You Belong With Me escrita por Lillissa_M


Capítulo 4
Capítulo 1 - Parte IV


Notas iniciais do capítulo

Oi, galera! Aqui vai mais um capítulo. O que será que aconteceu com Alvo e com a Emily? Descubram agora! Boa leitura!



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No último capítulo:

Estava com uma dor de cabeça infernal. A última coisa que se lembrava era de ter comido alguns sapinhos de chocolate e caído no sono. Abrira os olhos e dera de cara com alguém.

-AHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!! – gritara fazendo a pessoa se assustar e cair no chão.

-Que foi? – Alvo pergunta atordoado.

-O QUE FOI? – Alvo olha para o lado e se assusta.

-AHHHHHHHHHHH!!! – grita.

-AHHHHHHHHHHH!!! – Emily grita também.

-O-o que aconteceu? – Alvo pergunta atordoado.

-E eu vou saber? – Emily pergunta olhando para o pulso. – NÃOOOOOOOOO!

-O QUÊ? – Alvo pergunta preocupado.

-Perdi o trem! Ele saiu faz dez minutos. – Emily se lamenta.

-Não acredito. Lá se vai a minha chance de passar o natal lá em casa.

-A minha também! – Emily diz atordoada. – Quem poderia ter feito isso? – os dois param pra pensar. E instantaneamente lembram-se da noite anterior.

-Não... – os dois dizem juntos.

-Foi a Lily e a Rose! – Emily levanta-se furiosa.

-O James também tá no meio! – Alvo diz sentado no chão também furioso, mas não tanto quanto Emily.

-Eu vou matar aqueles... Traidores. – Emily vai até a porta abri-la, mas quando gira a maçaneta... – Mas que merda!

-Que foi? – Alvo levanta-se e aproxima-se de Emily.

-A porta está trancada. – Emily vira-se e vê Alvo muito perto dela. Ela cora e distancia-se dele. Alvo, inconscientemente, deu um sorrisinho, mas logo o desfez quando vê que a porta está trancada. Chuta a porta e sussurra alguns palavrões.

-Onde estamos? – Alvo vira-se quando escuta a pergunta de Emily e observa a sala. Na verdade a sala parecia um apartamento médio sem divisões. Em um canto havia UMA cama de casal, com duas cabeceiras- uma em cada lado-, e um tapete felpudo, no qual ele caiu anteriormente. Andando mais um pouco, havia uma “sala”, onde se encontrava uma lareira, um sofá de três lugares, duas poltronas e uma mesinha de centro. Depois havia um cubículo fechado, o qual julgou ser um banheiro. Mas a frente havia uma mesa de dois lugares onde julgou ser a “sala de jantar”. Havia uma decoração de natal sofisticada.

-Pela decoração, julgo ser a sala precisa. – Alvo dissera convicto do que dizia.

-Se é a sala precisa, então... – Emily fechou os olhos com força. – Preciso muito sair daqui, preciso muito sair daqui, preciso muito sair daqui. – Abrira os olhos na esperança de ter conseguido o que desejara. Alvo girara a maçaneta, mas essa nem se movera.

-Nada. – Emily proferira um palavrão. Olhara para o lado e vira um envelope em cima da mesinha de centro.

-Ei, Potter. – ela ainda insistia em chamá-lo assim. – Olhe, uma carta. – os dois dirigiram-se para a mesinha, sentando-se no chão.

“Alvo e Emily,

Tudo bem? Eu - Rose -, Lily, James, Fred, Hugo e Scorpius decidimos fazer uma surpresinha para vocês. Vimos que nessa semana que se passou, vocês estavam muito abatidos. Então decidimos trancá-los na sala precisa. Vocês ficarão presos durante uma semana e meia, ou seja, durante todo o feriado, afinal fomos para casa. As refeições que vocês farão estão programadas para os mesmos horários que as refeições de Hogwarts. Quanto a sair daí, só eu posso tirá-los, afinal pedi para a sala um lugar onde os dois não saíssem por uma semana e meia, mesmo se quisessem. Esperamos que vocês realmente se entendam. Não queremos que vocês continuem como estão, tristes e abatidos.

Com muito amor, Rose.”

-Eu vou matar a Rose! – Emily explode quando termina de ler a carta.

-Ela só queria que nós nos entendêssemos. – Alvo dissera.

-Então ela tá querendo demais. Eu nunca vou te perdoar. – Emily dissera triste, saindo de perto dele. – Só mais uma coisa. – parara. – Fique longe de mim. – e saíra para o outro lado do salão. Como estava de costas para Alvo, não notou que este possuía uma expressão de desolação no rosto.

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Rose, Lily, James, Fred e Hugo estavam no trem que partira de Hogwarts há dez minutos.

-Será que eles já acordaram? – perguntou Lily, quicando no banco.

-Provavelmente já. A poção do sono dura aproximadamente doze horas. Agora é só esperar que eles se resolvam. Duvido muito que em uma semana e meia eles não se acertem.

-Tomara mesmo. Meus braços estão doloridos de carregar o Alvo e as coisas dele para a sala precisa. – James reclamara.

-Tá reclamando de quê? Eu e a Rose fizemos a mesma coisa e nem por isso estamos nos lamentando.

-Ora, vocês são duas!

-E você um homem. Ou não? – perguntou Lily divertida. James só cruzou os braços e bufou, emburrando e causando risadas gerais na cabine onde estavam. De repente, a porta da cabine se abre e Scorpius surge, sentando-se do lado de Rose.

