O Amuleto Rafma escrita por Rafma


Capítulo 17
SSMM


Notas iniciais do capítulo

E nesse capítulo é bem diferente, do que todos pensavam. Vocês acharam que Lucas e os outros iriam para a Área Florestal? zivuderam xD

Não, sem zueira, queria adiar a visita até a caverna, pois, queria fazer um encontro. Tomei a liberdade de criar mais um obstáculo para Lucas, além de vilões, ele terá que enfrentar o SSMM!

Bom, e o que eu posso dizer?

Boa Leitura =}

E que as mensagens comecem /o/ Link do desenho: http://img360.imageshack.us/img360/9223/img064no6.jpg



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Lucas acordava. Olhava para todos os lados e via paredes negras. Atordoado, olhou para o teto e não via lâmpada. Certamente não estava em casa. Parecia estar num cubo, em um quadrado. Conseguia ouvir vozes.

 

- Ele acordou! – Afirmava Fredo.

 

Erica foi até Lucas e colocou sua cabeça no seu colo.

 

- Você está bem, amor? – Nessa hora Fabio só não avançou em Lucas, pois, sabia que Erica podia o fazer desmaiar – Eu estava preocupada! Você não acordava!

 

- Você se preocupa comigo? – Perguntou fixando os olhos negros da anja.

 

- Você sabe que sim, bobo! – Erica sorriu e passou a mão em sua cabeça.

 

- Onde estamos? Que lugar é esse? – Perguntou quando percebeu que Fredo e Fabio também estavam presos no cubo – O que aconteceu?

 

- “O que aconteceu”? “O que aconteceu”? Aconteceu que os Governos nos prenderam! E por sua culpa! – Apontava o dedo para o escolhido, aumentando a voz.

 

- Não! Não! A gente já conversou sobre isso! Ele não teve culpa! – Aumentava o timbre da voz.

 

Lucas não estava entendendo nada, mas também não interrompeu. Queria saber o que ele fez para ser acusado de culpado por Fabio, já que não se lembrava de muita coisa.

 

- Ela tem razão, Fabio. – Afirmava o que Erica disse.

 

- “Razão”? O cara é o escolhido e é o primeiro a cair no chão! É Brincadeira! Eu disse que era muita responsabilidade para um moleque salvar o mundo. Se ele não consegue salvar nem a gente, imagina o mundo. – Passava a mão na cabeça, enquanto tentava se acalmar.

 

- Primeiro a cair no chão? – Perguntava confuso.

 

- É que os agentes atiraram dardo tranquilizante em você e você caiu no chão. – Explicava.

 

- É! Agora eu me lembro.

 

- A gente lutou contra eles só que caímos também. – Ajudava Lucas a se levantar.

 

- E você? Por que não fizesse todos desmaiar? – Percebia que Fabio o encarava.

 

- Eu posso desmaiar pessoas, uma de cada vez. Eram muitos agentes. – Explicou – Não tivemos a menor chance.

 

- Droga! E a gente ainda tem que saber do escaravelho com a Natália. E em falar nisso, vocês conseguiram pegar o escaravelho? – Perguntou.

 

- Pegamos, só que os agentes devem ter pegado quando caímos, por que ninguém aqui está com o escaravelho. – O professor sentava no chão.

 

- E o diário? Pegaram o diário? – Se assustava em pensar na hipótese de acontecer qualquer coisa a ele.

 

- Não vi nada, mas é bem provável que eles tenham posse dele. – Fabio respondeu ajeitando o paletó.

 

- E minha mãe? Vanessa? – Lucas perguntava apoiando na parede para sustentar seu corpo.

 

- Não sabemos. Acho que não aconteceu nada com elas. – A anja respondia dando um passo para frente.

 

Lucas olha para as paredes. Sabe que não fez nada na luta contra os agentes e queria ter sido útil naquele momento. Queria, pelo menos, como líder, achar uma saída do local.

 

“Vamos lá, Lucas! Você consegue!” – Lucas se posicionou enquanto todos olharam para ele e sem entender muita coisa – Raio-laser!

 

O raio-laser estava fazendo efeito. A parede estava se deteriorando, se desestruturando.

 

Isso! Eu vou conseguir fazer a gente sair daqui!” – Botava mais força no raio.

 

- Boa, Lucas! Continua! – Fredo o animava para esse não desistir.

 

Lucas já estava ficando cansado. Estava três minutos ali e tinha gastado muita energia, mesmo assim continuou. Não queria vacilar mais ainda com eles e queria mostrar que como escolhido devia tomar atitudes de um e mostrar que é um.

A parede estava quase caindo, quando Lucas sente uma tontura.

 

- Ei! Por que você parou?! – Fabio perguntou se frustrando.

 

Erica chegou mais perto de Lucas, segurando sua mão.

 

- É uma mensagem, Erica! Toda vez que eu tenho uma tontura isso acontece! – Deduziu.

 

- O que?! Maravilha! Ótima hora para ter uma mensagem, Rafma! – Virou para trás, enraivado.

 

- O que você está vendo, Lucas? – Erica segurava Lucas que estava quase caindo no chão.

 

“Lucas via uma sala escura. Tinha muitos aparelhos e vários botões brilhantes que iluminavam o local. Percebeu que Erica, Fabio, Fredo e até ele próprio estavam presos em uma espécie de mesa. Erica, Fabio e o professor estavam desacordados e enxergou muitas pessoas na sala. Estavam com uniformes brancos, pareciam médicos ou cientista. Lucas preferiu ficar com a segunda opção.

 

- Uma pessoa quer ver você antes de começarmos a fazer os testes! – Avisou uma pessoa jovem. Matou a charada! Era a bibliotecária.

