Inverno. escrita por AmandaMelo


Capítulo 7
Outro amor.




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Por incrível que pareça Ananda me perdoou e me aceitou de volta em seu coração. Não como namorado, marido, amante ou ficante... Apenas como amigo, já que temos uma filha. Tornei-me professor de Inglês em sua escola, já que Ananda insistiu que Sophia estudasse em uma escola para ter amigos e viver como uma humana normal, ou no caso delas Hibridas normais.

Infelizmente Ananda ainda está com o maldito rolo com o Ian, para me fazer ciúmes. Meu quarto ficou para ela e Sophia, já que Ananda insistiu que Sophia convivesse com a família, mantendo um sigilo total de ser nossa filha biológica, dizendo que ela é adotada. Eu tenho que dormir na sala. Hayden disse que irá construir um quarto só para Sophia, já que ele assumiu para mim que queria logo um casamento entre dois dos três filhos dele, já que ele considera Ananda uma filha e não uma criação. Já são 3:00 horas da manhã e eu sem sono, já que tive que corrigir um monte de provas. Peguei um copo de água e comecei a beber.

Fui pro colchonete que tinha espalhado pelo chão e vi alguém deitado ali. Meu coração bateu mais forte que o normal quando vejo Ananda. Há afastei um pouco para poder me deitar.

 - Huum, posso dormir aqui? – Ela falou com uma voz de sono e comecei a rir da sua cara de sono e seu cabelo bagunçado. Continuei a olhando até que ela me interrompeu: - Posso ou não? Sophia não para de roncar. – Abri um sorriso e falei rindo.

 - Pode. Por que não poderia? – Deitei minha cabeça no travesseiro e a olhei. Ela se sentou invés de deitar. Passou uns segundos e se deitou com a cabeça de frente a minha. – Por que você não foi pro quarto do Ian? – Ela me olhou triste e começou a chorar lágrimas diferentes. Não era sangue, era um líquido cinza. – O que é isso? Você está chorando...  

 Não consegui terminar a frase. Levantei-me e procurei Hayden em todos os lugares da casa, até mesmo no escritório. Fui pra sala e ela ainda estava deitada fitando o vazio.

Peguei seu rosto em minhas mãos e ela sorriu.

 - Eu só bebi muita água, e faz mais ou menos de duas semanas que não me alimento direito. Só estou com comida humana no estomago.

 - Então vamos caçar. – Disse e ela se levantou. Olhou-me por um tempo.

 - Eu não sei caçar. – Ela disse fazendo um beicinho e abaixando a cabeça, pôs minhas mãos no seu queixo e o levantei deixando seus olhos nos meus, e a beijei. Ela no começo não retribuiu mais depois relaxou e deixou rolar. Pausei o beijo e falei feliz:

 - É só seguir seus instintos. – Falei e ela soltou uma risadinha de leve. – Que foi?

 - É que meus instintos... – Ela revirou os olhos e falou sorrindo – Não quero seguir meus instintos. Não agora. – Ela pôs as mãos no seu cabelo o jogando para trás, prendeu ele só deixando sua franja nos olhos. – Vamos caçar o que?

 - Bom aqui no Rio De Janeiro será difícil nos alimentar de animais já que não existe muitas florestas por aqui.  – Falei e ela fez uma cara pensativa. -  Mais fácil é nos alimentarmos de um humano. Mais na sua idade é perigoso.

 - Eu sei me cuidar, esqueceu? – Ela falou séria.

- Mais é nova, é difícil se controlar. Você vai acabar se viciando em sangue fresco.  – Falei e ela fez uma cara de sacarmo.

                                                                        Autora.

Wagner se lembrava todos os momentos e  de como foi o encontro deles. Ela estava em seu lugar preferido para pensar em sua família, amigos, ex-amores, afinal tudo que já acontecerá em sua vida. São poucos anos mais são muitos dias, messes, horas, minutos e segundos. Ele só a seguia como instinto, afinal ele sempre quis agradar o pai. O pai, o irmão e sua tia materna que ele transformou só para poder ouvi-lá falar sobre a sua mãe, ele só tinha essas três pessoas. Nunca se apaixonou por nenhuma mulher, nunca quis e prometeu a si mesmo que nunca se apaixonaria por ninguém. Não queria ser como seu pai, enganou varias mulheres só para ter filhos. Toda vez que ele conhecia uma mulher interessante tentava ao máximo não engravida – lá, nunca desejou a ninguém viver sem uma mãe que a ame. Pelo que sua tia sempre lhe contou sua mãe sempre o amará e sempre disse que morreria por ele. Ela só deixou para ele uma carta explicando todo o amor que ela sentia por ele e uma foto dela. Ela era uma linda mulher de cabelos negros e ondulados, pele parda como a sua, olhos cor de mel do qual ele puxou perfeitamente dela, ela era simplesmente linda. Sempre admirou seu pai por ter bom gosto. Ele observava Ananda há quase um mês inteiro. Sempre se pegava pensando nela mais excluía o pensamento rapidamente, ele a desejava, tanta como para beijá-la como para transar.

