Love For Amateurs escrita por Habemus Champagne


Capítulo 6
Capítulo 6 - Sábado, Natsu; Parte 2


Notas iniciais do capítulo

HE! Mais um finalmente!
Olha... se não ficou bom... eu me demito. u.u



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[11 horas da manhã]

DIIIIIIIING DOOOOOOONG DIIII-

-Sim?? [ Natsu atende a porta, com um sorriso tão gentil e simpático, que me dava vontade de porrá-lo.]
-SIM, É O CARALHO!Você sabe quanto tempo agente levô pra achar essas malditas salsichas??
[Disse tio Noiaki, muito cansado, cheio de olheiras, entregando "gentilmente" as salsichas para tio Natsu]
Tio Noiaki, aparentemente meio sonolento, meio zumbi, vai esbarrando em tudo até chegar ao seu quarto.
-Er... me desculpe por faze-los comprar salsichas à uma hora daquelas.
-Náa... que isso. Eu nem ligo muito não. Já tô acostumado em fazer esses tipos de compra inusitada. [Eu, mentindo,pois eu me importei muito.Sair a procura de salsichas, além de ser muito idiota, foi uma tarefa difícil.]
-Bem! Você quer me ajudar com o almoço, agora que você trouxe o prato principal??
Pensando muito, muito bem, o último prato que tio Natsu fez, não terminou maravilhosamente bem, como ele esperava. Eu ainda não estava preparado psicologicamente pra comer qualquer tipo de comida preparada por ele.
-Hun, tio, você não acha melhor pedir comid-?
TRIIIING TRRRIIIIIING
-O telefone está tocandooo!! Mas... onde ele está? [Tio Natsu sai procurando o telefone enquanto me deixa segurando as salsichas.]
Não era nescessário muita procura, por que o telefone estava ao lado de Jesse, que sentada no sofá vendo TV, não mexia,respirava, piscava o olho, ou sequer fazia qualquer movimento humano.
-Jesse... você não tá vendo o telefone tocar? [Disse eu, enquanto segurava as salsichas, e ouvia tio Natsu lá na cozinha, abrindo todas as gavetas e armários dizendo "Onde está, onde está, onde está, onde está...?"]
-Uhum.[Disse Jesse, eu acho, pois ela nem tinha mechido a boca, nem mesmo olhado pra mim.]
-Pois é... ele ainda tá tocando, e por um acaso, ele está do seu lado, e tipo assim... você poderia atende-lo?
Por um instante, Jesse se vira em minha direção,com uma cara tão séria e sinistra, que botaria qualquer bicho-papão, Fred Kruger ou Mohamed Kadafi pra correr.
É claro que não precisou de mais que 1 olhar para saber que era EU é quem estava errado e quem deveria atender o telefone.
-T-tá le-legal, Jesse. E-eu vou atender, o-ok?
Tremendo na base, eu peguei o telefone, e abracei as salsichas.
-A-alô??
-Bom Dia!!! Como você tá amor da minha vidaa?!!
... WTF??
-Er... eu acho q-
-Você tá preparado pra hoje, hun?? Vai ser uma noite QUUUEENTEE!! Dessa vez você não vai fugir de mim, não é belezinha??
Tudo bem, quem quer que esse homem estranho, irritante, desnessessáriamente feliz, e sóbrio seja, eu não gostei dele.
-Olha aqui, meu senhor, eu nã-
-Que tal eu passar aí umas 2 horas pra te buscar, hein?? Tá legal? OK, então! Tchaau!!!
-O quê??! Eu nã-!
TU TU TU TU...
Aquele viado desligou na minha cara...
Nunca fiquei tão assustado na minha vida. E isso só começou a acontecer agora, quando eu começei a morar aqui. Suspeito, não?
-Ahn, Daisuke? Você achou o telefone? [ Natsu vinha direto do jardim. Deduzi isso, pois ele estava coberto de folhas e terra. Eu posso até estar errado, mas eu não acho que o telefone poderia estár lá. Apenas supondo.]