 

“Será que por ter um instinto de escolhido eu desconfiei dela?”Pensou enquanto prestava novamente atenção para a mensagem.

 

- “Pessoa”? Que pessoa? Que lugar é esse? O que você vão fazer comigo? – Tentava se livrar das correntes desesperadamente.

 

A pessoa, que se dizia bibliotecária, não disse nada. Todas as pessoas, que ele achava que eram cientista saíram da sala. Lucas ficou em desespero, já que esperava o pior.

Um homem de terno, muito elegante, com o cabelo amarelo e com uma franja preta, entrou pela porta, após, usa um cartão no qual abria o acesso para entrar na sala. O homem andou na direção de Lucas.

Olhou para ele. O escolhido percebe que seus olhos que eram azuis tinha se tornado rapidamente vermelho.

Lucas temia, mas ainda o que poderia acontecer. O Homem olhou para toda a sala e encontrava uma energia na garota e um certo no poder no menino de terno.

Ele voltou a olhar para Lucas.

 

- Então você é Lucas Rafma, o escolhido? Ouvi falar muito sobre o senhor. – Admitia.

 

- O que você quer? – Lucas já estava assustado.

 

- Calma, Sr. Rafma. Não seja indelicado. Não é assim que se trata uma visita – Tirava uma sujeira do paletó com as mãos.

 

- Quem é você? – Estava louco para usar o raio-laser.

 

- Bom, já que você insiste tanto em saber quem sou eu... Eu direi! Sou Salquetren! Trevon Salquetren.”

 

A mensagem acaba e Lucas desmaia.

 

Dia 7 de Fevereiro. Lucas acorda preso a uma cama, em uma sala cheia de aparelhos, botões brilhantes e cientistas.

 

“Ai! Que dor de cabeça! Ei! Espera ai! Esse lugar é igual ao da mensagem! Ah, não!” – Pensava tentando virar sua cabeça com uma certa dificuldade e vê Erica, Fabio e Fredo presos em outras camas, amarrados. – “Eles estão presos aqui também? Tudo que ocorreu na mensagem está acontecendo agora e eu não consegui livrar eles do cubo! Inferno!”

 

- Hum... vejo que acordou, Sr. Rafma! Bom, acho que você merece explicações, não é mesmo? – Os olhos de Lucas acompanhavam enquanto o velho andava em volta de sua mesa – Há alguns anos atrás o nosso Governo criou um departamento diferente chamado de "SSMM" (Sistema de Segurança de Monstros e Mutantes). Só que o departamento ficou no anonimato, para melhores estudos. E no dia 4 de Fevereiro, ocorreu aquela cena, onde você e aquela menina ali lutaram com três ogros, enquanto você lançava raio-laser letal e isso não machucava seus olhos, pois, o raio saia deles. O "SSMM" tem direito concedido pelo presidente da república que podemos interrogar vocês e fazer testes para tentar descobrir mais sobre seus ataques, magias ou sei lá como vocês chamam isso. Está vendo nossa amiguinha ali?

 

- A bibliotecária do colégio! – Reconheceu a moça.

 

- Então, o dono do departamento quis colocar alguém infiltrado nos colégios do município como uma nova missão. E ela achou você! Vocês são mutantes. E não queremos que o estado sofra com isso, né? Por isso vocês nunca mais voltaram para a civilização. Agora vocês estão no poder do Governo do Estado e do Brasil. – Fez um movimento de despedida e foi em direção a uma porta de metal que se fechou, depois que ele passou por ela.

 

“Eu nunca pensei que o Governo fosse assim! Por isso eles nunca falaram sobre ET’s. Eles devem ter escondido, sei lá, que nem estão fazendo comigo. Eu tenho que sair daqui! Que bom, né? Eles acham que sou um Mutante. Eu só estou com esses poderes, pois, eu sou o escolhido, preciso deter Salquetren!” – Pensava tentando tirar as correntes.

 

- Uma pessoa quer ver você antes de começarmos a fazer os testes. – Avisou a moça que tinha descoberto Lucas.

 

“O que?! Essa parte estava na mensagem! Isso não pode ocorrer!” – Pensava desesperado – Erica! Fabio! Fredo! Acordem! Acordem! Precisamos sair daqui!

 

Erica acordou, mas, Fabio e Fredo continuaram sem dar respostas.

 

- Que bom que você acordou, Erica! – Respirava um pouco aliviado.

 

- O que?! Por que a gente está acorrentada? – Perguntou tentando se livrar das correntes.

 

- Eles acham que a gente é mutante! Estamos no SSMM que é um departamento que faz seguranças contra Monstros e Mutantes! Dizem que querem fazer testes com nós! – Explicou.

 

- A gente tem que sair daqui! – Desistindo de tentar tirar as correntes.

 

Todas as pessoas da sala saíram.

 

- O que faremos, Lucas? – Perguntou Erica sem fôlego.

 

- Eu tenho um plano mais não sei se vai dar certo! – Avisou.

 

- E o que é? – Perguntou.

 

A porta se abriu. Um homem de terno chega até o local onde Lucas, Erica, Fabio e Fredo estavam.

 

- Ora! Que bom ver vocês dois acordados! – Dizia colocando as mãos nos bolsos – Quanto tempo, hein, Erica?

 

- Maldito! É o... O... – Não acredita na pessoa que estava em sua frente.

 

- Salquetren, querida! Trevon Salquetren! O dono desse departamento. Há! Há! Há! Há! Há!

 

Lucas se preparava para Lançar o raio-laser, na hora certa.

 

 


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