Harry Potter e a Princesa Serpente escrita por Alesanttos, Safira Michaelis Black


Capítulo 22
Reunião Secreta


Notas iniciais do capítulo

Oiii Gente. Dei uma sumida neh? X.X Desculpa,mas vocês não comentaram a Fiction POKER FACE.Obrigada a Sarah Por comentar Obrigada mesmo.Então vou contar uma coisa a vcs. Nos achamos um site de roupas e podemos mostrar essas roupas a vcs como se fossem dos personagens então vou mostrar a roupa que a Safira e a Lina estava usando em Hogsmeade Hoje aaaaaaah é.
Safira Hogsmeade: http://www.polyvore.com/safira_stevens_hogsmeade_5%C2%BA_ano/set?id=38704811
Roupa chique,fina,estilosa.
Lina Hogsmeade: http://www.polyvore.com/inverno/set?id=38667519&.locale=pt-br
Roupa: é isso ai q ceis tão vendo mesmo(ignorem akele casaquinho do lado saiu errado)
Espero que não achem as roupas trouxas demais é so pra ter uma ideia e comentem o que acharam.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/148522/chapter/22

Na noite anterior, depois de voltar da detenção, Harry e seus amigos tiveram uma longa conversa sobre o como aprender, de fato, alguma coisa sobre Defesa Contra Artes das Trevas. Rony e Hermione apoiavam a ideia de Harry ensinar-lhes, mas ele era contra. Hermione não comentou nada sobre Harry dar aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas por duas semanas inteiras depois de sua sugestão. A detenção de Harry com Umbridge finalmente acabou (ele duvidou se as palavras gravadas atrás de sua mão desapareceriam completamente); Rony teve mais quatro treinos de quadribol e não esteve durante dois destes. Estava treinando feitiços de desaparecer de Transfiguração, Hermione estava indo muito bem nesse tipo de feitiço antes da matéria ser questionada de novo, na perigosa tarde de Setembro, quando os três estavam na biblioteca, olhando os ingredientes da poção de Snape. Depois de um tempo Harry percebeu que estava começando a pensar nos feitiços que realizou contra criaturas das trevas e Comensais da Morte, e depois planejando lições. No final ele concordou, não só em ensinar Rony e Hermione, mas qualquer aluno que estiver interessado, o que ele achava que não eram muitos. Mas Hermione deixou claro que teriam que fazer isso fora da escola, por causa de Umbridge.

Apesar da visita a Hogsmeade estar próxima, avia algo que preocupava Harry: Sirius. Rony defendia-o de todas as formas possíveis, justificando a vontade que Sirius tinha de sair de casa. Já Hermione, via tudo de uma perspectiva mais lógica e cautelosa. Para afastar a mente de Harry das preocupações que tinha em relação ao seu padrinho, Hermione começou a lhe contar sobre as pessoas que estavam dispostas a aprender mais sobre Defesa Contra Artes das Trevas, e o encontro que teriam no povoado perto de Hogwarts. A manhã da visita em Hogsmeade estava escura e arejada. Depois do café da manhã estavam em frente a Filch, que estava marcando seus nomes na lista de alunos que podiam ir para Hogsmeade. Harry se lembrou que não tinha a de Sirius, ele não podia ir. Quando alcançou Filch, este guinchou, tentando detectar algo diferente no garoto. Depois deu uma olhada em seu arquivo de novo e Harry seguiu em frente com passos firmes, para a luz do dia. Harry comentou sobre a suspeita de Filch, que ele poderia ter encomendado Bombas de Bosta, e que ele achava que Malfoy estava por trás disto. Até que eles voltaram para o assunto das aulas que Harry daria.

– Aonde nós vamos? – Harry perguntou. – Três Vassouras?

– Não – disse Hermione –, não, está sempre cheio e muito barulhento. Eu falei para os outros nos encontrarem no Cabeça de Javali, outro pub, você conhece o outro, não é na estrada principal. Eu acho que é um pouco... Você sabe... É longe... Mas os alunos normalmente não vão lá, então eu não acho que eles estarão ali.