A observando de longe como sempre resolveu conversar com ela e tentar se aproximar mais. Ela era diferente, estava sentada na grama seu lugar preferido, com seus fones de ouvido ouvindo “Kings And Queens – 30 Seconds To Mars “não era uma das suas bandas favoritas, mais sempre gostou do som que a banda fazia.

Quando Wagner foi se aproximando ela logo pensou para si mesma “Que homem lindo” seu coração foi batendo mais forte que o normal, ele resolveu sentar ao seu lado esperando que ela fosse rejeitá-lo. Ele disse um “oi” para ela e ela respondeu educadamente.

Ficaram horas conversando. Ele acabou se encantando com tudo que ela gostava, acabou descobrindo que ela uma adolescente diferente das outras meninas que gostavam de bandas adolescentes. Ananda era simplesmente, perdidamente e incondicionalmente fã de Cazuza. Do qual Wagner escutou por ela e acabou também gostando. Eles trocaram números de celulares, endereço de E-mail e até ela descobriu que ele morava perto de sua casa, já que sabia disso a muito tempo.

Foram se passando semanas e ele já estava encantado com ela. Tudo nela ele acha incrível. Amava o jeito dela de estudar e tratar a família começou a admira - lá ainda mais quando descobriu todo o amor e carinho que ela possuía pela avó.

Assim que tiveram a primeira vez deles como homem e mulher. Ele a pediu em namoro e prometeu a si mesmo que a protegeria de tudo. Até que acabaram descobrindo que ela estava grávida. Ele explicou metade de tudo que ele era e ela o compreendeu. Ele queria matar o bebê que estava em seu ventre mais Ela não permitiu repetindo várias vezes para ele “Se ele ou ela morrer eu me suicido”.  Ele tinha o pensamento que seu pai queria salvar sua mãe. Mais pensou imediatamente que era mentira quando concluiu “Sangue de vampiro cura tudo, é só dar meu sangue quando o feto nascer” E assim ocorreu. Cada vez que Sophia crescia fazendo Ananda ficar mais fraca, Wagner dava seu sangue e ela melhorava. Até que chegou o grande dia, Sophia nasceu e Ananda quase morreu, mais foi salva pelo sangue que saia das veias do seu namorado. Ele criou com ela Sophia durante alguns messes até ela ter aparência de sete anos.

Wagner ensinou todo que ele queria que sua filha aprendesse, ensinou o que ele acha certo e o que ele acha errado. Eles viviam felizes, apesar de algumas vezes terem discussões sobre o relacionamento, mais nada que abalasse tudo o que eles sentiam um pelo o outro. Sophia se afastou um pouco da mãe para ficar com sua tia e treinar seus poderes. Ela podia apagar memórias, sempre visitava seu pai e sua mãe.

Um dia antes de Wagner partir ligou para Sophia cuidar da sua mãe e apagar toda a memória dela e um pouco da dele para que Aro nunca descobrisse sobre elas.

O amor deles sempre superou tudo, mais a partida dele fez o dela mudar. Ela estava confusa. Ela o ama mais que tudo. Mais desejava Ian, mesmo não sendo uma humana normal agora ela ainda tinha dificuldades. Queria seguir um dos seus instintos, e agarrar Ian e ficar com aquele que não deseja só sexo. Ela o queria pra vida toda.

Na verdade a vida de Ananda era sem graça sem Wagner, e a dele também era completamente sem graça sem Ananda. É isso que estou tentando explicar caro leitores.Mas Ananda agora se sente incompleta sem Ian.  Eles se amam, e desde que se conheceram não queriam mais ninguém, só que Ian despertava desejos sexuais em Ananda. Mais para ela o amor é mais forte que sexo. Afinal “Coração não é tão simples quanto pensa Nele cabe o que não cabe na dispensa”. Mas, caro leitor, não quero só escrever sobre o romance de Ananda e Wagner/Paul., Ou Ananda e Ian.

