Aprendendo com a Vida escrita por Daarksideofthesun


Capítulo 28
Keep Holding On


Notas iniciais do capítulo

( continue aguentando firme )
HEEEEEEEEEEEEEEEEEEY ALIENS *-*, haha, desculpem, estou inspirada hoje, ficou ouvindo Tokio Hotel demais.
Sei que demorei demasiadamente parapostar a continuação, mas por recompensa fiz um capítulo bem grande xD
Capítulo dedicado para a heyouitsady, minha diva, e para a minha boneca de porcelana Tenshimi. *-*
GENTE, ninguém manda mais recomendações? POXA, TODO MUNDO FALA QUE GOSTA E NGM MANDA! To chateada :X
Bem, só não esqueçam os reviews, e para os leitores fantasmas, se vocês não mandarem reviews eu vou parar com a história U.U, brincadeira.
Boa leitura :*



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“Outro capítulo do livro que não podemos voltar, mas podemos olhar

E lá estamos nós em cada página

Memórias que eu vou sempre guardar

Avante em direção às portas abertas

Vai saber para onde estávamos indo?

Desejo-lhe amor, eu desejo-lhe sorte

Para você o mundo simplesmente se abre

Mas é tão difícil dizer adeus”

- Miley Cyrus






– É uma pena que tudo tenha que acabar assim – disse com a voz embriagada, segurando o choro.



[musica do momento: http://www.youtube.com/watch?v=-x0GuCfN_tY&feature=fvst– Quem quiser ouvir.]


Eu sai daquele quarto, passei pela sala e sai. Bati a porta sem olhar para trás.


A porcaria do elevador estava demorando a chegar, tudo o que eu mais queria era sair daqui o mais rápido possível.


Cinco minutos e eu já estava à frente do carro. A noite parecia ter uma brisa cortante, extremamente gelada, que fazia com que eu me arrepiasse, mas eu não ligava. O barulho do alarme me tirou dos meus pensamentos vazios.


Entrei no carro, o barulho do motor acelerando era quase inaudível, as janelas que se encontravam fechadas eu fiz questão de abrir. Liguei o som bem alto, fazendo com que todos os pensamentos que viriam a seguir fossem embora.


Joguei a bolsa no banco do passageiro, mas a porcaria do celular tocou. Com uma mão no volante e a outra procurando o celular jogado na bolsa.


Eu sabia quem era, e poderia muito bem deixar tocando, mas era como se a vontade fosse maior do que a razão. Às vezes nos deixamos levar pelas emoções.


Assim que atendi nem precisei dizer alô.


– Não precisa acabar assim – disse ele do outro lado da linha.


– Você merece alguém melhor que eu, sabe disso – disse olhando para frente, algumas lágrimas insistiram em cair – é melhor assim, pelo menos por enquanto, você precisa desse tempo, talvez você descubra que é muito melhor sem mim, como é a vida sem altos e baixos.


– Ino – disse ele, mas eu o interrompi.


– Adeus – disse e desliguei.


Desliguei o celular e joguei-o no banco.


Quantas vezes você já achou estar certa do que seria para frente, vendo sua vida naquele mesmo ritmo, sem imaginar que na próxima página seria tudo diferente? Quantas vezes você já não julgou sua vida ser um livro aberto de não muitos desesperos, mas na próxima esquina você percebeu que tudo não passava de uma mera ilusão? E quantas vezes você já não quebrou a cara com aquelas suas razões, aquelas que sempre lhe foram agradáveis, que nunca lhe fizeram mal, mas que lá na frente você descobriu ser mais uma das coisas erradas.


“Haha, você queria que seu conto de fadas fosse pra sempre não é? Mas a vida sempre te prova que tudo que está ruim pode piorar.”


Esses pensamentos idiotas vinham sempre à tona, e não importa se eu tentar esquecê-los, eles sempre voltam.


Passei pela avenida mais movimentada de Tókio, o prédio da empresa do meu pai era bem ali, um arranha-céu todo espelhado preto. Mas eu não parei ali, acelerei mais ainda.


Cheguei em casa algum tempo depois, seguido de respirações profundas tentando manter o controle.


Estacionei o carro na garagem e encontrei meu pai na sala.