Eles passaram pela avenida da Zonko's, Loja de Logros e Brincadeiras, onde não estavam surpresos em ver Fred, Jorge e Lino Jordan, passaram o correio, com corujas esperando para serem usadas, viraram a rua e pararam próximo a uma bruxa em pé numa pequena entrada. Viram uma porta velha de madeira, com um retrato nela e hesitaram em entrar.

– Vamos. – disse Hermione, um pouco nervosa.

Harry entrou em um lugar completamente diferente do Três Vassouras: pequeno, sujo e sombrio, cheirava forte algo que provavelmente podia ser cabras, janelas pequenas que dificultava a entrada de luz, chão que mais parecia terra, mas quando Harry pisou percebeu que era pedra e parecia ter séculos. E ao entrar, Harry entendeu por que Hagrid, no primeiro ano, não achou estranho que um homem ficasse sem mostrar seu rosto lá; parecia que era moda manter seu rosto escondido no Cabeça de Javali. Havia um homem no bar cuja cabeça estava escondida numa bandagem cinza, estava bebendo e fumando, duas figuras sentadas numa mesa perto da janela; Harry achou que eram dementadores se não estivessem falando nos acontecimentos de Yorkshire, uma sombra sentada perto da lareira, véu preto até seus dedos. Eles podiam ver somente seu nariz porque o véu era muito grosso.

– Eu não sei sobre isso, Hermione – Harry murmurou quando cruzaram o bar. Estava olhando para a bruxa do véu.

– Já lhe ocorreu que Umbridge pode estar atrás disso? Hermione olhou apreensiva para a figura com o véu.

– Umbridge não é tão pequena quanto aquela mulher. – disse quieta. – E, de qualquer forma, se Umbridge vier aqui ela não pode fazer nada para nos deter, Harry, quebraria umas regras da escola. (...).

Enquanto os três conversavam, as pessoas que Hermione chamou para ter aulas com Harry iam se aproximando do local do encontro.


Ponto de vista da Lina


– Nem acredito que tantas pessoas vão querer ter aulas com o Harry. – eu disse.

– É verdade. – disse Safira que andava do meu lado. – Mas tem gente que eu sabia que ia vir. – ela acenou com o queixo para a pessoa que “liderava” o grupo.

Neville perecia o mais ansioso para a reunião que Hermione havia planejado, apesar de ainda manter seu jeito tímido de ser. Havia algumas pessoas da Lufa-lufa que eu só lembrava pelo rosto, é provável que eu já as tivesse visto quando eu ia no vagão da Lufa-lufa com o meu irmão. Não fiquei surpresa quando vi os irmãos de Rony Weasley no meio do grupo. Quando voltei a prestar atenção aonde estava indo, vi que estávamos bem na frente do pub “Cabeça de Javali”.

Neville foi o primeiro a entrar, e pouco depois foi a vez de Luna Lovegood entrar, devo admitir que fiquei surpresa em vê-la aqui. E eu e a Safira fomos umas das últimas o entrar. Mas quando eu finalmente esta dentro daquele lugar fiquei surpresa em como ele era diferente do Três Vassouras, e não era de forma positiva. Eu nem acreditava que íamos nos reunir em um lugar tão repugnante, mas tinha certeza que Hermione sabia o que estava fazendo.

– Poucas pessoas? – disse Harry rouco para Hermione. – Poucas pessoas? – Parecia que ele não esperava que tantas pessoas estivessem dispostas a ter aula com ele. Eu ouvi Safira dar uma leve risada, aposto que ela estava na mesma linha de raciocínio que eu. Mas uma parte de mim achava que algumas dessas pessoas estavam aqui por outros motivos. E isso não me agradava.

