O Príncipe e o Elfo escrita por TaediBear


Capítulo 3
Capítulo 3 . O qual fala sobre amor


Notas iniciais do capítulo

Yosu, minna! Último capítulo de O Príncipe & O Elfo!
Finalmente vou acabar uma fic, HAHAHAHA

Mas, enfim.
Espero que gostem. Boa leitura!



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Amanhecia na Floresta das Lágrimas. As fadas começavam a alçar vôo juntamente com as libélulas e mariposas. As ninfas das águas do Rio Lacrimoso observavam o sol tocar a superfície de seu lar e alcançar-lhes as peles escamosas. A floresta acordava enquanto as corujas pousavam em seus ninhos e iam dormir.

Lentamente, a pequena aldeia de elfos claros também ganhava vida. Os homens acordavam e saíam de seus esconderijos em troncos ou copas de árvores, as mulheres faziam o mesmo, ao mesmo tempo em que acordavam os filhos e filhas que tanto amavam. Enquanto todos iam tocando a grama com os pés descalços, existia um elfo que havia partido havia muito tempo da aldeia. Ansioso, ele já estava sentado em uma pedra de topo liso enquanto esperava que alguém chegasse à clareira.

Kanon havia acordado muito cedo naquele dia. Não conseguia dormir por causa da ansiedade. Desde que havia se encontrado com o Príncipe de Ouro, não conseguia mais fechar os olhos durante a noite e dormir calmamente. Sempre queria acordar o mais cedo possível e ir até a clareira com a esperança de que o garoto fosse aparecer ali. A mesma coisa acontecia durante a noite: ficava até muito tarde sentado no mesmo lugar, esperando que o príncipe aparecesse. Mas nada acontecia, ninguém aparecia. Já estava cansado.

O sol ia subindo e absolutamente nada acontecia na clareira. Kanon já ia levantar-se quando duas mãos taparam seus olhos. Primeiramente, ele abriu o maior sorriso que pôde. Já ia abraçar a outra pessoa com força, pensando que era o príncipe, mas, quando se levantou de súbito e as mãos deixaram-lhe ver a figura, viu que não se tratava de quem achava que era.

Não era o Príncipe de Ouro, mas um elfo. Os cabelos castanhos caindo-lhe sobre os ombros e os cachos emoldurando-lhe o rosto oval. Tinha a pele tão clara quanto a de Kanon e os olhos tão verdes quanto as folhas das árvores ao seu redor.

— Remy, é apenas você... – disse, desapontado.

— Nossa, que felicidade em me ver – respondeu o outro elfo com ironia.

— Desculpe. Pensei que fosse outra pessoa. Mas, afinal, o que você está fazendo aqui? Você não deveria estar ensinando Nain a dançar?

— Na verdade, eu queria pedir ao melhor dançarino da aldeia que ajudasse a ensinar alguns passos a ele. Esses humanos não conseguem nem ao menos fazer um giro sem cair – o elfo pôs uma mão sobre a testa e balançou a cabeça negativamente. Mas, quando continuou a frase, deixou que suas mãos corressem até sua cintura e fez uma expressão de reprovação para Kanon. — Porém, vejo que esse dançarino está esperando alguém que talvez nunca chegue.

— Ele vai chegar! – Gritou Kanon, furioso. — Ele disse que voltaria!

Remy suspirou e fez o elfo sentar-se novamente na pedra, enquanto sentava-se ao seu lado, na grama.

— Você devia se acalmar. Só estava brincando. Esse humano que você encontrou é aquele mesmo príncipe que você observava, não é?

Remy sabia tudo sobre Kanon, era seu melhor amigo afinal. Sabia que, desde que aprendera o caminho que leva para fora da Floresta das Lágrimas, Kanon vivia observando o Castelo de Bronze, onde morava a família real. Consequentemente, ele observava aquele garoto, o príncipe mais novo. Ficava sempre admirando o menino de feições andróginas, que nunca podia sair do castelo sem companhia. Assim, o elfo nunca falara com ele. Apenas havia se apaixonado por sua aparência.