Desculpem pelo surto que tive. Vamos voltar aos pensamentos de Wag.

                                                           Wagner/ Paul

- Mais é nova como vampira. – Falei e ela se sentou no colchonete e ficou olhando pro teto.

 - Não fui pro quarto do Ian porque não temos mais nada. Ele é meu amigo como era antes. – Ela olhou para mim indignada – Nós só demos uns beijos. Nunca transei com ele.

A beijei, um beijo  calmo. Mais molhado e cheio de paixão, a fazendo sentar no meu colo.

                                                              Ananda.

Minha vagina já estava toda molhadinha. Tentei ao máximo me fazer de difícil, mais como resistir a esses lábios maravilhosos? E ainda, como resistir a esse corpo musculoso e forte? Abraçando-me melhor que antes. Agora ele não mais tão cuidadoso como antes. Deitou-se sobre cima de mim segurando minhas coxas e as apertando. Agora era diferente, ele podia ter a liberdade de fazer o que quiser comigo. Sorrimos um para o outro quando nossas testas ficaram coladas.

Lembrei-me de tudo que vivemos. Cada abraço, sorriso, beijo, caricia. Por que estou fazendo isso? Ele me largou uma vez... Irá me largar de novo, quando enjoar de mim mais uma vez. E sou eu quem vai sofrer tudo. O mundo que vai desabar será o meu, não o dele.

Tenho que viver bem pela minha filha. Tenho que estar ótima para o meu maior tesouro. Sophia.

O afastei o jogando no chão e me levantei.

 - Não posso viver tudo de novo. Não agora. –

Corri para o quarto que usávamos para passar a maior parte do tempo, para me recompor.

Algo segurou meu braço. Virei-me e ele me puxou para um beijo, me pôs no colo como fazia antigamente. Levou-me para sala de novo me sentou no sofá.

 - Não vou fazer nada que você não queira. – Ele me olhou sério.

 - Mais esse é exatamente o problema... – Limpei minhas lágrimas. – Não acredito que você, irá fazer coisas que eu não queira.

Ele me olhou triste.

 - Me diga o que preciso fazer para ter sua confiança de novo?

 - Eu te amo, mas não quero sofrer tudo de novo.

 - Mais você não irá. Eu prometo.

Ele me beijou mais uma vez. Dessa vez o beijo foi mais intenso, mais caloroso, mais quente. Nossos lábios eram urgentes de um do outro.

Claramente não sou eu que vou sofrer dessa vez, será ele.

 - Como você agüentou esse tempo todo sem mim? – Disse enquanto ele começou a beijar meu pescoço, me deixando com mais vontade de transar.

 - Eu não agüentei. – Foi a única coisa que ele disse antes de me jogar no sofá tirando minha calça e minha blusa me deixando só de lingerie. Rapidamente ele se levantou se livrando de todas as suas roupas, foi até a estante e abriu uma caixinha, tirou de lá uma camisinha e colocou em seu pênis me fazendo lembrar que eu adorava fazer isso no lugar dele. – Acho que acabei com o começo da sua diversão.

 - Então vou acabar com a sua também. – Me levantei tirando meu soutien e em seguida minha calcinha, ele me puxou para o sofá. Sentou-se no sofá e eu fui sentar em cima dele, me fazendo sentir toda excitação que eu sentia antes e nossas pressas ficarem a mostra.

 [...]

 - Pelo amor de Deus, Você precisa de CDs melhores. – Disse enquanto ele dirigia e ficávamos ouvindo aquela musica que não era nada do meu gosto musical.

 - Me desculpe mais eu gosto um pouco de musica classica. Minha tia sempre diz que minha mãe adorava o Tchaikovsky. – Ele falou rindo. Era difícil ele falar sobre a mãe.

 - Aposto que na época da sua mãe Radiohead ainda não fazia sucesso. Se não sua tia dizeria que ela amava de paixão Radiohead. – Disse e ele só ficou fitando o trânsito. Lembrei-me que meu MP3 estava na bolsa e o conectei no rádio do carro e parei o CD fazendo começar minha Playlist.

A primeira que tocou foi “Lady Antebellum – I Need You Now” Essa era música me lembrava de tudo que eu sentia quando ele estava longe.

