A Relíquia Perdida escrita por letter


Capítulo 24
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Epilogo, finalmente né *-* Mas admito que eu fico meia triste por não escrever mais sobre meus bbs )): Mas também fico feliz por chegar ao fim, e curiosa por conta de vocês *o* Enfim música do capitulo, pf: http://www.youtube.com/watch?v=T9ETxBHYBAU



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Lights will guide you home

And ignite your bones

And I will try, to fix you

fix you


– Você não deveria estar no Salão agora? Se divertindo com seus amigos? – perguntou uma voz adentrando o quarto de Albus.

– Eu disse a você que não iria ao baile – respondeu o moreno.

– Bom... – Meryl caminhou e se sentou de frente a cama de Albus – Pensei que agora seria diferente, já que a Elizabeth está... hm... Viva?

– Viva... – repetiu Albus – Sim, mas ela ainda está no St Mungus, então – Albus de ombros.

Albus parou pela primeira vez para olhar para Meryl, a morena trajava um longo vestido negro, e seus cabelos desciam em cascatas pelas costas. Ela estava linda, era de se admirar.

– Pensei que também não iria ao baile – murmurou o garoto.

– Lorcan me fez mudar de ideia – Meryl deu de ombros.

– Lorcan Scamander? – perguntou ele incrédulo – Uau, pensei que ele não era de nada.

Meryl riu.

– Vim me despedir, e desejar boas férias.

– Não vamos nos ver no verão?

– Acho que ambos concordamos que é melhor não – respondeu Meryl – Você me parece triste Al, o que foi?

– Não, eu estou bem... De verdade. Apenas... Aconteceu muita coisa, sabe?

– Se sei – respondeu ela abrindo um sorriso – Um abraço? – perguntou ela.

Ambos se levantaram da cama, e Albus apertou a magricela Meryl bem apertado entre seus braços.

– Me desculpe por tudo Mel – pediu ele, ainda a abraçando.

– Tudo bem – respondeu ela se afastando.

– Se divirta no baile – desejou o garoto sinceramente.

– Sabe, a lareira da Minerva é liberada, e você sabe muito bem a senha.

– E daí? – Albus nunca deixaria de ser lerdo, esse era um fato.

– Faça seu próprio baile com quem você realmente ama – respondeu Meryl saindo do quarto.

Albus pensou por alguns minutos antes de entender o que Meryl quis dizer. Mas arregalou seus olhos verdes ao captar a mensagem. Ela estava certa, ela sempre estava.

O moreno desceu as escadarias em um pulo, não encontrou nem uma alma viva ou morta até o gabinete do diretor, mas podia ouvir um som muito escandaloso vindo do Salão Principal. Murmurou a senha para gárgula que protegia o gabinete da diretora, e não ficou surpreso ao encontrar o gabinete vazio.

Andou até a lareira, enchendo a mão de pó de flu, antes de jogar o pó e gritar seu destino, Albus jurou ter visto os retratos de Albus e Severus lhe lançarem uma piscadela, não chegou a saber se vira de verdade ou se imaginara aquilo, mas não importava.

Albus se sentiu tonto e viu várias lareiras passando diante de seus olhos, mas logo a visão era do hospital St Mungus. O horário de visitas a muito já tinha acabado, mas sorrateiramente o moreno subiu as escadas até o terceiro andar, e foi puxado direto para quarto de Elizabeth Gaunt.

Tomou cuidado para não ser visto e com sucesso entrou no quarto da garota. A loira dormia profundamente, e um sorriso se formou em seus lábios.

Como se sentisse a presença de Albus no recinto, a loira abriu os olhos vagarosamente.

– Ei – cumprimentou ela coçando os olhos e focalizando Albus – Já é tarde.

– Já – disse ele – Como se sente?

– Bem, devo sair logo daqui – respondeu ela sorrindo – Não deveria estar na escola?

­- Está tendo um baile agora... – Albus revirou os olhos como se isso fosse algo bobo.

– E? Não é desculpa para vir me ver – censurou Elizabeth rindo – Além do mais, um baile é um requisito muito importante na formação de uma pessoa.

– Tudo bem, quer ir ao baile comigo senhorita Gaunt? – indagou Albus sério.

– Como se eu pudesse sair daqui – murmurou a garota.

Albus tirou a varinha do bolso, a levantou e fez vários círculos no ar, mas não tirou os olhos de Elizabeth.

– Você não pode fazer magia fora da escola.

­- Shh... – disse ele sorrindo, ainda a fitando – As conseqüências serão bem vindas.

Num piscar de olhos o quarto tinha escurecido, os objetos hospitalares desaparecidos, e luzes bruxuleantes tomaram conta do lugar, assim como uma suave música.

– Nosso baile particular.

– Não estamos vestidos de acordo – observou Elizabeth ao ver sua camisola, e ver Albus com uma camiseta branca manchada e short muito largo, seu pijama.

Albus estendeu a mão para Elizabeth, que as segurou e se levantou da cama, no momento em que colocou os pés no chão a cama também desaparecera, fumaças cobriam os pés descalços de ambos.

– Onde aprendeu isso? – perguntou Elizabeth.

– Minha irmã tem muitas revistas interessantes.

– Muito interessantes – concordou Elizabeth.

– É bom sentir seu coração batendo – murmurou Albus que estava com seu corpo colocado no de Lizzie – Ele bate forte. Mas deveria disparar, afinal o coração de todos disparam quando eu estou por perto.

– Sei uma coisa que faria meu coração disparar, se é isso que você quer – sugeriu Elizabeth.

– Gostei disso – murmurou Albus ajeitando suas mãos na cintura da loira e aproximando seu rosto do de Elizabeth. Albus almejara por um longo tempo por esse momento, e agora ele estava acontecendo, e esse seria o primeiro, de muitos beijos com Elizabeth Gaunt.



"Se duas pessoas são feitas para ficarem juntas, eventualmente elas acharão o caminho de volta."




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Notas finais do capítulo

Well... it's over. Muito obrigada a todos vocês que leram até aqui, A-M-E-I escrever essa fic, e espero que tenham gostado tanto dela quanto. Um grande beijo a vocês e mais uma vez muito obrigada, e um agradecimento especial pro Igor, ele está meio sumido de vocês, mas aqui por fora ele tem me incentivado de mais, really. Obrigada pessoal, vocês foram de mais. Espero de coração que tenham gostado ♥