Die Brennende Sonne escrita por MsMargaret


Capítulo 2
Beach House


Notas iniciais do capítulo

aqui o segundo, gente!!!
não esqueçam de me mandar um email caso contenha erros ;)
(joyceleonardo20@gmail.com)



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E o tempo passou, e tão rápido que já estamos a caminho da tal casa de praia do Carlisle. Olivia como sempre estava muito feliz pois iria conhecer o lugar mais bonito daquela cidade. Já eu, estava um pouco muito preocupada com a hipótese de todos estarem lá e não vou poder me descontrolar. Mesmo se Alice realmente não for, ainda tem aquela loura que me deixa tensa e com medo. Como pode ser um casarão bom e sem brigas? Impossível. Quando chegamos lá, Esme nos recebeu com todo o seu carinho, eu a adorei. Além de ser linda e elegante, é humilde e carinhosa.

- Que bom que vieram meninas, fico feliz! – Disse Esme, sorrindo para nós duas.

- Arg, não acredito que trouxeram essas duas lesmas, Emmett. – Disse a loura, com ar de desgosto

- Olá a todos, obrigada mais uma vez pelo convite. – Eu disse, sorrindo para Esme.

- Essa casa é linda! – Eu disse a Emmett, sorrindo.

- Você ainda não viu nada, querida – Respondeu, rindo

Mas eu estranhei Jasper não ter aparecido ainda, não perguntei nada pois seria muito na cara. Então fomos entrando e Olivia disse:

- NOSSA! Isso não é uma casa de praia, é uma ilha inteira!

- É, é muito lindo mesmo, eu moraria aqui sem problemas – E dei uma risada

- Mary, que bom que você veio! Oi Olivia, bem vindas! – Jasper disse, com um ar de felicidade e tranqüilidade.

Tudo o que eu tinha pensado e discutido sobre esse assunto pareceu sumir naquele instante, nada mais me preocupava a não ser eu não resistir a tanto charme.

- Oi Jasper! Eu vou levar as malas lá para o quarto, com licença. – Disse Olivia, tentando ser moderna e educada

Eu dei uma risada, pois não era típico dela, falar assim com tanta gíria difícil. Eu jamais conseguira acompanhar os seus olhos, eram tão fortes e profundos. Nós fomos até a praia e ele me mostrou alguns tipos de flores que nasceram ali. Eu realmente adorei as flores e o lugar, tudo 

muito bem feito, e muito bem cuidado, apesar de não ter nenhum empregado aqui. Isso me deixou confusa.

- Er... Mary, preciso lhe contar uma coisa. – Ele disse, sério e ao mesmo tempo carinhoso

Eu fiquei na expectativa, seria algum início? Um pedido de namoro? Um pedido de casamento? Um pedido de amizade? Ou nada? Eu estava totalmente boba, pensava coisas que nunca imaginara.

- Claro Jasper, diga. – Eu falei, curiosa e confusa

Me deu um embrulho na barriga, como se fosse a primeira vez que eu fosse apresentar o primeiro trabalho na frente da classe toda. Eu não conseguia falar, e nem respirar, ar era outra coisa que me faltava. Meu cérebro não trabalhava, estava tudo focado no que ele iria me dizer.

- Eu não sou tão normal quanto parece. Nem eles. Nós somos um pouco diferentes e pela sua segurança eu infelizmente tenho que pedir que se afaste, de todos nós. – Ele disse, firme.

Eu fiquei assustada. Será que eles são bandidos? Assassinos? Seqüestradores? Eu pensei de tudo, e me veio uma desconfiança e medo, que logo passou quando olhei para ele.

- O que vocês são? – Eu perguntei, curiosíssima

Eles pareciam tão normais, iam a festas, se vestiam com roupas associáveis, falavam, sorriam, ficavam com raiva, o que mais eles poderiam ser? Eu não imaginava nada, a única coisa que vinha a minha cabeça eram essas barbaridades.

- Nós somos... é... Vampiros, é isso. Somos vampiros. – Ele disse, preocupado com a minha reação.

VAMPIROS? Como assim? Os seres que eu mais gostaria de conhecer, estariam a poucos passos de mim? Isso seria a coisa mais interessante no mundo! Assim eu poderia fazer minha entrevista e colocar no blog, o que iria vir muita vantagem. Eu poderia até criar um blog “Os Vampiros mais temidos”. Parecia uma boa idéia, até eu voltar ao mundo e perceber que eles poderiam me comer viva. Desta parte eu confesso que fiquei apavorada. Imagina eu sendo comida por essas pessoas? Prefiro nem pensar.

