Believe escrita por Melanie


Capítulo 2
Capítulo 2 - Price Tag


Notas iniciais do capítulo

Hey minhas lindas!
Tudo bem?
Sim, me xinguem, tentem me matar e briguem comigo, sei que demorei demais, e me desculpem por isso, porém não encontrei nenhum tempo para escrever Believe, mas prometo que vou demorar menos de agora em diante, e acreditem, amei os reviews de vocês, e estou tão feliz que tenham gostado da ideia! Isso me deu todo o gás que eu precisava pra escrever! MESMO, MUUUUUUUUUUITO OBRIGADO SUAS LINDAS! ♥♥
Enfim, fiz o cap. com carinho, espero que gostem.
Só posto próximo cap. com reviews hem!
Boa leitura!
Beijooos :*:*
AMO VOCÊS ♥♥♥



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“Its like this man, you can't put a price on life, we do this for the love so we fight and sacrifice every night, so we ain't gon' stumble and fall never”

“Tudo bem...aqui vai o primeiro capítulo de uma história que eu não sei realmente como contar. Já estávamos nos aproximando do final do ano e eu realmente não sabia o que pesar, o Outono estava chegando e eu talvez nem tivesse notado o quão rápido as coisas haviam passado.

Eu estava chegando à minha nova casa, que apesar de não ser nada parecida com a antiga era confortável e bonita, era claro, um bairro nada luxuoso, mas de alguma forma me fazia notar que o dinheiro nem valia tanto assim.

Era de tarde, estava estranhamente frio e eu estava em meu novo quarto, o qual eu havia estreado a noite anterior, perguntando-me como estariam às coisas em minha casa, e se seu novo morador estava cuidando do terraço da mamãe que eu tanto amava, ou melhor, se existia um novo morador, o que para falar a verdade, eu duvidava muito.

A corretora havia enrolado a mamãe para comprar logo a casa, e ela no desespero de dinheiro vendeu por qualquer preço, e nem ao menos se importou em perguntar se eles haviam arranjado um novo morador, afinal de contas isso era inútil para ela.

Minha mãe sempre fora assim, avoada e apressada, tinha muitos sonhos irreais e parecia acabar com si mesma a cada momento que se decepcionava com cada um deles, e cabia a mim então juntar os seus pedaços outra vez. Não me entenda mal, eu amo minha mãe e ela é a pessoa mais incrível e boa que conheço, porém é tão infantil e imatura, ela nunca aprendeu a lidar com o mundo, e isso me preocupava às vezes, porém eu nada podia fazer além de apenas assisti-la quebrar seu coração com mais uma desilusão amorosa ou profissional.

E sinceramente era exatamente disso que eu tinha medo, de um dia acabar como ela, acreditando no amor e então vendo meus sonhos desabando pelo ralo.

Mas enfim, creio que fugimos do assunto inicial, Justin.

Claro, fora naquela mesma tarde fria que eu fiz o primeiro contato com ele, e até hoje me pergunto o que teria passado por sua cabeça ao receber minha carta.”

               

               

***

Setembro, 2011

Ronnie PDV

- Aqui é legal até, gostei da vista. – Disse me apoiando ao parapeito da janela e encarando às luzes de Atlanta lá longe, a noite estava linda, mamãe sorriu.

- Eu disse que você ia gostar, o apartamento é pequeno, e não tem luxos, mas é o bastante para nós duas. – Mamãe disse me abraçando de lado e dando um beijo em minha testa.

- Posso chamar Sara pra jantar com a gente?

- Claro, vou sair pra comprar algo para comer, enquanto isso você pode escrever aquela carta para o inquilino? – Perguntou fazendo cara de anjinho, suspirei fechando os olhos e balançando a cabeça.

- Ah não mãe...

- Vai, por favor! Compro o seu chocolate favorito! – Chantagem é foda! Suspirei derrotada e contrariada.

Por que diabos ela teimava em escrever para um inquilino que eu jurava que não existia?

- Ta, tudo bem, eu escrevo. – Disse por fim dando de ombros, mamãe bateu palmas alegre e deu um pulinho, revirei os olhos rindo e vendo ela sair afobada do quarto, suspirei pegando meu notebook e entrando no tumblr. Uma ask.

               

Sua vadia corna, nem pra se despedir de mim não é mesmo?

Ri ao ver a raiva de Sara, ela estava reblogando, então me responderia rápido.

               

Desculpa Sarita, mas você sabe que só estou mudando de bairro, então não precisa disso. Ei quer vir jantar em minha nova humilde casa?

Respondi começando a reblogar algumas coisas engraçadas em minha dash, logo que atualizei página vi uma nova ask.

               

Só se for agora, eu levo uns filmes, beijos!

