Die Brennende Sonne escrita por MsMargaret


Capítulo 1
E Venne Il Giorno


Notas iniciais do capítulo

Se encontrarem algum erro, mandem por favor um email, ok? s2
(joyceleonardo20@gmail.com)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/147064/chapter/1

Acabou! As férias tinham acabado de chegar, meus pais sempre vão a um cruzeiro fui destinada a ir a uma cidadezinha, para passar o resto das férias com minha amiga, Olivia Wayne. É estranho você ser acostumado com um clima frio, e chegar até outra que tem um clima totalmente diferente. Era o primeiro dia lá, então eu e Olivya fomos conhecer um pouco mais a cidade. Por 30 minutos seguidos nós encontramos arvores e flores, lindas por sinal. A alguns quilômetros dali, nos deparamos com um campo, e uma cachoeira linda com águas cristalinas. Logo, descemos do carro e fomos ver o que derivara daquilo. Quando nos aproximamos da cachoeira, Olivia olhou para o lado e se mostrou alegre:

- Nossa! Olha só Mary, tem pessoas ali e parecem estar jogando Baseball! Vamos lá?

Por um segundo, eu não vi nenhum problema em ir lá falar com aquelas pessoas que estavam ali. E lá fomos nós, a procura de informações da cidade, já que acabamos de chegar. Quando nós estávamos nos aproximando, o primeiro a falar com elas foi um homem alto, forte, cabelos louros, aparência jovem,parecia ser o pai da família que ali estava presente

- O que as duas moças fazem aqui? – Ele disse suavemente, sua voz era doce e bonita.

- Viemos procurar alguém que nos mostre a cidade, chegamos hoje aqui – Eu disse, desconfiada.

- E por que nós temos que mostrar a cidade? – Falou uma jovem de cabelos grandes, lisos e louros, com uma voz de desconfiança e raiva.

Eu achei aquela família muito estranha, era uma cidade pequena, e pelo pouco que conhecia sobre aquele estado, não é comum pessoas saírem nas férias para esses tipos de lugar. Apesar do homem ter nos recebido com educação, alguns dos que estavam lá nos olhavam muito estranhamente, com seus olhos dourados e brilhantes. Parecia algum tipo de comida para eles, era assustador.

- Olá! Eu sou Alice, muito prazer! – Disse uma pequena jovem que lá estava presente, cabelos curtos e pretos, com um sorriso no rosto. 

Parecia boa aquela moça, mas e aquela loura? Estava um clima muito negativo naquele ambiente, e Olivia estava amando tudo aquilo, ali estava a aventureira! Adorava e ria da minha preocupação.

- Vocês são de onde? – Veio uma voz suave e fina vinda atrás da moça que se identificou como Alice.Naquele instante o ambiente ficou totalmente calmo, como uma onda. Nós duas ficamos totalmente paralisadas. Nunca vimos um homem tão bonito como aquele, cabelos louros, olhos dourados, magro, mas ainda assim forte.Eu não sou muito de ficar olhando para os homens, quem faz isso é Olivia, mas era uma beleza tão incrível que nem eu resisti. Nós ficamos imóveis por cinco minutos, só saboreando aquela beleza tão incrível!

- Nós viemos de Litzisky, aqui ao lado. – Eu respondi, ainda chocada com o que tinha visto a alguns segundos atrás.

- Já que ninguém se apresentou, eu vou falar – Veio uma voz grossa e alegre atrás de Carlisle.

- Eu sou Emmet, esta é Rosalie, e este é Jasper, esta é Alice, este é Carlisle, esta é Esme,este é Edward, essa é Nessie e essa é Isabella, muito prazer! – Disse Emmet sorrindo. Ele era forte, muito forte e tinha uma cara de safado.

Eu sorri e disse:             

- Foi ótimo conhecer vocês, mas está ficando tarde e nós precisamos voltar, ou vamos nos perder aqui.

- Bom, também foi bom conhecer vocês duas, tomem cuidado, até algum dia! – Disse o tal Carlisle, com um sorriso.

Na volta para casa, eu e Olivia conversávamos sobre este grupo estranho que estava lá ao lado da cachoeira jogando Baseball.

- Todos me pareceram bem dotados, só achei eles um pouco esbranquiçados demais, você não acha Olivia? – Eu  disse, coçando a cabeça.

