Clockreverse - aindanãoposso Dizer Adeus escrita por BibiMax


Capítulo 6
Uma noticia - Eu não sei o que fazer


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna
a partir deste cap,
quero que me digam nomes
muuuitos nomes



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Eu me troquei e fiquei observando a porta, imaginando cada momento incrível de minha noite. Cada toque de Ulquiorra, nunca imaginei que ele fosse tão gentil. Cada sussurro em meu ouvido, dizendo coisa lindas que me deixavam feliz e exitada. Cada beijo, cada som que saia de sua boca.

Sentei-me no sofá, fechei meus olhos. Aquele momento era tão incrível. Mas... Uma preocupação tomou conta de mim, meus amigos estavam lá fora, lutando para me salvar, enquanto eu estou aqui me deixando levar por Ulquiorra.

Kunoa-sama estou fazendo certo? E se falhar? Não quero perde-lo novamente.

Os dias passavam devagar em Las Noches, mas de um modo era bom, pois a cada segundo eu ria com Grimmjow que agora vivia em meu quarto, e me apaixonava cada vez mais por Ulquiorra e seu jeito sério.

Já tinham se passado 2 semanas desde aquela noite. Eu acordei enjoada e meio tonta. Estava sozinha no quarto. Levantei-me e custei para ficar em pé. Eu estava quase vomitando quando Ulquiorra entrou no quarto.

- Hime... – ele me olhou.

- Preciso de um banheiro... – eu disse correndo para fora do quarto, para minha sorte o banheiro era bem próximo ao quarto.

Depois de ter melhorado um pouco percebi Ulquiorra estava me olhando desde àquela hora. Ele me ajudou a sentar e me olhava apreensivo. Eu respirei fundo e ele me deu um copo d’água.

Voltamos para o quarto sem dizer uma palavra, para ele não era normal essas coisas, eles não ficavam doentes ou algo do tipo no Hueco mundo.

Mas pela minha pequena experiência em um consultório clínico eu sabia o que esses sintomas podiam ser. Eu tremia apreensiva, comecei a contar nos dedos a minha ultima menstruação, mas eu não lembrava, pois eu não sabia que dia estava e tirando o fato que eu ter voltado para o passado.

De repente uma alegria tomou meu corpo e eu abracei Ulquiorra com toda força que tinha. Ele estava assustado, não sabia o que estava acontecendo, não sabia o que fazer.

- Eu acho que estou...

- Que está...?

- Eu tenho certeza... – Eu me afastei alguns centímetros para olhar seus olhos esmeraldinos, lágrimas de alegria e um grande sorriso dominavam meu rosto naquele momento. – Ulqui-kun, você vai ser pai...

Ele se afastou de mim com uma mão na face. Tentava conter sua expressão, não sabia o que sentir. Ele se encostou na parede e caiu sentado no chão, tirou a mão da face e me encarava com um expressão que nunca vira antes. Uma mistura de espanto e alegria.

Ele me fitava, e eu coloquei minhas mãos em meu ventre ainda sorrindo.

- OLÁ AMIGUINHA! E EMINHO DO MEU CORAÇÃO ASUHASUHASUHAS! – disse Grimmjow chutando a porta.

Mas ele não conseguiu quebrar o clima que estava no quarto.

- Perdi alguma coisa? – disse ele ao ver nossas expressão encarando um ao outro.

- Eu... Como... – Ulquiorra babulciava que nem um bobo sem saber o que diser.

- Da para alguém me explicar o que está havendo? – Grimmjow brigava tentando entender.

- Eu estou grávida Jowjow-kun, estou grávida de Ulquiorra. – eu disse com um sorriso.

Grimmjow escancarou a boca, e depois de alguns minutos ele gritou:

- PADRINHO! EU SEREI PADRINHO! E AI DE VOCÊ QUERER COLOCAR AQUELE SHINIGAMI ZÉ ROELA NO MEU LUGAR!

Quando Grimmjow tocou no assunto minha expressão mudou, e a de Ulquiorra também.

- Você tem que ir Hime... – disse Ulquiorra abalado.

- Como assim?

- Aqui não é o lugar certo para criar nosso filho. Não posso deixá-lo viver aqui. No mundo real ele terá uma vida melhor.

- Ou, ou, ou! Sem essa! Tirá meu afilhado antes mesmo de nascer? Ta louco? – Grimmjow disse.

- Não Grimmjow só estou sendo responsável. O que você acha que irá acontecer se essa noticia cai nos ouvidos de Aizen-sama? O que ele faria a essa criança?

- E o que você acha que a soul Society faria Ulquiorra? – eu disse pasma. – Você é um Arrankar! O mundo humano é cheio de shinigami a maioria de meus amigos são shinigamis.

- Mas eles fariam tudo para lhe proteger.

- E você?

- É isso que estou tentando fazer agora Hime... Você acha que não estou feliz? Acredite, eu nunca senti alguma coisa antes de você aparecer e virar tudo de ponta cabeça, eu estou presenciando coisas que nunca imaginei que poderia presenciar. Você me fez sentir amor, alegria, raiva... Ciúmes. Não posso deixar a coisa mais importante para mim correr risco aqui.

- Nunca pensei em dizer isso, mas concordo com o emo.

- Até você Grimmjow?

- Seja realista! Aqui você só estaria sofrendo!  Longe da família, amigos. Olha sei que não sou a melhor pessoa para dar conselhos de amizade e essas merdas todas, mas se eu fosse você não correria riscos.

- EU NÃO IRIE DEIXAR ULQUIORRA! NUNCA! – eu gritei com Grimmjow.

- Você iria se eu prometesse ir para o mundo real depois? – Ulquiorra disse sério.

Eu o olhei e ele entendeu. Eu não podia, mas ele não iria desistir, nenhum dos dois.

- Se for assim devemos fazer isso agora, todos estão ocupados lutando. E o shinigami provavelmente deve estar procurando Ulquiorra ou eu. A como eu queria minha vingança.

- O que está pensando Grimmjow? – disse Ulqui-kun

- Achar o shinigami moranguinho, e contar tudo. Separamo-nos, Ulquiorra fica com a mãezinha e eu procuro em outro lugar.

- Feito.

- Não! Ele ira matar... Os dois! – eu disse em protesto.

- Nossa que fé na gente viu. – Grimmjow disse irritado.

Em um instante senti Ulquiorra me pegar nos braços sem eu ter chance de resposta e logo me vi em seus braços enquanto ele corria por Las Noches. Pude ver sua expressão sério, mas seus olhos demonstravam tristeza. Me aprofundei em seu peito, sabendo que logo podia perde-lo.

Então senti a reiatsu de Kurosaki-kun.


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Notas finais do capítulo

entenderam por que eu quero nomes?



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