Meu Lado Negro. escrita por Kaah_1


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

HEY PRINCESAS!
Tem alguém ainda lendo por aqui? Espero que sim :c
Bom, esse capitulo esta mais para tirar as duvidas da gravidez da Susie.
E bom... Logo mais vamos tentar descobrir quem é a pessoa por trás das cartas..
Espero que gostem!
BOA LEITURA E PERDOEM OS ERROS!



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- Eu não quero fazer essa merda de teste! – resmunguei, enquanto minha irmã estava parada na minha frente, me olhando com um sorrisinho irônico.

- Você tem que fazer esse teste! Vamos... Não sairemos daqui até que a gente descubra se você está grávida ou não. – ela deu uma risadinha, enquanto pegava o pacote daqueles testes de farmácia e abria calmamente.

Eu bufei.

Desde a hora que acordei, ela insistiu para que comprássemos um desses testes ridículos. Ela acabou comprando três de marcas diferentes para termos certeza. Aproveitou que Justin tinha saído com Harry e as crianças até um rio para pescar ou algo idiota do tipo e ficamos a sós... Para fazer essa merda.

Quantas vezes eu teria que dizer que é impossível eu estar grávida? Digo, isso não pode acontecer. É loucura demais pra mim. Eu estou com tantos problemas na vida... Que isso é totalmente fora de cogitação. Os bilhetes, Justin, minha irmã, Fancy... Tantas coisas que estão me deixando louca.

Molly me entregou os testes e eu fui raivosa para o banheiro. Não tinha a mínima vontade de fazê-los, mas, não tinha escolha. Quando minha irmã teimava com um a coisa, não desistia até consegui-la.

Suspirei pesadamente, fitando aqueles testes na minha mão e resolvi ser rápida com aquilo.

Enquanto isso, minha mente acabou indo para uma de minhas lembranças de infância. Uma tenebrosa lembrança.

...

.

Eu tinha oito anos e ainda estava aprendendo algumas coisas. Eu estava no quintal de casa, cavando um buraco fundo ali. Estava toda suja de terra, minhas mãos já doíam e eu suava por causa do sol forte. Mas, não me importei. Continuei a cavar o buraco, cada vez mais fundo.

Sempre fui uma criança diferente das outras. Totalmente solitária e sem ninguém pra fazer companhia. Naquele dia era pra eu estar em um passeio da escola, mas, eu me recusei a ir. Eu nunca quis me socializar. Era como se eu fosse alérgica as pessoas. Eu não conseguia fazer amizades, não conseguia conversar normalmente. As pessoas sempre apontavam pra mim e diziam o quanto eu era estranha e louca. Diziam que eu falava sozinha, como se alguém tivesse realmente ali ao meu lado, conversando comigo.

Mamãe nunca ligou pra mim.

E enquanto eu cavava o buraco no quintal de casa, totalmente despreocupada, ela saiu lá fora, com Molly no colo e rindo de alguma coisa que minha irmã falava. Molly devia ter uns 12 anos e mesmo assim mamãe gostava de ficar com ela no colo. E eu... Nunca havia recebido tanto carinho. Sempre fora Molly... Eu vivia a sombra de minha irmã.

- Certo, querida. Vá falar pro seu pai como foi sua apresentação de ballet... Eu tenho que conversar com sua irmãzinha. – mamãe colocou Molly no chão.

Minha irmã vestia um tutu de ballet e seu cabelo era amarrado em um coque firme.

Eu apenas vi minha mãe se aproximar aos poucos de mim. Mas, não prestei atenção nela.

- O que ta fazendo, Susan? – sua voz era levemente assustada.

Eu, pequenina, suspirei, deixando a pá de lado e a fitei indiferente.

- Estou cavando. Não vê? – disse como se fosse obvio.

- E por quê?

- Encontrei um esquilo. Ele morreu e vou enterrar. – dei de ombros, pegando a pá novamente e voltando a cavar.

- Um esquilo? Você matou um esquilo, minha pequena? – a fitei de soslaio e seu semblante era preocupado. – Ontem foi um gato e hoje um esquilo? Porque isso? – suspirou.

- Eu não quis matar, mamãe. Mas eu precisava fazer isso. – ergui os ombros.

Minha mãe se assustava com minhas palavras. Eu era apenas uma criança. Oito anos e tão... Diferente. Eu fazia coisas estranhas e ouvia coisas estranhas.

- Ainda tem aqueles sonhos, minha filha? – dizia calma.

Não respondi nada. Apenas cavava.

