Aventuras de Meryenn Crolw escrita por BiaHoTomato


Capítulo 2
Um delicioso mistério.


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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Lyon me levou para baixo da sombra de uma alta árvore e Abriu uma espécie de Armário, que partia de dentro dela. De lá tirou uma caixa com os dizeres “Nem todo bom médico pode ser enfermeiro.” e retirou de lá uma tala e alguns rolinhos de faixa de gaze.

Ele começou a colocar a tala por baixo de meu pé, mas senti uma pequena pontada e Retraí-o (O pé), fazendo-o apenas doer mais. Sufoquei um grito que ensurdeceria todos naquele inferno, e engoli em seco.

“Calma, pode doer um pouco, mas ajuda bastante.” Ele disse olhando intensamente para mim, seus olhos incrivelmente calmos e muito sexy’s transpassando confiança. Eu assenti com um leve aceno de cabeça e deixei-o fazer o trabalho.

Depois de uns dois minutos, meu pé encontrava-se com uma tala perfeitamente encaixada em sua sola e faixas de gaze, fazendo-o ficar firme.

“Pronto, agora só falta uma balinha por se comportar tão bem” Disse ele com um sorriso irônico. Ooopa’ Nenê qué balinha!

Eu sorri de volta para ele e tentei me levantar, mas um braço deliciosamente musculoso impediu minha passagem.

“Nananinanão, a senhorita vai ficar quietinha aí, sem mover um músculo.” Olhei pra ele confusa. “Para seu pé sarar rápido, precisa estar parado por pelo menos” Ele olhou o relógio de pulso “Mais dez minutos.”

“E eu vou ficar fazendo oque até lá, senhor enfermeiro?” Eu disse levantando uma sobrancelha.

“Você tem duas opções. Ir comigo, ou ficar aqui comigo. Oque você escolhe?” (Conversa ao fundo: Biah: Mery amiga, adorei as opções, E aquele gato hem... UI! /Meryenn: Eu sei. Eu sei. Mas volta a escrever que o negoço fica bom. *Carinha safada* /Biah: Mais que isso? Vamos ver.).

“Hum... Eu vou com você. Aonde nós vamos?” Ele sorriu e me levantou nos braços de novo.

“Isso é surpresa.” Ele finalizou e começou a correr comigo em seus braços.

Quando chegamos ao tal lugar surpresa, realmente me surpreendi.

Era uma espécie de lago, lindamente decorado com flores e plantas, perfeitamente distribuídas por toda sua extensão. Dois bancos brancos de madeira emolduravam-se ao lado direito do lago, tornando aquela paisagem milimetricamente arrumada, ainda mais linda.

Lyon me colocou sentada no banco e tentei mexer meu pé. Estava doendo ainda.

“Não vai passar se você não parar de mexer o pé.” Advertiu-me.

“Táá. Eu paro.” Respondi e ele sentou-se ao meu lado, pondo com delicadeza meus pés por cima de seu colo.

“Como conseguiu machucar assim?” Ele perguntou de repente.

“Eu... Pulei do telhado, e caí de mau jeito.” Eu respondi.

Ele arregalou os olhos, olhou para meu pé e... Ele riu. Sim, ele riu.

“Não acredito. Porque você pulou do telhado ao invés de usar a porta?” Levantei a cabeça e olhei para ele

“Não sei. Estava com vontade de conhecer a cidade, e minha mãe...” Arregalei meus olhos.

“Sua mãe...?”

“Eu tenho que voltar, minha mãe vai ficar louca!” Eu disse e tentei me levantar.

Tentei.

Escorreguei e caí COM TUDO no lago. Sorte que eu estava com poucas roupas (Conversa no fundo: Biah: Poucas roupas? /Meryenn: Pra facilitar o trabalho sabe? *Sorriso Colgate*).

Como meu pé ainda doía, Eu não consegui nadar. É. Bem... Eu quase me afoguei. Eu me afogaria. Se não existisse um Lyon (Tanquinho) Williams para me salvar.

Denovo.

“Você mal chega e te salvar já virou rotina” Disse ele me colocando sentada novamente. Seu cabelo ensopado, pingava em minha pele dando pequenos arrepios, ainda mais, porque Lyon havia me posto sentada em seu colo.