– Oi – disse Fred, para o que parecia ser o dono do lugar. –, nós podemos ter... Vinte e sete cervejas amanteigadas, por favor? O homem olhou para ele por um momento como se tivesse interrompido algo muito importante, passou as cervejas para eles.

– Cadeiras – disse Fred. – Calma pessoal, eu tenho ouro bastante para todos...

Depois que eu e Safira sentamos, começamos a beber nossas cervejas amanteigadas e olhar em volta. Teve um momento que Harry virou para Hermione e começou a cochichar, mas não pude ouvir nada.

– Lina. – disse Safira.

– Que foi? – respondi.

– Você acha que isso vai dar certo, quer dizer... ter aulas escondido?

– Não sei. – admiti. – Mas faço o que for necessário para realmente aprender alguma coisa. Eu pago escola pra que?

Quando eu voltei minha atenção para Harry, vi que ele olhava para Cho Chang que se sentou a direita de Rony, junto com sua amiga ruiva, que parecia não querer estar aqui. Des do meu primeiro dia aqui, por alguma razão, eu não fui com a cara dela, e isso não mudou muito depois que ela começou a namorar o meu irmão. Mas alguma coisa me dizia que, se ela e o Harry namorassem, alguma coisa boa não ia sair. Quando olhei para Safira ela estava acenando para Luna. Eu sabia que ela e Harry eram amigos, mas...

– Er... – disse Hermione um pouco nervosa, me tirando da minha linha de raciocínio.

– Bem, er... Oi. – no começo Hermione se atrapalhou um pouco para falar, mas depois foi ganhando confiança. Ela estava certa de que todos que estavam presentes estavam lá para aprender sobre DCAT, mas estava enganada, como eu suspeitava. Havia um menino loiro chamado Zacharias Smith que não acreditava que Voldemort voltou e que faziam perguntas sobre o retorno dele á Harry, e isso me deixava com raiva. Safira percebeu e apertou minha mão para tentar me acalmar. Apesar de só temos nos conhecido “oficialmente” esse ano, nos tornamos boas amigas, e sempre ficávamos uma do lado da outra.

– Se você veio para ouvir exatamente o que acontece quando Voldemort mata alguém eu não posso ajudá-lo – Harry disse, olhando para o rosto furioso de Zacharias. – Eu não quero falar sobre Cedrico Diggory, está bem? Então se você está aqui para isso deve ir embora. – quando ele terminou de falar fiquei com vontade de aplaudi-lo, ou qualquer coisa do gênero. Quando Hermione voltou ao assunto principal, houve outra interrupção.

– É verdade – interrompeu uma garota com uma trança em suas costas, olhando Harry – que você pode produzir um Patrono? Houve um barulho de interesse do grupo após isso.

– Sim.

– Um Patrono com forma? Isso me surpreendeu.

Produzir um Patrono era uma magia avançada, até eu sabia disso. Mas um Patrono Corpóreo?! Não conseguia imaginar uma coisa dessas. Quando olhei para o lado, Safira, diferente da grande maioria, não parecia muito surpresa, imaginei que Harry poderia ter contado para ela. Se não, como ela saberia?

– Er... Você não conhece Madame Bones, conhece? – perguntou Harry. A garota sorriu.

– Ela é minha tia. Eu sou Susan Bones. Ela me disse, então é verdade? Você faz um cervo como Patrono?

– Sim.

À partir dai, todos começaram a comentar sobre os grande feitos de Harry Potter. Mas o próprio Harry insistia em dizer que tudo foi graças a ajuda de seus amigo e muita, MUITA, sorte.

– Isso não esta me cheirando bem. – disse Safira

– O que? – perguntei.

– Fico feliz que eles estejam tão animados com tudo isso, e tal. Mas alguma coisa me diz que eles estão se iludindo demais. – ela fez uma cara de desconfiança.