               

Okay! Beijos :*

               

Respondi rápido, logo desligando meu computador, peguei minhas coisas e tomei um banho rápido, logo indo me sentar na sala e olhar Bob Esponja.

- Casa maneira. – Louis disse sem cerimônia alguma, entrando no apartamento junto com Sara. Levantei uma sobrancelha o vendo se jogar ao sofá ao meu lado, Sara suspirou pedindo desculpas.

- Foi mal, eles descobriu e veio junto.

- Tudo bem. – Disse rindo e revirando os olhos vendo meu amigo idiota trocar os canais da TV.

[...]

Bocejei enquanto ainda tomava meu café da manhã, ou devia dizer almoço? Afinal era uma e meia da tarde e eu muito inútil havia acabado de acordar.

Mas qual é, hoje é Sábado, e ontem a noite foi no mínimo divertida, acabamos ligando para Liam e logo ele também veio aqui pra casa, comemos pizza e hambúrguers juntos, rindo e conversando com a minha mãe, logo depois ela foi dormir e nós fomos olhar os filmes as Sara, nos entupindo de chocolate e pipoca, se já não fosse bastante o que havíamos comido ante.

A noite foi longa e divertida, e assim que eles foram embora eu simplesmente apaguei em meu novo quarto, sem notar mais nada ao meu redor.

- Filha vou ter que sair para resolver alguns problemas no jornal, se importa de entregar a carta pra mim?

- Tudo bem mãe, assim aproveito e vou um pouco à casa da Sara, faz tempo que não vou lá, estou sentindo saudades do Fofo. – Fofo era o cachorro da minha amiga, o cachorro mais retardado e legal do mundo. Mamãe sorriu acenando com a cabeça.

- Tudo bem, até mais.

- Até. – Dito isso ela saiu em disparada pela porta da sala, suspirei terminando de comer meu café, arrumei a cozinha com dificuldade, afinal eu nunca me acostumei a não ter minha empregada.

Arrumei-me e fui caminhando até minha antiga casa, aproveitando para fazer algum exercício físico, afinal de contas desde que criei uma conta do tumblr eu nunca mais saio da internet, e de boa, virei um caso de “sedentarismo agudo”.

- Uau, você costumava ser mais viva sabe, e faz só um dia. – Resmunguei ao finalmente chegar minha antiga casa, depois de andar um monte. Ela parecia vazia e mais sombria, e de repente sentia falta dali e como fui feliz ali.

Suspirei sentindo o vento bater em meu rosto, lembrando que eu tinha ido ali apenas por conta da carta, e então por fim coloquei a carta dentro da caixa puxando aquela espécie de “seta” para cima, indicando que havia algo na caixa.

Me demorei ali, encarando a casa, cheia de pensamentos vagos em minha cabeça, acabei por suspirar encarando o céu, que estava ficando cinza, típico das viradas malucas de tempo em Atlanta, dei uma última olhada na casa e comecei a caminhar distraída, acabei escorregando em umas folhas no chão e caí de bunda no chão.

- Ai sua anta.  – Xinguei a mim mesma logo em seguida rindo, porém algo despertou minha atenção, me fazendo virar o rosto com os olhos arregalados.

Aquela maldita seta simplesmente foi abaixada, como se alguém estivesse pegando minha carta, arregalei os olhos engolindo em seco.

Definitivamente não havia sido o vento.

- Oh meu Deus! – Disse baixinho, me levantando e por fim saindo correndo dali até a casa de Sara, morrendo de medo, eu admito. Aquilo havia sido estranho.

Estranho demais.                    

Novembro, 2009  

Justin PDV

- Eu gostei daqui até. – Disse dando de ombros enquanto encarava o quarto com papel de parede azul, eu ainda me sentia um ET por estar em um lugar totalmente diferente, mas apesar de ser grande e um tanto decorada demais, aquela casa era aconchegante, e de alguma maneira me trazia sentimentos estranhos.

- É, eu também gostei dela, pena que no meio do ano já vamos nos mudar outra vez. De acordo com Usher meu bebê vai virar o maior astro teen do mundo. – Mamãe disse rindo parando ao batente da porta, sorri para ela enquanto tacava o resto das minhas coisas dentro do guarda roupa.

Eu mal podia crer que eu estava em outro país, em outra vida, para seguir o meu sonho.

Era...surreal.

Tudo o que havia acontecido na minha vida até agora, em menos de um ano eu havia conseguido um empresário, uma gravadora e agora estava indo para outro país, para finalmente me tornar um cantor de verdade.

O que eu podia dizer sobre tudo isso? Até pouco tempo atrás eu era apenas um garoto com seu violão, cantando músicas do Chris Brown enquanto minha mãe gravava, eu era apenas um garoto postando vídeos no youtube.

