enquanto empurrava a todos para o lago. Hogwarts... Aquilo tudo parecia tão distante agora... Quase como se Harry tivesse vivido tudo aquilo em outra vida. E, ainda assim, não se passara nem uma semana desde que Harry era apenas um simples bruxo, com seus amigos, sem ter idéia do que estava para acontecer...

            Chegaram à Casa Grande, Quíron indicou para que todos entrassem e fossem para a sala de reuniões. Sentaram-se em volta da mesa redonda. Quíron, Percy, Annabeth, Harry, Hermione e Thalia.

            - E então? – perguntou a filha de Zeus – Você ainda não me respondeu, Harry, se é que esse é seu verdadeiro nome. Sei que você não é filho de Zeus, quem é você?

             Thalia esperava que a pergunta causasse polêmica na mesa, mas todos pareceram encarar aquilo com a maior naturalidade possível. Quase como se já soubessem disso.

            - Vocês já sabiam? – perguntou a garota perplexa, então por que o deixaram ficar na mesa de Zeus e agir como se de fato fosse filho dele?

            - Era o único jeito... – respondeu Quíron - Thalia, relaxe, te explicarei tudo, mas será uma longa história...

            E assim, o centauro contou toda a história que Percy e os outros já haviam ouvido na véspera. Toda aquela coisa de bruxos, Hogwarts, magia no mundo mortal, etc. Enquanto fazia isso, Quíron teve o pressentimento que pessoas demais sabiam. Aquilo supostamente era para ser a informação mais secreta dos deuses e ele já estava contando a história pela segunda vez em 24 horas. Perguntou-se se seria a coisa mais sábia a se fazer. Depois, perguntou-se se tinha outra opção e concluiu que não.

            Thalia ouviu a toda a história atentamente, sem interromper o centauro uma única vez. Seu rosto era uma máscara esculpida em mármore, não expressava emoção alguma, fosse dúvida, descrença ou qualquer outra coisa. Por fim, quando Quíron terminou sua longa narração, instaurou-se um momento constrangedor de silêncio, enquanto todos esperavam que Thalia falasse algo.

            - Entendo... – disse por fim.

            - Só isso? – perguntou o centauro.

            Depois de tudo o que ele falara, o máximo que a garota tinha era um “Entendo...”? Ele esperava dúvidas, descrença – e quem sabe até gritos e choro - mas nada disso nunca aconteceu.

            - Isso não te deixa surpresa, Thalia? Essa história toda de magia?

            - Na verdade, não. Ela meio que explica tudo o que aconteceu comigo e as outras Caçadoras. Voldemort, vocês disseram? Um Bruxo das Trevas? Em união com os titãs?

            - Sim – concordou Hermione – Nada foi provado até agora, mas acreditamos nisso.

            - Interessante... Eu posso estar ficando louca, mas essa é a única explicação plausível para tudo o que aconteceu no Texas...

            - O que foi que houve? – indagaram todos.

            - Bem, eu, as Caçadoras e Artemis fomos até o Texas, como vocês já sabem, resolver alguns problemas por lá. Aparentemente, havia uma quantidade anormal de monstros naquela região, então fomos investigar. Quando enfim chegamos lá, nos vimos encurralados. Sabíamos que haveria monstros, mas nunca pensamos que haveria tantos monstros. Sinceramente, nunca vira tantos deles reunidos. Algo estava muito errado ali. Até mesmo Artemis parecia surpresa com aquilo.

            - E o que vocês fizeram? – perguntou Annabeth.

            - O nosso dever, naturalmente – respondeu ela com bastante calma – lutamos bravamente. Ficamos feridas, como vocês puderam perceber durante o jantar. Mas, no fim da luta, estávamos vencendo. Poderíamos ter vencido. Mas, coisas estranhas começaram a acontecer. Nenhuma das Caçadoras – inclusive eu – entendemos o que estava acontecendo, mas Artemis pareceu surpresa com o que via.

