Crônicas de Bratkash escrita por Rakeshemi


Capítulo 3
Capítulo 2:Amisade, Honra, Bebida, Diversão.




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Plato Adka era um humano e de uma determinada forma um monge, ele tinha 19 anos, cabelos loiros e olhos negros, ele tinha entorno de 1,80m de altura e um corpo forte por causa de seus muitos treinamentos. Plato desde pequeno cresceu dentro de um monastério treinando sempre foi o melhor em combate, escalar e correr pena que nunca aprender a obedecer a uma regra fora a da diversão.

Um dia quando criança ainda na porta do monastério conheceu um Gnomo chamado Milo Infaminus, eles conversaram por um bom tempo e marcaram de se encontrar no outro dia ali pelo mesmo horário para conversar, no outro dia marcaram de sair a noite para beber e como Plato nunca gostou de obedecer as regras do monastério de se retirar para dormir as seis e concordou sem pensar duas vezes.

Milo Infaminus era um ser pequeno com aproximadamente 85 centímetros de altura, tinha braços longos e finos e um corpo bem fraco. Seus olhos eram de um escuro bem claro com cabelos curtos e morenos, usava roupas leves e bem gastas. Ele ostentava nas costas um bandolim feito de cedro que era a única lembrança de seus pais.

Às 8 horas eles estavam no macaco caolho na época um pequeno bar ainda, um humano de doze anos e um meio Gnomo de vinte e sete anos bebendo cerveja que nem água então o Gnomo tirou das costas seu pequeno bandolim feito de cedro e de repente ele começou a tocar uma musica chamada uma balada romântica e depois outra, outra e outra até que eram duas da manha e resolveram voltar. No outro dia os monges levantavam as seis da manha, mas Plato após tomar uns 2 litros de cerva e ter ido dormir muito tarde não conseguiu acordar na hora e teve que pagar penitência.

Os anos foram se passando e eles foram ficando mais amigos bebendo mais conhecendo os segredos um do outro e cada vez ficando em confusões piores. Mas cada um deles tinha um segredo que não queria contar para o outro com medo de perder a amizade.

 

No dia em que Tragrif havia sido incumbido de sua missão Milo havia escutado que iria haver uma reunião perto do castelo então resolveu ficar ali por perto. Ele se encontrava numa rua a direita do portão do castelo cheia de pequenas barracas com vendedores que vendiam carnes, frutas e vegetais meio murchos e sujos, provavelmente para a população menos desfavorecida, ali também havia muitas caixas, O Gnomo se sentou numa dessas caixas e começou a dedilhar o seu bandolim esperando que algo acontecesse, depois de um tempo avistou seu amigo João que era mensageiro do castelo.

– Olá João como você vai meu caro amigo? – Disse o bardo que descia de uma caixa com seu bandolim mágico na mão.

– Oi Milo. Estou com um pouco de pressa... – disse o mensageiro que aproveitava o mento para pegar fôlego para continuar sua corrida.

– Não, não se preocupe eu serei rápido e podemos conversar enquanto andamos – disse o Gnomo enquanto guardava o bandolim e se preparava pra andar.

– Não sei se você irá conseguir meu ritmo, mas vamos então – o mensageiro começava a marchar rapidamente – então sobre o que você quer falar?

– Nada de especial, só queria saber sobre a reunião que teve no castelo hoje – falava o Gnomo aos tropeços para acompanhar a marcha rápida do mensageiro.

– Parece que mandaram um anão numa missão de reconhecimento, para as terras de Brankar, só sei disso meu amigo – agora eles já saíam da área com as frutas e entrava numa área aonde havia grandes lojas de armas.

– Muito obrigado e será que você saberia me dizer para aonde ele foi? – Milo se segurava nas suas ultimas forças para tentar arrancar mais uma informação de seu amigo.

– Saber, saber eu não sei, mas quando saí do castelo ele andava em direção ao macaco caolho e como você conheçe os anões deve ter ido beber. – nesse momento o mensageiro já havia aberto uma diferença considerável a Milo que estava totalmente exausto.

– Muito obrigado meu amigo, nós vemos depois não consigo mais acompanhar seu ritmo. – depois dessa palavra o Gnomo cai no chão com respiração ofegante, João ainda fala mais alguma coisa, mas ele não foi capaz de ouvir pelo cansaço, alguns segundos depois o bardo coloca a mão na sua bolsa tira um pedaço de fio de cobre e fala “Mensagem” então o fio fica azul e ele fala para o fio – Vá para o macaco caolho e procura no caminho um anão de pele branca com uma armadura militar e se ofereça para ajudá-lo na missão. – então Milo assoprou o fio e apontou no meio da multidão que olhava as armas, o fio de repente saiu da mão dele, ele só viu um feixe de luz desviando das pessoas indo na direção que ele apontou, quando o feixe de luz sumiu Milo ficou ali esperando recuperar o fôlego para ir para a taberna.

