Desliguei a tv, e Josh colocou as gominhas na cozinha. Ele não parecia bravo, isso era um bom sinal, certo!? É.

Troquei de roupa, enquanto ele apenas tirava sua blusa – o que me fez quase engasgar – e colocava um short. Escovamos nossos dentes, e fomos deitar.

Eu achei que íamos dormir assim, sem nos falar, cada um virado pra um lado. Mas ao deitarmos na cama, ele puxou meu corpo contra o seu. Sorri.

- Eu entendo suas preocupações quanto a casarmos, mas isso ainda não é um pedido ok? – ele beijou minha testa – eu quero fazer direito.

- Vamos apenas aproveitar o agora – sorri.

Selei nossos lábios, e me aconcheguei em seus braços. Logo, adormeci.

Acordei com o sol batendo forte nos meus olhos. Eu dormi de novo ate 11h? Eu estava ficando preguiçosa, e preciso parar com isso...logo a turnê volta, e minha preguiça teria que ir embora.

Abri vagarosamente meus olhos, e com muita moleza sentei na cama. Passei minha mão pelos meus cabelos, e bocejei. Escutei o barulho do chuveiro, e imaginei Josh. Como ele acorda cedo!?

Liguei pequena tv que havia no meu quarto, e fiquei vendo algum programa bobo. Estavam falando sobre os verdadeiros efeitos do chocolate.  Em poucos minutos, a porta do banheiro se abriu e Josh saiu dela.

Ele estava com algumas gostas de água ainda escorrendo pelo seu corpo definido, e minha pequena toalha enrolada em sua cintura. Seu cabelo ainda estava completamente molhado, ele passou a mão levemente pelo cabelo tirando algumas gotas do mesmo.

Ele não tinha percebido ainda que eu estava acordada, então ele tirou a toalha da cintura e passou pelo cabelo. Eu estava tendo a visão do céu, não é possível. Josh tinha um corpo super definido, e osso da bacia levemente saltado, me fazia ter orgasmos múltiplos.

Eu devia estar com a cara mais safada do universo, mas aquela visão que me proporcionava tudo isso.

- Bom dia – ele sorriu envergonhado e colocou a maldita toalha na cintura de novo – o que tá vendo?

- Algum programa sobre chocolate – ele me olhou – dizem aqui que chocolate aumenta a resistência sexual – sorri.

Passei minha língua pelo meu lábio, mordi levemente meu lábio inferior e pisquei algumas vezes pra ver se aquilo tudo era meu mesmo. Ok, olhar pra ele daquele jeito, era desnorteador.

- Ok, quer que eu ponha a roupa? – ele sorriu e mordeu o piercing

- Não...que isso...pode continuar assim – me levantei da cama e fui ate ele.

Ele passou suas mãos pela minha cintura, me puxando contra o corpo dele. Senti seu corpo ainda molhado encostar totalmente no meu. Ele ainda sorria, mas agora, de um jeito safado.

Sem esperar nada, encostamos nossos lábios. Seus lábios estavam quentes por causa da agua do chuveiro, mas tinha o contraste com seu piercing que estava gelado, o que me fez arrepiar por inteira.

Ele apenas foi me empurrando pra alguma parede próxima de nós. Pude sentir todo seu corpo no meu, já que ele pressionava seu corpo contra o meu. Nossos lábios se separaram por segundos, pois suas mãos – que estava na minha cintura - subiram pelas minhas costas, por dentro do meu pequeno pijama, tirando-o completamente.  Seus lábios passaram por todo meu corpo, levemente, sem ao menos dar um beijo. Já pude ouvir minha respiração falhar com isso.

Ele sorriu maliciosamente ao ouvir minha respiração, e começou a beijar toda a extensão do meu pescoço, o que me fez ofegar. Suas mãos passeavam livremente por todo meu corpo, apertando em algumas partes. Passei minhas mãos pelos seus ombros, apertando-os e tentando controlar minha respiração.  Depois de vários chupões que ele fez questão de deixar em meu pescoço, seus lábios subiram pelo meu maxilar lentamente – para me torturar mais – ate chegar ao meu ouvido. Eu podia sentir suas bochechas ainda molhadas.

- Eu preciso de você – ele disse baixinho – agora – ele disse mordendo levemente minha orelha.

Não disse nada, apenas puxei a toalha que estava na sua cintura, e ele entendeu o recado.

Só de olhar para aquele corpo completamente definido, aqueles braços fortes me segurando firmemente, aqueles ombros largos e extremamente vermelhos por causa de minhas unhas, de fato, eram de tirar o fôlego.

Josh me empurrou mais contra a parede, deixando totalmente à mostra sua animação.