Eu sempre tive um sonho, mas na real, nunca imaginei que isso iria realmente acontecer como aconteceu. Depois que Scooter me encontrou parece que exatamente tudo mudou para melhor. Não digo apenas pelo dinheiro que já estava ganhando, e que de fato iria ganhar muito mais, não, isso não importava muito para mim, eu nunca me importei com esse negócio de "tudo é sobre o dinheiro", mas sim o que mais me agradava era seguir o meu sonho, aquilo que eu tanto quero.

- Justin se importa de almoçar sozinho? Vou ter uma reunião com o Scooter, espero que entenda. – Mamãe disse colocando um do brincos, que só agora havia notado, que estavam em suas mãos, sorri fraco.

- Tudo bem. – Disse dando de ombros, voltando a encarar às paredes azuis do quarto, me sentindo de repente tão só.

- Deixei a comida pronta pra você dentro da geladeira, qualquer coisa me liga, eu te amo.

- Também te amo mãe. – Por fim ela me deu um beijo na testa e saiu avoada pelas escadas, soltei um riso baixo me atirando na cama, afundando meu rosto nas colchas cor de creme e com cheiro de lavanda, apesar de animado estava um tanto deprimido, sentia falta do vovô, da vovó e meus amigos, e ainda que não passasse tanto tempo assim com o papai morreria de saudades dele, minha madrasta e minha irmãzinha Jazmyn, tão pequena e frágil. Sentiria falta até mesmo da minha professora de matemática, que cá entre nós era uma velha rabugenta com uma pinta - que mais parecia uma barata peluda - na bochecha esquerda.

- Pois é Justin Bieber, às coisas mudaram. – Disse bufando e me levantando em um salto da cama, bocejei a caminhei preguiçosamente até o andar de baixo, rumo à cozinha.

Esquentei o macarrão que a mamãe havia deixado e comigo feito um esfomeado, sem realmente me importar em me sujar, afinal ninguém podia me regrar, e eu amava essa sensação.

Logo depois de comer e lavar a louça – obrigado obviamente, afinal, eu amava minha vida e meu playstion, o qual Dona Pattie não teria a mínima piedade de destruir. – resolvi andar pelo bairro, afinal era Sábado, eu não tinha amigos e não estava passando droga alguma na TV, assim que estava prestes a abrir o enorme portão parei me deparando com a caixa de cartas com aquela setinha vermelha, da qual não recordo o nome, levantada.

Ah legal, nem chegamos na casa ainda e já temos contas? Ou seria aquelas mulheres chatas praticamente implorando minha mãe para fazer um cartão de crédito?

Revirei os olhos abaixando a tal seta e pegando a carta dentro da caixa. Não conhecia o remetente, e muito menos o nome.

Verônica Hastings. Quem é essa?

“Olá novo inquilino, eu sei lá, inquilina, se é que existe essa palavra no feminino. Sou Verônica, mas pode me chamar de Ronnie, bem, sou filha da antiga dona da casa, que não teve tempo suficiente e me obrigou a escrever a carta por ela, ou deveria dizer que ela me subornou? Haha, mas de qualquer forma.

Queria lhe desejar uma boa estadia na casa, passei pouco tempo aí mas ela foi muito importante pra mim, e creio que também será para você, a casa é incrível.

E me desculpe pelas marcas de arranhões no quarto bege, que antigamente era azul, quando cheguei nesta casa elas já estavam, tenho certeza que a culpa é do gato do dono anterior, mas enfim, haha.

Peço que se por acaso alguma carta minha ir para aí, você poderia gentilmente mandá-la para o endereço escrito no envelope da carta? Eu ficaria agradecida.

Ah, por favor, se por acaso gostar, tente cuidar bem do terraço da mamãe, plantas são uma grande terapia de acordo com ela, fica a dica.

Bom, era isso, desculpe incomodar.

Abraços. Ronnie.

19 de setembro de 2011.”

Setembro de 2011? Quarto bege? Arranhões de gatos?

Pelo que me lembro ao encarar meu quarto minutos atrás não havia nada disso.

Essa garota é louca ou que?

Suspirei revirando os olhos e guardando a carta outra vez no envelope, o guardando no bolso do meu casaco e começando a andar pela rua. É o dia já havia começado estranho demais.

E por algum motivo aquele nome ficou na minha cabeça pelo resto da tarde, Verônica. Por que parece tão familiar?

Hora de responder a carta dessa garota.


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Notas finais do capítulo

E ENTÃO? GOSTARAM? REVIEWS? RECOMENDAÇÕES LINDAS QUE SÓ VOCÊS SABEM FAZER?
Humm? Haha
Beijooos :*:*
AMO VOCÊS s2s2