Only You escrita por Lúcia Hill


Capítulo 21
Capítulo - Enfim a Chuva!


Notas iniciais do capítulo

Quanto tempo, mas Javier e Luiza continuarão a se negar ao amor verdadeiro?



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A chuva descia com violência do lado de fora da velha janela de vidro já amarelada, Luiza permaneceu com seus olhos inertes no pequeno romance de bolso que havia trazido junto com seus pertences de Nova York, o relógio de cabeceira de sua cama já anunciava que passava se das uma da madrugada, mas os olhos atentos da jovem percorriam cada linha com fervor.

O barulho da chuva contra o telhado proporcionava até um barulho agradável, em cada nova pagina um sorriso tímido aflorava no canto de seus lábios, estava tão distraída que mal percebeu que a porta de seu quarto estava apenas encostada.

Uma sensação de culpa apoderou se dela, fazendo a soltar um longo suspiro, por um minuto fechou o pequeno livro e sentou se na beirada da cama, seus cabelos caia sobre seus ombros como uma cascata se derrama na borda de um penhasco, a jovem retirou os óculos que utilizava apenas para leitura.

Balançou a cabeça como se quisesse desfazer um pensamento tardio, deixou seu corpo cair contra a macia cama coberta com o edredom, fechara seus olhos tentando refletir, mas a imagem de Javier lhe sobrevoa em sua mente.

Seus lábios curvaram se em um pequeno sorriso.

Quando chegara naquele lugar não tinha noção do que o destino estava preste a aprontar, primeiro o desaparecimento de seu querido primo Raul que fora outrora o primeiro amor de sua vida, depois a morte prematura de seu pai e por fim o desprezo de Javier.

Pegou o livro novamente virou se de costa para a porta e continuou a ler, sem notar que do lado de fora Javier a espiava através do vão da porta inerte, estava ensopado por causa daquela bendita caminhonete que resolvera quebrar em meio aquele temporal, seus olhos se encheram e seu corpo viril começara a pulsar de forma incontrolável, Luiza estava apenas com uma fina blusa branca e uma calcinha de renda rose.

– Black Jack a levantara sobre seus ombros suspendendo a de forma graciosa, enquanto seus olhos encheram se de luxuria. – Luiza leu alto como se estivesse se imaginando dentro daquelas linhas – Então ele sussurrou nos ouvidos da jovem camponesa, “Ficas comigo essa noite minha doce Jane, para que eu possa fazer-te a mulher, mas feliz do mundo”. – por fim soltara uma longa risada.

Luiza sentara-se na beirada da cama seus os olhos serenos pareciam flutuar naquele delírio proporcionado pelo herói Black Jack, ajeitara seus cabelos do lado direito do pescoço.

Javier permaneceu inerte observando a, tinha que confessar que nenhuma outra mulher o tocara tão profundamente. Seria algo psicológico, devido ao fato de ela ter o mesmo gênio que o seu.

Não agüentava, mas ficar ali parado apenas observando a, abria a porta lentamente, mas o rangido proporcionado pelas enferrujadas dobradiças chamamando a atenção da jovem.

– J-Javier? O que faz aqui e está todo molhado. – disse levantando se sem notar que estava apenas com uma leve blusa branca e calcinha.

O peão deu alguns passos na direção dela, parecia hipnotizado por aquela beleza inigualável, Luiza apressou-se em pegar a toalha que estava pendurada na cadeira, estendeu na direção dele.

– Se enxugue ou acabara doente. – ordenou.

Javier desviou se da toalha e pegou no braço fino de Luiza puxando a de encontra ao corpo, ela não pode evitar o choque, sentia se tão pequena quando estava assim tão próximo dele. Um relâmpago estremecera a janela, fazendo o frágil corpo estremecer de medo, enfim ela levantou seus olhos e o encarou.

– Eu te amo. – disse em forma de suplica.

Os olhos azuis da jovem brilharam de uma forma diferente, seu coração praticamente disparou dentro de seu peito.

Ela sorriu.

Javier esfregou o rosto nos cabelos macios dela, sentia o coração palpitando quase na garganta. Abraçou a cintura do peão, aconchegando-se mais, como se desejasse que seu corpo fundisse ao dele, ele esmagou a boca de Luiza com em uma fome primitiva, provocando nela a necessidade violenta de saciá-la.

