MEGAN POV (ON)

Entrei no carro de Matt. Começamos a conversar de várias coisas. Chegamos no restaurante fizemos o nosso pedido, e continuamos a conversar, dei muitas risadas. E de repente Peter aparece.

- Olá pombinhos, como estão? – perguntou. E já estava sentando do lado de Matt.

- O que você está fazendo aqui? Ninguém te convidou. – disse-lhe

- Bom, eu vim aqui te buscar para terminarmos o trabalho...você sabe né, está horrível e temos que refazer. – disse.

Naquele instante eu me segurei e contei até cem, pra não pular no pescoço dele. Ele chegou longe de mais com essa história desse trabalho. Agora eu não poderia nem sair com meus amigos?!

- Por que você não vai procurar o que fazer com a Tifanny? – disse.

- Ué, eu não posso me meter na sua vida, mas você pode se meter na minha?! – disse no tom de sarcasmo.

Fiquei sem resposta por um tempo, e ele ficou me olhando. Quando Matt se meteu na briga.

- Peter, você poderia nos dar licença por favor? – disse ele. – Não está vendo que está atrapalhando? – continuou.

- Olha Matt, se eu fosse você eu sairia daqui correndo, se não daqui a pouco ela vai estar quebrando as janelas da sua casa. – disse ainda com tom de sarcasmo.

- Que história é essa Meg? – perguntou Matt.

Eu me levantei com muita raiva, peguei no braço de Peter e disse em um tom firme.

- Sai daqui agora, se não as coisas vão ficar piores do que já estão. – disse-lhe.

- Vai fazer o que? Quebrar as outras janelas que restam? – perguntou com sarcasmo.

- Então o problema é a janela? Eu já disse que vou pagar, se é pra você parar de me perseguir, amanhã mesmo eu pago. – disse.

- É melhor mesmo, por que o diretor não vai gostar disso. – disse.

- O que? O que o diretor tem haver com isso? – perguntei confusa.

Ele saiu do restaurante sem falar nada. Isso me deu mais raiva, eu odeio quando as pessoas não terminam o que vão falar. Mas me controlei, me sentei novamente, e tentei esquecer isso, a minha vontade era ir embora porém não podia fazer isso com Matt. Ele é sempre tão legal comigo. Jantamos, e conversamos mais, fomos até o carro, e ele me levou pra casa, ele estacionou na frente de casa e falou:

- Boa noite, Meg! – disse.

- Boa noite, Matt – respondi.

Quando abri a porta do carro, Matt puxou meu braço, eu virei a cabeça e quase que ele me dá um beijo, pois eu desviei, sabe ele é um cara muito legal, que me compreende, seria perfeito, mas o problema é que eu não o amo e não posso iludi-lo.

- Desculpa – disse ele.

- Tudo bem.- disse.

Entrei em casa vi minha mãe e meu pai assistindo TV. Olhei para a parede da cozinha e o relógio marcava 22h30min.

- Boa noite filha, então quer dizer que você saiu com um garoto? – perguntou meu pai com tom de reprovação.

- Ele é só um amigo pai. Eu estou cansada, vou tomar um banho e dormir.-disse.

- Tudo bem, durma bem – disse eles.

Subi as escadas, fui para o banheiro tomei banho, troquei de roupa e deitei na minha cama. Minha mesada tava acabando e só sobrava para pagar a janela de Peter, porém a gasolina do meu carro tava acabando. Agora eu teria que ir a pé para a escola, para pagar a janela, QUE DROGA. Mas algo me intrigava, por que Peter tinha falado do diretor? De repente vi o livro de Química caído no chão, e vi o nome da escola. SPARKS HIGH SCHOOL. Espera aí, SPARKS?! Então quer dizer que o diretor da escola era o PAI de Peter e Verônica?! AAH isso não pode estar acontecendo. De tanto pensar acabei dormindo.

DOIS DIAS DEPOIS.

TRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM. Já era a hora de eu acordar. E hoje teria que fazer as coisas correndo pois tinha que ir a pé pra escola. Tomei um banho correndo, me troquei peguei a mochila, desci rapidamente, peguei uma maçã na cozinha e sai. Quando vi Peter saindo de casa. Fui em direção dele.

- Peter, o dinheiro da janela. – disse-lhe.

- Não precisava ser tão rápido assim – disse.

- Precisava sim, agora eu tenho que ir andando. – disse.

- Andando? Por quê? – perguntou-me.

- É, andando. Dei o dinheiro da gasolina para você. – disse a ele.

- Quer uma carona? – perguntou.

- Não, obrigada.- respondi.

- Então eu vou com você. – disse.

- O que? – perguntei confusa e ao mesmo tempo feliz, mas não demonstrei felicidade.

- Foi o que você ouviu. – disse e deu um sorriso.

Começamos a andar sem dizer nada. Quando ele de repente cortou o silêncio.

- Você ta com o Matt? – perguntou.

- Não, somos só amigos. – respondi.

- Eu queria te pedir desculpa, de verdade, não devia ter brigado com você e nem ter ido lá ao restaurante. – disse.

- Tudo bem, eu queria te pedir desculpa também, eu me alterei um pouco. – disse.

- Então ta tudo bem ente a gente? – perguntou com um sorriso.

- É, acho que sim. – respondi com um sorriso.

Ele do nada me abraçou forte, muito forte, continuamos a andar, e ficamos conversando até chegar a escola, que por acaso chegamos na mesma bem rápido.Valeu MUITO apena eu ter dado o dinheiro da gasolina para ele.
 
- Megan, pode ficar com o dinheiro e coloca gasolina no seu carro. Depois você paga – disse.