O Amor é Cego escrita por Anali_Kaulitz


Capítulo 1
Eu


Notas iniciais do capítulo

Oi!

Bom esse é o primeiro capítulo - Num brinca - ele é meio chato no começo, mas depois até que é legalzinho! *Mentira
Espero que vocês gostem!

Boa leitura!



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Era uma vez, uma princesa muito, muito linda.

Ela morava em um castelo encantado, com o mais belo de todos os príncipes.

Eles casaram-se e viveram felizes para sempre!

Fim!

...

Ah... Vocês não acreditaram nisso né?

Não existem histórias assim!

Eu sou um bom exemplo disso. Minha vida é um inferno! E não comece a falar “Ah, mas a ‘Pequena Sereia’ sofreu, mas depois viveu feliz para sempre com o seu príncipe...”, é tudo mentira! Querem saber o que acontece de verdade com a Ariel? Bom a Ariel virou SUSHI! É, é isso mesmo. Desculpe-me decepcionar vocês, acabando com suas fantasias, mas a Ariel virou SUSHI!

Meu nome é Liz. Bom na verdade é Elizabeth, mas todos me chamam pelo meu apelido, Liz. Quando eu digo “todos”, eu me refiro a Sam, Samantha para vocês.

Ela é a minha única amiga e eu sou a única amiga dela.

Ok nós somos meio pobres de amigos, mas nós preferimos uma única pessoa em que possamos confiar e chamar de amigo, do que ter várias pessoas em que não possamos confiar.

Na escola, Sam e eu não somos as patricinhas e nem as perdedoras, não somos nada, somente as invisíveis.

Tenho 16 anos, mas não tenho um carro. *Chora

Morro em L. A., Califórnia com a minha mãe. É, só com a minha mãe. Meus pais separaram-se quando eu tinha um mês de idade.

Infelizmente meu pai mora em L. A.

Ele é casado com uma bruxa loira oxigenada, a Deborah. Na frente dele, ela é um anjo comigo, mas quando ele não esta por perto, ela faz jus ao apelido de “bruxa” que eu dei para ela.

Eles têm dois filhos juntos, meus meio-irmãos capetas Georg (o mais velho) e Gustav (o mais novo).

-Elizabeth, Elizabeth,... Acorda! – Essa é a minha mãe... Peraí, se a minha mãe esta me acordando, só pode significar uma coisa...

-AH... Que droga eu estou atrazada! – Pulei como se eu fosse um gato e a minha cama uma banheira cheia de água.

-Atrazada para que? – Ela arqueou uma sobrancelha.

-Para a escola, ué!

-Mas hoje é sábado. – Ela começou a rir.

-Mas então por que você me acordou... – Olhei para o relógio. – Às 10 HORAS DA MANHÃ? É muito cedo.

-Em primeiro lugar, não é muito cedo, é tarde. E em segundo lugar, nós vamos receber visita. Arrume-se!

-Nem que seja o Barak Obama eu vou me levantar.

-Não é o Barak Obama. É só a Simone, a mãe dos Kaulitz. Lembra-se? A mãe de Tom e Bill. – Vou resumir me agora em poucas palavras: cara de bocó!

Vou explicar para vocês. Tipo assim, Tom Kaulitz é o garoto por quem eu sou apaixonada, mas como eu disse, sou invisível, principalmente para ele.

Além do que, ele tem uma namorada, a Nicole, ou Nicky para os mais íntimos.

-Sendo assim, eu vou levantar e arrumar-me.

-Nossa... Para o Barak Obama você não levanta, mas para a Simone...

-Ah mãe, você sabe que eu gosto muito da Dona Simone. – Sorriso colgate.

-Aham, sei... E papai Noel existe... – Minha mãe saiu do quarto.

-Sério? Manda beijinhos para ele e diz que eu vou querer um carro de presente de Natal! – Senhora Irônica em ação.

Levantei-me, entrei no banheiro e fiz a minha higiene matinal. Vesti um shortinho jeans, uma blusa sexy preta... Ok nem tão sexy assim, aliás eu não quero parecer uma puta na frente da minha sogrinha... Quero dizer, na frente da Simone. Dei uma ajeitada no meu lindo cabelo loiro... Ok, nem tão lindo assim! Enfim... Dei uma ajeitada no meu “lindo” cabelo loiro e...

Puta merda! A campainha esta tocando. Isso quer dizer que eles chegaram.

