Histórias para Dormir Ii escrita por Suiku_KHR


Capítulo 3
Toshi no país das maravilhas


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo eu pensei com todos os meus, malditos, botões ^^ Espero que goste ^~^



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Seja bem vindo. Hoje quero lhe fazer uma pergunta: Já viram alguém sem coração? Não? Pois é, se não viu você é meio ceguinho, pois o mundo de hoje a muitas pessoas frias e sem um coração,mas acho que elas nem sempre foram assim, tenho certeza que um dia foram inocentes. Então vamos começar a nossa “pequena” historinha.

Nossa história se passa no final do século XX, nesse tempo eu estava sobrevoando Tóquio, estava muito cansado, então decidir parar em uma janela de qualquer prédio, acabei entrando em um quarto pequeno, mas ele estava amontoado de papel, em uma escrivaninha havia um jovem, parecia ter uns 12 anos, estava desenhando algo, mas parecia tão serio que duvidei ser apenas uma brincadeira de criança. Ele tinha olheiras, parecia cansado e não parava de repetir uma única frase: “O prazo vai expirar”.

Mim aproximei parando em cima da lâmpada, dali dava para ver o que ele fazia, estava desenhando quadrinhos. De repente ele para de fazer e joga tudo no chão, tudo ficou escuro e uma neblina roxa apareceu, eu sabia o que era aquilo e tinha certeza que ele iria aparecer, o menino não ficou muito surpreso, na verdade começou a dar uma risadinha baixa. Da nevoa saiu um coelho desnutrido. Tinha um chapéu meio rasgado, estava vestido com um paletó todo mau cuidado, era corcunda, uma de suas orelhas estava mastigadas, sua pelagem branca que não estava mais branca, era um cinza meio branco, e em seu bolso havia um relógio de bolso todo quebrado, mas ainda dava para ouvir o tic-tac .

-Então, pensou? – Disse o coelho.

-Sim – Disse o menino, estava confiante.

-E sua resposta é... – Falou o coelho, esperou que o menino completasse a frase.

-Sim, eu vou a esse mundo fantástico que você tanto falou – Ao ouvir a resposta o coelho estralou os dedos, um portal oval apareceu.

-Vamos – Disse o coelho entrando no portal, o menino entrou sem hesitar, voei rápido e entrei no portal.

Estávamos em uma caverna escura, mas ela estava iluminada por alguns cogumelos que soltavam um brilho azul misterioso. O coelho fez sinal para o menino se aproximar.

-Antes de entrar, tu tens que pegar isso – Ele foi até um canto e tirou machado.

-Por quê? – Perguntou o menino.

-Toshi, bem, podemos dizer que as criaturas aqui gostam de fazer, hum... Certas Brincadeiras – Respondeu com um pouco de ironia.

Toshi pegou o machado, o coelho se dissolveu em uma poeira branca, mas antes de desaparecer por completo disse: “Nós nos encontramos no palácio da rainha de copas”.

O menino não ficou assustado. Ele decidiu caminhar até o fim da caverna, mas a única saída que tinha ali era uma pequena porta de uma madeira velha e uma mesa de vidro com três pernas, ele se aproximou dela, em cima havia uma chave e um fresco que dizia: Beba-me. Ele bebeu, ele se sentiu estranho e aos poucos foi diminuindo, depois da incrível coisa estranha foi até a portinha e a abriu com a chave. Toshi viu um mundo estranhos, as árvores tinha uma forma estranha e assustadora, pareciam ater mortas, não havia plantas rasteiras, os animais se espreitavam em meio aos lugares escuro. O pobre menino caminho, um chapeleiro montado em uma lebre cinza acompanhado com um rato gordo vinha em sua direção, os olhos do chapeleiro pareciam excitados, em sua mão estava uma faca, a lebre tinha grandes caninos.

-MATAR – Gritou o chapeleiro.

-MATAR – Gritaram os outros dois.

“Eles estão loucos” Pensou Toshi, de alguma forma conseguir ouvir os pensamentos dele. O chapeleiro pulou em cima de Toshi e tentou esfaqueá-lo, mas Toshi segurava seus punhos, o rato gordo começo a morder o rosto do garoto e a lebre começou a puxar seus pés com os caninos, Toshi jogou chapeleiro para longe, de seu rosto pegou o rato gordo e o partiu ao meio, a lebre o olhou confuso, mas não teve tempo para reagir o menino tinha enfiado o machado no meio de sua cabeça.

