Ich Liebe Dich. escrita por Mrs Flynn


Capítulo 15
Cap. 15: Desconhecida útil.




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 --- Bridget... –Murmurei, num som sufocado.

 --- Você está realmente mal. –O rosto dela me parecia sério e soturno, mas as palavras saiam em tom de ironia.

 --- Então, você finalmente voltou. –Disse eu, em tom baixo. Ainda estava sufocada.

 --- Bridget! –Minha mãe quase pulou em seu pescoço. –Graças a Deus! –Ela quase surtou.

 Bridget sorriu, nada espontânea e se afastou um pouco dela.

 --- Sim, mãe, estou bem, pare com este choro. –Ela disse, friamente.

 --- Como pode falar assim, filha? Depois de tanto tempo? Onde esteve? Está realmente bem? Não está machucada? Está com f-Bridget não a deixou continuar.

 --- Ora, por favor, cale a boca, sim?! Você não me deixa falar! Está atrapalhando a conversinha que vim ter com Charllottie... –Ela disse, finalmente “empurrando” minha mãe para fora.

 Ela foi, porque percebeu que Bridget estava meio descontrolada. Talvez tivesse ido buscar comida para ela.

 --- Quem disse que quero conversar com você?! Não trate a minha mãe assim. Vá-se embora daqui, já! –Quase gritei.

 --- Calma, Charllottie. Você quer mesmo morrer?! Sabe, que faria qualquer coisa para te ajudar, não é mesmo? –Sua sobrancelha chamativa se arqueou numa expressão desdenhosa.

 --- Espera, Bridget... Você está ficando doida?! Chega aqui, é arrogante o bastante para nem ter direito de falar, e ainda quer que eu a ouça? –Disse eu, em mesmo tom de desdém.

 --- Primeiro, você vai querer escutar a minha história, não é? Sim, com certeza não me deixará falar enquanto não ouvir onde eu estava, onde meu amado Joe e eu estávamos... –Ela, que estava de perfil, sem em encarar, olhou-me, encarecidamente furiosa. Seus olhos piscaram, em pequeninos intervalos de tempo. –Isso mesmo. –Ela disse, ao ver meu rosto de ignorância total. –Eu fugi com o Joe.

 --- Hm... Acho interessante que você o tenha feito, mas... Eu preciso de mais informações... –Zombei, sarcasticamente.

 --- Na verdade... –Seu tom mudou. Éramos agora, irmãs gêmeas de pensamento fuzilando uma a outra com palavras ruins. –Ele apenas se cansou de você. Ele não poderia ficar mais aqui, sendo que gostava de mim. É, ele foi covarde com você, não é mesmo? Mas quem pode culpá-lo?! Você sempre foi tão perdedora... –Ela sorriu, levemente distraída. –Bom, vamos direto ao ponto, Lottie. –Ela usou o diminutivo com mais força, aqui. –Eu fui embora com ele. Porque ele quis. Ele me ama. E eu o amo também. Desde muito tempo. Eu não queria fazer isso com você Lottie, mas, você sabe que nunca fui boa... Sempre fui sua gêmea do mal... A ovelha negra –Ela sorriu e eu franzi o cenho, finalmente tocada. –E... Soubemos que você estava doente, quando Sam foi lá, bisbilhotar... –Joe ficou preocupado. Eu também. Lottie, eu ainda sou sua irmã, apesar de tudo. Que infortúnio! –Ela gargalhou.

 --- E?! –Perguntei, em tom de riso que fiquei agradecida por ser verdadeiro.

 --- E que eu fiquei com de você. –Bridget disse, dando de ombros.

 --- O quê?! –Exclamei, afrontada.

 --- Lottie, eu doarei a minha medula. –Bridget fez uma cara de quem é bondoso e caridoso.

 --- Espera... Então quer dizer que veio com sua cara de paisagem me pedir perdão pela sua porcaria de medula?! Por acaso perdeu o juízo?! Eu francamente acho que você não fala coisa com coisa! –Disse eu, enraivecida, mas com uma voz controlada.

 --- Lottie, eu apenas quero o seu perdão em troca da sua vida. Olha que troca boa! –Ela disse, cinicamente feliz.

 --- Hm, e de que te importa o meu perdão?! –Eu disse, falsamente despreocupada.

 --- Importa! Eu já disse que ainda sou humana e sua irmã! Eu estou tentando garantir o meu lugar no céu! –Ela disse, sorrindo.

 --- Você só pode estar drogada! Está brincando comigo, Bridget! Se está, sugiro que pare, antes que acabe em desgraça! –Exclamei, exaltada.

 --- Tudo bem tudo bem, eu já fiz você entender o meu propósito.

 --- Ah, entendi... Tudo bem, era mesmo isso?! –A calma voltou a mim e fui irônica.

 --- Lottie, você que sabe. O seu tempo está passando, sabia?! –Ela já pegava a sua bolsa.

 --- Eu sei. O tempo de qualquer pessoa passa. –Sorri, delicadamente psicótica.

 --- Não estou brincando. Lembre-se de que, mesmo que eu estivesse brincando, o jogo só valeria para mim. Para você não haveria escapatória.

 --- Cale-se... Vá apenas embora e nem pense em voltar, sim?! –Sorri, delicadamente - Sua bêbada descontrolada. –Disse, rispidamente.

 --- Adeus, irmã. –Ela soltou um beijo, rindo.

 --- Até a vista. –Disse eu, secamente.


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Notas finais do capítulo

Bridget vadia, Bridget vaca,
Bridget sabia, Bridget de nada.
:)



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