Quando viu que o príncipe estava na floresta, não pôde acreditar. Havia até brincado com ele, dizendo-lhe que achava que ele era uma garota, quando, na verdade, sabia desde o início que era aquele mesmo menino do castelo. Achou que estava sonhando até ser tocado por ele. Então, depois de conhecê-lo mais um pouco, apaixonou-se por ele completamente.

— Sim... Remy, eu... Eu o amo, tenho certeza... Você acha que é muita ousadia minha amar um príncipe? Quero dizer, eu sou um simples elfo e...

— Não me venha com essas coisas, Kanon! Não é nenhuma ousadia sua! Ser príncipe é apenas sua posição, ele ainda é uma pessoa, e não há nenhum problema em amar uma pessoa, nem em amar um humano! – Remy já gritava quando chegou ao final da frase, mas foi abaixando a voz enquanto completava: — Afinal, eu amo um humano e não vejo problema nisso.

Kanon riu ao final. As lágrimas já haviam aparecido em seus olhos cândidos, mas ele as limpou sem problemas e deixou que a tristeza saísse de sua face bela.

— Obrigado, Remy. Você é o melhor amigo que alguém pode ter. Aliás, onde está Nain? Posso ensiná-lo agora algumas coisas de dança se quiser.

Remy sorriu de volta e puxou seu amigo pelo pulso até o humano que vivia com os elfos, o jovem Nain.

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Fazia mais de cinco dias que estava preso naquele palácio e nenhum dos soldados aparecia. O Príncipe de Ouro já estava entediado e irritado novamente. Todos os dias, seu pai o mandava andar mais com o príncipe de Upvalley, conhecê-lo mais já que iam se casar – assim ele pensava. E o garoto se via obrigado a passar horas e horas ao lado de Alam – apesar de não ser assim tão ruim.

O príncipe mais velho era uma pessoa extremamente gentil e letrada. Sabia contar-lhe sobre todas as histórias que os livros da enorme biblioteca real sussurravam-lhe, sobre cada melodia que tocava no piano e sobre cada som que os alcançava vindo da cidade ou da mata ali perto.

Um dia, Alam o chamou baixinho de manhã cedo.

— Princesa, quer ir comigo à cidade? Haverá uma feira e algumas coisas muito interessantes são vendidas nessas ocasiões.

Ele nunca havia ido a uma feira. Prontamente, o príncipe mais novo se vestiu com as roupas de uma das empregadas que mantinham uma boa relação com o príncipe de Upvalley e eles partiram para a cidade.

As ruas continuavam lindas e as casas, velhas e conservadas. Alam dirigiu-se até uma destas e bateu na porta. Ele vestia as roupas de outro empregado, afinal seria um alvoroço enorme se um príncipe e uma princesa andassem por ali com roupas exuberantes e caras.

A porta foi aberta por um garoto da idade de Alam. Suas roupas eram bastante simples, mas era tão belo que poderia ser da nobreza. Os cabelos ruivos caíam livremente até o fim de sua orelha onde eram presos por uma pequena fita vermelha a um rabo-de-cavalo. A pele não era tão clara quanto a dos príncipes, pois o sol a queimara devido ao trabalho ao ar livre. Porém ainda era possível ver as pequenas sardas nas bochechas. E os olhos eram tão verdes que Addae poderia dizer que haviam roubado toda a verdura das folhas das árvores.

O garoto abriu um belo sorriso e saiu da casa, fechando a porta atrás de si. Aproximou-se do príncipe de Upvalley e cumprimentou-lhe com um aperto de mão. Alam, por sua vez, foi mais ousado e abraçou-lhe fortemente, enquanto seu nariz aspirava o cheiro que exalava levemente do pescoço do garoto. As sardas, nesse momento, ficaram realmente bem visíveis.

Quando se afastaram – ou melhor, quando o príncipe deixou o garoto se soltar -, o Príncipe de Ouro viu que estavam tão contentes e rubros que era impossível não perceber que aquela era a pessoa de quem Alam gostava.

