Only One escrita por Lukke, toromaru


Capítulo 11
Capítulo 11- Reencontro meu pesadelo loiro


Notas iniciais do capítulo

Meu kami, como eu demorei pra postar esse cap @____@
Mas enfim, o cap ta ai, e eu vou voltar a postar os caps rapidos, é que aconteceu uma série de eventos que meio que dificultaram um pouco a postagem desse cap. Mas uma leitora veio até a mim, pedindo mais e eu recobrei minha consciência e terminei logo esse cap ^^
Bom, é isso e espero que gostem /o/



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Depois que a garota de cabelos vermelhos (que pelo que pareceu, se chamava Selene) e o garoto de cara fechada foram embora, minha mãe me disse que eu deveria me encontrar com Phoenix para assim decidir o destino da minha missão.  Eu estava curioso em saber por onde nós iriamos sair, já que eu não estava vendo nenhum tipo de saída.

Nós entramos pela fenda que eu fiz no meu “quarto” e então ficamos de frente para a porta que eu não havia conseguido abrir na minha luta com o Trish, mas que por algum motivo se abriu para minha mãe. Eu estava prestes a reclamar e a insultar a tecnologia, mas antes que eu pudesse fazê-lo, fui surpreendido por uma escadaria que descia até onde minha vista não alcançava.

-Lá vamos nós. –Suspirei enquanto descia as escadas, seguindo minha mãe.

Enquanto descia as escadas, eu resolvi perguntar para minha mãe algo que já estava na minha cabeça desde que eu chegara ali.

-Onde nós estamos, exatamente?

-Na primeira sede principal da organização. De baixo da estátua da liberdade. Nova York. –Respondeu ela pausadamente, depois de alguns segundos.

-Debaixo da estatua da liberdade?! –Exclamei meio surpreso, mas me recompondo logo em seguida. –Que... legal.

Mas apenas aquilo não me satisfez, então resolvi continuar com as perguntas.

-Se essa é a primeira sede principal, quantas sedes principais existem?

-Sete. Cada uma delas se localiza debaixo de uma das sete maravilhas do mundo moderno. Torre de pisa, muralha da china, coliseu, cristo redentor. Antes elas ficavam nas sete maravilhas do mundo antigo.

-Tipo aquelas pirâmides lá do Egito, certo?

Ela assentiu.

-E por que vocês mudaram de lugar?

-Com a inovação tecnológica vem a mudança.

-Ah! –Soltei, meio desanimado.

Minha mãe não parecia estar a fim de falar, mas eu ainda também não estava afim de ficar calado naquele momento.

-Mas nós estamos logo em baixo, ou beeeem embaixo?

-Chegamos. –Respondeu ela com um tom de “a conversa acaba aqui”.

Logo a nossa frente, estava uma porta comum. Dessas de fechadura. O que pra mim foi um alivio.

-O que tem do outro lado? –Perguntei.

-Você já vai descobrir.

Quando minha mãe abriu a porta, a única coisa que eu pude fazer foi perder a voz e arregalar os olhos. Eu estava de frente para uma enorme ponte de ferro que ficava por cima de um espaço arenoso, do tamanho de um estádio de Beisebol. E nesse espaço estavam vários homens e mulheres fradados numa possível simulação de guerra. Mas eles lutavam contra robôs. E as armas que eles usavam pareciam ter saído de um filme de ficção cientifica.

-Aqui é onde nossos oficiais treinam simulações de combate. –Disse minha mãe enquanto seguia em frente, o que me fez despertar e apertar o passo.

A nossa travessia pela ponte demorou cerca de cinco minutos, até que finalmente chegamos ao outro lado, onde estava uma plataforma redonda de metal que passava descendo por dentro de um grande tubo transparente. Uma espécie de elevador.

Conforme íamos descendo, dava pra ver mais claramente a simulação de combate daqueles “soldados” até que nós passamos pelo chão e logo eu me vi em outro cenário. Logo abaixo daquele solo arenoso, estava a maior piscina que eu já vi em toda a minha vida. Parecia ter cinco vezes o tamanho do local arenoso que eu acabara de ver. Grandes “naves aquáticas” passavam numa velocidade incrível e atiravam misseis e torpedos uns contra os outros.

-Aqui é onde nossos oficiais treinam combates aquáticos. –Disse minha mãe.

Eu estava completamente perplexo com tudo aquilo. Era a maior atividade militar que eu já havia visto em toda a minha vida!

-Eu vou treinar aqui também? –Perguntei ansioso.

-Não. Você é diferente Jake. Você irá treinar com pessoas iguais a você. Esse é o treinamento de pessoas normais, soldados normais.

