Memórias de Um Ancião escrita por matheus940


Capítulo 4
Capítulo 4 - Vagas Lembranças.


Notas iniciais do capítulo

Caríssimos, gostaria de lhes informar por meio desta, que sou um tanto quanto enrolado, para escrever, pois este capitulo demorou mais de um mês. Acho que neste tempo, eu perdi minha aptidão para inventar historias, este capitulo foi reescrito 5 vezes e ainda nao acho que ficou bom, mas espero que gostem.
HAA e nao esqueçam de comentar e de fazerem uma recomendação, eu nao vejo nada contra recomendações. então façam uma pra mim.
Grato.



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“Magoamos pessoas, em prol de algo melhor, e elas simplesmente não aceitam isso.”  matheus andrade.


Harry e eu nos aproximamos da porta dos fundos d'A Toca, cercada pela tralha habitual de botas velhas e caldeirões enferrujados; ouvia-se o cacarejo abafado de galinhas sonolentas vindo de um telheiro distante. Bati três vezes na porta, e percebi um movimento repentino por trás da janela da cozinha.

— Quem é? — perguntou uma voz nervosa, que reconheci ser a da Sra. Weasley. — Identifique-se!
— Dumbledore trazendo Harry. – Anunciei em um tom bastante calmo.
A porta se abriu imediatamente. E apareceu a dona da casa, baixa e gorducha, usando um velho robe verde.
— Harry, querido! Nossa, Alvo, você me assustou, não disse para não esperar vocês antes de amanhecer?
— Tivemos sorte — disse, fazendo Harry entrar. —Slughorn foi mais fácil de persuadir do que imaginei. Um feito de Harry, é claro. Ah, olá, Ninfadora!
Harry se virou e viu que a Sra. Weasley não estava sozinha, apesar da hora tardia. Uma jovem bruxa de rosto pálido, em forma de coração, e cabelos castanhos sem vida, estava sentada à mesa segurando uma caneca entre as mãos.
— Olá, professor. E aí, beleza, Harry?
— Oi, Tonks.
 Não pude deixar de notar que a Ninfadora estava com a feição muito cansada, e até doente, e que havia algo forçado em seu sorriso. Sem dúvida, sua aparência estava mais desbotada do que de costume, sem os cabelos rosa - chiclete.
— É melhor eu ir andando — disse depressa, levantando-se e cobrindo os ombros com a capa. — Obrigada pelo chá e a simpatia, Molly.
— Por favor, não vá embora por minha causa — pronuncie me sentindo desconfortável, sabendo que ela estava assim por minha causa. — Não
posso ficar, tenho assuntos urgentes a tratar com Rufo Scringeour.
— Não, não, preciso ir mesmo — respondeu Tonks, sem retribuir o meu olhar.
— Noite... – desejou ela a todos.
— Querida, por que não vem jantar no fim de semana, Remo e Olho-Tonto virão...? – perguntou à senhora Weasley e seu habitual tom descontraído.

— Sério, Molly, não... Mas, obrigada assim mesmo... Boa-noite para todos.
Tonks passou ligeira por mim e Harry, e saiu para o quintal; a alguns passos da porta, rodopiou e desapareceu no ar. Harry deve ter reparado que a Sra. Weasley parecia preocupada.
— Bem, verei você em Hogwarts, Harry — despedi-me. — Cuide-se bem. Molly, às suas ordens.
 Fiz uma reverência a Sra. Weasley e saí atrás de Tonks, desaparecendo no mesmo lugar.

                                                    ***

 Era uma manhã, clara e ensolarada. Todos os professores, vigias, aurores, e todos os empregados da escola inclusive os elfos domésticos, estavam agora em constante movimento, faltava pouco tempo para as aulas começarem, e tinham que organizar tudo na escola, desde campos de defesa, até a limpeza de todas as escadarias.

 A conversa que tive com Rufo Scringeour, foi sobre a proteção urgente de Hogwarts, ele deu tanta atenção para o “urgente” que no dia seguinte, 80% dos aurores estavam na escola fazendo patrulhas constantes, e encantamentos defensivos eram renovados a cada 2 horas. Em meu gabinete, tudo estava perfeitamente, monótono.

***

Já fazia algumas semanas desde que deixei Harry, na casa da Molly, e a preocupação e aflição cercavam-me por todo o tempo. Minha mão estava a piorar, e ainda me pergunto como não fui esperto o bastante para desconfiar que aquele anel, poderia fazer tão grande estrago.

 Estava temeroso, e deixando tal temor transparecer. Eu tinha certeza que aquele anel, o diário tinham algo terrível, em comum.

 Fiquei sentado à manhã inteira, até que Hagrid veio a minha sala, pedindo para ser o vigia de Harry, senhorita Granger, e os Weasley, no Beco Diagonal.