- Está brincando? – Foi a única coisa que eu consegui falar.

Ele ficou assustado e sério, e não entendeu o porquê de eu estar falando aquilo.

- Não, estou falando sério. – Ele disse, calmo, mas ainda assim sério.

- Eu não me importo, Jasper. – Respondi, o confortando

Tudo bem que tinha algum risco de ele acabar me machucando, do que adianta? Eu já estava no poço, de que me adiantava? Eu amo Jasper, e ser morta por ele talvez seria melhor do que morrer só, velha e enrugada.

- Como não se importa? – Ele disse, não entendendo a minha postura

- Olha, eu vou te contar uma coisa, eu amo você Jasper! Desde o primeiro momento que o vi, meu coração disparou e eu não consigo até hoje pensar em outra coisa. Eu sei que não devia estar apaixonada, mas não somos nós que escolhemos. Eu sinto muito pela Alice. Ela é uma boa pessoa, e ela foi destinada a estar com você, para sempre. Eu não me importo de você me machucar, não me importo mesmo, seria melhor morrer com você, do que morrer só e velha. – Eu disse, totalmente envergonhada

Ele ficou sem fala. Totalmente sem reação. Não estava conseguindo entender que ele podia tirar a minha vida. E ficou maravilhado com o jeito do qual eu falei de Alice e de seus sentimentos.

- Vo-Você gosta de mim,Mary? – Ele perguntou, muito curioso

- Gosto, e muito. O suficiente para não conseguir ficar longe de você um minuto se quer.

Ele sorriu e disse:

- Que estranho!

Estranho? Estranho o que? Eu fiquei confusa. Será que ele estava zombando da minha cara? Por eu estar apaixonada por um vampiro?

- Estranho o que? – Eu disse, com ar de confusa

- Estranho, porque eu sinto a mesma coisa. Na verdade eu já não sei mais o que eu sinto. Estou confuso demais. Você é linda e eu a amo, mas amo Alice, e não sei. Talvez eu precise de um tempo. – Ele disse, coçando a cabeça

Eu parei e fiz uma cara de pasmada. Como ele pode estar gostando de mim? Eu, uma humana assim , estranha, e Alice, uma mulher tão bonita, 

e da raça dele, eu não estou acreditando. Eu, linda? Acho que os olhos dourados dele estão falhando e estão vendo tudo ao contrário!

- O-O-O que? – Eu falei,totalmente sem graça

- É isso mesmo, eu preciso de um tempo, estou muito confuso, não sei mais o que eu sinto, meu coração parece dividido em duas partes, eu não sei de nada. – Ele disse, agoniado

- Tudo bem, pense bastante. Alice é sua companheira, e além de tudo, também é vampiro. Acho que você deve pensar muito sobre o assunto. – Eu disse, e pela primeira vez, coloquei minhas mãos pequenas e quentes sobre seu rosto perfeito e gelado, ele me olhou assustado e pegou na minha mão :

- Obrigado por me entender, Mary. Agora eu preciso ficar sozinho. – Disse ele, e se levantou, e entrou na casa.

Eu ainda não tinha acreditado naquilo que ele havia dito. Era um sonho? Está acontecendo algo, Jasper não está mais tão ‘feliz’ como estava nas duas primeiras vezes em que nos encontramos. Será que está em crise com Alice? Nossa, e se isso for por minha causa? Ah, vou me sentir muito mal por isso.

- Vai ficar aí sozinha ou quer entrar e comer algo? – Disse Emmett, rindo.

- Eu já estou indo, Emmett. Obrigada. Ah, como você consegue ficar alegre o tempo todo? Não tem dias ruins? – Eu disse, encantada com o seu jeito de ver a vida.

- Ah, querida. Eu não guardo tristeza, jogo ela fora. Tudo se resolve, nada é impossível. Esse é meu dilema – Disse ele, sorrindo e rindo.

Como ele consegue ser assim? Eu juro que queria ser como ele, sem preocupações e sem medo de ser feliz. Mas como não sou, vou seguir meu instinto e assim eu vou andando. Era final de tarde, eu estava em uma das muitas sacadas que a casa possuía, olhando o pôr do sol e pensando em como eu iria esquecer Jasper.

- Mary! Preciso me abrir com você. – Alice disse, do lado de dentro.

Eu fiquei tensa, o que ela poderia me dizer? Será que Jasper contou a ela, e ela veio me questionar? Ele parecia tão seguro, que eu acabei contando tudo. Será que isso tudo foi farsa?

- Comigo? – Eu disse a Alice. 