Era tão bom vê-lo naquele estado e saber que eu lhe causava aqueles efeitos.

Ele, lentamente, enquanto beijava meu pescoço com vontade, abaixou o meu pequeno short do pijama levando minha calcinha junto.

Josh olhou dentro dos meus olhos, e, sem aviso, penetrou-me.

Soltei um gemido alto fechando os olhos e ele começou a se movimentar devagar dentro de mim. Era um prazer indescritível.

Mordi meu lábio com força e encarei seu rosto, seus olhos brilhavam de tanto desejo e ele me encarava de uma forma tão... intensa. Era impossível quebrar aquele contato visual. Seus olhos me prendiam.

Com um pouco de dificuldade, fiz um impulso e envolvi minhas pernas em sua cintura. Ele mordeu o lábio inferior e com a mão esquerda segurou minha cintura, e com a direita a minha coxa.

Joguei a cabeça levemente para trás e ele colou mais nossos corpos.

Cravei minhas unhas em suas costas e fiz movimentos mais rápidos com os quadris.

   Ele estava torturando indo tão devagar.     

— Calma, bonitinha — ele sussurrou no meu ouvindo.

E, então, num movimento rápido, ele enterrou todo o seu membro em mim, me fazendo gemer alto.

A sensação era tão... boa. Josh sabia    muito bem     como proporcionar prazer em uma mulher. De qualquer jeito.

Mordi o lábio inferior e desci umas das pernas, apoiando-a no chão com um bocado de dificuldade, e a outra deixei em volta do corpo de Josh, para facilitar.

Procurei seus lábios com um certo desespero, e, ao encontra-los, suguei-os com vontade. Desejo.

Josh soltou um suspiro e, sem se aguentar, aumentou a velocidade fazendo nossos corpos se chocarem com mais força e minhas costas baterem contra a parede.    Não, aquilo não doía, pelo simples fato de ser prazeroso.     

Josh enfiou a mão entre meus cabelos e me puxou em encontro a seus lábios de um jeito que chegava a ser feroz.

Eu, de fato, não aguentaria muito tempo. Minhas pernas estavam começando a fraquejar.

Josh segurou minha cintura e começou a me puxar devagar, em direção a cama, sem descolar nossos corpos.    O contato visual continuava também.      E isso me fazia ter inúmeros arrepios.

Ter aquele contato tão íntimo com Josh me fazia... Sei lá, perder a cabeça. Me fazia me sentir única. Porque apesar de todo o desejo, ele ainda era carinhoso, ainda se importava comigo.

Balancei a cabeça levemente e decidi tomar o controle da situação. O tirei de mim — o que não foi tão fácil, já que eu não aguentaria tanto — e o empurrei na cama, ele soltou um suspiro pesado e encarou meu corpo.

Dei um sorriso safado e me aproximei mais, colocando cada perna minha em volta de seu corpo. Ele deu um sorriso safado e segurou meu quadril, pronto para me pressionar para baixo.

Balancei a cabeça negativamente e me inclinei aproximando meus lábios e sua orelha.

—    Calma, bonitinho     — sussurrei e desci meus lábios por seu pescoço.

Ele, novamente, suspirou.

Me ajeitei em cima dele e desci o corpo devagar. Josh mordeu o lábio e apertou meu quadril com força.

Gemi  baixinho e continuei a me movimentar devagar.

— Mais rápido, Hayley — ele praticamente    implorou    .

— Como quiser — disse com um sorriso safado nos lábios e ele engoliu seco, ansioso.

Aumentei rapidamente os movimentos e fechei os olhos, com a imagem de Josh mordendo fortemente o lábio inferior e me pedindo por mais. Normalmente quem pede por mais sou eu, heim.

Sorri com aquilo e continuei com os movimentos intensamente.

Minha mente queria continuar, mas o meu corpo já não me obedecia mais. Estava tudo ligado no automático. Eu queria continuar, mas não tinha mais forças. Eu estava    quase     em meu máximo. Mas iria me segurar. Por ele.

Abri os olhos e ele ainda me encarava, aqueles olhos castanhos  brilhantes saíam faíscas de tanto desejo.

Senti meu corpo tremer fortemente e soltei um gemido alto.

Josh me segurou com mais força contra ele com um olhar suplicamente para que eu aguentasse mais um pouco. Dei um sorriso de canto como se respondesse "sim, com certeza, óbvio, evidente...", e ele sorriu me apertando mais.

Logo ele não aguentou também e soltou um suspiro pesado, chegando a seu máximo.

   Existe um jeito melhor de desejar "bom dia" que esse?

Deitei ao lado dele, sorrindo, e ofegando muito – assim como ele. Ok, a melhor manha do mundo, da minha vida.