 A única maneira que consigo pensar é analisando criteriosamente minhas lembranças. Então me levantei e caminhei até o armário onde fica minha penseira, e chegando perto, o armário se abriu para o lado e a penseira veio à frente. Retirei do armário de vidro, um frasco com algumas lembranças dentro e então as joguei na penseira, e rapidamente mergulhei minha cabeça nas águas da penseira. Tive a conhecida sensação de cair no vácuo, e em seguida aterrissei em um piso de madeira. Estava tudo escuro, a luz e as imagens iam chegando rápido, mas antes pude ouvir.

 “– Remo e Tonks, eu os chamei aqui, para lhes dizer duas coisas. Primeira, que vocês não podem ficar brigados, isso atrapalha a convivência em equipe. – pronunciei.”

A imagem, enfim apareceu. Estávamos todos no Largo Grimmauld, sentados na grande mesa de madeira velha, na copa da sede da ordem da fênix. As paredes eram beges sem vida que contrastavam com a fraca lâmpada que iluminava o local. O sol por sua vez, já se findara no horizonte, há algumas horas.

 Ambos concordaram com um leve aceno de cabeça.

“– Segunda coisa. Tonks você montará uma base em hogsmeade, e ficará de vigia para ajudar na proteção de Hogwarts. – eu estava parado de frente para Tonks e Remo com minha habitual manta azul acinzentada. –  você ficará juntamente com Proudfoot, Savage e Dawlish.

 - Mas, você não atacou Dawlish ano passado? – Tonks pergunta incrédula.

 - Sim. Algum problema? – Perguntei olhando por cima do óculos meia lua para dar um ar de misterioso.

 - Não. Nenhum. – ela finalizou concordando assim com o que eu defini.

 - E Remo, o seu caso é um pouco mais grave. Você irá recrutar alguns lobisomens para a ordem. O único problema é que a matilha de lobisomens para onde você vai, muitos são aliados de Voldemort, e você pode morrer.

 - Não tem problema, eu irei. – ele pronunciou esperançoso olhando para Tonks, que fingira não notar.

 - pense bem. A matilha é grande, e poderosa. E a maioria deles é de Voldemort, então você terá que ser frio e mal, pois todos eles são, caso contrário, eles o mataram.

 - Eu aceito, para mim, o mais importante é o mundo bruxo. – desta vez a resposta veio de cabeça baixa.

 - Pois bem. Encerramos nossa conversa e... – fui interrompido rispidamente, pela seca e fria voz da Tonks, que quase não reconheci.

 - Você mandará o Remo para uma missão suicida? – ela ironizou a pergunta.

 - Não é uma missão suicida, é...

 - A claro, não é suicida. – ela diz ironizando, cada vez aumentando a voz. Então por que não é você quem vai?

 - Não é sua decisão Tonks, eu escolhi que vou, então está feito. – interveio Remo, severo em sua expressão.

 - A não enche. Você não tem senso próprio, não pode discernir tal coisa.

 - Eu discordo, creio que Remo é perfeitamente capaz de conseguir descobrir entre a matilha, qual deles detesta mais Voldemort.

 – Claro que você acha, não é o seu pescoço que está em jogo... – Ela soltou uma gargalhada irônica.

  – NEM O SEU. – Remo respondeu gritando desta vez.

 Tonks fingiu que ele não tinha dito aquilo, e continuou comigo. Agora nun tom de voz mais propicio e bem agradável.

 – Creio que está missão seja realmente tola. Acho melhor não mandarmos ele se sacrificar por apenas um ou dois aliados. – ela agora estava mudando a cor de seus cabelos antes castanhos sem vida, para vermelho fogo.

 - Meus caros. Não creio que esta, seja uma questão discutível. – disse, esperando transparecer, que já estava decidido. – temos que conseguir aliados, mesmo que poucos. Estamos em um numero muito pequeno, um ou dois aliados a mais faz uma grande diferença. Remo assim que amanhecer você partira ao encontro com a matilha e tome como preferência...

- ELE NÃO IRÁ. Levem a mim, ao invés dele. – esbravejou Tonks

– Não por dois motivos. – Respondi rapidamente. – Você não é um lobisomem, e você tem outra missão, que não é menos importante.

– Não precisamos de lobisomens como aliados. Poderíamos esperar mais e arrumar mais alguns aurores. – Tonks falou como se estivesse formulando uma idéia.

  - Não Tonks. Não temos tempo, para essas futilidades. Se o Dumbledore está dizendo, que é seguro eu ir, então não vejo problema nisso. – Remo estava ficando, mais calmo, e mais paciente.