– Ino, onde estava? – perguntou ele.


Escondi as chaves do carro no bolso de trás da calça.


– Andando pelo condomínio, tomando ar – disse ele.


– E pra isso precisava levar a bolsa? E precisava ir de salto? – perguntou ele.


– Ino Yamanaka não sai de qualquer jeito nem pra ir atender a porta – disse sorrindo fraco.


– Você mente muito mal sabia, quando você chora seu nariz fica vermelho, como ele está agora, porque você é muito branca – disse ele me encarando calmo, mas parecia estar um pouco preocupado.


– Nada demais – menti.


– Não vai me contar o que aconteceu? – perguntou ele.


– Não – respondi fitando o chão, depois o encarando.


Ele veio até mim e colocou sua mão em meu ombro.


– Sabe que pode contar comigo né – disse ele.


– Sempre – respondi.


Meu pai sempre esteve do meu lado – exceções raras acontecem também – e o bom é que ele nunca me pressionou a nada, ele sabe a hora certa de se aproximar e de se afastar. Minha mãe deve ter sido uma mulher muito sortuda.


Ele se afastou para sair, mas pareceu esquecer-se de dizer algo e virou-se.


– Ino, viu as chaves do meu carro? Não sei onde eu as deixei – disse ele.


Eu olhei com aquela cara de malandra e joguei-as para ele, que me olhou assustado, ele ia falar algo, com certeza brigar comigo, mas eu fui mais rápida.


– Gaara e eu terminamos – disse encarando. Pronto, este é um jeito muito eficaz de evitar qualquer discução ou punição.


– Quer que eu fique aqui com você? – perguntou ele apreensivo.


– Não, divirta-se no seu encontro – respondi.


– Como sabe que eu vou para um encontro? – perguntou.


– Você está lindo e cheiroso, procurando seu carro e com certeza pensando em que tipo de flor irá levar, independente de quem seja, leve rosas vermelhas, tradicionais e apaixonantes – disse sorrindo fraco.


Ele ficou meio corado, mas riu.


– Dispensei Maria e o resto dos empregados, então qualquer coisa fale com o segurança lá fora – disse ele.


– Não se preocupe, já sou quase adulta– disse e subi as escadas para o meu quarto.


Ouvi o barulho do carro saindo, era bom meu pai sair com alguém, pelo menos alguém tinha que se divertir não é?


Abri a porta do meu quarto e vi a zona em que ele se encontrava, mesmo com várias empregadas ele não parava arrumado.


Antes de tirar meu salto peguei o telefone e liguei para Sakura.


– Alô – disse ela do outro lado da linha.


– Sakura? – perguntei, mesmo sabendo que era ela.


– Ah, oi Ino, mais calma? – perguntou ela.


– Ah, sim – disse – liguei para me desculpar, você não merecia toda aquela minha agressividade, eu estava nervosa por ter brigado com o Gaara, e não deveria ter descontado tudo em você.


– Tudo bem, sei como é isso – disse ela.


– Ainda bem que sabe – disse.


Vou desligar Ino, o Sasuke ta ligando – disse ela.


– Ok, até amanhã – disse e desliguei.


Tirei meu salto e troquei de roupa. Deitei na cama e esperei o sono vir, mas estava longe disso acontecer.



05h30min da manhã e nada do sono chegar até agora, hoje é a semifinal do campeonato, mas não posso dizer que isso seja devido ao jogo.


Como eu vi que de nada iria adiantar ficar ali fui tomar um banho. Depois de algum tempo me vesti. Estava bastante calor, melhor que ontem, com aquele frio, não que eu não goste, mas o frio é bom quando se tem alguém para abraçar :/


Peguei minha bolsa e sai. O motorista já estava esperando.


Coloquei os fones, tentando afastar todos os pensamentos.


Meia hora depois nós chegamos, negócio demorado esse.


Desci do carro e entrei no colégio.


O bom da sua melhor amiga ter o cabelo todo exótico é que você não precisa procurá-la, ela se destaca na multidão, haha. Ela estava sentada na entrada, encostada na parede e Sasuke ao seu lado.


– Now it's the time, for you and me (Time for you and me) – cantei.