- É, Mary. Eu tenho de lhe contar o que fiz. Eu tive uma visão, é... ops. Me desculpe. – Ela disse, espantada

Eu tive uma visão? Como? Além de serem vampiros, também possuem poderes? Um dia que eu vou ver isso mais uma vez? Nunca. Eu estava feliz e triste com o que Jasper tinha dito para mim. Mas triste por Alice, tão boa e bonita, que está prestes a perder o seu amor de vez. Eu estou mal, mas não posso resistir, afinal, eu também o amo.

- Espera aí! Agora você vai contar! Escuta... Jasper me contou que vocês são vampiros. Calma, eu não contarei a ninguém. Então tem poderes? – Eu disse a ela, curiosa.

- Sim, apenas alguns possuem. Eu tenho visões, vejo o futuro das pessoas, e quando ele muda, eu o vejo. Edward consegue ler a mente das pessoas. Jasper consegue mudar o clima do ambiente, triste, alegre, tenso. – Ela disse, desabafando

- E o que você viu? – Eu disse, tentando entender

- Eu, eu, eu vi um homem. Ele diz que eu o amo, e não a Jasper. E diz que eu devo ficar com ele, e que se eu não for até um lugar, em um exato momento, ele vai dizer a Jasper, e matará todos nós. – Ela disse, triste

- E você tem certeza de que ama Jasper? – Eu perguntei.

- Não. Eu transformei Jasper, porque eu estava com pena dele, estava todo ferido, pois ele era um Militar. Eu acabei me envolvendo e enrolando esta mentira por muitos anos. E hoje eu estou aqui, quase sem opção.

Eu fiquei paralisada. Alice não amara Jasper? A minha vontade era de falar poucas e boas a ela. Pois isso não se faz com ninguém, sendo ela vampiro ou não. Ela me olhava como se fosse um pedido, para não contar a ele.

- Tudo bem Alice, não vou contar a ele. Você vai. – Eu falei, com firmeza e seriedade.

Ela ficou tensa, olhou para mim como se fosse uma coisa impossível e disse:

- Não posso, ele não vai me perdoar, e eu vou ter que ir até os Volturi para morrer.

- Volturi?! – Eu exclamei

- É, eles são como se fossem nossos chefes. Se alguma coisa acontecer, como a de um trair ao outro, ou se o parceiro morrer, se deve morrer também.

- Alice, eu preciso espairecer um pouco. E você também. Vê se pensa em alguma coisa, porque querendo ou não, Jasper não merece tudo isso. Pois foi ele quem ficou do seu lado nas horas mais difíceis.  – Eu disse, levantando e indo para a beira da praia

A beira da praia era o lugar da casa que eu mais gostava. Deixava-nos calmo, e por alguns minutos nos fazia esquecer-se dos nossos problemas e nomes. Hoje foi um dia de choque para mim, a revelação de Jasper e Alice. Quando eu subi, Olivia vinha descendo com suas malas e falando:

- Mary, meus pais voltaram de viajem, preciso voltar para casa. Você fica, ou vai? – Ela perguntou, já sabendo a resposta.

- Eu vou ficar, Olivia. Mas que chato que você não vai poder ficar, não é? Mande beijos a seus pais. Dei um abraço apertado nela, e fui com ela até os outros, se despedir.

- Se cuida, e cuida desse coraçãozinho maluco também ok? – Ela disse, desconfiada

- Tudo bem Olivia, eu vou tentar, certo? – Eu disse, sorrindo

E lá se foi um dia, e que dia. Fui dormir cedo, pois costumo dormir a tarde, e não dormi hoje, então eu fico com sono acumulado, e durmo a noite toda. Fui até a família, dei boa noite para cada um e me recolhi. Fiquei pensando no que Alice tinha dito. Jasper enfim poderia ser meu? Ou o fato de eu gostar dele só piorou as coisas? Eu não sabia de nada, porque apesar de estar bem atenta e bem orientada sobre o que os vampiros são e aparentam ser, outro lado de mim queria ficar perto dele, e esse lado me consumia muito rápido. No dia seguinte, desci para tomar café, e somente Jasper e Alice estavam na mesa, o resto tinha saído para ‘caçar’.

- Bom dia Jasper, Bom dia Alice. – Eu disse, normalmente.

- Bom dia Mary, como passou a noite? – Perguntou Jasper, educado e atencioso como sempre.

- Bom dia Mary. – Disse Alice, um pouco triste.

Os dois pareciam estar em um clima de meia-guerra, pois não era comum de um casal bonito como eles, sentarem longe um do outro. Eu estranhei, mas logo fiquei calada, pois eu estava na casa deles, e tinha que mostrar bons modos, ainda mais para o Jasper.