— Princesa, este é Artur. Ele é a pessoa de quem eu gosto, devo admitir. Por favor, não se sinta ofendida pelo fato de eu tê-lo convidado ao nosso passeio. Artur, essa é a Princesa de Ouro. Nossos pais queriam que nos casássemos para que houvesse uma aliança entre Upvalley e o Reino de Bronze, mas devo afirmar que não haverá mais esse casamento.

— Alam, por que não vai casar-se com ela? Se foi uma decisão apenas sua, o que o seu pai dirá se não se casar com ela? – indagou Artur, mostrando um misto de alívio e dúvida.

— Meu pai... Um sábio disse que meu pai não voltará da batalha com os goblins. Dessa forma, eu me tornarei rei – houve uma pausa triste. Um silêncio sepulcral caiu sobre os três garotos. Mas o príncipe logo completou, com um riso alto ao final: — E você será minha rainha.

Artur sentiu seu rosto esquentar ainda mais, o que fez com que suas sardas ficassem tão rubras quanto a chama de uma vela.

— Além disso, senhor Artur – começou o Príncipe de Ouro formalmente —, devo admitir que não gostaria de viver aqui. Sim, é um reino belíssimo, comandado, possivelmente, por um rei muito bondoso, mas deixei assuntos inacabados em meu reino e devo voltar. Desejo que seja muito feliz com o príncipe Alam.

— Princesa, é um prazer conhecer Vossa Alteza. Admito que Alam esteja sendo um tolo por deixá-la ir, é tão bela e gentil. Se o príncipe fosse eu, casar-me-ia com você – brincou. — Mas ainda bem que eu não sou, pois, do jeito que as coisas estão, seremos todos muito felizes.

Desse modo, o garoto viu que os amantes à sua frente eram realmente contentes, encaixavam-se perfeitamente. O destino era muito bom às vezes em deixar que duas pessoas assim pudessem ficar juntas pelo resto das vidas.

O dia passou rapidamente, e, no fim da tarde, os príncipes voltaram para o palácio. A família vinda do Reino de Bronze já estava desesperada, correndo de um lado para o outro, procurando o Príncipe de Ouro, que apenas sorriu quando viu a confusão.

À noite, os soldados voltaram da batalha, cansados, machucados e cobertos de terra e sangue. As portas das casas antigas e conservadas abriram-se e as mulheres saíram para ajudar seus maridos, filhos e pais. Dois soldados dirigiram-se até o palácio. Pediram para conversar com o príncipe, era um assunto extremamente urgente. O mordomo não demorou a trazer o garoto em suas roupas de dormir para conversar com os homens.

— Vossa Alteza, é com muito pesar que devo informar-lhe sobre seu pai – começou um deles. — Sua Majestade está na entrada da cidade, foi atingido por uma flecha envenenada das criaturas. Devo admitir que eles tornaram-se muito inteligentes repentinamente, ou apenas pediram ajuda às outras criaturas da floresta.

O príncipe decidiu ser forte. Pôs um casaco sobre as roupas finas de seda e pediu que os soldados o levassem até seu pai. Eles o obedeceram prontamente.

Na entrada da cidade principal do reino de Upvalley, um grupo de curandeiros e sábios aglomerava-se ao redor do homem que estava deitado no chão. Os sábios lançavam feitiços e poções, outros apenas lamentavam e diziam que era impossível obter uma cura. Os curandeiros simplesmente pegavam folhas e flores medicinais e tentavam a todo custo encontrar um modo de fazer com que aquelas ervas salvassem o rei.

Mas de nada adiantava.

O rei respirava fracamente quando seu filho aproximou-se lentamente. Já este respirava com ainda mais dificuldade na tentativa vã de segurar as lágrimas. Lá estavam elas, caindo de seus olhos verdes.

O príncipe ajoelhou-se ao lado do pai e chorou. O rei apenas desalinhou os cabelos escuros de Alam e sorriu-lhe, sussurrando-lhe com dificuldade:

— Cuide bem desta terra, ela é seu lar, o lar de sua família. Cuide bem de todas estas pessoas e será retribuído por elas – fez uma pausa para uma tosse forte. Depois cuspiu o sangue no chão e continuou: — Eu te amo, filho. Faça deste reino o mais próspero de todos.

