Reescrevendo Uma Vida escrita por Madame Bovary


Capítulo 2
Amanhecer de sangue


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, eu não sei se continuo estou super deprê.:´(



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/146879/chapter/2

Acordei atordoado, ouvindo tiros e gritos, que pareciam esta bem longe, me levantei troquei de roupa depois de perceber que todos estavam em segurança lá em baixo. Desci as escadas e percebi que todos se encontravam estressados, uns permaneciam em silêncio, outros falavam aos sussurros, Tia Dora, mãe do Félix, mantinha-se ajoelhada e com suas mãos juntas sobre o braço do sofá, e sussurrava uma oração. Quando percebi que Félix já não se encontrava. Pedi a bença das minhas tias e por ultimo de minha mãe. Sentei-me no sofá ao lado da Meice.
Até que os gritos se cessaram e os tiros também.
Foi tudo muito rápido. Passos sorrateiros, um som de gatilho, os vidros das janelas se estilhaçando, três tiros precisos acertando a cabeça de Tia Dora, á barriga de Tia Dulce, mãe do Alec e da Jane, e o ultimo acerto o coração de minha mãe. Olhei para Alec em pânico ele olhou para mim de volta, Jane e Meice estavam paralisadas de medo. Corri e joguei Meice sobre ombro Alec fez o mesmo com Jane. Corremos para á porta dos fundos, coloquei Meice no chão, abracei ela com força, ela começou a chorar, entre soluços ela pediu misericórdia a Deus se perguntando: ”O que fiz para merecer isso,Meu Deus?”.Mentalmente eu fazia a mesma pergunta, só que no plural.Alec olhou para mim, ele largou a Jane e veio até mim.
-Justin?-ele falou meio inseguro
-Sim- responde curioso
-O que você faria para proteger sua irmã?
O que eu faria para manter segura a coisa mais preciosa de minha vida?Na verdade quase a única que sobrara. Fiz a pergunta a mim mesmo em pensamento varias vezes. Até que enfim raciocinei.
-Bom, tudo menos tirar sangue inocente- ele deu um sorriso malicioso.
-Bem, tecnicamente, eles não têm sangue inocente, Pega. -ele me jogou um pequeno objeto preto, por impulso peguei antes de cair no chão, olhei mais de perto. Era uma arma, e parecia ser dessas novas, atuais e caras, onde diabos aquele garoto conseguiu uma arma?-tem coragem de usar uma dessas?Bom, como você disse só vamos tirar sangue de quem atacar.
-Tudo bem- eu não queria usar uma arma, eu tinha medo só de tocá-la. Mas eu precisava fazer isso para se quisesse sobreviver.
Ouvi passos e nos posicionamos para atirar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Devo continuar?esta na mão de vcs.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Reescrevendo Uma Vida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.