Nós corremos até o terceiro andar e Remus tirou o Mapa do bolso. Ele estava em uma das passagens.

Andamos por alguns segundos até encontrá-lo no escuro. Ele estava sentado no chão, encostado contra a parede. Sua cabeça pendia para um lado e seus óculos estavam jogados ao seu lado, quebrados. Ele parecia desacordado.

- Hey, Prongs. Vamos. - eu e Moony o pegamos por baixo dos braços, mas quando Remus o abraçou para carregá-lo, ele acordou com um meio gemido. Abrimos sua camisa e encontramos um enorme hematoma. Suas costelas estavam quebradas.

Enquanto o carregávamos até a enfermaria ele desmaiou de novo.

- Ele está mal. Muito mal. - Moony murmurou ofegantepelo peso que carregava.

- Ele nunca deixaria isso acontecer. Alguém trapaceou.

O deitamos em uma cama e a enfermeira chegou, nos colocando para fora. VInte minutos depois estávamos de volta, mas Prongs ainda dormia.

Depois de algumas horas, a enfermeira nos trouxe o jantar, e outras depois, veio nos avisar que deveríamos ir embora logo. E Prongs ainda dormia.

Eu estava jogado em uma cadeira a alguns metros, e Moony continuava com sua postura perfeita, sentado ao lado da cama de James, quando ele acordou.

- Hey. - Moony disse

- Hm, oi. Erm - ele suspirou - Obrigado.

- Não. Não foi nada comparado ao que vocês fazem por mim a cada lua cheia.

- Quem fez isso? - eu perguntei, sem deixar que ele retrucasse. Ele me encarou por alguns segundos antes de responder.

- Ninguém, Pads.

- Ah, é claro. Você bateu em si mesmo por engano. - eu ironizei e me aproximei de sua cama.

- Deixa ele, Pads! - Remus tentou me parar

- Não! James, você é meu irmão, e se eu aprendi alguma coisa com os Potters é que a família vem acima de tudo! E nós devemos proteger a nossa família!

- Então me proteja, SIrius, e deixe isso para lá!

- Não - tentei argumentar mas ele me interrompeu

- Boa noite.