 

A uns 28m dali encima de uma casa estava Plato, hoje seria um dia muito importante para ele, pois ele receberia sua primeira missão no monastério, mas Milo havia o chamado e ela nunca recusara o chamado de seu melhor amigo, no entanto o que Milo estava pensando deixando ele ali esperando por quase uma hora. Ele olhava a grande capital do reino com suas casas altas feitas de pedra brancas com os telhados de cores brancas, vermelhas e algumas vezes feitos de palha. A rua era feita com pedras negras para dar um ar de diferença das casas. Então Plato viu passando pela rua uma linda semi-elfa e ficou imaginando se Milo demorasse muito ainda daria para ele ir falar com ela, quando estava quase se levantando para falar com a moça ele recebeu o recado do seu amigo, se espreguiçou, levantou lentamente e começou a correr em direção a borda do telhado, saltou para o próximo telhado e para o próximo e para o próximo então começou a correr em direção a taberna pelos telhados quando avistou o anão abaixo dele, ele pulou para o outro lado da rua agarrando um tijolo meio solto na parede rodou seu corpo no ar e caiu em pé, começou esgueirar-se pelas multidão na rua até quando estava muito perto do anão foi quando alguém entrou na frente dele e quando essa pessoa saiu o anão havia sumido.

 

Tragrif acordou amarrado em uma cadeira com apenas umas roupas leve que trajava por baixo de sua armadura, ele estava cercado por cinco vultos, três deles eram incrivelmente altos e largos o quarto vulto não era tão alto, mas era largo para o seu tamanho e a ultima era alto porem bem magro.

– Tragrif Grakiark nosso mestre não... – falava o vulto magro até que Tragrif o interrompeu.

– Que porra?! Quem vocês acham que são?! Prenderam-me só porque sou baixinho é?! – Gritava o anão furioso na cadeira

– Faça silencio e escute! – esbravejou o quarto vulto.

– Nosso mestre não gostou da idéia de você ter sido mandado para uma missão de espionagem... – então o anão novamente interrompeu a fala do vulto.

– Ou! Isso é cheiro de cerveja, faz mo tempo que não bebo uma tem como me arranjar um pouco? – falava o anão que parecia não se importar por estar amarrado e cercado por aqueles seres.

Então o maior vulto sai da sobra levantou o anão pela gola, ele era um orc, um humano normal mal alcançaria seus ombros, sua musculatura parecia a de um urso negro e sua pele era algo esverdeado com roxo, ele grunhia fervendo de raiva:

– Seu miserável você vai morrer! Não vai ganhar cerveja nem nada, só um belo sopapo *grrrck*! – Então o orc arremessou a cadeira onde Tragrif estava amarrado contra a parede, o anão sentiu um grande impacto e de repente notou que as farpas da cadeira furavam sua pele.

 

Do lado de fora do porão onde Tragrif estava preso, Milo tentava de tudo para arrombar o cadeado:

– Você tem certeza de que os orcs trouxeram o anão para cá? – falava o Gnomo que mesmo já arrombando muitos cadeados estava tendo dificuldade com esse.

– Claro que tenho não... – nesse instante ouviu-se o barulho cadeira esbarrando contra a parede – Porra ta acontecendo algo lá, me deixa tentar – o monge empurrou o halflig para o lado e com um chute arrebentou a porta de madeira. Eles seguiram pelas escadas e quando chegaram lá embaixo estava numa sala quadrada aonde só havia a luz que vinha da porta que eles tiram quebrado e de um lampião que estava no centro da sala, amarrado no teto, as paredes eram de concreto e havia uns seis barris num canto, no outro canto encontrava-se Tragrif amarrado, com as costas sangrando e cercado por três orcs e dois humanos.

Plato que nunca fora muito sábio quando o quesito era defender alguém investiu contra o orc menor dando-lhe uma voadora que fez o orc rolar alguns metros à frente e cair desmaiado. Nesse instante os dois orcs sacaram seus machados e desferiram golpes contra o monge que se encontrava entre os dois, o primeiro marchado foi brincadeira para o monge desviar, mas o segundo rasgou-lhe a roupa das costas e a carne, como se não fosse o bastante ele levava uma porretada do humano que se aproveitaria do monge estar engajado em um combate contra dois seres de forças desumanas. Milo que observava seu amigo cercado por três adversários sacou sua besta e acertou o humano com um virote que lhe perfurou a pele e o seu fígado saindo do outro lado. O outro humano o mais magro e que usava uma grande túnica puxou os três guerreiros acordados para perto do adormecido, segurou o cabelo do adormecido virou para o anão e disse:

– É melhor que desista de sua jornada aqui. Acredite em mim quando te digo que você não ira muito longe da cidade se meu mestre não quiser. Teletransporte! – Raios azuis lentamente começaram a sair do feiticeiro e passaram para o corpo dos soldados que ele segurava até que todos eles soltassem raios, de repente era como se eles estivessem dentro de uma grande esfera que destorcia o tempo e espaço e ia crescendo até explodir e um raio voar sala a fora.

O monge correu para arrebentar as cordas que prendiam Tragrif enquanto o Gnomo procurava pelas coisas do guerreiro. O monge conseguiu arrebentar as cordas sem nenhum esforço e ajudou ele, que ainda estava tonto por causa do impacto com a parede, a se levantar; o Gnomo achara a armadura e arma do anão em cima dos barris e entregou elas para ele.

