Die Brennende Sonne escrita por MsMargaret


Capítulo 4
Folter


Notas iniciais do capítulo

AVISO (POR FAVOR LEIAAAAAAAAAAAAM)

Esse capítulo é narrado pela MARY, ok?
Só pra não deixá-los confusos rs

beeeijos!



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Eu só queria viver em Paz com Jasper! Mas como sempre tudo tem um preço e vários obstáculos, eu teria de suportá-los, porque apesar de tudo e da escolha que eu tinha de deixar tudo para trás e sair correndo, Jasper havia largado Alice, sua companheira a muitos anos, já que eles eram Imortais. Eu não podia deixá-lo lá, ele se arriscou por mim, e chegou a minha hora de arriscar por ele! Eu estava tentando achar alguma maneira de me levantar, quando de repente comecei a ver embaçado. Meus olhos não queriam abrir e logo depois veio o pior, uma dor tão intensa em minhas pernas, era totalmente impossível de andar ou de fazer qualquer coisa. Eu estava dentro de uma tortura cruel, eu tentei morder meu braço para o corpo se concentrar em apenas uma dor, mas nada era maior do que a dor das pernas. Eu sentia como se estivesse passando várias vezes um trem sobre as minhas pernas, eu sentia isso esmagando as minhas pernas, e eu não tinha força para gritar, e nem para chorar. Eu estava imóvel. Aquela dor iria me matar em alguns segundos. Meus batimentos cardíacos estavam loucos, eu nem estava mais ali. Acho que já estava abrindo a porta do andar de cima.

- Sua vadia! – Gritou Emmett, e deu um soco na cara de Jane, mas não foi um soco qualquer, foi um soco de raiva, de puro ódio. Ela caiu e ficou desacordada, sua mente não reconhecia seus poderes, então a tortura parou.

Eu vou ser grata a Emmett para o resto dos meus dias. A dor passou, mas eu não sentia minhas pernas. Parecia que tinham amputado-as.

- Mary? Você está me ouvindo? Está me vendo? Como se sente? – Dizia Carlisle, preocupado.

- Eu não sinto minhas pernas, mas não importa. E onde está Jasper? – Eu perguntei, com dificuldade.

Jasper estava no carro, mas não conseguiu esperar por muito tempo, saiu do carro correndo em direção a onde nós estávamos e em minha direção.

- Mary, ah! Que bom que você está bem. Vamos, você precisa sair daqui. – Dizia Jasper, tentando me passar toda a sua calma e tranqüilidade.

Então lá fomos nós embora. Emmett e Rose foram para casa, e eu, Esme e Jasper fomos com Carlisle para o hospital, porque apesar de Jasper estar bem e de nós termos saído de lá, eu não estava sentindo minhas pernas, e isso era muito, muito horrível.

Carlisle começou a fazer os seus exames e quando terminou, eu não agüentei de tanta curiosidade, e quis perguntar como um vampiro consegue ser médico? Como ele consegue mexer com sangue humano?  Quem não iria acreditar no que eu tinha acabado de passar era Olivia, ela iria amar, pobre garota.

- É... Carlisle?! – Eu disse, como quem não quer nada.

- Sim, Mary? – Ele disse, educado.

- Como você consegue ser médico? É que, sabe... mexe com sangue humano, deve ser difícil se controlar assim. – Eu disse, sorrindo

- Ah, Mary! Eu faço isso a tantos anos. Eu transformei todos, exceto Jasper, que foi transformado por Maria, uma vampira que queria formar um exército de vampiros recém-criados na época. Naquela época eu já era médico, o cheiro é muito bom, mas não é incontrolável. Eu já posso fazer uma cirurgia, ou alguma coisa que mexa com sangue. Não me incomodo mais como me incomodava. – Disse ele

Nossa! Ele deve ter feito isso por mil anos, para se acostumar a não fazer um desastre? Isso deve ser muito chato! Ter várias comidas na sua frente e não poder comer nenhuma! Eu dei uma risada.

- Bom Mary, você caiu, depois Jane torturou as suas pernas e o contato do cérebro com as pernas foi desligado. Você vai ter que ficar aqui mais dois meses, para nós podermos reativar esse canal. Tudo bem para você? – Ele disse.