 - ESTÁ BEM. - ela grita mostrando que aceita, mas não concorda. – se você quer se matar, em vão, então assim o faça. Não me importo, não mais.

 Tonks se retira da copa exaltada, e nervosa. Remo abaixa a cabeça, e eu sento-me na cadeira onde ela estava.

  Logo os sons se dissiparam, a escuridão começou envolver rápido todo o cenário, senti que estava sendo puxado, bruscamente para fora dali.

 Abri os olhos e estava de volta ao meu gabinete, que continuava monótono.

 Fui em direção a Fawkes, que estava inquieta. Não era para menos, nos tempos de loucos que estamos vivendo, qualquer animal em sã consciência, estaria temeroso e inquieto. Sentei-me e fiquei a observar, o meu braço que apodrecia aos poucos, e ficava cada vez mais dolorido, e assim mais difícil de manusear a varinha. Minha vida está esvaindo-se pelos espaços de minhas mãos, e eu nada consigo fazer para impedir. Por ser curioso e tolo, pago por minha irresponsabilidade. Agora fico intrigado. Onde Voldemort colocou as outras Horcruxes? Não sei se viverei tempo suficiente, para descobrir onde todas estão, mas terei que descobrir o Maximo que puder. Morrerei em menos de um ano, e preciso assim continuar a dar instruções ao Severo. 

 Um quadro seria bem agradável, afinal, todos os diretores têm um. Enviarei uma carta, a uma pessoa muito querida. Bom, já está na hora de visitar os familiares. Não sei se Aberforth ficará feliz em me ver, mas creio que é necessário.

***

Outra manha nasce em um belo espetáculo. Anunciando assim que devemos reforçar nossas esperanças. Marquei com Aberforth antes do almoço, para que eu esteja de volta para o jantar com os professores e presidentes das casas. Minha sala, como sempre, estava vazia e calma. Fawkes estava mais relaxada, e tudo corria bem. Arrumei meu gabinete, saí da minha sala e fui ate a torre de astrologia, e olhando para o vasto horizonte, e sentindo minhas vestes esvoaçarem, Desaparatei. Senti o costumeiro puxão no umbigo, e a tonteira passageira. Aparatei em Hogsmeade, na porta da taberna do meu irmão. Adentrei, e ainda sim depois de tantos e tantos anos, continuo não entendendo, porque ele tem um javali pendurado na entrada.

 - Alvo. Por aqui. – Aberforth falou secamente.

 Adentrei em uma sala pequena, com paredes de madeira velha, uma janela de vidro suja e empoeirada que impedia a luz do dia de adentrar, pois eram tantas teias de aranha que a decoravam, que não tinha como o sol passar. No meio da sala tinham apenas duas poltronas rasgadas: e bastantes tralhas jogadas em todos os cantos do quarto. 

 - Como sempre, bem organizado. Irei tentar deixar um pouco mais confortável. Tergeo.  – pronunciei com um aceno horizontal de minha varinha.

E então toda a sujeira da sala começou a ser sugada para a ponta de minha varinha: as teias de aranhas sumiram, as poltronas restauraram a sua cor branca, e a luz voltou ao ambiente, às paredes de madeira velha, se restauraram e todas as tralhas sumiram.

  Aproximei-me das poltronas e utilizei o feitiço reparo, para consertá-las. Sentei-me em uma poltrona que estava virada para a porta, meu irmão entrou logo em seguida e se sentou de frente para mim. Com um aceno de sua varinha, vários utensílios artísticos apareceram, como: Pinceis tintas, tinteiros e um quadro branco pendurado em um cavalete. Aberforth começou seu trabalho artístico, sem trocarmos uma palavra se quer. Meu irmão tinha muitos defeitos, mas o mais surpreendente de todas as suas qualidades era o seu Expecto Patronum. Eu nunca tinha visto uma magia tão grandiosa e poderosa, quanto ao seu Expecto Patronum. Fiquei sentado cantarolando Do The Hippogriff, e me perguntando, como essa musica foi ficar gravada na minha mente. Mas tenho que admitir, é uma musica legal. Algumas horas depois, Aberforth tinha acabado, acenou novamente e todas as coisas desapareceram menos o quadro, que ficou flutuando a minha frente.

 - terminei, espero que tenha ficado satisfeito. – argumentou com rispidez.

 - sim eu gostei, obrigado. – peguei o quadro e fui embora.

  Aparatei direto em meu gabinete, fawkes se assustou. Organizei o quadro em baixo da minha escrivaninha e subi para me preparar, para o almoço.


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Notas finais do capítulo

olha neste capitulo eu coloquei ate o quadro do dumbledore, esperam que tenham gostado e comentem.
e façam uma indicaçao, pois olha a matematica.
indicaçao = a escritor feliz.
indicaçao + review = escritor super contente.



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