- Eu não tenho medo, mamãe. Eu gosto dos sonhos. – ri fracamente.

Minha mãe ficou em silencio por um tempo.

E eu apenas continuei o que estava fazendo.

Até que senti um tapa forte no meu rosto. Eu caí no chão com tudo, batendo a testa na pá que caíra ao meu lado.

Olhei assustada para minha mãe, que tinha um olhar raivoso. E eu comecei a chorar ao sentir o sangue cair pela minha testa. Havia aberto um corte onde eu batera com a pá e eu apenas chorava. Minha mãe estava fria. Ela pegou a pá ao meu lado e acertou-a em cheio a minha perna esquerda.

Fez um certou barulho da pá batendo com força na minha perna e eu gritei.

- M-mamãe... – murmurei chorosa.

- Cala a boca, garota doida! Você não é minha filha! Você é uma maldição. – falava alto, chutando minha canela vez ou outra. – Eu não sei quem você é. Você é um monstro! Uma aberração... Tenho nojo de você, criança. Completo nojo! Não faz parte dessa família, Susan. Não é fruto meu. Não é minha... É apenas um podre. Algo que não devia ter nascido. – minha mãe já gritava, enquanto acertava um chute na minha barriga.

E eu gritava, chorava e me esperneava de dor.

Eu pedia por ajuda, mas, era como se ninguém me ouvisse.

- E-eu... Eu te amo, mamãe. – murmurei, tentando abrir os olhos dela.

- Ama? Ama nada! E não me chame de mãe! Não quero ser sua mãe! Não quero ser nada sua... Você é uma criatura insignificante que devia ter sido abortada. – ela cuspia as palavras. E mesmo sendo criança, aquilo me atingia. – VOCÊ DEVE MORRER! MONSTRO! COISA ESTRANHA! INSIGNIFICANTE! ABERRAÇÃO! É isso que você é... Uma aberração! – ela gritava a mim, enquanto dava chutes no meu estomago.

Eu era apenas uma criança, com uma família que me achava uma aberração. E eu estava ali no chão. Encolhida. Clamando por ajuda, por alguém piedoso... Mas, ninguém vinha. Ninguém me escutava. E eu estava ali, sendo espancada. Morrendo aos poucos.

- Mãe! Pare! Susan é só uma criança! – ouvi a voz de Molly. Minha irmã corria em nossa direção.

E isso foi a única coisa que vi antes de apagar naquele dia.

...

.

- Pronto, Susie? – ouvi a voz de Molly do outro lado da porta.

Balancei a cabeça, afastando aquelas lembranças.

Engoli o choro e pigarreei antes de responder.

- Quanto tempo tem que esperar para ver o resultado? – perguntei, com a voz embargada.

- Alguns minutos. Agora saía. Quero ver também! – batia na porta.

Eu suspirei.

Deixei os testes em cima da pia e andei até a porta para abri-la.

Molly entrou correndo no banheiro, com aquele seu sorriso incansável.

Minha irmã era louca e me tirava do sério muitas vezes... Mas, foi ela quem me salvou. Por todas as vezes que fui espancada por mamãe, ela estava lá... Me defendendo a todo custo. Meu pai era mais ausente. E ele não gostava nada das atitudes que minha mãe tinha. Porém, ele não podia opinar. Talvez, minha mãe fosse louca. Tão louca quanto eu.

Eu acho que ela escondia algo de nós. Algo meio sombrio. Porque, ela sempre estava assustada demais, tratando todos com rigidez e nunca olhava ninguém nos olhos para conversar. Ela era diferente. Estranha e louca. Assim como eu.

- Eu não sabia que você estava grávida quando mamãe e papai morreram. – murmurei baixinho.

Molly rapidamente me olhou assustada.

- Ah... A carta. Susie, como a pessoa que escreveu aquilo sabe? – ela suspirou. – Ninguém nunca soube das minhas tentativas de aborto. – ela ergueu os ombros.

Apenas dei um meio sorriso.

Vendo nos olhos de minha irmã o quanto ela sofria ainda com aquilo.

Ela amava nossos pais. Claro, eles faziam de tudo pra ela... A tratavam como uma princesa. Eu não tinha o direito de tirá-los dela... Mas, meu ódio foi mais forte. Muito mais forte.

E acho que meu ódio não podia ultrapassar o amor que eu sentia pela minha irmã. Era errado. E eu sabia disso. Mas, o errado sempre me atraiu demais. É como se um imã me puxasse para os problemas e eu não conseguia evitar. Nunca consegui evitar fazer algo que me trouxesse conseqüências. Era como se eu soubesse das conseqüências e fosse isso o que mais me deixava louca para realizar minhas fantasias.