NÃO! CLARO QUE NÃO! Em dois meses, meus pais já estariam em casa, e eu já teria voltado as aulas. Eu não poderia fazer isso. Como meus pais iriam me achar? Ainda bem que eles não sabiam aonde eu iria com Olivia.

- Tudo sim. Pode me emprestar algum celular? Preciso fazer uma ligação. – Eu disse, com ar de desespero.

- Claro, aqui. – Disse Carlisle.

- Alô, Olivia? Olivia, minha querida. Presta atenção, você não vai dizer aonde eu estou, tudo bem? Nem aos meus pais, e nem a ninguém, tudo bem? Me ouviu?

- Oi Mary! Nossa, que desespero.  Tudo bem, fica calma, eu não vou dizer nada. Seus pais voltam em exatamente 5 meses. Eu falei com eles. Me fala, o que houve?

- Eu e Jasper estamos juntos. Só que a Alice traiu ele, com um dos chefes deles, ops... você não sabe ainda. Ah, Olivia, eu falo isso para você o fim de semana que vem, eu estou cansada e preciso descansar, ta? Domingo você vem aqui, e nós nos falamos, ta bom assim? – Eu disse, impaciente.

- Da parte do Jasper eu já sabia, aliás, todos. Ok então, descanse e fique bem, agora mande um beijo para todos. Domingo agente se vê. Tchau. – Disse ela, alegre.

Eu desliguei, e fechei os olhos. Como a vida é cheia de surpresas não? Eu achei essa viajem horrível antes de vir, quando nós chegamos, aconteceu tudo aquilo e eu estou aqui, de beijos e abraços com um vampiro que tem uma chefa que quer me comer viva pelos olhos. Eu sorri e ouvi uma voz, que ainda assim era inconfundível.

- Pensando em mim? – Era Jasper, sorrindo para mim. Mais uma vez eu fico pensando como eu consegui a lindeza de me apaixonar por um vampiro? E eu adoraria me transformar em um! Já pensou? Eu com os olhos dourados comendo pessoas? Eu dei uma risada.

- Claro, em quem seria? – Eu disse, pegando no seu rosto.

- Não sei! E Como você se sente? – Ele perguntou, acariciando meu rosto com sua mão gelada e ao mesmo tempo suave.

- Antes de você chegar, eu estava bem. Agora que você chegou, eu estou melhor ainda! – Eu disse, beijando-o.

- Eu preciso conversar com você, uma coisa muito séria. – Ele disse, com a expressão séria, mais ainda assim era encantador.

- Pode dizer, meu amor! – Eu disse, sorrindo

- Eu não vou deixar mais você sair de perto de mim, tudo bem? Eu quero você aqui, do meu lado. E eu lhe trouxe um presente! – Ele disse, e seus olhos mudaram de dourados para pretos, foi lindo!

- Ah, que lindo Jas! Obrigada. Eu também não consigo mais ficar longe de você. Nem mais um minuto! Eu amo você! – Eu disse, dando selinhos longos.

E para minha surpresa, ele pegou uma caixinha pequena, e abriu-a. Eu arregalei os olhos, pois queria saber o que um vampiro daria de presente para uma namorada humana. Eu ri sozinha. Ele riu também, sem entender nada. Era um anel, um anel lindo de prata, com uma linha de ouro no meio. Eu fiquei maravilhada com aquilo. Mas não entendi o significado.

- Você está me pedindo em casamento? – Eu disse, rindo e gaguejando.

- Claro que estou! – Ele disse.

Naquela hora ele se ajoelhou perto da maca, pegou a minha mão direita e beijou-a. Depois ele tirou o anel da caixinha bem devagar, e ficou me encarando por cinco minutos. Depois me beijou e disse:

- Eu amo você Mary. Eu prometo ficar do seu lado para todo o sempre, e amar você acima de tudo nesta vida. Você aceita se casar comigo? – Ele disse, lindo e atencioso.

- AHHHH! Claro! Aceito! Que lindo Jasper! Eu amo você! – Eu disse, quase pulando em cima dele.

- Mas tem um problema. – Eu disse, engolindo minha felicidade.

- Ah, um não, dois. – Eu disse.

- Ah não, Mary! O que foi agora? – Ele disse, agoniado.