Sorri.

“Como você consegue viver nessa floresta?” Olhei para ele, que franzia o cenho. “Quer dizer, tão longe da civilização.”

“Não acho que seja tão ruim.” Ele suspirou. “Não sei, só gosto da natureza.”

“Eu não sou o que poderia se chamar de adorador da natureza, sabe?” Suspirei também “Gosto de adrenalina, festas... Você sabe.” Ajeitei-me em suas pernas.

“Eu adorava esse tipo de coisa.” Falou. “Quando podia fazê-los.” Ele completou me intrigando.

“Quando podia?”

“Só estou aqui graças a uma ordem judicial.” Ele esclareceu me espantando. “Você sabe, bebida, festa, polícia... Não dá em nada.” Começou a observar o céu.

 “Mas eu... Eu fui expulsa da cidade onde moro, para cá” Observei seu rosto curvando-se “Por estas mesmas causas.” Pontuei.

“Sério?” Observou-me também intensamente.

“Sim. Só vim para cá graças a uma festa.” Prendi meus braços em seu pescoço.

“Eu também, mas foi há tempos” Ele envolveu-me.

“Eu...” Falava com dificuldade por causa de uma proximidade perigosa. “Estava bêbada... Numa boate. Eu que organizei.”

“Já aconteceu comigo.” Ele falava firme, porém baixo.

“Eu só...”

“Shh.” Ele não me deixou terminar. Nossos narizes se encostaram, avisando o momento de fechar os olhos. E, assim que nossos lábios iriam selar-se...

MERRYENN CROLW!” Berrava a capitã Melissa Crolw de longe. No susto, pulei do colo de Lyon e arregacei os olhos.

“Lyon! Me ajuda! Tira a tala!” Eu “berrei” o mais baixo possível. Lyon Tirou a tala e eu dei um breve aceno com a cabeça para ele. Ele retribuiu o aceno e eu saí em busca da minha mãe.

MERRYENN?! CADÊ VOCÊ?!

“Aqui mãe!” Eu acenei para ela de longe.

“Onde você estava mocinha?!” Suspirei chegando mais perto.

“Fui tomar um banho de rio, não tá vendo?” Inventei rapidamente e apontei para o meu cabelo e apara as roupas completamente ensopadas.

“E o que houve com seu quarto?!” Ela disse e eu sorri discretamente.

“Eu pintei! Você gostou?” Disse com escárnio.

“Ficou HORRÍVEL!” Ela gesticulava freneticamente. “Você vai limpar aquela porcaria AGORA!”

“É o MEU quarto, EU pinto ele como EU quiser.” Eu finalizei a conversa e saí num passo apressado.

Enquanto o Sargento Melissa brigava com o vento atrás de mim, corri para o meio da floresta, subi num carvalho e sentei-me num galho.

O que eu não tinha visto era que um menino, em seus 19 anos, cabelos loiros e olhos azuis, estava sentado neste mesmo galho.

“Hum... Bom Dia?” Perguntou ele. Assustei-me com sua voz e quase caí para trás. O menino me segurou do mesmo jeito “Eu-sou-sexy-e-musculoso” de Lyon.

“Ah! Desculpe-me! Estou fugindo de minha mãe.” Disse eu sinceramente.

O menino riu-se. Ele fitou-me, misterioso.

“Então... Nova aqui?” Ele observava meu corpo agora.

Sorri.

“Acabo de chegar.” Ele tornou a olhar meu rosto.

“Você é bonita.” Ele comentou.

“Você é sincero.” Retruquei.

O garoto sorriu de canto de boca.

“Sou Meryenn. Meryenn Crolw. Você é...?” Levantei uma sobrancelha.

“Digamos que sou... Um mistério para você.” Ele falou antes de descer do galho e sumir dentre as árvores da floresta.

Eu ainda irei descobrir quem era aquele misterioso.


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Notas finais do capítulo

R, R, R?
e..e..u
v..c..n
i..o..f
e..m..!
w..e
?..n
...d
...a
...ç
...ã
...o
...?



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