Sakura riu da minha total desafinação.


– Não vai conseguir cantar isso – disse ela rindo, mas ficou séria de repente – você está bem? – perguntou ela.


– Sim, não ta vendo o meu sorriso? – perguntei sorrindo amarelo, mas eu disfarçava – Cheguei até cantando.


– Mas às vezes nós sorrimos só por fora, pra não mostrar o por dentro – disse ela com cara de “frasesfeitas.com”.


– Nem comece com essas filosofias logo de manhã que isso me deixa com sono, mais ainda.


Sasuke ainda não tinha se pronunciado, estava quieto, encostado na parede com seus fones e os olhos fechados.


– Oi pra você também Uchiha – disse puxando seus fones.


– O que eu fiz? – perguntou ele assustado – Ah, oi Ino, escandalosa desse jeito eu já deveria ter descoberto, haha.


Fiz uma cara feia para ele, ficamos conversando nós três ali até o sinal tocar para entrar, os dois ficaram de agarração antes disso, e me deixaram de vela legal ali.


Segui para a sala, assim que a aula começou eu dormi. Aprenda, sono é uma coisa totalmente motherfucker, vem quando você menos espera.



– Yamanaka acorda! – gritou Assuma e jogou um giz em minha cabeça – isso cai no vestibular – disse ele irritado.


Ai, to muito preocupada com o vestibular.


– Desculpa – disse, só que todo mundo tava olhando pra mim – já acabo o show, podem olhar pra frente? – disse grossa e peguei o espelho em minha bolsa.


Eles me olharam do tipo “você se acha a ultima trakinas do ultimo pacote enquanto o mundo está acabando em 2012”, depois voltaram a olhar para frente.


A minha sorte era que aquela porcaria de aula de matemática acabou dez minutos depois, eu havia dormido bastante, tanto que nem percebi as duas aulas anteriores.


Saímos para o intervalo, e nem sei porque ele existe, 15 minutos fora da saula de aula? É só para os professores dizerem: “vocês tiveram tempo de comer, conversar, ir ao banheiro, beber agua, e tudo mais, agora vocês não saem mais”, porque venhamos 15 minutos fora de sala não dá para fazer tudo, o tempo que se passa na cantina já ocupou todo ele.


Mas voltando a realidade e deixando de apresentar fatos que todos percebem, hoje eu estou de mal humor.


Não ia ficar na cola do casal amor eterno hoje, ia deixá-los em paz.


Aquele corredor estava um inferno, agora deram de colocar a oitava também no nosso recreio, querem nos matar O.O”


Sentei num banco no corredor e coloquei os fones. Encostei a cabeça na parede, mas eu não fechei os olhos.


Gaara estava a minha frente, conversando com um amigo dele, mas sempre deixava escapar um olhar sobre mim.


Sai dali, o clima estava tenso, porém de nada adiantou, o sinal já bateu.


Um fato: quando nós ouvimos musica parece que o tempo para, e perdemos a noção deste.


Desliguei a musica e tirei o fone, ninguém merecia a aula de física com o Kabuto. Comecei a conversar com o Naruto por sms, escondido do professor é claro. Ele queria saber o que tinha acontecido entre Gaara e eu, então eu estava explicando-lhe o ocorrido, só que o professor não pensou desse jeito.


– Ino, o celular, por favor – disse ele ao meu lado, e arrumou o óculos, daquele típico jeito dele. Entreguei e fiquei encarando com cara de “eu tenho mais um na bolsa, você que nem sabe”.


– Professor, o Naruto também está com o celular – disse Tayuya, com aquela cara de perversa dela.


Ele foi até Naruto.


– Uzumaki, o celular, por favor – disse ele.


– Gente mal amada é foda né – disse em voz alta, a sala soltou um “uuh”.


– Yamanaka! – disse o professor bravo, mas olhando para mim.


– Quem você está chamando de mal amada? Não fui eu quem tomou um pé na bunda – disse ela com ar to tipo “like a boss”.


– Cala a boca sua vaca, você nem sabe da minha vida – disse e levantei irritada, quem era ela para falar de mim assim? Kami? Não acho, Kami não seria tão baixo.


– AS DUAS, PRA FORA – gritou Kabuto.