- Como eu posso ser casada com um vampiro, e não ser um vampiro? Não deve estar na regra dos Volturi. E não pense que eu não quero ser uma, é o que eu mais quero, depois de ficar com você, claro. E o segundo problema é que a Rose, ela não gosta de mim. Eu até tenho medo dela. Ela me olha com ódio, puro ódio. – Eu disse, tensa.

Eu tinha uma escolha muito difícil a meu alcance. Eu poderia me transformar e viver com Jasper e família. Mas ele não seria mais a minha prioridade, pois a prioridade seria sangue, o que para sempre eu teria de colocar em prioridade. Ou eu poderia não me transformar, e correr o grave risco de ser morta por ele, acidentalmente. Eu tinha que conversar com alguém que entendesse do assunto.

- Quanto ao primeiro problema, fique despreocupada. Independente de você ser transformada ou não, eu sempre vou amar você. Mary, você já faz parte de mim. Eu não posso mais viver sem você. Entenda isso. E quanto aos Volturi, fique tranqüila. Eles são os chefes, mas não podem nos controlar como fantoches. Eu me caso com quem eu quiser, e eles não podem escolher nada. Você escolhe, e tudo tem a sua conseqüência. E o problema da Rose, é que ela não teve escolha quando foi transformada, ela queria uma vida normal, ter filhos, ter um marido que ficasse com ela em casa, cuidando de tudo, essas coisas de humanos. E você está tendo essa ‘escolha’ agora. Ela não te odeia, fique calma. – Jasper disse, tentando me convencer.

- Jasper, eu quero que Isabella venha aqui. Eu preciso conversar com ela. Ela entende do assunto e já ficou nessa situação como eu estou agora. Eu amo você, para sempre. – Eu disse a Jasper, beijando-o.

Eu não tinha muitas duvidas a respeito de ser um Vampiro. Até porque eu adoro ler livros e tinha uma coleção inteira de filmes, livros e documentários. Frios, sem alma e imortais. Tem coisa melhor do que estar com uma pessoa que você ame, sem nunca envelhecer e ainda por cima ter certos ‘poderes’ ? O que eu mais queria era poder ficar junto de Jasper, independente de sendo vampiro ou não.

- Tudo bem, meu amor. Agora você precisa descansar. E não se preocupe, quando acordar eu vou estar aqui. Amo você. – Ele disse, beijando minha testa.

Fechei os olhos e comecei a imaginar o quanto Jasper era perfeito. Lindo, atencioso, carinhoso e, precisa de algo mais? Só que eu ainda tinha que pensar em como enrolar meus pais. Já pensou se eles me vêem de olhos dourados, daquia mil anos, assim como estou hoje? Iria ser muito tenso! Eu logo adormeci.

- Bom dia, adormecida mais linda – Disse uma voz. Eu ainda não havia aberto os olhos ainda, eu sou muito lenta quando acordo, é difícil alguém conseguir se comunicar comigo logo cedo.

- Já está aqui? – Eu disse, surpresa.

- Vampiros não dormem, moçinha. Passei a noite toda olhando você dormir. Se eu pudesse, faria isso todas as noites com você. – Ele disse, sorrindo para mim.

Ah, eu havia esquecido dessa grande vantagem. Vampiros não dormem, que máximo! Já pensou você ficar acordada sempre, nunca, nunca dormir? Deve ser louco!

- AH! Esqueci desse detalhe, é que você me faz esquecer tudo. – Eu disse, sorrindo

- Eu trouxe um presente! – Ele disse, acenando para alguém que estava fora da sala. Eu não entendi muito bem, mas sorri do mesmo jeito.

Era Isabella. Eu fiquei feliz por ela ter vindo. Pois eu tinha uma grande escolha a fazer. E eu queria saber tudo sobre aquilo. Como iria ser a minha vida, depois disso. Quais eram as vantagens, e as desvantagens de ser assim.

- BELLA! Ah, que bom que você veio! Obrigada por vir. Eu preciso muito conversar com você. – Eu disse, ansiosa.

- Oi querida! Como se sente? – Isabella disse, sorrindo.

- Me sinto melhor, mas nada de minhas pernas ainda. Mas ainda me importo mais com outra coisa. – Eu disse, rindo e olhando para Jasper.

Ele piscou e disse:

- Agora vou deixar as duas moças sozinhas, e Bella! Não coloque minhocas na cabeça dela, ok? – E sorriu.

