The Wings of Despair

O grupo de Yukinari acabara de entrar no portal que aparecerá na Terra, sem saber o que lhes aguardava, o inferno não era o que pensavam, na verdade nunca nem chegaram perto dá verdadeira forma do inferno, apenas Yami que pertencia ao local.

Quando deram por si estavam no chão, a terra tinha cor de um marrom avermelhado e tinha cheiro de enxofre e carne queimada, foi quando Yukinari olhou para frente e viu que um rio avermelhado seguia ao horizonte, havia algumas cabeças e braços saindo para fora do rio, era uma visão repulsiva pois muitos dos corpos estavam com a pele queimada ou ensangüentada, isso não era bom sinal, mais foi ai que sentiu uma preção em suas costas, foi a primeira coisa que sentiu, e quando olhou para trás teve uma visão tanto agradável quanto constrangedora: Isabela estava em suas costas, nua. Yukinari sentiu o sangue subir-lhe a cabeça e foi quando deu um grito que acordou tanto Isabela quanto os demais.

Todos acordaram com expressões de espanto, pois um grito poderia significar um ataque, porem quando viram Isabela Nua e Yukinari corado entenderam tudo, e logo os separaram. Agora que a confusão havia passado Yukinari e os outros que não pertenciam ao inferno perceberam que não eram os únicos lá. Haviam várias pessoas próximas ao rio e por mais que fosse estranho à leste do rio haviam casas no estilo ocidental e algumas...barraquinhas de lanche?{0.o}

Yami: Faz tempo que não venho à Aqueronte!!- Dizia Yami com um sorriso no rosto.

Yukinari: Poderia me explicar o porquê das casas e das barraquinhas em um lugar assim?- Perguntava Yukinari indignado.

Yami: Sabe o inferno não é bem aquilo que as historias diziam, no inicio até podia ser mas agora é diferente, estamos no mesmo level de desenvolvimento do paraíso. E aqui é Aqueronte, uma vila comercial do inferno, a cidade ganhou este nome por causa do rio de Aqueronte que liga a cidade ao inferno, existem historias desse rio na Terra, acho que já ouviram falar né?

Todos menos Yukinari responderam “sim”, Yami sabia que Yukinari não era uma pessoa culta pôr era só ler alguns mângas!  Talvez Yukinari não soubesse ler, ou talvez simplesmente não gostasse.

Yami: B-bem como estamos aqui vamos dar uma passada na cidade, para conseguir alguns alimentos, armas e passear um pouco- dizia Yami com ânimo.

Yumi: Não é hora de passear!!!!- Exclamou Yumi-  Temos que derrotar Lúcifer!!

Yami: Bem na verdade, se Lúcifer nos desafiou ele deve ter a paciência necessária para nos esperar, fique tranqüila trabalhei para ele como líder de sua guarda pessoal esqueceu? 

Eram essas palavras que deixavam Yumi hesitante quanto a confiar nele, quem garantiria que ele não os entregaria para Lúcifer ou os mataria? Esse medo provavelmente tomava conta de Hikaru também, enquanto Shizune e Yukinari confiavam até a alma em Yami.

Shizune: A vamos Yumi!- Dizia Shizune com ânimo- De um tempo pra ele, se ele quisesse nos atrasar provavelmente ele nos mataria agora não é?

Yumi: É né, é verdade- Dizia Yumi com um falso sorriso no rosto.

Agora o grupo se dirigia para Aqueronte, a cidade do comércio, porem mal sabiam que estavam sendo observados por alguém que futuramente lhes traria muitos problemas. Esta pessoa estava escondida atrás de uma rocha com cerca de 2,50m e 1,5m de comprimento. A cerca de 500m do grupo, ainda sim podia vê-los e ouvi-los com perfeição.

Aqueronte não era uma cidade muito grande, havia mais barracas do que casas, ainda sim havia diversas pessoas lá agora comprando coisas e passeando. Yumi perguntou há Yami se não havia problema em andar livremente pela cidade, pois eram como procurados no inferno.

Yami: Fique calma, Aqueronte demora muito para receber notícias, mesmo as urgentes, pois aqui há tantas pessoas que passariam a ficar em pânico e iriam para as cidades além do mar ao mesmo tempo e isso causaria problemas à Lúcifer.

Yumi: Isso não faz sentido!

Yami: Foi o que meu antigo chefe me contou.

Yumi soltou o ar desistindo de argumentar, e resolveu aproveitar um pouco o passei na “cidade desenformada”.

Após algum tempo andando o grupo percebe que e cidade lembrava muito alguns locais comercias que eles iam isso tornou o passeio um pouco agradável. Foi então que um barulho estrondoso vindo de um a bar a pouco mais de 100m metros do grupo, o que destruiu completamente a calma do lugar, um homem magro de pele pálida e com um pouco mais de 1,85m saiu voando pela porta dobradiça do bar em direção à uma casa do outro lado dá rua e logo após ele era visível um outro homem saindo do bar já esse tinha um corpo definido, tinha uma pele bronzeada e tinha pouco mais de 1,90m. Este homem saiu do bar cambaleando com um porrete repleto de cravos em sua mão que provavelmente era sua arma.

???: Quem,*Hick*, Você acha que é?!- Dizia o homem em meio de soluços.

???(2): Eu só pedi que pagasse a conta!!

???: Cara,*hick* eu sou Lindomar!!!*hick* e eu não tenho que pagar porcaria de conta nenhuma!!

???: Por favor o senhor bebeu quase que toda a nossa bebida!! Pague ou poderemos falir!!

Lindomar: Não mesmo!!!- Agora ele ria alegremente.

Em meio à seus risos Lindomar passa a balançar seu porrete na direção do barman que estava tremendo de medo, porem antes de sequer raspar na roupa dele Lindomar para o ataque, não porque queria e sim por que seu braço havia sumido e  a pequena parte que sobrou derramava sangue como se fosse uma fonte. Foi então que percebeu que seu braço estava pregado a uma casa a cerca de 1km dali por uma lança envolvida em cravos. Enquanto urrava de agonia Hikaru ajuda a levantar o barman enquanto diz para Lindomar.

Hikaru: Sabe... Eu normalmente não saiu arrancando braços por ai mais você me irritou, então pague a maldita conte e se desculpe com esse senhor.

Após dizer isso a lança de Hikaru volta para sua mão e logo após some no ar.