Peguei minha bolsa e sai, eu sabia que dali era direto pra direção, e venhamos que lá o pessoal já me conhece, haha.


– Pra direção, agora – disse o Kabuto enquanto ia conosco até lá.


Chegando lá Shizune estava na secretária.


– Pode levar as duas para a Tsunade? Estavam brigando em sala – disse ele.


– Claro, ela só está atendendo um pai e já atende elas, pode voltar para sala – disse ela, e Kabuto saiu.


Sentamos ali e ficamos esperando, claro, cada uma em um sofá, bem capaz que ficaríamos lado a lado.


– Nunca mais fale sobre mim e o Gaara, você não sabe nada da nossa vida – disse encarando-a mortalmente.


– Haha, doeu quando ele te dispensou né? Pelo o que eu vi na entrada, ele estava todo feliz com uma garota na entrada, a abraçou, e depois ele disse a ela que depois eles se veriam com mais calma – disse Tayuya sínica, vou voar na cara dela, e vai doer.


Choque. Não demonstre. Doeu, eu sei, mas continue firme Ino.


– Cala a boca, você está mentindo – disse, tentando não alterar meu tom de voz.


– Doeu né? – disse ela.


– Vocês duas, querem ficar quietas? – esbravejou Shizune.


Não percebi que o treinador dos meninos estava na porta.


– Pode deixar Shizune, eu falo com elas, não precisa chamar a Tsunade, sei muito bem como lidar com isso – disse ele com cara de mal.


– Tem certeza? – perguntou ela arqueando a sobrancelha. Nós somos tão má companhia assim?


Ele assentiu.


Saímos da recepção e seguimos o professor, ele foi até a quadra.


Ele foi até a arquibancada e pegou uma prancheta, depois virou e nos encarou.


- Podem me explicar o porquê de toda aquela discução lá? – perguntou ele, nos encarando sério.


– Foi ela quem começou – disse ela apontando para mim.


– EU? Eu comecei? Sua vaca olha bem/ - disse alterando a minha voz, mas ele me cortou.


– UMA DE CADA VEZ – gritou ele, nós o encaramos assustadas – Tayuya, diga.


– Eu apenas disse a verdade, e ela começou a gritar e veio para cima de mim – disse ela com cara de inocente e ar de superior.


– Disse a verdade? Você jogou na minha cara as coisas, e agora vem se fazer de santa – disse brava.


– Pelo amor de Kami – disse ele passando a mão no rosto, ele ia continuar, mas Tayuya o cortou.


– Ela ta nervosa porque o Gaara tava se agarrando com outra, e ela tomou um pé na bunda – disse ela, e isso veio como um soco no estomago. Olhei para o lado no mesmo instante que ela disse, engolindo a seco.


– Gente – disse ele, olhando para nós, mas eu sentia um olhar cúmplice a mim – hoje é a semifinal, se nós ganharmos hoje vai ser incrível, nos precisamos dessa vitória, e vocês não podem ficar discutindo, deveriam estar se preparando, da ultima vez nos não passamos da semifinal, mas nós temos a chance de mudar isso – disse ele – eu estou sendo calmo hoje, da próxima eu deixo as duas se ferrarem com a Tsunade, e ainda reclamo de vocês para a Anko – disse ele – podem ir agora.


Tayuya foi a primeira a sair, eu fui logo atrás, mas o professor me chamou.


– Ino, não deixa os problemas pessoais atrapalharem os jogos de hoje, tudo bem?- disse ele.


Eu não respondi, apenas me virei e sai dali. O sinal tocaria para o almoço em dez minutos. Fui para a lanchonete do outro lado da rua, eu tinha minhas maneiras de escapar do colégio, agora que eles vigiavam os portões, mas isso era segredo de estado :X


Comprei um suco de laranja e me sentei no lugar de sempre, na mesa do canto, na frente da janela, que dava vista para o colégio.


Ouvi o celular tocar, atendi.


– Alô – disse.


– Tsunade não te matou? – perguntou Sakura.


– Não, por sorte – respondi.


– Onde você ta? – perguntou ela.


– Lanchonete aqui da frente – disse.


– Não acredito que conseguiu fugir para ai.