            - E o que era?

            - Bom, eram palavras que eu não conhecia, uma voz estranha ficava dizendo. Era algo como “Adaba Kedrava”, ou qualquer coisa assim E, seguidas a essas palavras, vinham jatos de luz verdes. Esses jatos atingiram algumas de nossas Caçadoras que morreram instantaneamente – a voz de Thalia ficou pesarosa – Elas simplesmente caíam sem vida.

            - Avada Kedavra – disse Hermione – A Maldição da Morte.

            A filha de Zeus assentiu.

            - Não sabíamos o que era, exceto por Artemis. E também não conseguíamos ver quem estava lançando esses jatos. Uma dessas magias veio em minha direção – seus olhos se encheram com algumas lágrimas, como se fosse difícil contar a história – Eu poderia ter morrido... Não estaria aqui, contando essa história para vocês, e talvez fosse melhor assim... Mas Artemis se colocou entre mim e a magia. Ela tomou o golpe em meu lugar, antes que eu tivesse tempo para pensar no que fazer.

            Todos seguraram a respiração.

            - Artemis está morta? – perguntou Annabeth. Ela não entendia o que era “Avada Kedavra”, mas “Maldição da Morte” não soava boa coisa.

            Thalia balançou a cabeça negativamente.

            - Artemis vive, eu, como Caçadora, saberia caso ela morresse. Mas o feitiço a acertou em cheio. Não foi o suficiente para matá-la, mas pude ver que ela ficara abalada. Seus olhos perderam o brilho e ela pareceu fraca. Caiu de joelhos na terra, não conseguia dizer uma palavra. As Caçadoras, ao meu redor, esquivavam dos feitiços e dos monstros. Naquela hora, ninguém tinha idéia do que estava acontecendo. Estávamos todas com medo de tudo aquilo – Harry pode perceber pela voz da garota, que ela não se orgulhava em contar a história. Não queria admitir que teve medo – Não sabíamos o que fazer e Artemis estava sem forças para lutar. Ouvimos vozes rindo ao fundo, mas não conseguimos identificá-las.

            “Eu me abaixei gritando por Artemis, implorando para que ela estivesse bem. Seus lábios estavam esbranquiçados, assim como seu rosto. Ela aproximou sua boca de meu ouvido e sussurrou ‘fujam’. Eu balancei a cabeça chorando e dizendo que não fugiríamos sem ela, que lutaríamos com ela até o fim. Mas ela não quis me ouvir.

            “’ fujam’, foi o que ela disse ‘Encontrem Quíron, ele saberá o que fazer...’ Falar era difícil para ela. Mas, eu não queria abandoná-la lá. Sozinha. Cercada pelo inimigo...”

            A garota parou, como se não quisesse contar o resto da história.

            - Mas... – Quíron deu-lhe forças para que Thalia continuasse.

            - Mas eu estava com medo. Estava assustada. Minhas amigas morriam ao meu lado, e os jatos verdes continuavam a surgir, os monstros não paravam de atacar e Artemis não podia lutar. Eu não estava entendendo nada, não tive outra escolha...

            Novamente, silêncio.

            - O que você fez? – perguntou Quíron.

            - A única coisa que eu podia: eu fugi – sua voz se engasgou e lágrimas desciam o rosto. Obviamente, Thalia não se orgulhava de ter feito isso – Eu fugi. Eu sinto muito, não podia ter feito isso, mas fui fraca.

            - Você tomou a decisão mais sábia – Quíron tentou reconfortá-la – Se ficasse, você e as outras Caçadoras estariam mortas agora. Não tem que se culpar por isso.

            - Mas – Annabeth se intrometeu -, se você fugiu, isso significa que Artemis está...

            Thalia soluçou, não queria contar essa parte.

            - Nós fugimos. Artemis foi capturada pelo inimigo.


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Notas finais do capítulo

E então? O que vocês acharam? Deixem um comentário, uma recomendação, uma crítica, o importante é deixar algo.