- Há, não vou. – Bella disse, piscando para ele.

- Bom, Isabella... Eu quero tanto me juntar a Jasper. Ele é a minha vida! Sem ele, acho que não sou nada. E eu estou um pouco muito preocupada com as conseqüências. E você que já passou por isso, pode me ajudar bastante... – Eu disse, sorrindo.

- Mary, a primeira coisa que você deve pensar é que nunca mais vai ver seus pais, seus amigos, o que seja. Vai ter que largar tudo, todos os seus sonhos. A segunda coisa, é que você vai ter sempre algo na frente do seu amor por Jasper, o sangue. Não adianta admitir que Jasper é a prioridade na sua vida, porque não vai ser. O Básico é isso, Marie. Se você está de acordo com isso, não pense duas vezes. Agora, se não está... é melhor pensar. – Isabella disse.

- Eu quero! Claro que quero. Eu amo o Jasper e só quero ficar com ele, e só! Eu preciso dele. Você ama Edward e entende isso. Pretendemos nos casar! E eu pretendo me transformar o mais rápido possível! – Eu disse, entusiasmada.

- Bom se você quer isso, não tem o que discutir. – Bella disse, sorrindo.

- Já posso entrar? Já chega Bella! Você já roubou ela de mim por muito tempo, já estou com saudades! – Disse Jasper, na porta.

- Claro que pode, meu amor. – Eu respondi, sorrindo.

- Bom, Mary, espero ter ajudado você. Nos vemos mais tarde, quer dizer, agora nós vamos nos ver sempre, não é mesmo? Até mais. – Disse Isabella, indo embora.

- Ah meu deus, que saudades suas! Nunca mais vou deixar Isabella conversar com você. Ela quase roubou você de mim! – Disse Jasper, sentando ao meu lado.

- Seu bobo! Você sabe que eu amo você, e que sempre vou estar aqui com você. – Eu disse beijando-o.

Eu não conseguia pensar nada quando estava beijando Jasper. Só conseguia agradecer por todos os dias que eu havia passado com ele. O clima começou a esquentar e ele colocou a sua mão fria e suave na minha barriga. Eu tinha medo de ser precoce demais e além de tudo, ele poderia me matar em uma noite de núpcias.

- Me-me desculpe, eu não deveria ter feito isso, me desculpe Mary, por favor! – Disse Jasper, assustado com a sua reação.

- Não precisa de desculpar, eu estava até gostando! – Eu disse, rindo.

- Ainda vamos ter muito tempo para isso. Eu amo você. – Disse Jasper, me beijando.

E assim se passaram os devidos dois meses que eu tinha que ficar naquela cama. Enfim eu consegui as minhas pernas de volta. Era tão bom ter a sensação de andar de novo. Era como se estivessem me mantido presa em um lugar, e depois de muito tempo, me soltassem e eu fosse livre, para ir aonde eu quisesse.

- Chegou o tão esperado momento! Eu não vejo a hora de levar você para casa. – Disse Jasper, sorrindo.

- QUEM VAI LEVAR QUEM PARA CASA?! – Uma voz grossa e estranha no quarto, Jasper se virou na hora.

- A que devo a honra dos senhores? – Ele disse, desconfiado.

- Somos os pais de Mary. AH MARY! Minha querida, como você está? O Médico nos disse que você caiu de uma cachoeira, e bateu as pernas em uma das rochas, mas ele disse que você já está bem e já pode ir para casa. Que bom, estamos morrendo de saudades! – Disse minha Mãe. Eu não podia acreditar! Agora sim está tudo indo por água abaixo! Meus pais nunca me deixariam sós com quem eles não conheciam. Fiquei sem reação e Jasper disse, baixo:

- Não conte nada a eles ainda. Eu vou para casa para ver como todos estão, e quando eu voltar nós vamos conversar. Não fique nervosa, meu amor. Eles têm que entender que você já é dona do seu nariz e que fez escolhas que acha certo para a sua vida. Eu te amo. – Disse ele, beijando minha mão.