Desci “divinamente linda”, mas para meu desânimo, Tom parecia não estar ali, somente Simone e Bill. Putz esqueci de apresentar o Bill. Bom o Bill é o irmão gêmeo do Tom, ele é um pouco mais novo e até que é legalzinho. É, eu só tenho isso para falar do Will... Quer dizer, Bill.

É melhor eu subir, antes que alguém me veja aqui e eu tenha que ficar com esse povo chato. É, se o Tom não esta aqui, é povo chato mesmo.

-Elizabeth! – Porra! Será que ela me viu ou esta somente chamando-me? – Finalmente você desceu. – Droga!

-Erm... – Voltei a descer as escadas. – Oi Dona Simone. – Cumprimentei-a. – Oi Bill. – Cumprimentei-o também e sentei-me no sofá.

-Elizabeth, por que você não vai brincar com o Bill? – Quantos anos ela acha que eu tenho? Tudo bem que eu ainda tenho um ursinho do Barney, mas quem não ama o Barney? Daqui a pouco ela vai querer que eu volte a usar fraudas.

-Mãe, se você quiser falar sozinha com a Dona Simone, é só avisar, não precisa tratar-me como uma criancinha!

-Não começa Elizabeth.

-Com licença. – Retirei-me da sala seguida por Bill.

Ao passar pela cozinha, senti um cheiro de... Brigadeiro!

-Acho que ela estava tentando esconder de mim!

-Ân? Do que você esta falando? – Isso burra, fale em vez de pensar. Agora vou ter que inventar alguma coisa, ou então vou ter que dividir o brigadeiro com ele. Droga!

-Ah, é que eu senti o cheiro de brigadeiro... E eu acho que ela esta... Quer dizer, estava tentando esconder de mim. – Por que falei? Burra, burra, burra... Mas até que eu tive pena dele. Sou muito boazinha!

-Ah... Mas eu não sentindo cheiro de brigadeiro.

-Will, Will, Will,...

-É Bill. – Ele fez uma cara tipo: é Bill o sua idiota.

-Desculpa... Então... Anos revirando essa casa de cabeça para baixo atrás de doces, me fizeram uma expert em procurar doces. – Comecei a me gabar.

-Ah... Mas você procurava doces por que? Sua mãe não te dava?

-Não... Quer dizer, sim! Ela me dava doces, o problema é que eu comia muito, daí para eu não morrer, ela proibiu-me de comer doces. – Comecei a procurar no micro-ondas. – Já sei a onde ela escondeu!

-A onde? – Ele perguntou.

-No último lugar em que eu procuraria. O forno!

-Por que o forno é o último lugar em que você procuraria? – Será que esse garoto só sabe perguntar?

-Porque quando eu era pequena, eu tinha um ursinho do Teletubbies, o Tink Wink. E eu acabei molhando ele, então coloquei no forno para secar... E resto eu prefiro não comentar... Fiquei traumatizada.

-Ah... Sinto muito! – Ele tentava disfarçar o riso. Bem que ele em vez de ficar rindo ou interrogando-me (é interrogando mesmo), ele poderia me ajudar a...

-Achei! – Gritei toda feliz.

-Achou o que? – Esse garoto é burro!

-O brigadeiro. – Falei com uma cara tipo assim: Será que não é obvio?

-Ah é, verdade.

Tentei procurar uma luva térmica, mas não achei, então fui sem luvas mesmo, tirar a panela de brigadeiro do forno e...

-Aiiiiiii... – Gritei agonizando.

-O que houve?

-Queimei minha mão com a panela. – Nunca façam isso em casa crianças.

-Vem. – Ele puxou-me para a pia e colocou a minha mão em água corrente.

-Esta ardendo muito. – Num brinca. Isso é castigo, por tentar comer doce escondida.

-Onde tem gelo? – No teu c... Não, uma garota educada não pode pensar essas coisas... Mas eu não sou uma garota EDUCADA!

-No forno o mané!

-O que? – Ele arqueou uma sobrancelha.

-Na geladeira né! – Continuei agonizando.

-Ah é... – Ele foi à geladeira e pegou o Benedito gelo. – Toma.

-Obrigada.

Sentamos no chão e começamos a olhar uma para o outro. E de repente... Começamos a rir...


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Notas finais do capítulo

É... O que acharam?

Se vocês gostaram, mandei-me reviews, adorarei responde-los!!

Tchau!!



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