-E aonde eu irei treinar?

-Logo você irá ver. Depois da missão você será apresentado ao seu time e só então você irá começar o treinamento.

-Eu vou ter um time?! –Exclamei meio surpreso.

-Na verdade, você vai liderar um time.

-M-mas eu não tenho experiência nenhuma, eu nem ao menos sei direito sobre essas coisas de Only One e de super-humanos, organizações...

-Organizações não. Organização, no singular.

-Ok, certo. Organização. –Resmunguei.

Era obvio que eu queria saber mais sobre meu treinamento e sobre esse tal “time” que eu iria liderar, mas tinha mais uma pergunta que eu queria fazer.

-A população sabe da existência de vocês?

Como eu já disse Jake, desde os tempos do antigo Egito existe um único grupo de indivíduos poderosos guiando o curso da humanidade, ou seja, nós. Mas o homem comum prefere acreditar que nós não existimos, o que sempre facilitou nosso sucesso.

O elevador continuou descendo, e minha mãe me entregou umas capas de jornais grampeadas umas nas outras.

-Essa é basicamente a nossa base.

-Efeito estufa, golpes militares no terceiro mundo, atores eleitos para cargos públicos, a proliferação de cafés, germes vencendo antibióticos, bandas jovens... - Disse eu foleando os jornais- Ah, quem lucra com esse lixo todo?

-Quem será? –Disse ela olhando para uma possível câmera embutida no teto do elevador.

-Tá, mas o que isso tudo tem a ver comigo?

-Se eu tiver razão, você vai estar envolvido... Ou melhor, já está.

O modo como ela disse aquilo tudo foi muito estranho. Era como se ela estivesse colocando essa organização como o vilão da historia, mesmo ela fazendo parte dela.

-E os super-humanos? Aonde eles entram nisso tudo?

-Eles estão completamente envolvidos, Jake. Eles são a verdadeira causa disso tudo.

Essa ultima fala da minha mãe encerrou nosso passeio de elevador. Pois nós já tínhamos chegados ao possível “térreo”. E acho que eu nem preciso dizer que não adiantou eu insistir para minha mãe continuar, já que ela não continuou e eu fiquei ainda mais confuso. Para fugir um pouco do habitual.

Passamos por corredores, subimos escadas, descemos escadas. Entramos em salas e saímos de salas, aquele lugar era mesmo incrível e complexo! Eu vi máquinas e armas e todo tipo de aparelhos tecnológicos que eu nunca tinha pensado que viria nessa vida, até que finalmente chegamos ao nosso destino: uma enorme sala com dois andares, sendo que o primeiro mais parecia uma ala de observação para o segundo andar(que ficava logo mais abaixo, porém mais para frente).

Tanto o primeiro quanto o segundo, estavam cheios de computadores monitoradas por vários militares. A única diferença era que no andar de baixo tinha uma enorme tela de plasma onde mostrava o mapa mundi, com uma luzinha piscando, onde de acordo com minhas noções geográficas, era o Japão.

De frente para a tela estava Phoenix e uma garota do seu lado, que eu num enxerguei muito bem já que eles estavam meio longe.

-Senhor, eu trouxe o Jake como me foi solicitado. –Disse minha mãe fazendo a velha saudação militar de por a mão na cabeça.

-Muito bem. –Disse Phoenix segundos depois de um suspiro.

Ao se virar, Phoenix levou junto a garota que estava ao seu lado e logo em seguida eu pude reconhecê-la.

-Rachel?! –Exclamei surpreso.

Rachel veio correndo até a mim, subindo a escada de ferro que ligava os dois andares, e assim que chegou até mim ela deu um grande e caloroso abraço. Eu estava tão perplexo que a abracei também.

-O-o que você está fazendo aqui? –Perguntei me afastando um pouco.

-Phoenix me trouxe. Ele disse que você estaria aqui. –Respondeu ela com um enorme sorriso no rosto.

-Hey Jake. –Chamou Phoenix com um sorriso meio travesso no canto do rosto- Arrume as malas. Você vai para o Japão.


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Notas finais do capítulo

É meu amigo... Essa organização está se revelando cada vez mais macabra :O
E o nosso pobre Jake está se afundando cada vez mais nesse universo confuso e complexo que é a organização.
E parece que a Rachel não pretende ficar por fora ;3
Amanhã mesmo ja estarei escrevendo o proximo cap, ja que até eu fiquei mais animado em postar *-*
OBS: Eu leio todos os reviews, porém as vezes não consigo responder todos, mas estarei respondendo o maximo que eu puder o/
E podem ficar tranquilos que eu nunca mais irei demorar tanto assim para postar um cap, I promise
:x