Meu pai ficou assustado e mesmo assim sorriu para Jasper. Naquela hora imaginei todos nós morando em uma casa, nossos filhos correndo pela casa. Vampiros podem ter filhos? Não sei. Eu sempre esqueço de alguma coisa em uma conversa séria. Não sei o que me dá. Eu tinha que dar um ótimo motivo para Jasper estar aqui comigo. E eu não poderia esquecer de que Jasper pediu para que eu só contasse a verdade quando ele chegasse, para não ter erros.

- Com licença, senhores. Eu já volto, fiquem a vontade. – Disse Jasper, e eu continuava me encantando cada vez mais com o seu jeito educado e atencioso de ser. Acho que as pessoas deveriam ser assim. O mundo seria muito melhor, posso afirmar isso. Eu ri sozinha e meus pais ficaram achando que eu era louca, mas riram assim mesmo.

- PAI! MÃE! Ah, que saudades! Como vocês estão? – Eu disse, tentando fazê-los esquecer de Jasper. Mas tirar algo da cabeça dos meus pais era impossível. Meu pai não tirou os olhos dele enquanto ele não saiu da sala. Eu não sabia o que dizer. Um amigo? Um vampiro? Um homem-vampiro? Eu estava totalmente apavorada com a possibilidade de meus pais não concordarem com o meu casamento com Jasper. Eles sabem que gostando ou não da idéia, eles não poderiam me impedir.

- Não adianta fugir do assunto, Mary. Primeiramente bom dia. E eu também estava morrendo de saudades suas! Ficamos muito preocupados com você. Agora tudo bem, vamos, falando quem é esse moço que estava aqui. E se for o que estou pensando eu vou quebrar ele em quatrocentos e vinte e cinco pedaços. – Meu pai disse, com raiva.

DROGA! E agora?! Eu estava mais enroscada do que nunca. Meu pai acha que ele é fraco? Haha, espero que ele não tente algum golpe, Jasper poderá matá-lo. Aí quem mata Jasper sou eu. Eu ri baixinho e depois fiquei séria. É pai, é o que você está pensando. E muito mais, por sinal. Na exata hora em que eu fui formular alguma coisa para enrolá-los, Jasper chegou. Aleluia! Eu estava me roendo de agonia. Eu queria ver a reação de meus pais, quando ele souberem que encontrei o homem (é... quase homem) da minha vida e que vou me casar com ele em breve!

- Senhores?! Um minuto da atenção de vocês? – Jasper disse, entrando na sala. Como será que Jasper irá contar isso para meus pais? Espero que ele seja claro e sem blá blá blá, pois meus pais odiavam muito enrola enrola.

- Eu sou Jasper, muito prazer. – Ele disse. Com minha mãe não iria ser difícil, ela já estava encantada com ele por sua sutileza e educação. Além de ele ser lindo, né? Eu e minha mãe somos muito parecidas, em todos os aspectos.

- É, estou sabendo. E eu sou o pai de Mary, Samuel, mais conhecido como Sam. – Meu pai disse, tentado dar uma de durão.

- Ah, muito prazer querido. Meu nome é Annie. – Minha mãe disse, sorrindo.

Jasper beijou a mão da minha mãe e eu achei muito fofinho. Minha mãe ele já havia conquistado, agora meu pai eu já estava imaginando que seria um pouquinho muito difícil. Mas meu pai vivia dizendo que para mim, que sou uma princesa, seria de ser um homem bonito, a minha altura, que seja educado e atencioso com eles e comigo. Acertou! Jasper era tudo isso e um pouco mais.

- Bom, eu moro aqui faz alguns anos e tenho 20 anos. Eu conheci Mary aqui, ela e sua amiga Olivia, que estavam de passagem. Eu e minha família estávamos jogando Baseball quando elas nos procuraram para mostrar os pontos mais interessantes da cidade. Eu tenho que confessar que me apaixonei desde o primeiro momento em que a vi. Linda demais e eu senti que era uma boa mulher. Mas vou direto ao ponto, eu e Mary estamos apaixonados e eu me ajoelho na frente de vocês para pedir a mão de Mary em casamento. Eu a amo muito e não consigo mais ficar longe dela um minuto se quer. – Ele disse, e se ajoelhou para mim de novo.

Eu desde pequena não gosto que fiquem me elogiando na frente dos outros. A primeira coisa que eu fiz foi ficar vermelha igual a um tomate. Jasper só poderia ser um anjo! Um anjo-vampiro, eu digo melhor. Ele era tão fofo, tão carinhoso, eu acho que não mereço tanto assim.