Comecei a pensar no que ela falou, e percebi que fazia sentido. Harry vai nos dar aula e ele é um bom aluno, de certa forma, mas ele não passa disso: um aluno. Pode ser que ele saiba mais que o resto de nós, mas algo me dizia que não é algo tão esplendoroso quanto todos devem estar sonhando.

– Você quer nos mostrar como se faz isso tudo? – disse Zacharias Smith.

– É essa a ideia – disse Rony alto, antes que Harry respondesse.

– Por que você não fecha a sua boca? Talvez a palavra "mostrar" afetou Rony. Estava olhando Zacharias como se não tivesse nada para atirar nele. Zacharias corou.

– Bem, nós aprenderemos isso tudo e agora ele está dizendo que realmente não pode fazer nada disso.

– Não é o que ele está falando – rosnou Fred.

– Você gostaria que nós limpássemos sua orelha para você? – perguntou Jorge, tirando um instrumento de metal de uma das bolsas da Zonko's.

– Ou qualquer parte de seu corpo, realmente, ou onde nós conseguirmos fazer isso alcançar. – disse Fred.

– Sim, bem – disse Hermione secamente. – Chega... A questão é: quem quer ter lições com Harry? Todos concordaram em participar, desde que não interferisse nos treinos de quadribol de nenhuma das casas. Mas uma questão foi levantada: Por que o Ministério mandou essa professora?

– Porque o Ministério pensa que Dumbledore esta criando um exército para assumir o poder. – disse Safira de forma direta

– É por isso que estão nos impedindo de aprender a nos defender? – perguntou Lina.

– Exatamente. – continuou Safira. – Fudge acha que esta frustrando os planos de Dumbledore desse jeito. Todos olharam espantados com as notícias; exceto Luna Lovegood, que começou a falar

. – Bem, faz sentido. Cornélio Fudge tem seu próprio exército.

– O quê? – disse Harry.

– Sim, ele tem o exército de Heliopaths. – disse Luna.

– Não, ele não tem. – respondeu Hermione.

– Sim, ele tem. – disse Luna.

– O que é Heliopaths? – perguntou Neville, branco.

– São espíritos do fogo – disse Luna.

– Grandes criaturas que galopam pelo chão queimando tudo pela frente... – Eles não existem, Neville - disse Hermione secamente.

– Oh, sim, eles existem! – disse Luna com raiva.

– Me desculpe, mas há alguma prova disso? – cortou Hermione.

– Há muitas vítimas. Só que você é tão limitada sobre coisas que estão de baixo do seu nariz que antes de voc...

– Hum, hum. – disse Gina, numa bela imitação da professora Umbridge, que muitos olharam e riram, inclusive eu.

– Nós não estamos tentando decidir com que frequência nós teremos aulas de defesa?

– Sim - disse Hermione. – Sim, nós estamos, você está certa, Gina.

– Uma vez por semana parece legal. – disse Lino Jordan. Todos concordaram, desde que não atrapalhe nos treinos. Como não tínhamos ideia de onde nos reunir, Hermione disse que quando achassem um lugar nos avisaria.

– Eu acho que todos devem escrever seus nomes, só para sabermos quem está aqui. Eu também acho – ela respirou fundo. – que nós não devemos falar o que estamos fazendo. Principalmente a Umbridge. Todos pareciam relutantes em escrever seus nomes, com medo que a lista caísse em mãos erradas. Qual era o problema? Se estávamos aqui, pelo menos, deveríamos saber que teríamos que correr alguns riscos. Fred Weasley foi o primeiro a assinar seu nome. Como demorou para alguém se manifestar, Safira foi na minha frente e assinou seu nome de forma decidida. Uma das coisas que eu gostava nela era o fato dela sempre dizer o que pensa e ser uma pessoa decidida. E eu acho que a MINHA melhor qualidade, também era a coragem, afinal, eu pertencia a Grifinória. Quando Safira ia colocar a pena na mesa eu a peguei rapidamente e escrevi meu nome. Trocamos um rápido olhar de aprovação uma para a outra. Depois de algumas palavras dita por Harry e Hermione, todos assinaram. Não demorou muito para que todos que estavam presentes saíssem. Safira e eu fomos as últimas.