Depois de colocarem a armadura no anão e devolverem o seu marchado se ofereceram para levar ele para um templo para os médicos curarem dele, no entanto ele se recusou e falou que o único remédio que precisava era uma cerveja e se mostrou preocupado com o corte que o monge levava em suas costas, mas descobriu que ele já tinha se fechado; como concordaram que a cerveja daquele porão podia estar envenenada eles decidiram ir para o macaco caolho beberem juntos.

Quando chegaram ao macaco caolho o anão pediu uma caneca grande de cerveja para cada um e um pernil para ele e foram se sentar numa mesa separada das outros ao fundo:

– Sabe quem fez isso com você? – Falava Milo que olhava quase de forma frenética procurando alguém suspeito nas outras mesas.

– Não faço a mínima idéia e não vou desistir dessa missão por causa de uma ameaça feita por uns orcs burros e um mago que só sabe fugir – respondeu Tragrif que em um único gole tomara metade de sua cerveja

– Meu caro companheiro acha que posso chamá-lo assim agora. É o seguinte a guerra se aproxima e eu e meu amigo não queremos servir ao exercito então nós decidimos ajudá-lo em sua missão para precisarmos arriscar nossos pescoços em lamaçais de sangue. – falava agora o monge tentando com toda sua sabedoria passar a perna no anão para que ele deixasse que ele e seu amigo o ajudassem em sua missão que não faziam a menor idéia do que era.

O anão os analisou por um momento e racionalizou e no final mandou todo seu raciocínio para o espaço e disse – Tudo bem deixarei que partam comigo. Nós sairemos amanha antes do sol nascer agora tenho que ir, pois tenho assuntos pendentes a resolver – e se retirou da taberna, mas antes bebeu o que restava em sua caneca.

Tragrif foi para a grande forja militar que ficava dentro do quartel, por fora parecia uma pequena casa redonda com uma continuação quadrada e uma chaminé encima da parte redonda da casa. Ele tentou ser o mais furtivo possível quando entrou, quando estava lá dentro e acendeu o lampião, a forja era composta de uma bigorna ao lado de uma grande bacia com água já fervendo, encima da bigorna um balde com água para esfriar as armas e um banco para sentar, sem falar nas correntes de Mithril para prender a arma enquanto a forja de repente notou que o velho Birg “dedo torto” estava sentado em uma cadeira olhando fixamente para ele, mas o guerreiro com toda sua sabedoria da coruja respondeu rápido:

– Ah me desculpe pensei que era o banheiro

– Há há há acha que eu sou algum imbecil soldado? – Dedo torto esperou uma resposta do anão, mas não ouviu nada alem do barulho da noite – O general Kisitan falou que talvez você viesse, e que se viesse eu deveria deixar usar o material que quisesse e deveria te ajudar – ele se calou novamente e esperou que ele respondesse, mas novamente só se ouviu o barulho da noite – então baixinho mãos a obra, o tempo urgi. – O velho saltou de sua cadeira e foi até no fundo na parte quadrada e abriu o armazém voltou de lá com um três chapas de prata e encima deles um pequeno recipiente com um liquido cinza com pequenos veios de prata. – Ai esta prata e um pote de para fazer prata alquímica. Acho que você esta tímido por eu estar aqui vou esperar lá fora – O velho Birg saio arrastando sua cadeira e batendo a porta, instantes depois podia ouvir seu ronco velho e catarrento.

Tragrif que ainda continuava paralisada não acreditava no que estava acontecendo, o general que nunca falou muito com ele, só falava para dar as ordens agora o ajudava tanto, o destino estava do seu lado, por enquanto, pensou ele se lembrando do acontecimento daquela tarde. Mas logo tirou o pensamento da sua cabeça e começou a trabalhar em sua obra prima, ele sabia que o segredo de uma boa arma era o miolo pôs seria ali que daria toda a sustentação e firmeza para a lamina. Ele tirou de dentro de um pano que ficava atrás do cinto um cristal circular que dentro dele havia outro cristal losangular, o cristal interno era metade transparente e a outra metade vermelha então olhando para o cristal ele disse “essa será uma obra prima que será lembrada”. Ele derreteu a parta e acrescentou a prata alquímica e colocou na forma para fazer o miolo de seu machado e depois começou a trabalhar na lamina e no cabo e aonde colocaria o cristal quando terminou caiu no sono...


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Notas finais do capítulo

"Espaço do autor:
Hoje vou falar da 9 maravilha do mundo pra min, ela também revisa meus texto e considero ela minha melhor amiga atualmente. O nome dela é Alice que infelizmente não corrigiu esse texto porque tava ocupada com a escola, ela é uma menina que pensa diferente de todas q eu já conheci, sempre que falo com ela posso ter uma surpresa nova de como ela pensa sobre algo e ela sempre me apoiou a escrever esse texto e me ajudou a melhorar ela por isso eu amo ela tanto e espero que ela ache um cara decente para ela e eles sejam feliz, beijos lice te amo"



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