Acho que eu apenas gostava de ver o sofrimento.

- Então... Vamos ver o resultado do seu teste. – Molly voltou a sorrir e foi até a pia.

Eu mordi os lábios.

Não queria ver! Não queria nem chegar perto daquilo.

Eu tive medo pela primeira vez. Não queria que fosse real. Não queria... Jamais!

Minha irmã se virou lentamente pra mim. E pela cara que ela fez, eu já podia sentir qual era a resposta.

- Positivo. – ela disse lentamente e soltou um gritinho agudo.

- Você só pode estar brincando! –murmurei, com medo. Molly apenas balançou a cabeça em negativa.

Engoli em seco e me aproximei da pia.

Olhei os três testes que estavam ali por cima.

Meu coração bateu descompassado, minha cabeça começou a girar e eu simplesmente caí no chão do banheiro com tudo.

Não, não, não!

Eu não podia estar grávida! Isso era um pesadelo... Com certeza era um pesadelo. Deu positivo. Eu estava... Grávida?! Isso era real?

Apenas senti lagrimas brotarem em meus olhos. Eu não queria chorar... Não na frente de Molly. Mas, foi impossível segurar... Elas simplesmente escorreram pelo meu rosto de forma rápida. Soluços entrecortados saiam dos meus lábios e eu não conseguia me mover. Estava encolhida, pensando em tudo que estava me acontecendo.

Como eu criaria uma criança? O que eu proporcionaria a ela? Eu não tinha nada a oferecer... Morava em um apartamento velho, comia porcarias, bebia pela manhã, fumava quando estava estressada e matava para me distrair. O que seria desse bebê? Eu não tinha um emprego, ainda estava terminando o colégio e... Eu era uma aberração.

Até imagino como seria futuramente.

Perguntariam ao meu filho o que eu fazia e ele iria responder o que? “Ah, minha mãe é uma vagabunda. Ela é uma assassina... Uma aberração, sabe?” – meu coração deu um solavanco pensando naquilo.

E Justin? Eu não sou honesta com ele... Não podemos ter uma família. Não podemos ter um filho!  Obvio que não!

Eu sou uma garota louca, solitária, que vê coisas, que não sabe se controlar... Eu não tinha nada a oferecer a ninguém.

- Calma, Susie... Calma! Isso não é um bicho de sete cabeças! – Molly se abaixou ao meu lado, me abraçando pelos ombros.

- Eu... Eu não posso ter essa criança, Molly! Nas minhas condições... Não posso! – sussurrei, gaguejando.

- Porque não? Você vai ser uma boa mãe. Justin vai aceitar a criança com toda certeza e te ajudar a cuidar dela. – minha irmã dizia calmamente.

- Não! Esqueceu de quem eu sou? Eu mato! E estou sendo ameaçada... – tentei limpar as minhas lágrimas, só que mais outras caíram.

Minha irmã ficou em silencio por um tempo.

Minha vida estava desabando. Eu jamais devia ter me relacionado com Justin... Não devia nem ao menos ter chegado perto dele! Não devia ter o conhecido.

- Um filho é algo bom, Su... É um anjo na nossa vida. – ela me abraçava confortavelmente.

- Eu vou abortar, Molly. Ta decidido. Não vou ter essa criança. – me afastei dela meio bruscamente e me levantei.

Tinha que parar de chorar.

Limpei minhas lágrimas e me amaldiçoei por estar chorando tanto.

- Abortar? Ta louca? Esquece de enfiar a merda da camisinha no pau do seu namorado e a criança que paga? Sério, Susie? – Molly dizia raivosa.

E eu teria gargalhado do jeito que ela disse, se a situação fosse outra.

Ao contrario, apenas me virei para fitá-la.

Percebi que Molly também chorava.

- Qual o problema? Essa merda de filho não vai me fazer diferença mesmo! E eu já matei pessoas... Qual é diferença? Eu não ligo! Lembra? – falei alto, tentando lembrar a ela quem eu realmente era.

- A diferença é que essa pessoinha aí veio de você! A diferença é que ele é seu... Ele é sua família! – me apontava o dedo indicador.

Seu rosto estava vermelho. Molly sempre ficava assim quando tinha raiva.

- Foda-se! Eu matei meus pais, lembra disso, queridinha? Eu não ligo pra essa merda! Não ligo pra família! Eu não quero ter um filho! Ele não pode nascer, porra! – berrei, totalmente sem paciência.