- É, estranho isso. Eu confesso, fiquei com um pouquinho de medo daquela loura que lá estava! Ela parecia que ia nos comer viva! Ela ficou nos encarando até nós irmos embora, que medo! – Disse Olivia, com um tom de humor

Eu dei uma risada e disse:

- Ah Olivia, vai ver ela estava com ciúmes, alguém ali deveria ser o namorado dela! – Depois eu sorri e pisquei para Olivia.

Ela caiu na gargalhada e disse:

- É verdade, pois se fosse comigo eu também iria ficar com ciúmes, mas ela não tem por que! Viu ela? Muito bonita, aliás, todos eram muito bonitos!

Eu demorei a responder e minha cabeça viajou até aquele momento em que o homem louro foi falar com a gente ,eu fiquei hipnotizada com os seus olhos claros e com o seu tom de voz, e aquela tranqüilidade toda, por um segundo eu pensei que estava no paraíso.

Ela me olhou com cara de desconfio e disse:

- Hum Mary, aquele louro mexeu com você né?

Eu dei um sorriso culpado e disse:

- AH! Ninguém é de ferro Olivia! Eu confesso, achei ele muito bonito, e daí? Os olhos existem especialmente para olhar!

Finalmente! Eu e Olivia chegamos em casa. Eu entrei no quarto e liguei para meus pais, apesar de tudo eles ainda pensavam que eu era uma bebê de colo. Eu contei a eles como era a cidade, como nós tínhamos chego e como foi o nosso dia. Eu estava exausta, junto com a minha mente, que não parava de trabalhar a serviço daquele tal Jasper. Chegou a hora mais legal da noite, a hora de dormir. Eu dei boa noite a Olivia e me deitei. Eu demorei a pegar no sono, mas logo dormi. Era o meu primeiro sonho com o tal Jasper que tinha visto naquela cachoeira. Era somente a imagem dele, sorrindo e deixando meu corpo totalmente tranqüilo e em paz, mas não demorou muito porque Olivia me acordou, já eram 12:00 e nós precisávamos fazer a grandiosa turnê pela cidade.

Olivia gozou da minha cara de sono disse:

- Foi perturbador ontem né? – E deu uma risada

Eu não respondi e mandei uma língua para ela. Eu tomei banho e me troquei,era mais um dia que começava. Nós estávamos prontas para mais aventuras. E que aventuras. Minha mãe me disse no telefone ontem que havia uma praia perto de uma escola, chamada Royal e que eu e Olivia tínhamos que ir lá, pois é muito bonita a paisagem. E lá fomos nós, as duas aventureiras. Dito e feito, lá estávamos na tal praia. Ficamos por lá por 20 minutos e depois fomos até o tal colégio, pois estava tendo uma festa de fechamento do colégio, até o final das férias, é claro. Nós passamos em casa, trocamos de roupa, para irmos a festa do colégio. A Olivia estava com um vestido rosa, lindo e fofo. E eu estava com um vestido amarelo, tomara que caia curto, o vestido que eu mais gostava. Chegando lá, nós fomos bem atendidas por duas moças interessantes que nos convidaram para sentar-se à mesa delas. Eu e a moça, que era chamada Lisa, estávamos conversando sobre um assunto super empolgante quando a Olivia pisou no meu pé, isso custou caro. Eu olhei para ela e ela disse silenciosamente:

- MARY! É o Jasper e a Alice! Eles estão aqui! Uau!

Eu não dei muita importância no início, pois tinha uma companhia. No meio da festa, Lisa teve que ir embora, me deu seu telefone, para nós marcarmos algo e foi embora e eu fiquei muito triste, lógico. Olivia não era discreta, ficava toda a hora encarando o tal Jasper que sentara na nossa frente. Eu não sou muito de ficar olhando, pois não gosto que façam o mesmo comigo. Nas poucas vezes que olhei, ele olhou para mim e eu senti uma calma, uma paz, aquilo me confortou tanto que durou pouco! Alice puxou Isabella para cochichar lá fora. Eu fiquei sentada num banco, atrás do banco de comida da festa, e Olivia estava procurando algum menino solteiro, para continuar a sua festinha. Eu estava distraída e quando percebi, lá vinha ele,Jasper, todo arrumado e charmoso, o vento fazia seus cabelos dançarem no ar. Ele sentou ao meu lado e disse, calmamente:

- Oi! Você deve ser a moça que estava lá na cachoeira, não é?

Eu fiquei imóvel, demorei alguns segundos para responder procurando as palavras que tinham sumiram da minha boca. Seria isso uma coincidência do destino ou um destino traçado? Eu ri, ele não entendeu muito bem, e riu também do mesmo jeito. Então eu respondi, envergonhada:

- É, sou eu sim. Você estuda aqui?

