as Duvidas de Lili escrita por PequenaSafira


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi galerinha essa é a primeira fic que eu faço sobre a lili e o tiago. Espero que gostem.



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-Tem tudo que precisa querida?- Perguntou minha mãe pela terceira vez desde que chegamos à estação. -Seus livros estão todos ai? Seu caldeirão? Sua varinha?                 

-Sim mãe. –Respondo pegando minha bolsa de mão onde eu coloquei meu livro Padrão de Feitiços da 7ª série e alguns galeões. –Meus livros estão no meu malão junto com meu caldeirão. E minha varinha está aqui. –Levantei meu casaco e mostrei a ela minha varinha de salgueiro lutador e pelo de unicórnio, que estava presa no cós da minha calça. –fique tranqüila mãe. É só mais um ano em Hogwarts.

-Não é simplesmente mais um ano lili. –Corrigiu meu pai, voltando do vagão de carga onde tinha levado meu malão. –é seu ultimo ano meu bem. Tem os N.I.E.M.s. A formatura. Esse ano mais do que nunca você precisará da o seu Maximo.

Ele tinha razão. Esse é o meu ultimo ano em Hogwarts. Essa seria minha porta fechada ou janela aberta na sociedade mágica. Essa seria minha melhor oportunidade para o meu futuro. Mas principalmente, para mostrar a alguns bruxos que ainda tem discriminação contra os nascidos trouxas, que não importa o tipo sanguíneo ou de quem você é familiar.

-Conte comigo pai.

-Você nunca me decepciona, Atena. –Meu pai me deu o apelido de Atena que para os gregos é a deusa da sabedoria, quando eu estava na quarta-série do ensino fundamental, e ganhei a feira de ciências. E o apelido ficou. –Só não se esqueça que essa é a melhor época da vida...

-Com novos sentimentos e emoções. –Completou mamãe. Seus olhares se cruzaram e eles sorriram um para o outro.

   Meus pais se conheceram no ensino médio, e começaram a namorar. Fizeram faculdade de direito juntos e se casaram assim que começaram a trabalhar, montando um escritório no centro de Londres. Primeiro veio Petúnia, minha irmã que agora tem 18 anos e está namorando um tal de Valter sei La das quantas. Eu não sei como ela consegue gostar dele, ele é dois anos mais velho e ainda está no ensino médio. Alem de ter um porte físico que deixe a desejar, ele é mesquinho e meio rabugento. Mas se ela o ama bom como dizem o amor é cego. Bem não tenho certeza se o que eles sentem um pelo o outro é amor mesmo, eu sei que não deveria dar opinião na vida dos outros, principalmente na da minha irmã que desde que entrei para Hogwarts finge que nem me conhece e que nem faço parte, me ignorando ao Maximo e só falando quando é extremamente necessário. Quando estão juntos eles não agem como mamãe e papai, eu não vejo eles conversarem ou rirem um com o outro, eu só vejo eles sentados na sala ou no jardim se beijando ou simplesmente de mãos dadas, é como se eles só fazem aquilo porque é o que todo mundo faz, eu vejo que eles não se amam, e às vezes eu penso que isso é tudo minha culpa.

   Dois anos atrás quando eu estava com quinze anos, eu e ela tivemos uma briga, não foi qualquer briga de irmãs, não, aquele pode se dizer que foi um dos piores dias da minha vida. Depois daquele dia as coisas, realmente, não foram mais as mesmas. No mesmo ano houve mais uma vez que fui decepcionada, pela pessoa que eu achava ser meu melhor amigo. Pela pessoa que me apresentou ao mundo da magia. Pela pessoa que era como um irmão pra mim. Mas pelo visto me enganei. Desde que ele falou aquela frase imperdoável para mim “sangue ruim”, minha amizade com Severo Snape nunca mais foi à mesma...

Piui... Piui... (Nyah: Eu sei infantil. Mas foi a única coisa em que pensei.)

-É melhor você ir. –Falou minha mãe assim que soou o apito do trem.

Dei um beijo em seu rosto e um abraço em meu pai. Ele me apertou forte e sussurrou no meu ouvido:

-Não se esqueça de viver meu amor. E lembre-se que a inteligência pode lhe dar muitas coisas, como o dinheiro e um lugar na sociedade, mas só o amor pode lhe trazer a felicidade, a paz, mas principalmente a vida. Eu sei que pode parecer estranho um pai falar uma coisa dessas, mas foi com a sua idade que eu e sua mãe nos apaixonamos. Seja feliz e viva intensamente. –Com uma piscadela ele aumentou um pouco a voz para que minha mãe ouvisse. –Só não vá me aparecer com qualquer um viu? E se alguém mexer com a minha menina me escreva na hora e eu vou meter um belo processo nele, pelo primeiro motivo que vier na minha cabeça.

  Rindo com ele eu dei um ultimo beijo em minha mãe e entrei no trem.

 Vaguei pelo corredor em busca do vagão dos monitores. Eu tinha recebido o distintivo no meu quinto ano de escola.

  Depois de passar por cabines com alunos do primeiro ano que estavam se remoendo de ansiedade e alunos dos últimos anos que conversavam animadamente e brincavam de lançar feitiços um no outro.

  -Boris! Se eu ver você lançar uma azaração ou pendurar alguém pelos tornozelos, eu vou confiscar sua varinha e entregar a professora Mc Gonagal. –Gritei a um garoto do quinto ano da Sonserina meio rechonchudo. Que estava com a varinha apontada ameaçadamente a um garoto do quarto ano da Lufa-lufa.

   -Pode deixar Evans, eu não vou deixar você ver. –Disse ele me lançando um olhar gelado se encaminhando cabine a fora.

  Ele era mais um idiota admirador do idiota que se intitulava Lorde das trevas. Francamente já não basta esse monte de mortes e sequestros que vinham se seguido ultimamente eu ainda tenho que agüentar um monte de retardados andando por Hogwarts jogando feitiços e intimidando os mais novos.

  Cheguei à cabine dos monitores que já estava cheia com dois alunos de cada casa e a professora Mc Gonagal que estava sentada em uma mesa no fundo da sala.

-Que bom que a senhorita resolveu se unir a nós, Srtª Evans. –Falou ela com um tom de impaciência na voz. –Pensei que tinha se perdido no caminho.

Corei com a acusação. Por mais que eu fosse sua aluna mais aplicada, a Profª Mc Gonagal, era sempre a Profª Mc Gonagal. Sussurrei um pedido de desculpas, passando os olhos ao redor tentado achar um acento vazio, parei meu olhar abruptamente quando dei de cara com a ultima pessoa que eu queria ver nesse momento. A pessoa que tinha se metido na minha vida desde o primeiro dia em Hogwarts. A pessoa que tinha atrapalhado tanto minha vida sentimental quanto a social. E ele, para minha infelicidade estava ocupando um lado do ultimo acento vago.

  -Quanto tempo, Evans. Como foram suas férias? –Perguntou o descarado dando seu inconfundível sorriso malicioso enquanto com o seu costume fútil de “sedução”, despenteou seus cabelos.

-Cale a boca, Potter. –Sem alternativa me sentei ao seu lado mantendo a maior distancia possível da criatura que foi feita especialmente para me atormentar.


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