Então Carol sai do quarto, ela desce a escada e vai falar com a Ana, Carol pega seu braço e a leva pra cozinha.

- Que foi? – Pergunta Ana, soltando a mão de Carol do seu braço.

- Eu não me senti tonta nem nada, eu vi o Michael pegando fogo – Diz Carol, aflita.

- O que? Como assim? Isso é impossível – Diz Ana, não acreditando no que Carol dizia.

- É sério, eu... Eu não sei como explicar eu só vi – Diz Carol.

- Olha só, se acalma e depois a gente conversa – Diz Ana, ela sai da cozinha.

Carol passa a mão na cabeça, ela vai até a geladeira e pega uma lata de Coca-cola, ela se vira pra ir para porta mais a Narayani entra na cozinha.

- Oi – Diz Narayani, sem olhar pra cara da Carol.

Ela vai até a pia e lava sua mão, Carol fica olhando pra ela, Narayani se vira e estranha o olhar da Carol.

- O que foi? – Pergunta Narayani.

Carol pisca algumas vezes e volta a si.

- O que? Ah, nada não – Diz Carol.

Narayani da uma pequena risada.

- Ta bem então – Diz Narayani, saindo da cozinha.

Carol sai da cozinha, ela fica a festa inteira olhando para o Michael, quando a festa acaba e Michael vai falar com ela, Carol fecha os olhos para não vê-lo pegando fogo novamente. Ele a abraça e sai da casa.

De noite, Michael acaba de chegar em casa, ele vai pro seu quarto e taca as coisas na cama, depois pega o celular e olha a hora, era 20:00. Michael vai tomar banho, ele abre o chuveiro e vai pra de baixo d’agua, a água estava muito quente, Michael da um pulo pra trás e coloca a água no frio e continua a tomar banho.

Depois ele sai do banheiro e vai direto pra cozinha, ele pega uma frigideira e coloca o óleo pra esquentar, Michael se vira e vai até a geladeira e pega um saco de batata fritas, ele as coloca ao lado da frigideira, quando ele ia por as batatas na frigideira o telefone toca, ele as coloca de volta ao saco e vai até a sala atender ao telefone.

Era a Paula, eles ficam conversando enquanto o óleo esta ficando muito quente na frigideira, Michael olha pela janela e vê um carro chegando no vizinho, logo depois ele desliga. Michael ai pro quarto ligar o computador, o óleo ficou tão quente que acendeu um fogo sobre ele, com o vento o fogo pego no saco de batatas fritas e foi se espalhando pela cozinha, Michael sente um cheiro de queimado.

- Nossa que cheiro é esse? – Ele se pergunta, Michael vai até a janela de seu quarto e a abre, ele olha pro chão e vê um clarão vindo da cozinha – AI MEU DEUS – Ele grita.

Michael desce correndo, ele chega na sala, não da mais pra entrar no cozinha ela já estava toda tomada de fogo, Michael corre até o telefone e disca pros bombeiros, depois de falar com o corpo de bombeiros ele desliga e vai correndo pra porta da sala, a estante cai em frente a porta, Michael da uns passos rápidos pra trás e cai por cima da poltrona, ele olha pro lado e o fogo já estava indo pra sala, Michael se levanta e vai correndo pro quarto.

Enquanto isso Carol esta sentada no sofá vendo TV, ela passa de canal e fica vendo Disney Channel, ela tem uma visão do Michael sendo queimado, Carol se levanta assustada.

- ANDRÉ – Ela grita.

André desce correndo.

- O que foi? – Ele pergunta, assustado.

- Temos que ir na casa do Michael agora – Diz Carol, aflita.

- Mais por quê? O que foi que houve? – Pergunta André, indo pegar a chave do carro.

- Não tenho tempo de explicar, anda logo – Diz Carol, saindo de casa.

Ela vai correndo até o carro, André fecha a porta da sala e vai correndo pro carro, eles entram no carro e vão pra casa de Michael.

Michael sobe a escada, ele vira pro corredor onde da pro quarto de seus pais, ele olha pra baixo e as janelas da sala e da cozinha estouram, Michael vai correndo assustado pro quarto de seus pais, ele fecha a porta, Michael abre a janela e começa a gritar por socorro.

Ele procura o celular nos seus bolsos da calça, mais ele deixou no seu quarto, Michael abre a porta e o fogo já estava na escada, ele viu pela claridade, Michael volta pra janela e continua a gritar por socorro, ele olha pro chão e pensa em pular da janela, só que era muito alto, Michael suando frio olha pra trás e vê o fogo se espalhando pelo corredor, ele olha pra porta ao lado da porta de seus pais e vê que era o banheiro, ele correndo pra lá e fecha a porta.

Carol esta muito nervosa dentro do carro, eles param em um sinal.

- Ai droga – Diz Carol.

- Calma, a gente vai chegar lá – Diz André.

- Não podemos demorar – Diz Carol.

- Da pra me contar o que esta acontecendo? – Pergunta André.

- Se lembra hoje mais cedo, lá na festa? Quando eu falei que vi o Michael pegando fogo? – Diz Carol.

- Lembro – Responde André.

- Então, eu vi de novo, não deu pra notar onde era mais eu vi que ele estava em chamas e gritava de dor – Diz Carol, se tremendo – Foi horrível.

- Fica calma, foi só um pressentimento ruim – Diz André.

- Não foi um pressentimento, foi uma visão, eu vi – Ela diz, desesperada.

- Foi como naquela noite do pai e da mãe? – Pergunta André.

- Não, aquela noite eu senti, agora eu vi – Diz Carol.

O sinal abre, André arranca com o carro.

Michael desesperado, sem saber mais o que fazer pega a mangueira do chuveiro e apaga o fogo que entrava no banheiro, até que a água da caixa d’agua acaba, Michael vai chegando pra trás, ele se segura na cortina da banheira e escorrega, o cabo da cortina cai em cima dele horizontalmente, o prendendo no chão.

- NÃOOOOOO, SOCORRO, PELO AMOR DE DEUS ALGUÉM ME AJUDE, SOCORRO – Ele grita.

O fogo chega em seus pés.

- AHHHHHHHHH – Grita Michael, seus pés ficando queimados.

Michael gritava de dor, o fogo subia pelas suas pernas, Michael tenta bater na perna pra apagar o fogo mais não conseguia, ele tentava tirar do cabo da cortina, mais estava presa de baixo da banheira e do vaso sanitário, Michael se debatia no chão, até que seu corpo inteiro ficou em chamas, sua pele criava bolas por causa do fogo, de seus olhos saiam  um líquido estranho, Michael gritava muito, sua pele ficou escura e sua pernas uma parte ficou apenas o osso a outra em carne viva, seu corpo quase não tinha pele, sua carne ficou queimada, preta como carvão, e seus olhos arregalados.

Assim que Michael morre chega os bombeiros pra apagar o fogo, o carro de André vira a esquina.

- Ai meu deus o que é aquilo? – Diz Carol, se debruçando para frente.

- São caminhões de bombeiros – Responde André.

Carol arregala os olhos, André para o carro.

- NÃO – Grita Carol, ela começa a chorar.

- Ai não – Diz André.

Ele olha pra ela e a abraça, Carol se ajoelha no chão.

- Como você sabia? – Pergunta André.

- Eu não sei – Diz Carol, chorando.