Crônicas de Bratkash escrita por Rakeshemi


Capítulo 2
Capítulo 1: Mesas, mas sem cerveja?


Notas iniciais do capítulo

Aqui é aonde começa toda a historia do nosso grupo de aventureiros.



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172 anos depois da separação do país

      Krisitan é o atual comandante das tropas de Adrevan era um humano alto, muito forte, com o corpo cheio de feridas, pouco cabelo e com uma pele queimada pelo sol. Esta manha ele havia recebido uma carta do rei que o convocava para participar de uma reunião com todos os ministros, até ai seria uma reunião rotineira e normal a não ser por um pequeno P.S. no final da pagina escrito com garranchos que dizia, ”Por favor, traga seu melhor guerreiro... que tal o anão?”

      Aquilo o havia o desanimado, pois seu melhor guerreiro era Lerasch, o melhor guerreiro da academia apenas com 22 anos lutava como ninguém, e não era só útil em batalha também era um grande estrategista. Mas eles haviam pedido o anão, dentro das tropas havia vários anões qual ele teria que levar?

      Da sua escrivaninha ele via o campo de treinamento e atrás a cantina era quase hora do almoço e a reunião aconteceria pouco após do almoço . Ele via Lerasch duelando contra cinco inimigos ao mesmo tempo - será que os ministros vissem as habilidades dele com espada mudariam de idéia? - pensou ele, então ele viu um anão branco se lembrou levemente dele, ele fora encontrado perdido na floresta dizia que havia saído de Draki-Toerin para conhecer o mundo e fora atacados por globins, ele também era um grande guerreiro talvez o único que lutava de igual para igual com Lerasch.

      O anão era Tragrif um anão branco, que com 35 anos decidiu sair de Draki-Toerin para conhecer as arvores e o mundo que ele só sabia pelos livros e contos dos mais velhos, ele equipado de uma armadura e um marchado forjado por ele mesmo saio para sua primeira aventura. Pena que ela durou pouco ele tinha dificuldades para conseguir comida e depois de algumas semanas foi preso por um bando de globins. Ali ele era tratado como prisioneiro, sua armadura e arma foram tomadas, mas ele teve uma refeição por dia o que fez com que ele agüentasse até que fosse resgatado pelo exercito de Adrevan. Depois de ser resgatado na capital do reino ele se uniu ao exercito depois de aprender o básico de sobrevivência e combate tentou sair do exercito para continuar sua exploração, mas todos seus pedidos foram negados.

      O general após ver o anão e como seu tempo tava acabando, não pensou duas vezes e chamou o anão, esse quando ouviu a voz do general bateu continência e foi ver o que ele queria, a chegar perto do general disse:

- Bom dia general posso te ajudar?

- Pode me chamar de Krisita, você já pediu varias vezes para sair do exercito... – O capitão então é interrompido bruscamente.

- Sim, sim isso mesmo! Então decidiram me liberar?!

- Calma uma coisa de cada vez, ok? Primeiro gostaria que você almoçasse comigo, ai podemos decidir isso melhor. Você vem? – Enquanto falava o general já se dirigia para o seu aposento

- Claro que vou senhor – falava o anão enquanto tentava acompanhar o passo do general

      Eles passaram pela sala onde o general estava e chegaram numa sala ao lado aonde tinha cortinas vermelhas na janela que também davam pro campo de treinamento e no meio da sala uma grande mesa retangular, sobre a mesa o almoço já esta servido. Quatro pernis, um porco cosido, uma jarra de vinho, pão e queijo, tudo o que um humano podia querer de almoço, mas Tragrif não era um humano... O General se sentou numa ponta e Tagrif na outra.

- Sirva-se soldado – ordenou o comandante cortando um pedaço do porco e pegando um pouco de queijo

- Se você diz general – respondeu meio sem jeito o anão que já pegava dois pernis um em cada mão.

- Soldado eu tenho hoje uma reunião com o conselho – o general que falava de boca cheia se engasga e vira um como de vinho para ajudar a comida a descer – então preciso de um soldado comigo na reunião, não sei o que eles querem, mas depois da missão de hoje você estará livre.

- Então é só ir nessa reunião e se não me mandarem em missão nenhuma eu to livre? – o general fez um sim com a cabeça – então to de acordo... Só uma pergunta você não tem uma cervejinha ai não né? – disso o anão que comia os pernis como pernas de frango

- Eu não tomo cerveja, mas depois da reunia você poderá beber assim que terminar vá se trocar vista uma roupa ou armadura mais formal e venha em ver.

      O general terminou de comer pouco tempo depois, mas o anão não parou de comer até que tivesse comido tudo que estava encima da mesa, enquanto comia ele pensava “minha prova final, ficar numa mesa cheia de aristocratas engomadinhos, ouvindo eles falando dos problemas deles como se soubessem o tanto que a população sofre....”

      O anão quando foi se trocar notou que não tinha nada alem de roupas civis e sua armadura, então preferiu ir com a armadura. Ao chegar à sala do general esse o esperava com uma armadura feita em prata com pequenos diamantes negros como adereço, eles saíram seguindo pelas ruas largas aonde crianças de todas as raças corriam, passaram em frente ao “macaco caolho” um bar muito conhecido da cidade e em pouco instantes chegaram ao portão do castelo.