Ele riu e ficou com uma expressão de cansaço e disse:

- Sim, estudo. Qual é o seu nome?

Eu vibrei. Era alguma coisa? Me reconhecer , depois perguntar o nome, podia significar algo, ou não. Eu estava um pouco feliz por ele ter vindo, claro. Mas também estava preocupada com a pequena Alice, que estava lá fora, conversando com a Isabella. Eu respondi com um sorriso no rosto:

- Meu nome é Mary. O que Alice é para você? 

Eu fiquei desconfiada. Podia ser sua namorada, sua amiga, sua irmã, sua prima. Eu fiquei tão agoniada que comecei a suar pelas mãos, e frio. Ele percebeu minha agonia, e não entendeu nada, e me passou uma calma incrível, eu melhorei na hora.

- É, é... Alice é minha... Ãn, minha companheira. – Respondeu ele, gaguejando e agoniado. Eu fiquei sem reação. Ele queria esconder, mas estava com medo de Alice descobrir, ou de eu contar? Ou o que houve?

- Que tipo de companheira? – Eu perguntei, como quem não quer saber nada.

No exato momento em que ele ia responder a minha pergunta e calar as minhas esperanças, Isabella e Alice chegaram, as duas falaram comigo, e Alice disse:

- Nem vi você Mary! Como está? Podemos convidar você para um almoço na nossa casa, não é Jazz?

Nossa, a minha expressão era derrota e raiva, ‘nossa casa’? Claro que eles eram casados, ou namorados, tanto faz. Eu só queria ir embora naquela hora, então eu disse, triste:

- É, bom pode ser! Um dia nós podemos ver isso. Aqui está meu número, qualquer coisa liguem, agora eu preciso ir, até mais, foi bom ter conversado com você, Jasper, e com você também Alice!

Jasper ficou desconfiado, pegou o número e guardou no bolso, pelo menos amizade ele quer, não é mesmo?  Eu chamei Olivia e pedi desculpas ao garoto que estava com ela e puxou ela correndo irmos embora. Ela perguntou, muito assustada:

- Mary, você ta bem? Tava no maior papo com o Jasper ali, o que houve?

Eu não tinha reação, eu só queria ir para minha casa e deitar na minha cama, era a única coisa que me restava. Eu fiquei encantada com aquele homem, e coloquei esperanças demais na minha cabeça, era a primeira vez que eu tinha visto ele.O destino não é tão obvio assim! Talvez existisse alguém que me quisesse e que iria me fazer feliz, mas não assim tão rápido.

- Ele é casado, eu acho. Eu criei tantas expectativa, para nada, sempre me dou mal nisso, que saco! – Eu gritei.

Olivia fez uma cara de eu já sabia e não disse nada, apesar de tudo fiquei quase a noite toda pensando nisso e com o telefone do lado, porque apesar de todo o ocorrido, eu ainda tinha um pingo de esperança de ele ligar, para pelo menos dizer algo, nem que seja um oi, eu precisava ouvi-lo outra vez.

- DROGA! Não foi dessa vez, mas ele vai ligar, eu presumo! – Falei a mim mesma

Olivia entrou no quarto com uma expressão séria e sentou no meu lado e falou:

- Você tava falando com quem, Mary?

- COMIGO MESMA, TÁ OLIVIA! – Gritei

Ela ficou assustada e ficou me olhando, como se eu fosse louca, até parece que ela nunca se apaixonou por alguém que seria impossível ter algum tipo de relação! Eu estava triste, porque acabara de saber que a pessoa que eu “gosto” estava com outra, e que eu tinha me enganado, em tudo, nos meus sonhos, nos meus pensamentos, em tudo. Eu respirei fundo e disse:

- Olivia, me desculpe, eu não to bem, tá. Eu acabei de receber um quase-fora e não é o primeiro, eu sei. Mas eu nunca me apaixonei assim, tão depressa. Eu to triste com isso, espero que você me desculpe por essa grosseria.

