O Amor nem sempre Tem Razão escrita por KingMichukiin


Capítulo 11
O Príncipe Vilão do Amor?


Notas iniciais do capítulo

Tá curto, tá rápido e só tem nos pontos de vista diferentes.
Espero que gostem.
No próximo vai ter mais.
Deixando uma fotinha:
Yuuki e Hizaki.



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“Eu sempre te amei, seu idiota”.

~ Miteru’s POV ~

Já não aguentava mais ver aquilo. Siegfried vinha todos os dias em nossa sala ver Satoshi, isso desde a peça. Por que eu fui aceitar fazer aquilo, meus deuses?

Eu amo Satoshi, mas sei que ele pode não me corresponder, e meu orgulho é muito grande pra ser ferido por levar um fora. Eu não deixaria isso acontecer comigo de forma alguma.

Mas, a cena que mais me chocou, foi quando estava à procura de Satoshi no intervalo de hoje.

Cheguei ao terraço, e lá encontrei o ruivo da franja amarelada e o azulado das duas madeixas vermelhas. Siegfried segurava um buquê e direcionava o mesmo a Satoshi, que parecia um tomate, que fofo.

-Hijikata Satoshi-san, eu o trouxe aqui hoje para lhe dizer que descobri que lhe amo, e que gostaria de lhe demonstrar isso.

Ao ouvir isso, explodi de raiva. Abri minha mochila, peguei um lápis e andei na direção deles. Siegfried se aproximou de Satoshi para beija-lo, e joguei o lápis como se fosse um shuriken e afastei os dois, em um tiro certeiro.

-O QUE ESTÁ FAZENDO COM O MEU SATOSHI?!

~ Siegfried’s POV ~

Depois de tanto pensar e pensar, descobri que realmente estava amando aquele jovem. Aquele beijo foi tudo para revelar isso. Embora pelo visto, Miteru esteja na reta para tentar algo com Satoshi.

Eu não podia deixar assim, teria que fazer algo.

No intervalo, puxei Satoshi para o terraço, e lá decidi me declarar. Peguei um buquê, me ajoelhei e o olhei nos olhos.

-Hijikata Satoshi-san, eu o trouxe aqui hoje para lhe dizer que descobri que lhe amo, e que gostaria de lhe demonstrar isso.

Disse confiante. Levantei-me e aproximei-me para beijá-lo. Mas, um objeto desconhecido passou diante do meu rosto e fez-me afastar de Satoshi.

Olhei para quem jogou o objeto e era Miteru.

-O QUE ESTÁ FAZENDO COM O MEU SATOSHI?! –Gritou.

~ Satoshi’s POV ~

Desde aquele dia, peguei trauma de usar espartilho, céus, como aquilo é horrível.

Estava praticamente achando tudo estranho, afinal, Siegfried vinha todos os dias na sala de aula falar comigo e com Miteru, e Miteru parecia não gostar.

Em um dia qualquer, ele me levou para o terraço. Lá, me entregou um buquê.

-Hijikata Satoshi-san, eu o trouxe aqui hoje para lhe dizer que descobri que lhe amo, e que gostaria de lhe demonstrar isso.

Eu fiquei perplexo, não tinha ação, fiquei paralisado e não conseguia nem falar. Era assim que eu reajo toda vez que me dizem esse tipo de coisa.

Ele se aproximou para me beijar, e mal consegui me afastar. Sei que um objeto voador passou por nós e nos afastou. Por pouco.

-O QUE ESTÁ FAZENDO COM O MEU SATOSHI?!

Quem gritou isso foi Miteru. Olha, sempre soube que ele é possessivo e talz, mas que história é essa de meu Satoshi?

Ainda pasmo, eu recuei alguns passos e me recompus.

-Seu Satoshi? Desde quando? –Disse Sieg com certo sarcasmo.

-Desde sempre, o único obstáculo é você!

-Ei, ei, calma ae pessoal.

Fiquei entre eles, não queria ver ninguém se batendo. Nem sei que história é essa de seu, meu, e o diabo Satoshi, mas enfim.

-Está com raivinha por que estou à sua frente?

-Calado, você não está a minha frente.

-Certeza?

Senti um puxão em meu braço enquanto encarava Miteru, o que fez me olhar para o outro lado. Agora com outro braço em minha cintura, fui beijado por Sieg.

Mesmo tentando me afastar, eu simplesmente não conseguia. (Culpa da autora)

~ Miteru’s POV ~

Aquilo foi a gota d’água da discussão. Eu afastei ambos novamente e abracei Satoshi para mim, falando enquanto parecia rosnar para Siegfried.

-Direi apenas uma vez. –Alertava em um tom ameaçador- Ele é minha propriedade, meu melhor amigo e meu primeiro amor. Então sugiro que fique bem longe dele.

Fiz questão de frisar cada “meu” que colocava na frase. Aquilo me deixou com tanta raiva que não sabia se estava pensando direito ou não. Mas, também não ligo.

Siegfried notou minha raiva, e pelo que vi, ele não era de briga, fez um aceno e disse que conversaria direito com Satoshi depois e quando eu estivesse mais calmo, assim saindo do terraço.

Agora meu problema era: Encarar Satoshi.

Demorei meio século para notar que ele ainda estava em meus braços, e então o soltei. Ele foi até uma das redes do terraço e se encostou lá, pondo as mãos no bolso e olhando para baixo. Ele devia estar um tomate agora, do jeito que é tímido.

Me aproximei receoso. Ele fez um sinal que tudo bem e então caminhei mais tranquilo.

-Ahm... Tá... Tudo... Bem? –Ele custou a falar.

-Sim, está. –Suspirei- O que foi Satoshi?

-N-Nada. Isso foi só... Ahm... Como posso dizer... Estranho. Miteru lembra-se daquela música do seu irmão? “Fire Flower”.

-Sim, lembro sim.

-Lembra-se do trecho: “Saisho kara Kimi yo suki de irarete yokatta nante”? (Desde o começo eu gosto de você, e estou feliz por isso. Algo assim é a tradução).

-Sim, sim... –Falei receoso, eu adorava essa música pelo fato de refletir meus sentimentos sobre Satoshi.

-Por que não havia me dito isso antes? Eu posso ser tapado, mas se me cantassem algo como isso, eu iria notar.

-V-Você tinha que voltar para esse assunto?

Quem estava envergonhado agora era eu. Sei que me aproximei mais um pouco e o olhei.

-Não pensei que você iria retribui-los, e meu orgulho não podia ser ferido.

-Sempre com esse orgulho. Quando vai deixa-lo de lado, Miteru?

-Depois disso.

-Disso o qu—

Interrompi o falatório de Satoshi, que realmente estava falando bastante, o beijando. Encostei uma das minhas mãos a sua volta, na rede.

Ele pareceu surpreso de primeira, mas quem ficou surpreso depois fui eu, já que ele retribuiu e riu.

-Eu sempre te amei, seu idiota. –Piscou. Senti-me corar.

-Maldito seja você, Satoshi, meu primeiro e único amor.

O abracei. Ele riu e me abraçou também.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, fiz em menos de trinta minutos. >—



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