-Boa – Disse o chapeleiro, o menino tirou o machado da cabeça da lebre e partiu para cima do ultimo louco.

Ele levantou o machado tentando atingir o chapeleiro, mas o mesmo se defendeu com a faca, deu um sorriso para o menino. Toshi pareceu não agüentar aquele sorriso, chutou a barriga do chapeleiro, a faca saiu de suas mãos, o menino levantou o machado e levou até o pescoço do louco. Aquela loucura tinha acabado. Toshi acabara de decapitar o chapeleiro maluco, matar o rato e acabar com a lebre de março.

-Bem, isso não é normal – Disse ele – Mas foi muito divertido – O menino deu um sorriso malicioso e continuou a caminhar.

“Quero saber mais sobre esse tal mundo” Pensou ele consigo mesmo. Ele agora chegara a uma casa, parecia abandonada, mas ouvisse berros e choros, sem a menor cerimônia entrou, seus olhos arderam, no ar havia um cheiro de pimenta, na cozinha uma grande panela cozinhava uma sopa, uma mulher muito feia estava preste a colocar um pobre bebê, mas Toshi a empurrou, o bebê caiu no chão.

-O que está fazendo? – Perguntou a mulher – Como ousas empurra a duquesa.

Toshi ignorou a mulher, olhou para o bebê, mas aquilo não era um bebê, era um porco, o menino pareceu irritado.

-Ops – Disse, o machado “escorregou” de suas mãos e cortou a barriga do porco, o menino começou a dar uma gargalhada histérica.

A duquesa partiu para cima dele com outro machado, mas o mesmo agarrou o seu próprio machado e cortou a barriga da duquesa.

-Hahaha Tal mãe tal filho –Disse rindo da própria piada.

A mulher caiu no chão, ela ainda estava viva, o menino a olhou, desligou o fogão e pegou a panela com a sopa de pimenta, ela estava fervendo, colocou a panela bem próxima ao rosto da duquesa e o mergulhou.

-Bem feito, quem mandar ter essa cara horrível, mas eu estou fazendo um favor a você – Disse ele pressionado a cabeça da mulher contra a sopa fervente – Você é muito feia, mas agora nunca mais precisarei olhar esse seu rosto horrível.

Toshi saiu da casa, satisfeito, estava orgulhoso, mas seu orgulho durou pouco, dois braços se envolveram nele, rapidamente guardou o machado atrás de sua roupa. Dois homens baralhos apareceram.

-Onde vamos? – Perguntou Toshi.

-Vamos ver a rainhas de copas – Respondeu um dos homens baralhos.

Eles chegaram a um jardim, mas aquele jardim não era comum, era um jardim de cadáver, as árvores fora substituídas por corpos podres, no chão havia uma trilha de cabeças, o ambiente era macabro, mas Toshi pareceu gosta.

Os homens baralhos o levaram até um lugar, parecia uma casinha normal, se não fosse feita por ossos e caveiras humanos, sentada em um trono de ossos e cadáveres estava a rainha de copas.

-Então e você – Disse ela – Corte-lhe a cabeça.

Toshi sorriu, empurrou os dois homens baralhos, de trás pegou o machado e correu, entrou no castelo, atravessou portas, mas uma lhe chamou atenção, era de ouro. “Interessante” Pensou. Entrou ali, estava tudo escuro.

-Que chat... – Toshi não teve tempo para terminar, mãos pretas o puxaram, ele tentou se livrar, mas não consegui. A porta se fechou.

Foi isso. O que aconteceu com Toshi? Bom, ele ainda esta lá, gritando desesperadamente, dentro da sala escura. Aquela sala? Hum... E uma sala que você entra e nunca mais sai.

Essa foi minha história, espero que tenha lhe distraído. Até...        


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Notas finais do capítulo

Fui influenciado, fiquei lendo "Alice no país das maravilhas" até tarde e tive essa ideia ^^' Então até próximo capítulo...



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