– Tenho meus truques.


Vou desligar – disse ela.


– Volto daqui a pouco – disse e desliguei.


É hoje vai ser um dia daqueles.




Quadra cheia, no ano passado foi assim, só que nós não passamos da semifinal. Se você já sentiu aquele frio na barriga antes de fazer algo, um frio na barriga mais parecido com borboletas inquietas, talvez isto não seja uma boa comparação, mas é indescritível a sensação, somente quem passa sabe.


Eu poderia muito bem dizer o quão grande os adversários são, mas isto seria meio relativo, eu sempre fui baixinha mesmo, não seria relativo se eu dissesse, então:/


Fomos lá e fizemos o que nós sabíamos fazer de melhor. Faltavam 10 segundos, e o time de fora estava ganhando por dois pontos, estava 69 a 71. Gaara estava do outro lado da arquibancada, olhando atentamente, mas sempre que um ponto era marcado, e nós comemorávamos, ele olhava para mim, é como ele estivesse me dando forças sabe? Mesmo tendo terminado, era como se isso não tivesse acontecido. Era como se eu fosse olhar para ele e sorrir, e ele retribuir sorrindo também, era aquela troca de forças, era tudo o que eu precisava, mas eu sei que isso não vai acontecer, e é difícil cair na real quando tudo parece o contrário.


Naruto roubou a bola, faltavam 7 segundos, ele jogou do meio da quadra, mas a bola bateu na tabela e não entrou. 5 segundos, o time pegou a bola, mas com um rebote Kiba pegou a bola e jogou fora da linha dos sete metros, CESTA. O juiz apitou, nós havíamos ganhado por um ponto. 71 a 72.


Comemorar, palavra pouco descritiva para o momento. Eles ergueram Kiba – Naruto e Neji – e nós comemoramos muito ali naquela quadra. Assim que Kiba desceu me abraçou muito forte.


Foi tão repentino, e inusitado também. Sim, eu retribui o abraço, e não, não sou maluca, eu sei o que ele fez, mas acho que nem pensei muito nisso agora.


– Parabéns! – disse feliz assim que o soltei.


– Obrigado – disse ele sorrindo também. Sim, ele era meu ex, mas isso não mudava o fato do sorriso dele às vezes mexer um pouco comigo.


– Nós arrasamos, admita Yamanaka – disse Sasuke vindo até mim.


– Sim, foram demais, mas ainda não é a final – disse indo até ele.


– Ah, obrigado por lembrar – disse ele fingindo tristeza.


– Bocó – disse e o abracei muito forte – parabéns.


Assim que eu o soltei Sakura desceu da arquibancada, e ele a beijou. É, vou deixá-los curtir o momento.


Sai da quadra e fui até o vestiário, ia pegar a minha bolsa que eu havia deixado lá, não ia trocar de roupa, não estava preocupada com isso. Arrumei meu cabelo de volta, no típico rabo-de-cavalo com a franja solta.


Fui caminhando para fora do colégio, sim, eu estava feliz. Acho que isso me ajudou a erguer um pouco a cabeça depois dessa madrugada.


Liguei para meu pai vir me buscar, ele disse que chegaria dentro de uns quinze minutos.


Sentei na grama, fora do colégio, ao lado de uma árvore, encostada no tronco da mesma.


– Qual foi? Ta deixando a Sakura ir embora sozinha é? – perguntei vendo Sasuke vir sentar ao meu lado.


– Ela tem curso de inglês hoje, e ela pediu pra eu vir ver como você estava – disse ele olhando para a rua.


– Agora eu dei pra precisar de babá, que lindo isso – disse ironicamente, fazendo joinha.


– Mas é serio, ta tudo bem mesmo? – perguntou ele me olhando.


– Tá – disse seco – Não ta vendo a felicidade dele ali com aquela garota? – perguntei sarcástica.


Gaara estava na esquina da rua, quando chegou uma garota e o abraçou. Ela pareceu dar os parabéns para ele. Eles pareceram felizes, não se beijaram, mas dava pra ver um clima que rolava.


Estavam bastante longe de nós, por isso não notaram nossa presença ali.


– Tem certeza? – disse ele depois de olhar para eles, voltando sua atenção para mim.