Alam segurou a mão de seu pai antes que esta despencasse no chão de terra. Os olhos claros do homem continuavam abertos, mas não havia nenhuma vida neles. O coração não mais batia e as narinas não puxavam mais ar.

O príncipe deixou que a mão de seu pai descansasse em seu peito machucado e sussurrou um “eu te amo” inaudível. Então, levantou-se com todas as forças que restaram, pediu que oito soldados levassem o corpo para o palácio e colocassem-no no mausoléu da família, nos fundos da casa.

Antes de comparecer ao enterro que ocorreria apenas entre ele e os soldados, Alam foi até uma das casas antigas e conservadas e bateu na porta. Ficara muito feliz por aquela pessoa não ter ido à guerra, por causa de um machucado no pé que sofrera no dia da convocação.

Artur abriu a porta sonolentamente, vestindo apenas roupas de dormir baratas e antigas. Mas logo acordou completamente ao sentir os braços fortes do príncipe ao seu redor e as lágrimas quentes em seu ombro. O garoto retribuiu o abraço fortemente, acariciando as costas largas do outro enquanto ouvia seus soluços altos.

— Por favor, não morra – pediu Alam entre soluços e lágrimas.

— Não, eu não vou morrer, Alam. Viverei por você.

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Artur dormiu no palácio naquela noite. Nunca ele havia entrado naquele lugar, apesar de ser amante de Alam havia muito tempo. Ficou impressionado com toda a decoração e encantado com a forma como a princesa agira quando viu Alam sofrendo. Ó, mas que bela menina, pensou à noite quando a viu consolando o príncipe.

No dia seguinte, ele acordara ao lado de Alam, com o coração batendo forte pelo modo como estavam, abraçados um ao outro, debaixo de cobertas de linho. O príncipe acordou em seguida. Tomaram café da manhã com a família real do Reino de Bronze e, à tarde, durante o chá, conversaram todos sobre o casamento e a aliança dos reinos.

Alam já usava a coroa, apesar de ainda não ser oficialmente o rei e decidiu, por conta própria, que contaria tudo. Informou sobre sua situação com Artur e com a princesa, disse-lhes que, mesmo que não se casasse com ela, selaria uma aliança eterna com o Reino de Bronze, simplesmente pela filha maravilhosa que o rei possuía.

O Rei de Bronze ficou felicíssimo com isso. O Príncipe de Prata continuou indiferente, pois não era problema seu mesmo, absorto em seus pensamentos egoístas.

No dia seguinte, a família real partiu com mais de quatro horas de atraso. O Príncipe de Ouro cismara de que precisava comprar algo no mercado com Alam e Artur. E os três partiram com essa desculpa, mas o que mais fizeram foi sentar-se em um banco e observar as pessoas. O príncipe queria apenas que eles fossem passar a noite na clareira. Acabou por comprar um pequeno pente, decorado por flores e ramos verdes.

Os guardas, quando passavam pela Floresta das Lágrimas, disseram ao rei, como na ida, que precisavam passar a noite em uma clareira, pois seria muito perigoso. O príncipe rapidamente sugeriu que fossem à mesma clareira, já que era conhecida deles e era segura o suficiente para a família real.

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Os cavalos deitaram-se na grama banhada pelo luar, enquanto os homens montavam as tendas. Quando tudo estava pronto, o rei e o Príncipe de Prata foram deitar-se e o garoto mais novo retirou seus saltos apertados e sorrateiramente caminhou até as Árvores Sussurrantes ao redor, os pés descalços e o pente em mãos. Sussurrou:

— Kanon... Kanon, onde você está?

Mas não houve resposta.

Foi nesse momento que o príncipe viu, sentado sobre a pedra de topo polido já conhecida dos dois, um pequeno elfo de longos cabelos castanhos, de costas para a clareira. As roupas verdes, a coroa de ramos e a pele tão branca quanto a lua eram inconfundíveis.

