O Amor é Cego escrita por Anali_Kaulitz
Notas iniciais do capítulo
E ai planeta Teletubbies!!!
Tudo bem?
Ai esta essa merdinha de capítulo, eu não gostei, mas enfim...
Boa leitura!
“A gente não erra em amar uma pessoa, a gente erra em esperar que essa pessoa nos ame da mesma maneira”.
Ô vida...
Quando se esta apaixonada, só nos vêm a cabeça essa frases melosas...
-Elizabeth... - Minha mãe cutucava-me.
-Ân, o que foi? – Falei sonolenta.
-Levanta... Você vai se atrazar para a escola! – Ela puxava o meu cobertor.
-Como se eu me importe-se com isso. – Puxei o cobertor e voltei a embrulhar-me.
-Ah você vai se importar sim. Se você não faltar nenhum dia esse ano, eu te dou um carro de presente de aniversário...
-É verdade. – Desemcobri a minha cabeça.
-Sim, mas você não pode faltar nenhum dia.
-Chantagista.
-Aprendi com você. – Ela sorriu de canto. – Anda logo, eu já vou trabalhar. – Então ela saiu do quarto.
“Arrumei-me”, ou seja, vesti aquele uniforme escolar ridículo, e desci para comer alguma coisa.
Lá na cozinha, avistei um bilhete que dizia: “Encontre-me na porta da escola”.
-Quem será que deixou esse bilhete? – Sussurrei.
Fiquei tão curiosa que não comi e fui logo para a escola. Nem esperei o ônibus.
Chegando lá com os meus pés doloridos, fiquei a esperar quem havia mandado-me o bilhete.
Passaram-se 10 minutos, e ninguém que chegará vinha falar comigo.
Resolvi então entrar na escola, quando alguém me puxa.
-Me solta, me solta. – Gritei com os olhos fechados.
-Elizabeth sou eu, seu pai.
-Pai? O que você esta fazendo aqui?
-Esqueceu-se que eu marquei um encontro aqui com você?
-Foi você quem deixou aquele bilhete na cozinha?
-Sim, você não viu o meu nome no final do recado?
-Não, não tinha nenhum nome.
-Merda, esqueci de colocar. – Ele deu um tapa na testa.
-Você foi lá em casa?
-Sim, eu passei na casa da sua mãe de noite, mas você já estava dormindo e para não te acordar resolvi deixar um bilhete.
-Ata... Mas o que você quer então?
-Que você durma lá em casa. Seus irmãos sentem muito falta de você. – Sei, eles sentem falta e de me matar. Aposto que desta vez, eles vão fazer uma fogueira e me assar.
-Ah... Mas eu não posso deixar a mamãe sozinha... – Tentei disfarçar.
-Não se preocupe, já falei com a sua mãe e ela concordou em deixar você dormir lá. – Até tu mãe. Ta querendo se livrar de mim! *Chora
-Mas a escola é mais longe da sua casa... – Continuei tentando disfarçar. Ata que eu vou dormir na mesma casa que aqueles pestinhas e a “Bruxa do 71”.
-Você não sabe?
-Não sei o que?
-Eu me mudei para o seu quarteirão. Agora você pode dormir sempre que você quiser lá em casa. – Ou seja, nunca, pois eu não quero dormir lá! Pensa em uma desculpa Liz...
-Ok, eu vou dormir lá hoje. – Eu não tinha mais artifícios para usar, o jeito foi me render.
-Ótimo! Eu te vejo à noite. – Ele beijou-me na testa. – Ah, mais uma coisa Elizabeth... – Ah agora só falta ele me dizer que vai ter mais um pestinha. – Seus irmãos vão estudar aqui agora, já que nós nos mudamos. – Sabe aquela música da Maysa “Meu mundo caiu”? Tipo é assim que eu estou me sentindo agora, como se o meu mundo tivesse caído!
-Ah que ótimo pai! – Ótimo uma ova.
-Sabia que você iria gostar dessa notícia. – É... Eu estou tão feliz com essa notícia, que já estou comprando algumas armas, nunca se sabe né...
Finalmente meu pai foi embora.
Virei-me e quando eu estava quase entrando na escola, alguém me chamou:
- Hei, garota! – Virei-me novamente, e percebi que quem me chamava era... O Tom?
-Sim. – Eu gaguejava.
-Que horas são?
-Ân? – Ele queria somente perguntar-me a hora? Ai que ódio!
-Que horas são? – Ele fez uma cara tipo: você é burra ou o que?
-Ah claro... São... 6:45.
-Obrigado. – Ele sorriu. – A Nicky já deveria ter chegado. Será que aconteceu alguma coisa com ela? – Ele preocupou-se. Que fique entre nós, eu espero que tenha acontecido tudo de ruim com ela! – Já volto! – Ele falava com alguém... Ah era o Bill. Então ele saiu.
-Oi Elizabeth! – Bill sorriu. – Sua mão esta melhor?
-Oi Will... Quer dizer, Bill. – Eu adoro errar. – Sim, um pouco melhor.