Molly rapidamente se silenciou.

Lágrimas caíam vagamente pelo seu rosto.

Meu coração estava descompassado, mais uma vez.

Por instinto, pousei a mão em minha barriga. Eu não sabia o que fazer. Eu queria tirar aquilo de mim, mas, também tinha esperanças de uma vida melhor com ele.

Ver minha irmã ali, daquele jeito... Acabada e chorando por culpa minha, me fazia querer morrer. Eu não gostava de ver ela chorar.Até porque, era difícil ver minha irmã assim. A única vez que vi ela aos prantos, foi quando eu matei nossos pais. Eu fui tão... Cruel.

- Ok. Faça o que quiser, Susan. Só não vá se arrepender depois.

- Eu não vou me arrepender. –engoli em seco.

- Não? – ela riu irônica. – Para de fingir, Susie! Para de querer dar uma de superior... Para de fingir que não sente! Eu sei que você sente... Eu sei que você se importa. Mas que porra! – ela bateu o pé no chão e limpou as lágrimas.

Ver Molly falando palavrão é algo raro.

Ela devia mesmo ter ficado irada.

- Você também tentou abortar, Molly... Não venha me dar lição de moral! –falei alto e acho que aquilo a atingiu mais ainda.

- Mas, eu fui inteligente o suficiente parar desistir dessa idiotice! Eu arquei com as conseqüências e tive o meu filho! Não me arrependo nem um pouco de tê-lo... Apenas me arrependo da época que tentei me livrar dele. Por que... Brad é meu anjo! Ele mudou minha vida pra melhor! Veio quando eu mais precisava de alguém! – ela disparou, ainda chorando.

- Eu não sou você, Molly. Eu não tenho nada a oferecer pra essa... Criança. Simplesmente não posso tê-la. – ergui os ombros. – Ele não pode ter uma aberração como mãe. – olhei pro chão, sentiu mais algumas lágrimas brotarem no canto dos meus olhos.

Mas, que merda... Pare de chorar, Susan!

- Você tem muito a oferecer, irmãzinha. – ela murmurou, suspirando no final. – Pelo menos, conte a Justin. Depois determine melhor sua decisão.

[...]

Desci as escadas lentamente. Havia me arrumado para eu e Molly irmos até o lugar combinado que estava na carta.

Eu engoli em seco, quando terminei de descer a escadaria e vi uma cena totalmente... Fofa. Justin estava sentado no tapete da sala, com o pequeno Breno... Os dois brincavam com alguns carrinhos espalhados pela sala. O menininho ria com o Jus e eu podia ver como ele adorava crianças. Ele tinha jeito. E seria um ótimo pai.

Mas, eu não vou ter esse filho.

Meu olhos encheram de lágrimas ao observar a cena.

Tratei de limpar uma lágrima, quando percebi que Justin se levantava para vir em minha direção.

Minha decisão ficava cada vez mais difícil ao ver aquele seu sorriso lindo.

- E aí... Como foi a pesca? – perguntei, enquanto ele se aproximava.

- Foi bom. Brad caiu no lago e tivemos que pular pra pegar ele. – Justin riu, enquanto se relembrava do momento.

Acabei rindo junto com ele.

Mas, logo parei de rir e me senti sem graça.

Me senti incompleta.

Eu decidi que Justin não iria saber da minha gravidez. Eu iria abortar a criança e Justin nunca iria saber que um dia eu carreguei um filho dele no meu ventre.

Ele não precisava saber disso. Eu não queria ter aquela coisa e... Pelo jeito como ele tratava as crianças, assim que eu o contasse eu sei que ele ficaria todo feliz e eu desistiria de qualquer possibilidade de abortar. E eu não podia desistir disso.

Minha vida é uma bagunça. E não tem espaço para uma criancinha.

- O que foi? – Justin perguntou, me puxando delicadamente pela cintura.

Senti um choque percorrer pelo meu corpo, quando nossos corpos se colaram um no outro.

Ele me causava sensações indescritíveis. E eu sabia que ele era o cara certo... Mas, não era o momento certo para tentar formar uma família.

Eu sabia que Justin tinha sonhos e planos... E não queria prendê-lo.

- Nada. Só estou um pouco... Preocupada. – disse, suspirando.

- Preocupada? Com o que? – Jus riu, nervoso.

- Jus... Me faz um favor? – perguntei manhosa e ele assentiu. – Sem perguntas, ok? Apenas me beija. – ri, entrelaçando meus braços ao redor do seu pescoço.