Ela fez um ok com as mãos e saiu do quarto, foi comprar algo para comer. Eu só queria ficar na cama, não queria sair, ver a cidade, ver os amigos, conversar, nada. Eu estava farta, eu queria sair daquela situação, mas não dava, essa paixão doida que apareceu me consumia a cada momento, e eu não deixava de pensar nele, em nenhum minuto se quer. E no momento em que eu menos queria que o telefone tocasse ele tocou. Por meio segundo eu imaginei que era ele, perguntando por mim, mas não. Eu estava errada mais uma vez, era minha mãe, Olivia tinha contado o ocorrido a ela. Confesso fiquei com muita raiva dela, mas passa. Conversei muito com minha mãe, mas nada adiantou, já que ela já é casada e muito bem resolvida. Eu precisava conversar com alguém que entendia do assunto, mas quem? Eis a questão, não tinha ninguém. Uma semana em casa, tocou a campainha. Eu fui abrir, estava com a mesma roupa da festa, pois depois daquele baque, não quis fazer mais nada. Era Jasper, com um ar de preocupação e desconforto, ele sorriu quando me viu, mas logo ficou sério, quando viu minha expressão de tristeza e derrota, naquele estado.

- Oi Mary, o que houve com você? Eu liguei mas Olivia atendeu dizendo que você estava mal e triste. Eu fiquei preocupado e pedi o endereço! 

Eu fiquei parada, e não sabia o que responder. Chamava ele para entrar e contava a verdade, ou dizia que estava tudo bem e não contava? Eu disse para ele entrar e nós conversamos.

- Jasper, me desculpe o jeito que eu saí da festa, mas eu fiquei envergonhada, a sua esposa estava lá e eu estava cheia de intenções, não foi um bom início.

Ele riu e logo sorriu, dizendo:

- Não se preocupe, eu não sou bem casado, ela é minha companheira, anda comigo, nós somos quase como uma família, eu e Alice, Carlisle e Esme, Rosalie e Emmett, Edward e Isabella, entende?

Eu fiquei confortada, mas nada me tirou da cabeça o quanto Jasper poderia significar para Alice, e eu querendo me aproveitar.

- Sim, mas eu não poderia ter feito tudo aquilo de perguntas, aliás nos conhecemos agora e Alice deve ser sua parceira a um bom tempo.

Ele ficou tenso, e um tempo depois falou:

- Do que você está falando exatamente?

Estremeci, ele já estava percebendo algo errado nisso, não deveria ter dito nada! Eu tentei elaborar uma resposta boa, mas quando percebi estava em cima de uma maca, num hospital. E quando acordei, vi Jasper esperando por alguma resposta. Ele parecia preocupado e desconfiado, mas logo sorriu, quando percebeu que eu tinha acordado.

- Acordou Mary? Como se sente? – Disse o Dr, não sabia o nome dele, mas sabia que já tinha o visto em algum lugar.

- Eu o conheço de algum lugar? – Eu perguntei, encabulada.

- Sim, Mary. Eu sou Carlisle, que estava lá perto da cachoeira, quando você e sua amiga foram lá, se lembra?

Olhei novamente para seu rosto e agora me recordara. Mas a vida é feita de muitas coicidencias, não? Fiz uma cara de quem não se convenceu e logo depois ouvi um grito típico da Olivia, ela chegou desesperada!

- AI MEU DEUS! Mary! Você está bem? O Que houve, heim?

- Eu to bem Olivia, fica calma, eu acho que desmaiei, eu nem tinha comido nesse dia. – Eu disse, acalmando-a.

Eu estava um pouco sonolenta, por culpa do remédio, então resolvi ficar mais um dia lá no hospital, nunca se sabe, não é? Enquanto a Jasper, já estou resolvida. Tenho que tirá-lo da minha cabeça, e do meu coração. Ele é casado, ele tem uma companheira, que ama ele, assim como ele, e que o ajuda, e eu tenho que respeitar isso. E quando voltei para casa o telefone não parava de tocar, era minha mãe desesperada para saber o porquê de eu não ter atendido o telefone. Falei com ela e me abri. Estava apaixonada. Ela riu e começou a dar conselho de velho, apesar de não serem mais úteis, me fizeram rir, depois daquela desgraça toda. No outro dia, alguém bateu na porta de manhã cedo, eu fiquei com raiva, mas quando Olivia dorme, é difícil de conseguir acordá-la. Abri a porta e a surpresa, era Isabella. Eu ainda estava um pouco sonolenta, por isso pedi a ela que entrasse e esperasse alguns minutos que eu ia me arrumar. Acordei Olivia com um balde de água fria, porque era a única opção.

- Olivia vamos, acorde! Sabe quem está lá na sala esperando por nós? Isabella! vamos acorde!

Ela deu um pulo da cama. Eu e Olivia em dez minutos descemos. Fiquei confusa... O que Isabella queria?