– Lina, eu vou dar uma volta pelo vilarejo. Quer vir comigo?

– Não, eu vou até a...a DedosdeMel. Agente se vê mais tarde.

– Tudo bem. Tchau. E fomos cada uma para um lado.


Ponto de vista da autora


Enquanto as duas se afastavam Rony dava um ataque por descobrir que sua irmã estava saindo com Michael Corner e Hermione comprava uma pena nova.

– E falando sobre Michael e Gina... E você e Cho?

– O que você quer dizer? – disse Harry rapidamente. Havia uma sensação que havia algo queimando dentro dele e seu rosto ficando gelado, deixou que ficasse óbvio?

– Bem. – disse Hermione sorrindo. – Ela apenas não tira os olhos de você. Harry nunca tinha percebido como a vila de Hogsmeade era bonita. Já que eles ainda tinham algum tempo para ficar na vila, resolveram visitar o Três Vassoura, que nunca pareceu tão limpo.

– Ainda não acredito que a Gina não me contou. – disse Rony.

– E eu ainda não acredito que você não percebeu o por que. – disse Hermione.

– Eu vou lá conversar com ele. De garoto para garoto. – disse Rony se levantando, com as orelhas vermelhas e saindo pela porta. Hermione escorregou um pouco na cadeira e depois de três segundo foi atrás do amigo.

– Já voltamos Harry. – ela disse antes de sair pela porta. Harry soltou um suspiro e ficou esperando. Depois de alguns minutos seus amigos ainda não chegaram, então ele pediu um copo da Cerveja Amanteigada. Passados mais alguns minutos ele começou a sentir um forte cansaço e acabou adormecendo. Sem mais nem menos, ele se encontrou em uma sala escura cheia de moveis de madeira bem trabalhados, e ele se encontrava de baixo de uma mesa e na sua cabeça não havia nada de errado. A única coisa que fazia com que aquele lugar ser mais estranho e assustador do que já estava era a estranha aura sombria e negra que pairava naquele cômodo. Harry olhou em volta e percebeu que o que estava mais próximo dele era uma enorme poltrona cor de vinho adornada com detalhes de ouro puro. De repente ele ouviu som de passos e logo em seguida uma voz sombria.

– Então você aceitou o meu “convite”. – disse a voz com sarcasmo. Harry levantou a cabeça e conseguiu ver de quem era essa voz. Ele viu Voldemort olhando para a grande poltrona. –  Sabe que será melhor pra você, sabe que você tera muitas vantagens com isso.Você terá poder.

Era obvio que ele falava com alguém, mas não dava para ver quem era, já que a poltrona estava de costas para onde Harry estava, mas ele reparou que nessa poltrona havia cordas grossas e que apertavam quem quer que estivesse nela.

– Não precisa se preocupar. – dessa vez foi Lúcio Malfoy que se pronunciou. – Só queremos lhe fazer uma proposta.

Aparentemente a pessoa com quem eles falavam havia parado de se mexer.

– Melhor assim. – disse Lúcio.

–  Tenho certeza de que você vai achar nossa proposta... tentadora. – disse Voldemort. – Ainda mais uma pessoa habilidosa como você. – ele fez uma rápida pausa e continuou – Quero que se junte a mim. Você sabe que não haverá esperança para quem se opuser a minha causa, e tenho certeza de que você consegue ver os benefícios que terá.

– Além do mais... – disse Lucio. – Você vai querer isso de volta, certo? – ele levantou uma varinha com a mão direita, como a sala era pouco iluminada Harry não conseguia dizer se reconhecia a varinha ou não. Depois ele levantou outra coisa com a mão esquerda, mas estava dentro de um saquinho de veludo. Sem abrir o pacote, ele o jogou para a pessoa misteriosa que permanecia muda.