Eu não me reconhecia mais. Com certeza não.

Justin riu contra meus lábios e os selou carinhosamente em seguida. Sua língua preguiçosamente pedia passagem e eu cedi sem demora.

O beijo estava lento. E eu não queria isso. Queria-o mais quente.

Apertei sua nuca e enrosquei minha língua com a sua. Nosso beijo estava molhado e doce. Seus lábios eram macios, sua língua era carinhosa.

Sua mão apertava possessivamente a minha cintura.

Enrosquei meus dedos nos seus fios loiros e arranhei levemente a sua nuca. O nosso beijo ficava mais intenso a cada segundo. Não estava mais tão lento como antes e eu gostava daquilo.

Senti minhas costas baterem na parede e mordisquei os lábios de Justin.

Sua mão travessa desceu, apertando minha coxa e subindo para adentrar minha blusa. Senti seus dedos roçarem na minha barriga, me fazendo cócegas. Separamos nossos lábios para pegar ar e ele desceu os beijos para o meu pescoço. Mordeu, lambeu e chupou divertidamente toda aquela região. Eu estava arfando e sentia seu membro roçar em minha intimidade. Aquilo estava me deixando molhada. E eu precisava daquilo.

Suas mãos me apertavam, seus lábios me saciavam e eu estava ficando louca.

- CAHAM! – ouvi alguém pigarrear. Justin apenas afastou seus lábios dos meus para fitar a minha querida irmã Molly que descia as escadas. – Sem safadezas por aqui, hein? Tem crianças na casa. Vão para um quarto! – ela deu uma risadinha.

Revirei os olhos e dei um ultimo selinho em Justin.

Ele riu e mordeu meu lábio inferior o puxando para si e selando nossos lábios pela ultima vez.

- Podemos ir agora? – a voz da minha irmã era impaciente.

- Ok, querida Molly. Ok. – ri, enquanto sentia Justin me abraçar por trás e dar beijinhos na minha nuca.

- Vocês têm mesmo que ir? – Jus perguntou manhoso.

- Temos. Coisas de família. – minha irmã revirava os olhos.

- Depois te recompenso, Jus. – ri e me virei para lhe dar um selinho.

Me despedi e corri até Molly que já estava lá fora, ao lado do carro, me esperando impaciente.

- Nunca imaginei te ver assim... Eca! Mas vocês são fofos juntos. – Molly comentou, enquanto entravamos no carro.

- Cala boca e dirige logo, idiota! – ri, dando um tapa nem tão leve no seu braço.

Ela apenas riu e deu partida no carro.

O carro ficou silencioso.

Acho que ambas ficávamos mais tensas conforme chegávamos mais perto do local combinado.

A pessoa daquela carta estava ameaçando a nós duas... A pessoa sabia coisa sobre nós que ninguém mais sabia. E isso era de se amedrontar.

Olhei para Molly e percebi o quanto ela estava tensa. Eu também estava. E acho que não estava totalmente preparada para qualquer coisa que fosse encontrar ali.

“Seja forte, Susan. Esqueça os outros problemas e se foque apenas neste. Nada mais.” – a voz de Fancy parecia falar na minha cabeça. Me estimulando a ficar calma e apenas enfrentar o que estivesse por vim.

A Susan forte e corajosa tinha que voltar. O medo não podia mais fazer morada em mim.

Me lembrei da conversa que tive com Fancy. Dela me falando o quanto eu estava ficando covarde, medrosa e insegura. Lembrei dela falando que tinha muita coisa em jogo... E  que as ameaças não seriam meu único problema. O que ela queria dizer com tudo isso?

Nunca entendi aquela garota fantasmagórica.

- Está preparada, irmãzinha? – Molly perguntou, enquanto ia parando o carro.

- Vamos ver quem é o idiota que se atreve a mexer com Susan Taylor. – disse confiante e dei uma piscadela a Molly, que riu.

Então, lá vamos nós.

Ninguém mexe com Susan Taylor e sai intacto.


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Notas finais do capítulo

Então, gente? GOSTARAM UM POUQUINHO?? :(
Deixem comentários, por favor? Preciso saber quem continua lendo, quem está gostando... kkkkk
-
E o que vocês acham? O que vai acontecer agora? hm? kkkkkkkkkk
COMENTEM, GENTE LINDA, PFVR!
Vou postar rápido o proximo capitulo... Se tiver reviews, claro! Afinal, agora to de fériassssss!
-
FELIZ 2013 MEUS AMORES!!!!! E ATE O PROXIMO, NHAAAAAC ♥



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