Headache escrita por Nanda_Pereira


Capítulo 3
Uma proposta nada interessante, mas válida.


Notas iniciais do capítulo

Aaa, eu sei que todos estão me xingando, e sinceramente eu aceito e ainda eu mesma me xingo. Desculpem por todo o atraso. Tive alguns problemas e não deu pra postar antes. Mas dei o meu melhor nesse cap.Espero de verdade que gostem e que eu esteja perdoada.



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Já era tarde quando sentei exausta no sofá da sala. Sem pensar acendi o último cigarro da caixa tossindo a cada tragada. Hoje foi o dia que eu mais fumei,e o nervosismo desse jantar colaborou muito.  Ryan tinha me ajudado a ir até uma cidadezinha pertinho com o carro dele e compramos comida lá. Praticamente apostando racha na rua com os outros carros.

Levantei sem muita vontade e fui tirando o sapato no corredor pro quarto, jogando em qualquer canto da casa. Só de imaginar a minha cama king size me esperando, macia, quentinha...e. Ouvi batidas apressadas na porta. Na verdade aquilo nem era parecido com batidas, parecia um arrombo na porta. Estremeci. Poderia ser um assalto,o porteiro nem me avisou. Entrei em pulos na cozinha procurando por uma faca. Peguei a primeira que vi, uma de cortar carnes, e fui até a sala à passos silenciosos. Me escondi atrás do sofá enquanto ouvia e via a porta estremecer a cada chute.

- Quem é?- gritei, mas ninguém respondeu- Porra, quem é?

- Elena, abra essa porta- ouvi Damon gritar em resposta irritado.

Revirei os olhos e abri com desgosto.

- Não sabe bater como gente? Ou pelo menos ficar atento ao horário universal de visita?

- Dê-me paciência né?- disse entrando sem ser convidado- A minha casa tá meio sem muita emoção, vim dormir aqui.

- Ok. Sofá esse é o Damon, Damon esse é o sofá- disse os apresentando sorrindo ironicamente enquanto Damon ria. Ele piscou e saiu correndo na minha frente pelo corredor procurando meu quarto. Corri atrás dele irritada, ele costumava fazer isso comigo na minha antiga casa. Se trancava em meu quarto e me fazia dormir no sofá, isso quando eu não ligava pra polícia e ele saia fugido.

Ele entrou no meu quarto antes de mim, fazendo elogios da minha cama enquanto tentava fechar a porta. Não tinha percebido que estava ainda com a faca até levantar a mão e ver Damon gritar se jogando pra trás.

- Ficou maluca, quer me matar?- disse enquanto tocava freneticamente no corpo vendo se estava ferido.

- Não seja tão dramático, nem te machuquei. Alías, vai pra sua casa e me deixe viver.

- Nossa Elena ultimamente você anda me tratando muito mal sabia? Nem parece que um dia vai ser minha noiva- minha expressão mudou de repente passando de zangada pra o sorriso mais meigo que conseguia. Noiva de um homem rico. Isso era o que eu precisava.

**

Já passava de uma hora da manhã, Damon e eu estavámos abraçados na enorme cama rodeados por pipoca assistindo um filme que não sabia nem o nome.

- Elena, estava pensando, você chegou agora nessa cidade, deve estar precisando de um emprego não é mesmo- perguntou enquanto enrolava meu cabelos.

- Claro que estou. Mais não me preocupo com isso por enquanto- eu tenho dinheiro na carteira, trabalhar para que?

- Mas então, você sabe que os meus pais são donos de uma revista, o The Blocks. E, a última ajudante de jornalismo foi demitida por algum motivo que não me interessa. E como você fez um ano de jornalismo antes de vir pra cá, estive conversando com meu pai. Gostaria de trabalhar com ele?

Minha cabeça ardia de raiva. Ajudante? Estudei um ano, vim pra Boston pra estudar mais e ser ajudante? Os pais dele são donos do negócio e arranjar um emprego pobre pra namorada do filho é muita falta de consideração.

- Claro, seria muito bom pra mim- respondi com falsa alegria e ele riu.

- Não se preocupe com o cargo, você é competente. Se der o melhor de si, consegue subir os degraus dessa escada rapidinho. Ser jornalista chefe. Te conheço o bastante pra saber o quanto você detesta ficar embaixo. Mas é uma questão de tempo- ele me olhou com seus olhos verdes como se quisesse entrar dentro de mim. Ele estava certo, eu sempre fui uma pessoa muita clara com Damon, declarando minhas vontades, escondia a metade é claro. Preservação acima de tudo. Sorri com a ideia, enquanto forcava um riso e o abraçava.

- Eu te amo sabia?- juntei todas as emoções possíveis que tinha aprendido antigamente na aulas de teatro quando pequena pra conseguir dizer aquilo. Fingir me cansava.


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Notas finais do capítulo

E então gostaram? Eu acho essa Elena muito podre, detesto ela. Mas... muitas coisas ainda por vir.*Suspense*. Por favor, se existe alguém que lê, mande reviews, por todo o tempo que estive me preocupando com essa fic, preciso saber se posso continuar, se andam gostando, se me perdoaram, e as críticas, que eu não gosto mas é necessária né? Xoxo.



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