-É! Eu encontrei sim! [Não sei como, mas um sorriso brotou do meu rosto assim, do nada]
-Então, quem era?
-Hun... pra falar a verdad-
DIIIING DOOOG
Campainha toca.
 Incrível, essa casa é bem movimentada, hun?
-Já vai! Daisuke,você atende pra mim? Eu estou cozinhando as salsichas!
-Claro, tio Natsu.[Disse, eu mantendo o sorriso, por incrível que pareça.]
Eu estava sendo totalmente escravizado pela familia Souji.
Enfim, onde eu estava? Ah! Atendendo a porta...
-Si-, quer dizer,Quem é? [Tinha me lembrado de quão irritante é o "Sim" dito ao pé da porta.]
De repente, eu abro a porta e vejo um ser de smoking branco, com vários anéis no dedo, óculos escuros, e cabelo pentiado para trás.
-Pronto,estamos todos na merda... a Yakuza veio pegar a gente.[Sussurei para mim mesmo, enquanto ele sorria na porta]
-Natsu!!! Você está aí?! [Passando por mim, como se eu fosse um pedaço de papelão, o cara entrou na casa, e começou a vasculhar pelo tio Natsu.]
Nesse momento eu percebi que havia algo de muito parecido com o cara estranho do telefone, e o cara estranho da campainha.
-Você... foi você que ligou pra cá agora pouco??
-Oh! E você quem é, jovem?[Dirigiu-se a mim, com um certo entusiasmo]
-Muito prazer.Eu sou Daisuke Souji. Foi muito bom te conhecer.Tchau! [ Peguei ele pelo smoking e o levei até a porta, a fechando em sua cara.]
-Ei! Abri aqui ,ow! Eu juro que não vou fazer nada de suspeito!
-Não quero correr esse risco.
Não estava com paciencia para esse tipo de gente. Muito menos com energia.
Deixei o tal, falando sozinho na porta, e tentando apertar a camapinha, que por uma causa desconhecida (eu), parou de funcionar de repente.
Parando um pouco pra pensar, eu não havia tomado banho, e muito menos durmido faziam mais de 24 horas.
Fui em direção à cozinha onde tio Natsu preparava o "almoço".
-Tio, onde é o banheiro?
-O que você quer fazer lá?
"Cagar!!" era a minha resposta. Mas como eu estava tão cansado e sem energia, resolvi poupá-lo disso.
-Vou tomar banho, tio.
-Ha, sim! Por que se você fosse fazer alguma nescessidade(ou seja, cagar), você poderia usar qualquer banheiro da casa. Mas como é tomar banho, vai ser mais difícil.
-E por que isso?
-É que todos os banheiros estão com defeito. Só dá pra tomar banho com água gelada. Menos, claro, o único banheiro com água morna, ou seja, o banheiro do quarto do Noiaki!
-Ah tá...
Tenho sérios problemas com banhos gelados. Eu nunca tomei nenhum se quer.
Quando a energia faltava, e eu não tinha tomado banho ainda, eu esperava até ela voltar, nem que fosse 5 da manhã do outro dia, mas eu NUNCA tomava banho gelado. Nem agora eu vou.
Mas tinha que ser no banheiro daquele merdinha do meu tio??
Olha, pensando melhor, tá mais fácil lugar pra cagar, do que pra tomar banho aqui.
Talvez eu posso até me lavar com o chuveirinho perto do vaso.
TOC TOC TOC
-Tio? Tá aí? [Disse eu ao bater na porta do único quarto que ficava na parte de baixo da casa.]
A casa tinha dois andares, e a escada ficava na sala de jantar, que tinha entrada pela esquerda para sala de TV(praticamente o quarto da Jesse) e a cozinha numa porta que ficava à frente.
Uma pequena cortina, que dividia a sala de jantar pela direita, com um quartinho de guardar velharias, era o que o tio Noiaki chamava "quarto".


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