- Bom, eu vim convidá-las para uma semana na Casa de Praia do Carlisle. Quem mandou fazer o convite fomos todos nós, até porque vocês não conhecem a cidade e esse cruzeiro é a parte mais bonita da cidade.

Eu fiquei encabulada, porque nenhum deles chamava Carlisle de pai? Será que não eram seus pais? Olivia ficou encantada com o convite e obviamente eu também fiquei. Porém ainda tinha um sentimento de medo e tensão em mim, não sei como aceitei. Olivia abriu um sorriso imenso.

- Nossa, que bonitinho! Obrigada pelo convite, nós aceitamos.

Isabella riu e piscou, e depois teve de ir embora. Eu almocei e fui em uma livraria, a que eu mais gostava, livraria na parte de vampiros, eu adoro isso. É muito bom esses livros. Chegando até a loja, eu fui revirando alguns livros e quando menos esperei, uma mão pesada caíra sobre meus ombros, era bom e ruim ao mesmo tempo.

- Gosta de livros de vampiros? – Era Jasper, com sua voz calma e inconfundível. Eu ficara feliz, por alguns instantes. Mas tinha de me conter, pois eu não podia gostar dele. 

- Sim, vampiros são um máximo – Falei, sorrindo. Ele sorriu de volta e me mostrou alguns livros.

- Você vai para a Casa de Praia do Carlisle? – Ele disse, entusiasmado.

- Vou sim, eu e Olivia. Ficamos muito contentes com o convite. – Eu disse, tentando disfarçar sorrindo

Ele ficou radiante, por alguns segundos seus olhos mudaram de dourado a pretos, muito pretos, fiquei encabulada com aquilo, como uma pessoa mudara de cor assim tão rápido?

- Nossa! Que bom que aceitaram, é mesmo muito bonito por lá. A metade de mim vai ter que ficar. – Disse ele, com um ar triste.

Eu pensei, se ele é casado com Alice, a sua metade deve ser ela, certo? Raciocinei rápido e formulei uma resposta em minha cabeça.

- Alice não vai? – Tentei disfarçar a alegria

- Vai, mas bem depois, ela precisa ficar para cuidar de algumas coisas por aqui. – Ele disse, um pouco sério

Eu pensei NOSSA! Um casamento, talvez? Fiquei agoniada pela tristeza dele, eles se amam muito, puxa, como fui fazer uma besteira dessas!

- Não fique triste, ela o ama! – Eu disse, dando uma de professora do amor.

Ele sorriu, e seus olhos voltaram a ser dourados, ele me encarou, fiquei tonta, aqueles olhos eram tão dourados, que pareciam de vampiros. Achei louco.

- Preciso ir, meu bem. Até a Casa – Disse ele, deixando o livro na bancada e seguindo até a porta de saída, mas por um segundo ele parou, virou e veio até mim, meu corpo tremeu e ele chegou bem perto de mim e...

- Obrigado pela dica! – Eu dei uma risada e achei muito bonito da sua parte.

Continuei lendo alguns livros e nem me liguei no horário, quando vi, tinham 19 ligações de Olivia no meu celular, ela estava desesperada me procurando. Eu liguei para ela e disse que estava vendo uns livros e que já voltaria para casa. E disse para ela deixar algo para eu comer, mas que não era para ela me esperar. Eu fiquei revirando alguns livros e quando vi, estava na parte de romance. Por pura coincidência, olhei para um livro que dizia “Você está apaixonada? Esse amor é proibido? Não desista, ainda pode vir muita coisa boa por ai!”. Eu peguei um susto enorme e fui embora, não acreditei no que li. Essa vida é cheia de surpresas mesmo. Voltei para casa com um livro de vampiros que eu tinha comprado, almocei e fui ler. Quando olhei para a janela, era noite. Eu adoro ler. Principalmente histórias de vampiros. Eu acho muito interessante. Eu prometi a mim mesma que faria uma entrevista com um vampiro, e levaria aos meus professores. E aí eu não precisarei fazer prova. Eles duvidaram... eu vou achar, ou não me chamo Mary Miller! E os dias foram passando, e nada de Jasper sair da minha cabeça. Eu já não sei mais o que fazer! Acho que o melhor que eu devo fazer é ir embora, já causei muitos problemas por aqui.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom gente esse é o primeiro capítulo *-*
Eu espero de coraçãaao que vocês gostem...
Aceito sugestões, criticas e cias hauauhau
Beijosss s2



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Die Brennende Sonne" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.