Amar é Libertação e também Dor escrita por Biancalua


Capítulo 2
Liberdade




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-Gente essa é a minha primeira história original, POR FAVOR, sejam bonzinhos comigo e DEIXEM REVIEWS, ok?

Obrigada pela atenção!!!

n.n

&

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Amar é libertação... E também dor.

por

Biancalua

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n.n

&


- (falas);

" " (pensamentos).


Capítulo 2 - Liberdade.

Encontrava-se sentado em uma cadeira dura, dentro de um box sem graça. Aquela era a empresa onde trabalhava. Passava horas ligando para todo o tipo de pessoa oferecendo planos odontológicos. Ganhava pouco e era humilhado pelo patrão. Cláudio, porém, precisava muito do emprego, ainda mais agora que teria que sustentar Sara – como passou a nomear a moça que encontrara há três dias.

Cláudio e Paula foram ao posto policial e tentaram de toda forma encontrar a família de Sara, já que esta não se lembrava de nada. Tentativas mal sucedidas. Decidiram, então, cuidar dela. Arrumaram um quartinho pequeno que a casa tinha, era simples, mas aconchegante.

"Sara..." Ele amava lembrar dela, seu rosto tão delicado e gentil, seu sorriso que o hipnotizava e da sensação de liberdade que ela lhe transmitia num só olhar...

Ouviu o patrão gritar com um funcionário qualquer. De súbito, ele se levantou da cadeira, ergueu e jogou-a contra a janela de vidro. O susto foi geral. O grande estrondo chamou a atenção do dono da empresa, que foi em sua direção furioso. 

- Está louco, seu imprestável!!! - gritou o homem. 

- Me demito. - falou calmamente. Saiu do local em passos lentos e macios, livres - como preferiu dizer. Ainda ouviu o ex-patrão gritar algumas palavras de baixo calão, antes de passar pela porta do grande prédio. Era incrível como só o simples fato de pensar em Sara o levava a ânsia de liberdade. Dirigiu pensativo até sua casa. Estava desempregado, o que faria?

Sua irmã ainda não havia chegado. Observou Sara dormindo no sofá. Os lábios dele mostraram um sorriso bobo. Tocou o rosto dela suavemente para que não acordasse. Não adiantou. Ele a viu abrir os olhos verdes. Eram tão... tão...“ Diferentes de tudo que já vi." completou em seu pensamento. Encantado, pôs a mão direita na nuca dela e aproximou-a delicadamente. Seu rosto estava corado, assim como o dela. Cláudio diminuía cada vez mais o espaço entre os dois...

- Cláudio!! - Paula acabara de chegar.

Ele a soltou bruscamente - Estou na sala! - respondeu. Olhou para uma Sara admirada. Sentiu vergonha do ato e pediu desculpas, recebendo em troca um sorriso doce. Não acreditou no que ia fazer; ele nunca fora 'atrevido', pelo contrário, era acanhado.

Cláudio guiou a irmã até a varanda para conversarem sem incomodar Sara. A loira lhe contava sobre como havia sido as coisas no hospital, ele, porém, não escutou todo o relato. Ficou pensando na morena que, agora, voltara a dormir. Tocou nos lábios. Pensava em quanto era forte o poder dela sobre ele. Será que ela sabia disso? Seu coração batia acelerado, enquanto os olhos sonhadores brilhavam.

Saiu dos devaneios quando ouviu a palavra 'morte' ser pronunciada pela irmã; a partir daí escutou toda a conversa atentamente.

- Dois corpos foram encontrados por jangadeiros, durante a manhã.  Por isso, tive que ir substituir o médico que foi analisá-los.

Quer dizer que tinha um assassino solto? Cláudio sentiu medo, pois moravam muito perto do mar. Sara teria que ficar trancada em casa até que ele voltasse do centro da cidade, onde procuraria um novo trabalho.

Com a desculpa de pegar água na cozinha, foi em direção à sala. Viu Sara respirar tranqüilamente. Esteve com ela apenas alguns dias, mas já podia prever que a perda dela seria seu sofrimento eterno.

- Sara... – murmurou tristemente.

Escutou Paula lhe chamar e resolveu voltar. Eles conversaram até o entardecer quando a morena apareceu na estreita porta, mostrando o meigo sorriso de sempre. Ele, ao encontrar os olhos da morena, mergulhou em seus verdes mares. Talvez tenha passado segundos ou minutos afogando-se neles.

Escutou sua irmã anunciando que precisava voltar à clínica. Assim Cláudio ficou em silêncio vendo-a partir, depois disso, contemplou Sara amarrando os cabelos e entrando na casa. Cláudio fez o mesmo: entrou, sentou no sofá e ligou a TV. "Quando precisamos, nunca passa algo que preste nessa coisa!" - pensou aborrecido. O jeito foi observar a morena fazer o café. Cada detalhe ele notava, desde a movimentação de seus braços até a musica que ela cantarolava distraída.

- A minha vida / Eu preciso mudar / Todo dia / Prá escapar / Da rotina... - ela parou de repente.

- Dos meus desejos / Por seus beijos... - Sim; Cláudio estava, agora, enlaçando a cintura de Sara pelas costas. Não lembrava sequer como fora parar ali... "Ela realmente exerce um poder quase sobrenatural sobre mim..." - pensou. Aproximou sua boca do pescoço dela, beijando-o. Virou-a para que ficasse frente a ele e pudesse ver as esmeraldas que tanto gostava.

Encarou a face admirada dela. Novamente aproximou-a. E dessa vez sem interrupção, beijou-a. Segundos depois, recebeu a autorização para aprofundar o beijo. Separaram-se. Cláudio sorriu para ela, recebendo um rápido beijo e um sorriso estilo Sara em troca. Após o café, levou-a até a varanda. Contou o que acontecera no seu antigo emprego e quase todos os motivos de ter feito aquilo. Sara o apoiou. 

Deixaram de conversar quando viram o sol se por. Cláudio com o braço direito sobre os ombros dela, vendo de soslaio sua expressão feliz. Daquele dia nunca esqueceria, ficou livre do seu chefe ignorante e descobriu seu verdadeiro amor...

 Continua...


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM DESSE CAPÍTULO? MADEM REVIEWS, POR FAVOR... REVIEWS CONSTRUTIVAS OU COM SUGESTÕES ^.^



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