Retribuiu o beijo com uma selvageria lasciva que a deixaria incrédula se estivesse em seu estado normal. Suas línguas entraram num embate em busca de sensações cada vez mais intensas, os dentes se raspando, os lábios se unindo numa necessidade louca de saborear tudo que havia para saborear.

Afastou se um minuto para murmurar o nome dele.

Os braços da jovem entrelaçaram o pescoço dele, seus seios esmagados contra o peito dele, o ventre pressionado por uma ereção rija. Uma das mãos dele apertava sua cabeça, os dedos enlaçados em seus cabelos, puxando-lhe a cabeça para posicioná-la enquanto a cobria com beijos ardentes, possessivos. Sentia as violentas batidas de seu coração, amava aquela mulher, mesmo tentando rejeitá-la ainda sim a desejava ainda, mas.

Luiza afastou se daquele imenso peitoral, com agilidade começou a retirar aquelas roupas molhadas do corpo de Javier, seus olhos necessitavam admirar novamente seus músculos rígidos, suas mãos subia e desciam provocando pequenas ondas de choque no abdômen do peão.

A jovem ficou na ponta dos pés para se apertar mais contra a rigidez ardente da virilidade dele, querendo se derreter toda nele. Amava este homem, amava, queria tanto ele todo só para si. Javier passou a mão por baixo das nádegas dela, pegou-a no colo e levou a até a cama, deitou a na cama e com os dentes retirou a fina calcinha de renda rose.

Ela moveu as pernas para recebê-lo, enroscando-as em sua cintura enquanto ele se posicionava para responder ao desejo ardente que os dominava. O corpo dela se arqueou de puro êxtase quando ele estocou fundo, Seus músculos internos se contraíram de prazer em torno dele, enquanto Javier se inclinava para beijá-la novamente, e continuou, suas bocas acompanhando freneticamente os movimentos impetuosos que buscavam todos o desejo possível que pudessem criar juntos, intensamente possessivos, incrivelmente excitantes, e finalmente explodindo num clímax que os deixou agarrados um ao outro num abraço ardente, querendo prolongar aquela fusão prazerosa enquanto seus corações se acalmavam e seus corpos se relaxavam numa saciedade comprida.

Javier rolou na cama para se deitar de costas, carregando-a consigo, e acariciou a pele e os cabelos de Luiza, enquanto ela ficava ali, esparramada sobre ele, sem forças para nada senão sentir o arquejar do peito dele enquanto a respiração se normalizava. Ela não conseguia nem pensar. A mente estava envolta numa nuvem de prazer.

– Espero ser seu Black Jack. – murmurou ofegante

Ela apenas sorriu, ele levantou se e caminhou na direção da janela, sua atenção foi imediatamente captada pela visão do corpo dele, completamente nu, de costas. Para ela Javier era a própria perfeição masculina, com ombros largos, quadris esbeltos, nádegas tesas e pernas e braços fortemente musculosos, o peão nem se quer malhava para obter aquele corpo perfeitamente desejado, mas seus serviços braçais requeriam muito de sua forma física.

A jovem saltou da cama e o seguiu, assim que ele abriu a janela sentiu uma rajada de vento misturado com gotas de água contra seu corpo, sentiu as macias mãos de Luiza enlaçar sua cintura e seu rosto afundar se contra suas costas largas.

– Você é melhor que o Black Jack. – disse pausando por um minuto.

O rosto de Javier se iluminou com um sorriso.

–Sou é. – quis saber.

Luiza murmurou enquanto deliciava se com aroma másculo que desprendia se dele.

– É meu peão particular, apenas meu e de mais ninguém. – avisou.

Javier virou se na direção dela, e a encarou por um minuto. Ele estalou a língua contra os dentes e ela mostrou um sorriso radiante.

– Sou todo seu quando bem me quiser. Minha Luiza! – sussurrou.

Ajoelhando se na frente da jovem e enlaçou a fina cintura e cobriu a região do ventre da jovem com pequenos beijos ardentes, Luiza segurou de leve nos cabelos de Javier enquanto deliciava se com aquela sensação.


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Notas finais do capítulo

Boa Leitura!