- Passei a noite muito bem, obrigada por perguntar. – Eu disse, sem puxar muito o saco.

- O resto foi passear– Disse Jasper, rindo.

- Eu vou me trocar, espero vocês no carro. – Ele disse, subindo as escadas.

- Psiu! Alice? Já contou para ele? – Eu disse, perguntando

- Ainda não, Mary. E nem vou contar! E nem você! – Disse ela, com raiva

Porque ela não vai contar? Eu não entendo! Ela não o ama, e ele vai ficar vivendo até quando esse casamento de farsas?

- Não vão contar o que? – Disse Jasper, curioso.

- É... Jasper, meu amor! Nem percebi que estava aí! – Disse Alice, tentando esconder e apagar o que tínhamos dito ali.

- Vamos Alice, sou só ouvido. O que você e Mary não podem me dizer? – Ele disse, com uma expressão séria e tensa.

Será que ela iria dizer? Eu estava me sentindo mais culpada do que antes. Se eu não tivesse puxado conversa, não havia do que Jasper se queixar.

- Desculpe Alice, já estou encrencada até a cabeça. Jasper, eu não posso contar sem a permissão dela. Desculpe-me, me desculpe por tudo, eu cheguei e arruinei tudo, toda a sua família. Perdoe-me, não foi isso que eu queria. – Eu disse, e da casa, em direção a praia, chorando

Nada se passava na minha cabeça a não ser sumir daquele lugar, da vida de todos. Eu estava telefonando para meus pais, para virem o mais rápido possível. Quando eles atenderam, Jasper chegou e suavemente tirou o telefone das minhas mãos, e disse:

- Por que está chorando, Mary?

- Eu sou culpada Jasper. Se eu não tivesse vindo para cá esses dias, não teria encontrado vocês e Alice não teria dito nada para mim. Chega! Eu já arruinei muita coisa. Eu preciso ir embora, ou farei mais uma besteira. E eu só quero o seu bem, o bem de quem você gosta. – Eu disse, nos intervalos dos soluços.

- Olha, você não é culpada de nada. E eu agradeço muito por você ter aparecido aqui. Eu já estava explodindo, Alice não me ama mais, ela me olha como se estivesse fazendo algo errado! Além de que eu estou completamente apaixonado por você. Seus olhos tão lindos, o seu jeito de falar. Por favor, não vá, fique! Pelo menos até o problema entre eu e Alice seja resolvido. – Disse ele, com uma de suas mãos no meu rosto.

- E, e, eu fico, tudo bem. Mas logo que for resolvido o problema, eu vou embora. Não quero causar mais problemas a vocês. – Eu disse, triste

Ele se aproximou de mim, e pegou na minha mão. Ficou me encarando e juntou sua testa a minha, e fechou os olhos e falou:

- Eu amo você Mary.

Eu sorri e naquele momento, a única coisa que passara por minha cabeça era um filme com toda a nossa ‘vida’. Eu ri por um estante, pois passavam coisas banais ali.

- Eu também Jasper, muito! – Eu disse, com as mãos em seu rosto

- Posso? – Disse ele, sorrindo e como todas as vezes que fala comigo, sempre pedindo permissões e permissões, agora, precisa de permissão para ele? Eu ri.

- Precisa perguntar? – Eu falei e ri. Coloquei as mãos no seu rosto frio e o beijei.

Foi sem duvidas o melhor beijo que já dei em alguém. Foi um beijo verdadeiro. Os meus lábios tocavam nos lábios dele e eu pude sentir os batimentos do seu coração de ‘vampiro’.

- Obrigado por estar aqui – Ele disse, acariciando meu rosto.

- Vamos entrar, ou alguém pode nos ver e já viu né? Mais problemas a vista! – Eu disse, rindo e dando um selinho nele.

Entramos e eu subi para o meu quarto, enquanto Jasper ficou na sala para conversar com Alice. Eu estava zen demais, eu acabei de dar um beijo no JASPER! Sabe o que é isso? Como é bom saber que quem você ama, ama você também! Nunca mais esquecerei esse beijo, foi o melhor, nossa! Como eu o amo! Eu o amo demais! E nunca estive tão feliz na minha vida! Mas pensei o quanto Alice deveria estar mal! Ah! Afinal, ela não o ama e só estava com ele por PENA! Não tenho com o que me preocupar! Eu amo Jasper e ele me ama, e isso é o que importa no momento. Deitei na cama e adormeci,pensando em tudo o que acabara de acontecer comigo. Enfim um acontecimento bom na minha vida! A vida que eu AMO MUITO!


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Notas finais do capítulo

Aqui está o segundo capitulo hauahu*-*



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