-E aí, gente? Beleza?

-Estamos indo na medida do possível. – James respondeu.

-Será que eles já acordaram? – Scorpius perguntara.

-Provavelmente. – Rose respondera.

-E você tem certeza de que esse plano dará certo? Porque você sabe que se não der, a Emily, literalmente, vai matar a gente. – Fred e Hugo engoliram em seco só de pensarem na possibilidade.

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Emily estava andando de um lado para o outro naquele quarto. Queria esganar Rose e Lily por terem feito isso com ela. Ela não iria conseguir por muito tempo. Evita olhar para Alvo, mas era meio impossível. Quando o olhava, ele parecia um deus para ela. Seus lábios cheios na medida à deixavam com vontade de beijá-lo, seus olhos verdes a atraiam, seus cabelos pretos a levavam a loucura. Ela simplesmente não conseguia não prestar atenção nele. Mas ela tinha que resistir. Teria que passar uma semana e meia trancada com ele.

Alvo estava meio feliz, meio aborrecido. Estava feliz, pois estava com Emily. Mas estava aborrecido por não poder tocá-la. Queria agarrá-la e dizer que estava errada, que não a havia traído e não conseguiria viver sem ela. Mas ela deixara bem claro que não queria ele perto dela.

Olhou-a e arrependeu-se de imediato. Ela tinha os olhos fechados e estava deitada no sofá. A roupa meio transparente que a menina usava deixava sua barriga à mostra. Na verdade, Emily ainda estava de pijama, uma imagem que mexera com Alvo. Mesmo estando em um rigoroso inverno, Emily usava uma camisola que ia até metade de suas torneadas coxas, mexendo com o mais intimo desejo do garoto. Olhou para o lado, a fim de eliminar a imagem, mas não conseguiu. Acabou olhando para Emily de novo.

-Vou tomar um banho! – Emily anunciara, tirando Alvo de suas observações, deixando-o vermelho.

-O. K. – dissera e tentara achar algo para fazer.

Enquanto isso, Emily entrara no banheiro. Estava suando, mas não por sentir um calor físico, mas sim um calor interno. Ela percebera que Alvo a observava com um visível desejo no olhar e isso fazia os seus desejos atingirem o auge. Estava confirmado: passar uma semana e meia naquele quarto seria o maior desafio da vida de Emily.

Despiu-se e entrou na banheira. A água estava quente e quando entrou em contato com o corpo gelado da menina causou-lhe calafrios. Mas o que mais lhe causava calafrios era saber que Alvo estava do outro lado. Saber que não poderia beijar aquela boca, tocar aqueles cabelos e olhar naqueles olhos faziam-na querer morrer. Mas ela tinha que continuar firme.

Terminou o seu banho e vestiu-se com uma blusa de lã vermelha e uma calça jeans. Nos pés calçou somente meias. Saiu do banheiro e deparou-se com um Alvo sem camisa com a toalha em seu ombro. Corou fortemente.

-Vou tomar um banho. – disse Alvo sem perceber que a menina corara, afinal olhava para baixo a fim de não olhar para Emily.

-O. K. – a menina dissera com certa dificuldade. Alvo passou do lado dela e parou. O cheiro que emanava dela o enlouquecia. Emily também não estava diferente. Alvo emanava um cheiro um cheiro que entorpecia seus sentidos. Ela não sabia mais o que fazer. Não conseguia pensar.

Nenhum dos dois sabe como aconteceu, mas em um momento estavam um do lado do outro, no outro estavam se beijando. Sim, se beijando. Alvo pegou a cintura de Emily e prensou-a na parede. Atacou os lábios da loira com vontade, não dando oportunidade de ela contestar. E ela nem iria. Beijaram-se como se nada mais no mundo importassem. Ali havia somente Alvo e Emily. Os dois beijaram-se até perderem o fôlego. Separaram-se e quando Emily percebeu o que fizeram, chapou-lhe um tapa no rosto. Alvo, assustado, coloca a mão onde o tapa – bem forte – atingiu-o. Ofegante, Emily declara:

-Mantenha-se longe de mim. Nunca mais faça isso.

-Mas...

-Não! – gritou. – Não fale mais nada. Vá logo para o seu banho. – Alvo saiu, entrando no banheiro. Emily escorregou até o chão e tentava voltar a respirar normalmente. Dentro do banheiro, Alvo possuía um sorriso no rosto.

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Depois dos dois terem tomado banho, o almoço surgiu na mesa. Obrigados a comerem juntos, sentaram-se, um de frente para o outro. Evitavam se olhar ao máximo, mas era meio impossível. Parecia que havia um imã ali, obrigando os dois olharem-se.

-A comida está boa, não? – Alvo tentara puxar assunto.

-Está. – Emily respondera sorrindo. Os dois voltam a comer e quando acabam os pratos são retirados. Os dois levantam-se, mas Emily tropeça e caí em cima de Alvo. Ficam muito perto. As respirações tornam-se uma, cada um focado na boca do outro. Mas a imagem da traição de Alvo aparece na mente de Emily e essa rapidamente se levanta.

-D-desculpa. – ajuda o menino a levantar-se e saí. Alvo suspirou. Se o primeiro dia de confinamento já está assim, ele não queria nem ver os outros dias.


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram do plano da Rose? Será que isso vai dar certo? Esperem o próximo que será o último. Ele provavelmente sairá ou no sábado ou no domingo. Beijinhos e comentem, hein? Até o próximo.



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