      Dois guardas com alabardas em punhos deixaram eles passarem sem problemas, eles andaram por corredores subiram escadas e entraram numa sala aonde o rei já estava sentado atrás dele havia uma grande janela. Na sala avia quatro escudos nas paredes cada um com um símbolo diferente e atrás deles duas espadas cruzadas, no meio da sala uma mesa retangular e sem adereços. O General fez uma reverencia e disse:

– Supremo general dos exércitos de Adrevan, Krisitan se apresentando para reunião com o anão Tragrif como solicitado, temos permissão para participar de reunião?

- Sim claro sentem-se

      Eles se sentaram do lado direito da mesa o anão sentou a direita de seu general

      Depois de uns minutos outra pessoa entrou e se anunciou e se sentou do lado esquerdo do rei, era Lissim o representante dos comerciantes. Depois dele entrou Krad o maior arquimago da cidade que se sento a esquerda de Krisitan. E por ultimo entrou Tris diretor da escola de magia da cidade, que se sentou ao lado esquerdo de Krad. Agora só tinha a cadeira do lado esquerdo de Krad vazia.

      Mas como se isso não fizesse diferença o rei se levantou e disse “Vamos começar alguém quer falar algo?” no mesmo instante Tris se levanta e começa a que precisa de uma renda maior pra escola. “Ele deve precisar desse dinheiro pra enfiar goela a baixo dele e pra gastar com essas roupas caras que ele esta usando” pensou o anão. Então Krad se levanta começa a discutir falando que se a escola não deixasse os aprendizes explodirem as coisas com as magias inútil deles não era preciso dar tanto dinheiro pra escola “esse ai é a maquina de explodir do exercito... deve matar tanto os nossos soldados quantos nossos inimigos sem pensar” pensou novamente o anão. Depois que terminaram de discutir Lissim fala que a violência vem crescendo e seria bom destacar tropas para umas áreas da cidade, enquanto ele falava uma voz grossa, mas etérea da única cadeira vazia pediu silencio. Quando o anão olhou para a cadeira havia agora lá um homem esguio com mais de dois metros de altura. Vestia uma roupa verde, suja e rasgada em vários pedaços. Tinha uma longa barda suja e da onde saia uns cogumelos e às vezes se mexia, seus olhos eram tão brancos que parecia não ter Iris.

- Vamos esquecer essas baboseiras e começar a verdadeira reunião... – disse o homem que agora se acomodava na única cadeira vazia.

- Pensei que você não iria vir já ia acabar com essa discussão sem fundamentos.

- Como vocês devem nossos últimos espiões mandados para Brankar não voltaram, e tememos que eles estejam se preparando para nós atacar – o homem deu um longo suspiro e continuou – então agora que estamos sem espiões nossa ultima solução é montar um grupo de reconhecimento... Pois se eles realmente estiverem se preparando para a guerra temos que ajudar os vilarejos vizinhos e tentar salvar o maior numero de pessoas. – ele fez mais uma pausa esperando que os outros concordassem, mas nenhum deles fez gesto nenhum ou disse algo, então ele prosseguiu – Meu plano é mandar esse anão, é claro com ajuda de outras pessoas, para conseguir informações acerca do exercito inimigo. Alguma oposição?

- Concordo plenamente sábio, mas quero que um dos enviado seja um dos meus alunos. – disse Tris

- Eu tenho uma objeção a Tris, não me importo do enviado ser da sua escola, mas eu quero participar da seleção. – disse Krad dando um olhar frio para o anão.

- Pois então esta resolvido, o grupo partira amanha antes do nascer do sol, o senhor anão pode chamar qualquer um para o ajudá-lo na missão, podem se retirar – disse o ancião que quase instantaneamente desapareceu...

      Na frente dos portões do castelo o anão esperava o general que fora pedir para os mensageiros reais enviarem uma mensagem e pensava “Nossa que sorte é a missão que sempre sonhei e depois disso poderei continuar minha viagem para conhecer o mundo, mas quem eu poderia chamar para ir nessa missão comigo... bem preciso ir tomar uma cerveja”.

- Bem parece que seu sonho vai se realizar um pouco antes do que eu previa né? – Disse o capitão que saia agora de dentro do castelo.

- Pois é muito obrigado por ter me escolhido pra essa missão senhor! – dizia o anão feliz pensativo em suas futuras aventuras.

- Então você só tem mais um dia para aproveitar a calmaria dessa cidade espero que goste da sua missão – disse o capitão enquanto se despedia do anão.

- Toda grande aventura começa com uma cerveja – falou o anão e começou a andar em direção da taberna do “macaco caolho”, mas der repente uma mão o pegou pelo ombro e o puxou...


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Notas finais do capítulo

"Espaço do Autor:
Eu gostaria de agradecer ao Doug por ta em ajudando por ter jogado muitas partidas de dota comigo.
Tipo Doug é um dos meus melhores amigos online, todo dia de manha mesmo sem assunto conseguimos ficar horas falando sobre nadaaa, e ele ta sempre me incitando a escrever e me dando dicas então esse capitulo vai em homenagem ao Doug.o/ "

Proximo cápitulo: Honra, Justiça, Bebida, Diversão, Duas Faces e um Corpo em Chamas?



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