Ele não o havia escutado.

A cabeça de Kanon estava baixa e suas mãos apoiavam-na enquanto uma expressão cansada tomava-lhe a face. O príncipe, com um grande sorriso nos lábios, deixou o pente sobre a grama e, na ponta dos pés, caminhou até o elfo.

As mãos pequenas rodearam a cabeça de Kanon e taparam-lhe os olhos castanhos. O elfo levou um susto, mexeu a cabeça de um lado para o outro, mas o humano não deixou que ele pudesse ver.

— Remy, pare com isso! Você sempre me assusta... Remy! – ele disse com raiva.

— Hm... – o príncipe aproximou-se do ouvido do outro. — Quem é Remy? Já me esqueceu?

O coração de Kanon retardou uma batida. Suas mãos trêmulas tocaram as do príncipe. Aquela voz era inconfundível, ele sabia exatamente quem era. E não era Remy.

— Addae... Você realmente veio... – ele sussurrou, com lágrimas nos olhos molhando as mãos do Príncipe de Ouro.

— Desculpe a demora, Kanon. – Então, deixou que o elfo o visse.

Kanon virou-se rapidamente e sorriu-lhe tão belamente que o coração do jovem príncipe bateu mais forte. O elfo levantou-se da pedra e ficou à altura dos olhos do humano.

— Por que está chorando, Kanon? – indagou o príncipe, enquanto levava uma de suas mãos aos olhos do outro e limpava-lhe as lágrimas presas aos cílios.

— Porque... Eu fiquei feliz em lhe ver, Addae... Apenas isso – respondeu.

O príncipe sorriu levemente e retirou a última lágrima dos olhos do elfo. Deu-lhe um beijo leve na testa antes de sentar-se sobre a grama, entre as Árvores Sussurrantes, e pedir que ele fizesse o mesmo.

— Não chore, estou aqui.

Kanon concordou, sentou-se ao seu lado e ficou observando a carruagem ao longe. Como ele se sentiria quando o príncipe fosse embora e nunca mais voltasse àquele lugar?

— Sabe... – Addae começou, assustando o elfo que estava preso em seus pensamentos. — Há um lugar próximo ao castelo ao qual eu gosto de ir de vez em quando. Chamo de Local Secreto, e apenas eu sei o caminho. Posso ensinar-lhe onde é e você poderia... Hã... Visitar-me de vez em quando...

Ao final, as maçãs de seu rosto estavam tão rubras quanto era possível. A cabeça, baixa, encarava o chão enquanto os dedos de seu pé brincavam com a grama e, com as mãos, segurava os joelhos. Kanon sorriu.

— Claro que sim, Addae. Seria um prazer – respondeu.

O príncipe disse-lhe onde era, então. Entre duas grandes árvores solitárias havia um tronco caído. O local era longe da floresta porque se teria que atravessar a cidade inteira para chegar a ele.  Mas era belíssimo.

Levaram a noite inteira para ir e voltar. Kanon decorou cada passo e curva, cada árvore e flor, para que não se perdesse quando fosse sozinho.

Eles despediram-se com um abraço e prometeram voltar a se ver.

Iam ao Local Secreto a cada dois dias e matavam a saudade que tinham um do outro com abraços e corridas, com sestas e lanches. Lentamente, sua amizade ia crescendo, juntamente com o sentimento já conhecido por Kanon e que o príncipe só conheceria dali a algum tempo.


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Notas finais do capítulo

Bem, o que acharam? Opiniões? Críticas construtivas? Comentários?

O Nain que apareceu por ali no meio é um humano que mora com os elfos e vai aparecer mais na história do passado dele e da irmã dele, A Flautista & O Dançarino, que eu ainda escreverei.

A próxima história da série O Povo Colorido vai ser O Aprendiz de Mago. Espero que vocês possam lê-la também! Então, beeeijos. E até O Aprendiz de Mago!

Takoyaki ~ Bolinho de Polvo!