-É Bill. – Ele fez uma cara tipo: é Bill, será que é tão difícil sua loira burra. – Que bom que a sua mão esta melhor Elizabeth. – Ele voltou a sorrir.
-Eu sei que é Bill, mas eu adoro errar. –Fiz cara de retardada. – Pois é Zé... Acho que isso foi castigo de Deus, só porque eu não podia comer. – Vejam, tantos pecados mais graves, e Deus castiga logo a mim, que só iria comer um simples brigadeiro. – Ah e apropósito, pode me chamar de Liz.
-Liz... Ok! – Ele sorriu docemente. – Por que você gosta de errar o meu nome? – Começamos a andar em direção a escola.
-Não sei. Acho divertido.
-Ah...
-Liz, Liz,... – Sam que acabara de chegar, chamou-me.
-Sam! Oi! – Abracei-a.
-Liz... Eu já vou.
-Ah sim... Tchau Will. – Sorri colgatemente para ele, que logo entrou na escola.
-Liz, tu já sabe da novidade?
-Não. Qual é?
-Seus irmãos vão estudar aqui. Isso é incrível né?
-Não, isso é uma catástrofe. – Irritei-me. – Meu pai veio aqui na escola e me falou a “novidade”. – Fiz aspas com os dedos.
-Você deveria ficar mais feliz com isso. – Ficar feliz com o que? – Mas por que eles vão estudar aqui? A casa deles é muito longe dessa escola.
-Pois é Zé... Mais uma catástrofe, meu pai se mudou para o meu quarteirão, por isso os pestinhas estão estudando aqui agora.
-Num brinca! AHHHHHH... – Ela gritou histericamente. #ALOKA. – Isso esta ficando muito bom!
-Esta ficando bom uma ova! Você só esta feliz, porque é apaixonada pela peste de Georg!
-Ele não é peste! – Ela questionou. – Ele é muito lindo. – Georg lindo? Eca! Acho que eu vou vomitar... Blerr...
-E o pior é que o meu pai quer que eu vá dormi com eles hoje.
-Ai Liz, como eu queria ser você... Sua vida é perfeita. – Ata, e eu sou um duende.
O sinal da entrada tocou, então entramos na escola.
Debrucei-me na 5a carteira da última fileira e comecei a cochilar.
Senti a sensação de que havia alguém sentado ao meu lado, olhei preguiçosamente e levei um susto.
-O que você esta fazendo aqui ? – Gritei ofegante.
-Estudando, ué. – A peste do Georg falou sentado ao meu lado.
-Eu quis perguntar o por que de você estar nessa sala, anta!
-Porque seu diretor me colocou aqui, retardada. – Que lindo, irmãos trocando elogios.
-Odeio o diretor Gregório.
-Esse é o nome de diretor? – Ele sorriu de canto.
-Sim, por que?
-Sei lá, é um nome ridículo!
-E o seu é lindo. – Oi Ironia, tudo bem?
-Ao menos é melhor que o seu. – Ata!
-Ah vai se fuder e sentar em outro lugar. – Empurrei-o para fora da carteira.
-Claro que eu vou sair, fiquei sabendo que feiúra pega e eu não quero ficar feio igual a você!
-Hahaha... – Fiz uma cara de deboche. – Você já é feio de nascença, não precisa de vírus para ficar feio. Aliás, você é que é o transmissor.
Ele fez um tipo de sinal feio para mim e sentou-se na fileira ao lado.
Voltei a cochilar enquanto o professor não chegava.
-Liz! – Alguém me cutucava.
-O que é?
-Isso esta ficando muito bom. Agora seu irmão esta nessa sala! – A Sam falou todo feliz.
-Eu já sei que a peste esta aqui. – Limpei a minha baba que escorria.
-Mas ele é mais novo que você né?
-Claro!
-Mas então por que ele esta na mesma série que você?
-Porque dois meses depois de engravidar a minha mãe, meu pai engravidou a Bruxa. Por isso meus pais separaram-se.
-Ah... Seu pai não perde tempo eim... – Ela começou a rir.
-Nem me fale.
-Hei, garota do relógio! – O que? – Que horas são? – Era o Tom, que novamente chamava-me de “Garota do relógio”.
-O nome dela é Liz. – Disse Bill que estava ao lado do Tom.
-Mas eu prefiro “Garota do relógio”. – Tom sorriu de canto.
-São... 7:15. – Falei em meio à briga deles.
-Obrigado “Garota do relógio”. – Tom provocou Bill.
-“Garota do relógio”? – Georg debochava debruçado em minha carteira. – Esse é o seu apelido? – Ele riu e sentou-se novamente em sua carteira, pois o professor havia chegado.
-Será que a minha vida pode ficar pior? – Dizia eu quase chorando.
-Eu tenho uma surpresa para vocês queridos alunos. Prova surpresa, guardem o caderno. – Por que eu fui perguntar? Burra, Burra,...
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A Liz é uma burra!!!
Isso já aconteceu comigo!! kkkkkkkkkkk
Bom espero que tenham gostado!
Beijos!!