No Worries escrita por Avenger


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Tava sem inspiração, mais até que ficou legalzinho. hihi



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Sinal bateu para o intervalo, peguei meus livros e sai da sala. Guardei meus livros em meu armário e fui para a cantina. Assim que adentrei a mesma, olhei para a mesa onde eu costumava ficar. Encarei Giovanna e dei meia volta. Pude sentir que ela levantou-se da mesa e veio para perto de mim.

- Geo, Geo, vamos conversar. – Pela voz dela, ela me suplicava.

- Sim, vamos. Pode começar. – Cruzei os braços e a encarei.

Ela olhava para baixo, eu tinha a sensação que ela se arrependeu do que avia me dito.

- Olha, eu não devia ter me expressado daquela forma. A vida é do Tom, ele que escolhe os amigos, mais eu tenho muito medo que ele se envolva com aquelas... – Ela engoliu seco e respirou fundo. – Aquelas meninas.

Eu ri, não tinha alternativa.

- Gio, você é muito boba mesmo. Tom tem um ótimo gosto e senso, não iria se deixar sujar com aquele tipo. – Eu sorri e ela fez o mesmo, ela me puxou e fomos em direção a mesa.

Todos estavam falando, Harry discutindo sobre alguma coisa relacionada ao suco da escola, Izzy tentava acalma-lo. Dougie discutia com Frankie, sobre a festa que ela havia ido sem a “permissão” dele; menos Tom, que comia feito um condenado. Gio se sentou ao lado dele e eu do lado dela. As conversas se cessaram assim que Danny se sentou ao lado de Harry.

- E ae pessoal, do que estávamos falando? – Ele se pronunciou, inocentemente.

- Nada, só esse povinho aí brigando. – Tom falava com a boca cheia de macarrão, eu ri.

- Então, agora o senhor todo gostosão tem tempo pra que nós possamos discutir sobre a banda? – Harry provocou.

- Eu sempre tive. – Danny colocou o braço em volta o pescoço do Harry, os dois riram.

- Ok ok, menos pessoal. – Dougie se intrometeu – Já temos uma música montada, só precisamos de um nome e de um dia, para nós ensaiarmos.

Os quatro se olharam, e nós meninas ficamos boiando. O que iríamos falar? Aquele assunto era deles, bom eu pensava assim, até que Frankie ousou a se intrometer.

- Vocês podem na festinha do Harry ué, vão só nós mesmo. Assim vocês ensaiam e nós meninas, ajudam vocês com os nomes.

Eles se olharam e aquele silêncio irritante permaneceu. Frankie se encolheu e olhou para nós, com a cara de “Será que falei alguma coisa errada?”.

- Tá certo, gostei da idéia. – Tom concordava e sorria. – Tá bom pra vocês meninas? Rapazes?

Todos concordaram e marcamos a hora de nos encontrarmos e voltamos para a aula.

XxxxxxxxX

Eu estava acabada! Passamos a tarde do sábado socados dentro do pequeno apê de Harry. Nós comemos, dançamos, cantamos, rimos... Foi uma tarde maravilhosa!. Combinamos que iríamos dormir por lá mesmo. Depois da guerra de janta que fizemos, fomos resolver o lugar de cada um. O relógio marcava vinte pra meia noite e ninguém tava afim de ficar acordado.

- O meu apartamento é pequeno, mais dá pra dar um jeito. – Harry dizia, enquanto olhava para a pequena sala.

- E você ta pensando que... – Danny parou para contar quantas pessoas havia na sala. – Oito pessoas, ta certo né? – Ele me olhou e eu concordei – Que oito pessoas vão dormir nessa minúscula sala?

- Não Danny, eu posso dormir no meu quarto com a Izzy, já que somos namorados.

- Séeerio? – Dougie interrompeu, com ironia.

