O Aniversário do Snape escrita por The B Sakakibara


Capítulo 2
O Aniversário do Snape – Parte 2




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Harry correu pra contar a novidade pra Rony, que contou pra Mione, que contou pra Gina, que contou pra Dino, que contou pra... Ah, chega!
Depois, Harry e Rony procuraram Pansy Mal-de-Parkinson e perguntaram a ela porque deveriam ajudar:
- Ora – começou ela – Idiotas! Façam um agrado e quem sabe ele passa vocês com boas notas...
Relutantes e pensativos, os dois concordam em ajudar.
*************
- Quem irá fazer o bolo? – quer saber Rony.
- A professora Sibila... – responde a garota.
- Mas será que dá pra confiar? Tipo, todo mundo sabe que ela é louca pelo Snape...
Trelawney vinha chegando:
- Ora, moleque. Saiba que vou fazer isso de boa vontade porque sou uma mulher desinteressada...
- Porque ninguém se interessa? – perguntou Gina.
- Hum! – devolve a professora – Aposto como a Grifinória não vai colaborar em nada pra festa.
- VAMOS SIM!!!! – berram os grifinórios...
- Shhhhhhh... não gritem, idiotas, não vêem que é uma festa surpresa? – irrita-se Pansy.
- Sim – apóia Sibila – temos que ser discretos pra que o Snape não saiba de nada...
Por azar, Snape vinha chegando e escutou as ultimas palavras. Embora cambaleasse devido à fraqueza por ainda não ter tomado café, reuniu suas poucas forças e perguntou hesitante, com sua voz sombria e semblante sério, aquele semblante que nunca sorriu:
- Que eu não saiba do quê?
Todos tremem. Mas em seguida disfarçam:
- Não, nada. Não sei do que esta falando...
E todos começam a se dispersar. Pansy vai pra um lado, Trelawney pra outro, Gina prum terceiro lado, mas quando Harry e Rony iam sair, Snape, mais rápido, agarra o braço de cada um e:
- Muito bem. Expliquem-se! – ordena.
Rony e Harry se olham. Rony se vira pro professor e faz sinal pra ele se aproximar mais,olha pra um lado, olha pro outro, pra trás, pra frente, quando então Snape se aproxima, Rony sussurra:
- O senhor não conta pra ninguém?
- Não! – respondeu Snape, com sinceridade.
- Nós também não!
E puxou Harry pelo braço e se foi...
Snape fica ali parado, preocupado. Mas para seu alívio, percebe que Draco está caminhando em sua direção. Mas antes que Snape possa dizer alguma coisa, Draco pergunta:
- Sente-se mal?
Snape desmorona. Com cara de derrota, coloca a mão sobre o ombro do jovem e pronuncia:
- Até tu, Brutus, meu filho...
Draco ri escandalosamente. Snape ameaça ir embora, mas Draco para de rir e pergunta ao velho mestre o que está havendo:
- Hum! Surpreendi algumas pessoas falando de mim agora a pouco. Não quiseram me contar sobre o falavam. Acho que faltou coragem pra me dizer a verdade... – falou, fraquejando ao pronunciar as ultimas palavras...
- Que verdade? – quis saber o loiro
- Que... – e, em tom sério, os cabelos bagunçados caídos no rosto – tenho muito pouco tempo de vida... Me diga Malfoy, como está minha saúde?
- Qual saúde???
Snape leva um choque, mas ainda consegue exclamar:
- Mas ontem à noite eu me sentia tão bem...
- Isso foi o que minha tia Bellatrix disse pouco tempo antes de morrer... – informou Draco.
Snape esbugalha os olhos até o branco, e sai cambaleando em direção a sua sala. Com enorme dificuldade, adentra o recinto e, escandalizado, olha pra um espelho no fundo da sala. Ele chega bem perto, olha seu rosto e pede que o espelho lhe mostre o futuro. Então uma caveira aparece e começa a tocar uma marcha fúnebre ao fundo. Ele pensa: “Essa mágica da caveira é tão fácil de se fazer...”
*************
Draco se encontrava dentro da sala de Snape, com ele próprio. Do lado de fora Minerva, Sibila, Pansy, Harry e Rony se encontravam numa reunião:
- Um pacotinho de feijõezinhos de todos os sabores? – reclamava Sibila com Minerva – é assim que colabora pro aniversário do Snape?
- Está de bom tamanho! –devolvia a professora – Só pra dizer que não colaborei.
- Está tudo bem – Pansy tentava acalmar os ânimos.
Do lado de dentro da sala Snape tentava inutilmente ouvir a conversa:
- Desisto! – anunciou. Mas então olhou pra Draco – Você Malfoy. Saia disfarçadamente e tente ouvir o que estão dizendo sobre mim.
- Sim!
Nesse momento Rony sugeriu que fizessem um churrasco, com carne arrumada por Hagrid. A professora Minerva foi contra, e quando foi justificar, Draco saiu e começou a ouvir:
- Lamento, mas ele não é de confiança. Ele tem toda a carne em mau estado, a barriga dura, o fígado estragado e os rins totalmente podres.
- Ai, que pena! – ainda ouve Sibila esclamar.
Draco leva um susto! Cambaleante, volta pra dentro da sala e relata o que ouviu pra Snape:
- O que disseram?
- Professor – dizia, as palavras faltando – o senhor tem toda a carne em mau estado!
Snape horroriza-se.
- Como????????????????????
- E a barriga dura...
- Não são pelos exercícios?
- E os rins piores, totalmente podres...
- E agora??? – horrorizado, Snape pergunta pro seu íntimo, porém não obtêm nenhuma resposta.
Lá fora Harry tem a idéia de comprar uma caixa de sapos de chocolate, no exato momento em que Draco sai de novo:
- Então eu vou comprar a caixa pro Snape – afirma Harry, se afastando.
- E eu vou preparar um cafezinho... – fala Minerva.
- E eu vou comprar as velas – anuncia Trelawney.
Assim, ficam apenas Rony e Pansy, enquanto Draco, trêmulo, volta pra sala:
- E agora, o que disseram? – pergunta Snape, com a voz fraca.
- JÁ COMPRARAM O CAIXÃO!!!!
- Não é possível...
- E Sibila foi buscar as velas...
- Eles estão preparando tudo...
- Sim, até o cafezinho já está sendo preparado por Minerva...
- Vão servir cafezinho no meu velório? – resmungou Snape – eu preferiria suco de abóbora. Mas de toda forma eu vou morrer...
E ao dizer isso, seu rosto ficou ainda mais pálido. Draco podia jurar que uma lágrima escorreu pelo rosto do professor.
Mas lá fora as idéias continuavam:
- Olha Rony, Snape adora frango assado, e eu sei assar frango. Mas preciso que alguém mate esse franco pra mim...
Draco sai novamente nesse instante:
- Eu mato ele!!!!
Draco fica pálido, os lábios secos. Volta pra dentro da masmorra e encontra Snape sentado, os olhos perdidos na úmida parede:
- O que disseram agora? – sua voz soou como um tambor.
- O senhor não vai morrer... – informou Draco.
Por um breve momento, o rosto do professor se iluminou. Seus olhos negros e frios se aqueceram e se encheram de esperança. Virou seu rosto pra Draco e, confuso, perguntou:
- Não?
- VÃO MATAR O SENHOR!!!! – berrou o loiro.
- QUEM VAI ME MATAR????
- Rony...
- Mas tem muito tempo que eu não dou detenção pra ele...
- Mas eu ouvi a Pansy pedindo pra ele te matar com cuidado...
- Não... Então eu vou mesmo morrer e querem me poupar as dores da agonia...
E Draco começa a chorar. Snape quase chora também.
*************
- Parabéns pra você! Parabéns pra você! Parabéns pra você! Parabéns pra você! – Minerva, Trelawney e Pansy cantavam todas animadas pro professor Snape:
- Não sei o que dizer... – Dizia, sem graça, Snape, preferindo a morte a essa festa surpresa.
De repente Rony entra correndo na sala, seguido de perto por Malfoy, a varinha em punho. Feitiço de estuporamento são lançados pra todo lado:
- O que está havendo? – pergunta Snape pra Draco.
- Pode ficar tranqüilo que não vou deixar eles materem o senhor, não. Eu já peguei o Harry, agora só falta pegar esses aqui...
E do lado de fora da sala se encontrava Harry Potter todo dolorido. Snape pensa: “É, até que não foi tão mal assim...”

FIM

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