– Não faço essa proposta para qualquer um. – disse Voldemort – Mas suas habilidades se mostraram realmente extraordinárias, e seria um desperdício perde-las. Harry não aguentava mais, tinha que saber com que eles falavam, então começou a se esgueirar de vagar e com cuidado.

– Pense nisso. Estarei esperando sua resposta. – ele fez um simples aceno com a varinha e as cordas que estavam na poltrona desapareceram.

– Leve de volta Lucio.

– Sim, Milorde. – ele se aproximou do “convidado” e dois segundos depois, aparatou.

Harry ficou frustrado, tinha que saber de quem se tratava, se ia ou não se juntar aos Comensais da Morte... e se haveria um espião entre eles. Enquanto refletia sobre isso muitas coisas aconteceram ao mesmo tempo: Voldemort olhou diretamente em sua direção; esboçou um sorriso de satisfação e quando ele se aproximava lentamente... Harry, com um grande susto, estava novamente em Hogsmeade e no Três Vassouras.

– Harry acorda. – era a voz de Hermione. – Temos que voltar logo para a escola.

Como ainda estava com sono demorou um tempo para ele perceber o que estava acontecendo, mas quando percebeu que só faltavam quinze minutos para que o tempo do passeio acabasse, deixou um galeão sobre a mesa, sem se importar com o troco, e correu em disparada até a entrada da escola. Durante o caminho até a Sala Comunal, Hermione ficava dando broncas em Rony por querer ter uma “conversa” com Michael Coner. Durante todo o resto do dia não tocaram no assunto sobre as “aulas extras”. Dez minutos depois dos três se sentarem nas poltronas da Sala Comunal, Safira atravessou o buraco do retrato.

– Oi gente. – ela disse sentando-se na sua poltrona de costume.

– Onde você andou o dia todo? – perguntou Hermione.

– Eu dei umas voltas por ai. – disse Safira monotonamente. – Mas fiquei principalmente olhando a Casa dos Gritos. Sempre quis entrar lá, parece ser bem legal. – ela se recostou na cadeira e começou a brincar com sua varinha, fazendo com que ela liberasse algumas faíscas brancas e prateadas que fazia seus olhos incrivelmente azuis brilharem. Depois de mais alguns minutos Lina passou pela porta.

– Safira, onde você tava?

– Como assim?

– Eu te procurei o dia inteiro.

– Eu disse que ia dar uma volta. Você que não quis vir comigo.

– É verdade. – Lina parecia que tinha ficado rosada. – Deixa pra lá, tá?

– Tudo bem. Vou tomar banho agora e ir dormir.

– Não vai jantar primeiro? – perguntou Hermione.

– Eu comi muita coisa em Hogsmeade, não aguento mais nada. – disse Safira enquanto se levantava.

– Boa noite, pessoal.

– Noite. – disseram todos, menos Harry, que ainda pensava no sonho que teve. Ele achava que não passava disso, um sonho. Se fosse real ele imaginou que sua cicatriz teria doido, mas por outro lado, Voldemort não estava tendo nenhuma emoção forte, mas sim satisfeito. Ele tinha certeza só de uma coisa, não ia contar para ninguém, pois todos diriam a mesma coisa: “Vá falar com Dumbledore”. E Harry pensou novamente no fato de que o diretor o estava ignorando e com certeza não ia “ter tempo” para ouvi-lo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ai esse povo que fica passeando por Hogsmeade.Onde eles vão??? Então o que acharam do capitulo? das roupas? Dos Acontecimentos? Podem comentar o Botão Não Morde. Ah e vcs podem deixar nos comentarios a Casa de vcs em Hogwarts e mais o que quiserem.Alguma pergunta tbm. =D
o que quiserem MESMO. *~*
Ate o Proximo capitulo.
Alesanttos e Safira_M_Black



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Harry Potter e a Princesa Serpente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.