The Last Song escrita por Sonhos de uma Adolescente
Notas iniciais do capítulo
Ei amoras!Espero que gostem do capitulo!
Boa leitura. Beijos, deza
Capitulo 15 – A Volta Dos Que Não Foram
Jake me olhava atentamente como se quisesse ler a minha mente. Suspirei me perdendo naquela imensidão negra que são os seus olhos.
- Eu quero que seja especial meu amor. – ele sussurrou colando nossas testas.
- Jake... – eu comecei. Talvez ele já soubesse, mas mesmo assim eu queria dizer. – Eu sou...
- Você é? – ele me incentivou a continuar.
- Virgem. – sussurrei corando. Ele era a primeira pessoa que eu dizia isso. As minhas amigas de Manhattan acham que eu não sou mais, mas nunca tive coragem para desmentir. Jake me abraçou fortemente, eu podia sentir o ritmo acelerado do seu coração. Ele segurou meu rosto entre suas mãos quentes e me olhou de forma apaixonada.
- Você não está chateado esta? – perguntei temerosa.
- Claro que não meu amor. – Meu coração deu um salto quando ouvi ele me chamando de amor. – Por que estaria?
- Não sei. – respondi dando de ombros.
- Eu serei o primeiro e único homem a tocar esse seu corpinho lindo. Não tem como ficar chateado. – ele disse e meu deu um selinho. Inconscientemente eu aprofundei o beijo e minhas mãos foram parar na barra da sua camisa suspendendo-a. Jake separou nossos lábios com selinho demorados.
- Aqui não amor. Tem que ser especial, ainda mais agora. – ele disse e sorriu torto, me fazendo arfar mais ainda. Deus, como ele pode mexer tanto comigo?! Não! Não responde! Continuamos ali no “nosso” lugar por mais um tempo comendo e namorando. Foi perfeito. Nunca tive um momento tão romântico assim em toda a minha vida.
- Vamos amor? Não quero que o meu sogrinho tenha uma má impressão de mim. – Jake disse com um sorriso maroto brincando em seus lábios. Ri da sua preocupação.
- Tudo bem. – eu disse e ele se levantou e me ajudou a levantar. Recolhemos as coisas e seguimos pela trilha de mãos dadas. Jake guardou as coisas no banco de trás do carro e deu partida no carro. A volta foi tranqüila, conversamos e brincamos durante todo o caminho. Jake estacionou o carro e foi caminhando comigo até a porta da minha casa nossas mãos permaneciam entrelaçadas.
- Não posso te raptar mais um pouquinho? – ele perguntou quando nos aproximamos da varanda.
- Seu sogro não ficaria com uma boa impressão sobre você. – eu disse e ele riu.
- Talvez, só talvez você tenha um pouco de razão. Mas, é só dessa vez. – ele brincou. Dei um tapa leve em seu braço.
- Ai! – ele exclamou e esfregou o local onde eu bati com uma falsa expressão de dor.
- Você não sabe fingir! – eu disse rindo da careta que ele fez. – E nem doeu.
- Por que não foi em você. Você quer ver se dói?! – ele perguntou sorrindo de forma travessa. Eu sabia que Jake jamais iria bater em mim, ele estava apenas brincando. Eu entrei na brincadeira.
- Não, você não tem essa capacidade toda – eu disse rindo e dando alguns passos para trás.
- Você vai ver mocinha! – ele disse e começou a correr atrás de mim feito um louco que de fato ele era. Eu ria alto das falsas reclamações de Jake, ele era uma criança em um corpo de um homem e eu adorava esse lado divertido dele.
Como eu tenho uma ótima coordenação motora eu tropecei nos meus próprios pés e literalmente comi areia, Jake caiu por cima de mim e quando me viu cuspindo areia começou a gargalhar e a rolar no chão. Quem via a cena pensaria que ele era no mínimo uma pessoa com problema mental que fugiu do hospício da cidade vizinha.
Não agüentei e comecei a rir também, eu nunca ri tanto em toda a minha vida. Estar com Jake era como estar no “Fantástico Mundo do Bozó”. Depois de nos recuperarmos do ataque de risos, e Jake quase me matar fazendo cosquinhas seguimos de volta para minha casa.
Estávamos na porta quando ouvimos uma gritaria vinda lá de dentro.
- Parece que John finalmente conseguiu tirar o sogrinho do serio. – Jake brincou.
- O pestinha tira qualquer um do serio. – Eu disse rindo e entrei em casa de mãos dadas com Jake. Não havia ninguém na sala, mas os gritos continuavam eu tinha a impressão que conhecia aquela voz, mas não queria acreditar. Fui para o quintal e eu definitivamente preferia estar comendo areia ainda do que ver o que eu estava vendo, ou melhor quem eu estava vendo.
- VOCÊ É UM IDIOTA EDWARD CULLEN. NÃO DEVERIA TER DITO NADA! – ela gritou.
- Você não tem direito de me dizer o que devo fazer Isabella. – meu pai disse calmamente. Apertei a mao de Jake, que apertou a minha me mostrando que estava comigo.
- Essa é minha mãe. – sussurrei para ele, que percebi que ficou tenso no mesmo segundo.
- Parece mais com a “Tati Quebra Barraco”. – ele tentou descontrair o clima e deu um sorriso, que não chegou aos seus olhos.
No meio daquela confusão toda estava John que assim que nos viu correu até nós e ao invés de me abraçar, ele pulou no colo de Jake que o recebeu de bom grado. John chorava de soluçar e a gritaria continuava.
- MEUS FILHOS NÃO FICAM MAIS UM DIA AQUI!- aquela que dizia ser nossa mãe gritou para papai.
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