Aconcheguei-me em seu braço esperando a música acabar. A próxima foi “Big Time Rush – Boyfriend”. Não gosto muito de Pop, mas Sophia adora e sempre escutamos musica juntas e já me acostumei e até gosto de algumas músicas como essas. Dona Rita sempre me ensinou desde criancinha a ouvir Cazuza, Radiohead, Legião Urbana, Rolling Stones, Beatles, Pink Floyd.

Desde criancinha sempre amei de paixão Radiohead e Cazuza. Mais hoje minha filha com menos de dois anos só escuta essas bandas adolescentes como Big Time Rush, Cine, Hori, Jonas Brothers, Miley Cyrus. Uma voz linda interrompeu meu pensamento.

 - Quem diria, a Senhorita ouvindo Country e Pop. – Vi-o balançar a cabeça e soltar um risinho baixo. – Devia saber que debaixo dessa rockeira existia uma adolescente que gosta de Boy Band.

 - Eii – Disse lhe dando um tapinha no seu ombro, enquanto ele estacionava o carro em frente a praia da Urca. – Eu só tenho essas músicas no meu MP3 por causa da minha filhinha. – Ele arqueou a sobrancelha e tentei me safar de suas ofensas. – Pelo menos ela não está rebolando a bundinha dela ouvindo funk. E além do mais, esses cantores são uns gatinhos.

E fez um biquinho e Wag ficou fingindo que estava chorando.

 - Estou morrendo de ciúmes. – Ele disse me olhando sério. – Mesmo ainda assim me garanto. -  Ele me disse fazendo uma cara de convencido. - você gosta só de loiros. – Disse sussurrando em meu ouvido.

 - Na verdade... – Disse rindo e fazendo um pouco de suspense na voz. E comecei sussurrar em seu ouvido.  - Eu gosto de homens que tenham aquela barba mal feita, cabelos negros e ondulados. Igual o ondulado que você tinha antes.

 - Quer dizer que tenho que deixar meu cabelo crescer?

 - Não. Você fica lindo assim. – Disse fazendo biquinho.

Senti meu celular vibrar e o tirei do bolso. Havia uma mensagem.        

                                             Sophia.

                      Mãe, nós estamos esperando você e o Papai.

                    Não vão transar dentro do carro, PELO AMOR DE DEUS.

                   Não me fazem passar vergonha na frente do Renan.

                  E não se esqueçam você é minha prima e o papai meu irmão mais velho.

                           

Comecei a rir acompanhada do Wagner.

 - Essa menina é impossível. Puxou a mãe direitinha.

Ele destravou as portas do carro e abri a porta sai do carro e vi a vista linda da praia.

Fui empurrada e me sentei em cima do carro e Wagner me beijou. Enlouqueci imediatamente agarrei seus cabelos que agora estão curtos e mais grossos paramos só quando nos faltou ar. Ele em seguida começou a beijar meu pescoço devagar me fazendo ficar mais louca e puxei seu rosto para mais um beijo.

Senti meu celular vibrando fui atender, Wagner o puxou da minha mãe. Fitou o celular por um estante e começou a rir.

 - Olha só isso.

Disse me mostrando o SMS de Sophia.

                                                           Sophia

                         Mãe, por favor, não transe com o papai no meio da rua.

                        Daqui da pra ver vocês dois quase se engolindo.

Comecei a rir assim que vi o “Daqui dá pra vê vocês se comendo” Essa minha filha é impossível.

 - Vamos se não ela vai me torturar com musiquinhas infantis.

 - Sophia faz o que quer com você.

 - Ela é minha filha.

 - Nossa filha. – Wag disse enlaçando meus dedos nos seus.

Ele me puxou pelas mãos me levando até a areia da praia. Vi minha filha que correu para me abraçar e beijei o alto de sua cabecinha linda como a de seu pai enquanto Wag ia ver se eu tal Renan era o Sophia dizia; Legal, inteligente, educado e estudioso.

Meus olhos procuraram Wagner e vi-o conversando com o tal Renan. Concentrei-me na conversa deles sobre futebol. Fui interrompida por Sophia.

 - Vamos fingir que vamos nadar, ajudará a disfarçar. – Ela disse baixo só pra eu escutar.

 - É vamos nadar querida.