- Ah meu deus, mas que lindo! Eu aprovo muito! – Ela correu e deu um abraço em Jasper.

- Cuide da minha princesinha! – Mamãe disse a Jasper, baixinho.

Eu sorri e vibrei. Pelo menos minha mãe era completamente a favor. E eu também sabia que meu pai nunca conseguiu dizer um não a mim e a minha mãe. Era só fazer cara de ‘passando fome’ que ele sempre deixava.

- Eu fico feliz que a senhora seja a favor a meu casamento com Marie. Mas ainda não estou completamente feliz. Senhor Samuel?! – Ele disse, muito ansioso.

- Bom, é... se você realmente ama Mary e ela o ama, eu não tenho o que discordar. Além disso, Mary já não é mais um bebê, e eu não queria que ela crescesse. Mas já que cresceu. Por mim, apoiados! – Meu pai disse, apertando a mão de Jasper.

- Nossa, sua mão é gelada! – Meu pai disse, surpreso.

- É que eu estava muito ansioso, senhor. – Ele disse, piscando para mim.

Eu não acreditei ainda. MEU PAI, aceitando que eu casa-se com Jasper? Eu estava sonhando? Ou isso era uma pegadinha? Acho que agora meu pai caiu na real de que ele tem que apoiar! Porque apesar de tudo, eu ainda vou ser filha deles.

- Obrigada mãe, obrigada pai! Eu estou tão feliz, nem acredito! Agora eu quero um abraço dos dois! Eu amo vocês! – Eu disse, caindo no choro. Eu sabia que essa seria a ultima vez que veria meus pais. E que não quis o sangue deles. Eu estava triste, porque nunca ia vê-los. Mas eu sabia que meu futuro, minha vida era ao lado de Jasper.

- Agora nós temos que ir. Não esqueça de nos ligar sempre e nós queremos ir ao ‘casamento’, ok? Eu quero que você nos mande cartas, porque mesmo você sendo um adulto, nós ainda pensamos que você é insegura e indefesa.

- Agora ela está segura. Eu prometo a vocês que nunca vou deixar nada acontecer com Mary. – Jasper disse, sorrindo.

 Jasper recebeu uma ligação. Eu fiquei curiosa. Será que era Alice? Não, não posso pensar isso. Quem pensa muito atrai. Eu disse a mim mesma e esperei ele terminar de falar com a tal pessoa.

- Era Esme, parece que tem visita para você lá em casa. Vamos?! – Jasper disse, ansioso para nós sairmos logo daquele hospital. E eu também. Estava cansada de acordar e ficar presa em um quarto branco, com cheiro de morte.

- QUE BOM! Vamos. Preciso que você chame a enfermeira, para me ajudar a tirar a minha roupa. – Eu disse, sorrindo.

- Claro. Pena que ainda não posso ajudar. – Ele disse, piscando para mim.

Ele chamou-a e saiu da sala. A enfermeira parecia comer Jasper pelos olhos. Isso era provocante. Eu formulei uma vingança muito tensa para ela. Quando me transformasse, viria aqui só para matá-la. Como ela ousa olhar para Jasper dessa forma? Tenho que começar a me controlar. Antes eu não era nada para ele, agora eu sou sua noiva. Eu sorri para ela e ela disse:

- Bom, vamos lá.

E eu troquei de roupa e fui embora com Jasper, em direção a minha breve casa nova. Eu estava alegre, pois eu adorava Carlisle, Esme, Emmett ,Rose, Edward e Isabella. apesar de ela não ir muito com a minha cara. Jasper me disse no caminho que Edward e Isabella tinham um filho. Eu fiquei surpresa. VAMPIROS PODEM TER FILHOS? Eu fiquei feliz, talvez eu e Jasper déssemos sorte. O nome dela era Reenesme. Eu achei lindo, mais lindo ainda quando ele me disse que era a junção do nome Esme com Réene. Até nós chegarmos lá, eu estava pensando em um nome para um possível filho, pensei em vários. Talvez seria melhor decidir isso se eu realmente estivesse grávida. Eu sorri.


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Notas finais do capítulo

Aqui está o quarto capítulooooooo!
Boa leitura a todos!!
s2



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