– Absoluta – disse sem tirar os olhos dos dois.


– Vai hoje de noite com o pessoal pra comemorar lá naquele barzinho né? – perguntou ele.


– Não sei – disse fitando a grama.


– Sakura não quer ir de jeito nenhum, ela disse que lá ela não é bem-vinda, e mais um monte de outras besteiras – disse.


– Vou falar com ela, mas duvido que adiante muita coisa – disse encarando-o – mas tem que entendê-la, não é o lugar que ela mais gosta, não são suas companhias favoritas né – disse.


– Eu sei.


Meu pai chegou.


– To indo, vou ver se consigo convencê-la, te mando uma mensagem depois – disse. Despedi-me dele e entrei no carro.


Assim que eu fui em direção ao carro Gaara olhou para mim, mas eu não parei para encará-lo, entrei no carro.


– Final é? Que chiq – disse meu pai tentando puxar assunto enquanto íamos em direção a casa.


– Aham – disse baixo.


– Ino, era pra você estar mais animada – disse ele olhando para frente – eu sinto muito pelo o que aconteceu entre você e o Gaara, mas a vida tem que seguir – disse ele.


Eu queria gritar para que ele parasse, e dizer que eu estava bem, mas de que adiantaria mentir para mim mesma?


– Desculpe – disse ele algum tempo depois.


– Tudo bem – respondi seco.


– Vai sair para comemorar hoje? – perguntou meu pai.


– Não sei – respondi.


– Saia, vai te fazer bem – disse ele.


Na maioria das vezes nossos pais sempre reclamam quando saímos, mas meu pai é diferente, completamente diferente.


– Vou pensar – disse.



Assim que chegamos em casa eu joguei minha bolsa em cima da minha cama. Meu quarto estava àquela bagunça, do tipo “castigo até a faculdade”, mas eu não o arrumaria agora.


Sabia que não podia ficar mal assim. Eu era uma mulher, mulheres não sofrem por homens, mulheres são fortes, principalmente quando já foram superadas. Isso não ficaria assim, de jeito nenhum.


Liguei para Sakura e falei com ela, porém não consegui convencê-la, depois ela me veio com um argumento de que “uma amiga antiga havia chegado à cidade”, o que eu duvidava ser verdade.


Sakura não vai, desculpe, eu pelo menos tentei:/” – digitei e enviei para Sasuke.


Fui para o banho. Gaara, querido Gaara, você verá o que está perdendo.




Já estava no horário em que havíamos combinado. Eu havia enrolado as pontas do meu cabelo, sempre adorei cachinhos.


(link pra roupa: http://www.polyvore.com/ino_yamanaka/set?id=44915219)


Para finalizar uma boa dose de Chanel n° 5, pronto.


Desci as escadas e passei pela sala.


– To indo – disse a meu pai.


– Nossa você está linda – disse ele sorrindo.


– Obrigada – respondi.


– Senhorita Ino, seu taxi chegou – disse uma das empregadas.


– Obrigada – respondi a ela sorrindo.


Sai e fui em direção ao carro, não estava frio, mas sabe quando você tem aquele frio na barriga? Então, foi assim.


De casa ao barzinho deram 20 minutos, você pode estar se perguntando: você tem 16 anos e vai a lugares assim? Correção: Eu tenho quase 17, e todo mundo vai, não negue.


Cheguei lá e quase todo mundo já havia chegado.


– Ta muito linda Ino – disse Naruto me cumprimentando – novidade isso né – disse ele irônico.


– Obrigada – disse corando levemente.


Assim que olhei para a entrada, vi Gaara chegar com aquela garota.


Fiquei os encarando, ela cumprimentou todo mundo, depois parou em minha frente.


– Oi – disse ela sorrindo – você é a Ino não é? – perguntou ela, mas pude sentir um tom de cinismo em sua fala.


– Sou – respondi. Eu era mais alta que ela, isso me deixou com um ar superior.


– Prazer, Matsuri – disse. KAMI, é ela?!


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Notas finais do capítulo

haha, o que a Ino vai fazer? Priminha atirada essa em.
Continua no próximo capítlo, não esqueção dos reviews a das recomendações.



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