Disse animada tentando disfarçar meu ciúme. Conversas sobre futebol sempre acabava em mulheres. E do jeito que essas taradas estão olhando pro meu Wag, vou secar todas elas até a morte. Balancei a cabeça assim que comecei a pensar em como poderia matá-las e me safar com Wagner, Hayden, Ian e Sophia.

Se bem que com Ian eu não me preocupava muito em querer me safar. Ele foi viajar faz dois messes e eu voltei a ter um relacionamento novamente com o Wagner há duas semanas. Ele com certeza não deve ter recebido a noticia. Ele não me contou para onde foi mais disse que precisava esfriar a cabeça e me deixar viver com o irmão dele. Lembro-me até hoje das palavras doídas que ele me disse “Nandinha eu te amo. Mais sua felicidade vem em primeiro lugar, não quero que você viva sem ele. Vocês se amam. – Ele beijou o da minha cabeça e minhas lágrimas começaram a jorrar sem parar – Eu te amo para sempre minha ursinha” Friccionei meus olhos com a ponta de meus dedos para não chorar na frente de ninguém.

Sophia percebeu que estava com vontade de chorar e meu abraçou, escondendo meu rosto para que as lágrimas descessem e a sujasse.

 - Mãe, nós precisamos conversar.

 - Por que filha? – Disse tentando conter o sangue que saia de meus olhos.

 - Mãe eu te amo. Eu mais do que ninguém sei de tudo que você passou com o papai. Mas, sei o porquê, dessas lágrimas saírem sempre de seus olhos. Eu também sinto saudades, mas não sinto mais do que você. Você tem que se decidir Sra. Ananda Ferreira Green.

Ela disse isso tudo sussurrando em meu ouvido.

Limpei minhas lágrimas disfarçadamente.

 - Tenho que parar de ser Bipolar filha. – Disse rindo e ela começou a rir baixinho também.

 - Mãe, pare de tentar ocultar a verdade. Você ama os dois. Os ama o quanto odeia Feijão e arroz.

 - Então quem seria o feijão? – Perguntei tentando esperar uma resposta bem humorada de novo.

 - O moreno gostoso. – Ela disse fazendo charminho. – Você sabe que só não consolo ele por ser parente.

 - Shhhi. – Pôs o dedo em seus lábios. – Seu pai pode ouvir.

 - Que escute. – Ela falou com uma voz debochada e falou mais alto. – O TIO IAN É UM GOSTOSÃO. SÓ NÃO O CATO PORQUE ELE É MEU PARENTE.

Caminhamos até o mar da praia disfarçadamente para limpar minhas lágrimas.

Passamos o dia inteiro na praia com Sophia e Renan.

Adorei Renan, bom ele não namora Sophia, mas seria um bom partido. Seria um bom partido se ela não tivesse menos de dois anos.

 [...]

 - Dia cansativo né? – Phia, me disse.

 - Só to exausta mentalmente.

 - Mãe, agora me conta. Você teve relações sexuais com tio Ian.

Ela me disse com curiosidade. Estávamos aproveitando, Hayden está de plantão no hospital e Wagner saiu para algum lugar que não sei. Bom, eu tinha que contar a verdade pra minha filha. Ela é minha confidente e eu sou sua mãe, não quero nenhum segredo entre nós duas, principalmente de mim que sou sua mãe.

 - Filha... Claro. Que. Não. Transei. Com. Seu. Tio.

 - Mameis, coonta a verdade vaai. – Ela me olhou com uma carinha de cachorrinho pedindo comida. – Eu não podia vigiar aqui na casa do vovô então... Nunca soube do que ocorria entre você aqui dentro.

 - Filha, não se é assim. Sabe, seu pai é diferente. Conheço-o á quase dois anos, namoramos, temos você minha linda filhota. – Ela sorriu. – E além do mais que eu não namorava seu tio e ainda pensava no seu pai.

 - Ahh. – Ela disse desanimada.

 - Ahh o que mocinha?

 - É que pelo jeito que eu via você dois se beijando...

Ela me fez lembrar-se dos beijos do Ian. Eram calorosos e ao mesmo tempo românticos com um toque de leveza que me fazia flutuar em pensamentos. Eu tinha enorme excitação quando no beijávamos e ele começava a passar as mãos no meu corpo fazendo carinho.

Ele nunca me forçou a transar com ele. Por que eu tinha que me lembrar do que passamos juntos? Eu tenho que escolher um dos dois.

Ian me apoiou quando me transformei e descobri que tenho uma filha.

Me deitei e tentei dormir ignorando Sophia.


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