- Então, como estava falando, eu durmo com a Izzy no meu quarto. Tem um colchão de casal no quartinho da dispensa, vocês podem arrastá-lo aqui pra sala e esse sofá aqui – Harry aproximou de um sofá meio acabadinho – é um sofá cama, então vocês se resolvam.

E assim ele e Izzy entraram no quarto e de lá, não saíram mais. Nos entreolhamos, e logo Tom começou a usar seu tom mandão.

- Certo, como eu estou acabado, vou ficar com o sofá cama com a Gio. – Ele disse.

- Ah não, estamos todos acabados. – Frankie cruzou os braços.

- Não, deixa ele com o sofá, não to a fim de ficar ouvindo o discurso dele de como ele merece dormir no sofá e bla bla bla. – Eu disse, revirando os olhos.

Dougie e Danny foram até a dispensa pegar o colchão, o que precisou de interferência minha e de Frankie. Eles são uns bundas moles. Colocamos o colchão no centro da sala, Tom e Gio deitaram no sofá cama, Dougie deitou-se no outro sofá. Frankie, eu e Danny deitamos no colchão.

Depois de meia hora, creio que todos pegaram no sono. Eu continuei ali, acordada, ouvindo a respiração de Frankie do meu lado esquerdo, e o ronco de Danny, do meu lado direito. Suspirei, sabia que eu não ia dormir. E tinha quase certeza que não era por causa dos roncos, pois nunca fui ruim de dormir. Eu não iria dormir por causa dele. Virei meu rosto para a direita e observei as feições dele, como ele era lindo!. Parecia um anjinho dormindo... Queria tocá-lo mais alguma coisa me impedia. Alguma coisa me impedia, tecnicamente. Frankie deitou em cima da minha mão e a outra não consiga levantar, senão eu iria empurrá-lo. Comecei a me remexer para tentar tirar minha mão, mais sem sucesso. Estava entrando em pânico, eu queria tirar minha mão... Eu me remexia, pra um lado e pro outro. Soltava alguns gemidos baixo, estava me estressando. E logo levei um susto.

- O que você tá fazendo? – Ele me olhava com aqueles olhos arregalados.

- É que... Que... – Respirei fundo, não estava fazendo nada de errado mesmo. – Frankie deitou em cima da minha mão.

Ele riu, se apoiou com um braço e puxou minha mão com a outra. Ele estava em cima de mim! Tecnicamente falando, mais eu podia sentir o perfume que vinha da pele dele, eu podia imaginar como era a textura da pele dele. Eu fechei os olhos para poder desfrutar um pouco mais daquele momento.

- Geo? Você ta bem? – Ele voltou a deitar e me encarava.

- Ahn? Que? Aham, estou ótima! – Eu sorri, toda constrangida.

- Bom, eu queria falar com você, e acho que pode ser agora porque eu perdi meu sono e vejo que você também. – Ele fez uma careta.

- Claro claro.

- Eu sinto que sou um ogro, um animal. Eu não sei ser sensível como o Tom. – Ele parecia todo encabulado, eu apenas sorria. – Eu assisti algumas novelas. – Eu ri internamente com essa confissão. - E vi como é que se beija uma mulher romanticamente.

- E como é que se beija? – Eu disse, sem pensar.

Derrepente minha respiração ficou pesada. Pesada até demais. Ele colocou sua palma sobre minha bochecha e acariciou. Eu tentei me segurar, mais não contive em fechar meus olhos. Eu sentia a aproximação dele, e eu desejava mais. Ele roçou seu nariz no meu, eu estremeci. E com essa tortura, ele beijou meu canto da boca, e levei a minha mão até o rosto dele, deslizei até sua nuca. Ele beijou meu lábio inferior demoradamente e se afastou. Ele sorriu e se deitou.

- Boa noite, Geo. – Ele sussurrou e virou de costas para mim.

Sim, ele tava querendo me torturar e eu não pude fazer nada, porque queria ser torturada. Ótimo, era agora que não ia dormir mesmo.


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