Começar a Ser escrita por WinnieCooper


Capítulo 1
O acidente




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O acidente

Começar é sempre chato, é tudo sempre igual, e tudo muito diferente ao mesmo tempo. Hugo Weasley caminhava para seu primeiro dia de aula no quinto ano. Sentou-se em uma das quatro mesas principais do grande salão esperando pela monótona seleção de casas dos alunos do primeiro ano.

Olhou em volta e reparou que alunos de casas diferentes sentavam juntos, sem aquela distinção rígida que sempre teve. O que o fez se perguntar do porque de ainda insistirem em fazerem as seleções de casas. Foi então que ele olhou o grupo “popular” da grifinória sentado numa mesa em um canto restritamente reservado, o que respondeu sua pergunta mental.

Neste grupo pertenciam Lily Potter, Sam Wade e outros pares. Todos lindos, imitados nos gostos que tem por seus bajuladores, e um exemplo a ser seguido pela escola inteira. Bom, quase a escola inteira.

- Dá pra acreditar que há uma semana ela estava conversando com a gente e agora esta assim?

- A Lily sempre foi assim Rose – disse Alvo Potter para a prima da mesma idade – querendo ser popular, o centro das atenções, ela é pior que o James.

- Ah, mas bem que ela podia conversar normal com a gente não é? Agora ela tem vergonha da família é isso?...

Hugo fingia que acompanhava as reclamações rotineiras de cada ano de sua irmã, colocou fones no ouvido e ligou seu Ipod, num rock pesado e começou a jantar já que finalmente o banquete havia sido servido.

- Vocês não vão acreditar! – gritou Scorpius chegando à mesa perto dos amigos e tirando os fones do Hugo para que ele o escutasse – Sabem a gostosa da Madison do quarto ano? Está totalmente na minha só por causa do meu distintivo de monitor chefe.

- É só isso que você consegue né Scorpius?! Garotas mais novas que você! Vê se cresce! – Rose gritou se levantando da mesa e começando a andar.

- Aonde vai Rose?! – perguntou Scorpius.

- Fazer meu trabalho de monitora pela Grifinória enquanto você não faz o seu pela Sonserina.

- Ela fica linda nervosa não fica? – perguntou o loiro para Alvo admirando a amiga se distanciar cada vez mais deles.

- Quando vai confessar que gosta dela? – perguntou o melhor amigo.

- Jamais, ela que tem que confessar que gosta de mim – Scorpius virou-se começando a comer e olhou para Hugo que continuava calado observando a prima ao longe – Ei Hugo, você fala?

O ruivo suspirou e olhou para o loiro pela primeira vez na conversa.

- Só quando é necessário.

- É que não implicou comigo por fazer jogos com sua irmã, isso é realmente estranho.

- Perdi a fome – Hugo anunciou se levantando da mesa pegando suas coisas e se encaminhando para fora do grande salão.

- Quando ele vai confessar que gosta da prima? Está tão na cara – disse Scorpius para Alvo com a boca lotada de comida.

- Pra quê se minha irmã mudou? Ela não é a Lily pela qual ele se apaixonou – explicou o moreno olhando para a irmã menor beijando um rapaz.

xx

- E aí como foram suas férias? – perguntou Lorcan Scamander para Hugo quando se encaminhavam juntos para a primeira aula da manhã de segunda-feira.

- Fiquei o tempo todo jogando vídeo-game, assistindo animes, lendo mangás. Foi ótimo e o seu?

- Cara! Você é muito nerd!

- Não sou nerd Lorcan, estou longe de ser, quantas vezes vou ter que te explicar que quem faz isso no mundo dos Trouxas não é nerd?

O amigo loiro apenas deu de ombros.

- Agora não vai poder utilizar esses aparelhos eletrônicos aqui em Hogwarts já que não pega.

- Quem disse? – questionou Hugo mostrando um vídeo-game de mão ao amigo funcionando perfeitamente.

- Como?

- Tem suas vantagens ser neto de Arthur Weasley e filho da bruxa mais inteligente – ele ergueu as sobrancelhas sorrindo – Quer saber? – Hugo perguntou começando a se dirigir a grande porta principal do Hall.

- Aonde vai? Você tem aula com o Binns agora! – gritou Lorcan para Hugo o vendo distanciar.

O ruivo se virou e acenou ao amigo.

Ele não estava nem um pouco com vontade de ouvir sobre as mesmas guerras de duendes de décadas atrás que o professor fantasma amava falar. Com sua mochila nas costas Hugo adentrou a Floresta Proibida e fez seu caminho rotineiro quando fugia da loucura da escola, sentou-se numa árvore tombada onde logo a frente partes do lado negro eram visíveis.

Notou que um grupo de amigos se divertia na margem, todos com roupas de banho, pareciam nem se importar com o vento gelado que passava por eles e nem pelas horas matinais, na verdade pareciam que estavam ali há um bom tempo. Estavam aproveitando os últimos suspiros do verão.

Era o grupo popular de sua prima Lily Potter, ele conseguia visualizá-los, mas eles jamais saberiam que tinha alguém na clareira os observando.

Notou que eles subiam num galho de uma antiga árvore inclinado e faziam com se ele fosse um trampolim, pulando e fazendo performances antes de caírem no lago jogando água para todos os lados.

Hugo não conseguia desgrudar os olhos em cada movimento que sua prima fazia. Ela estava sentada em cima de uma grande pedra, aproveitando o sol com os olhos fechados, seus longos cabelos ruivos e lisos iam até a cintura enquanto uma franja fazia contraste como se dissesse: “Sou apenas uma garota aprendendo a viver”, seu rosto perfeitamente moldado acentuava a sua beleza, mostrando que uma garota de apenas quinze anos podia atrair muito mais os rapazes que as garotas de dezessete da escola.

Tentando distrair seus pensamentos o garoto abriu sua mochila e pegou pedaços de pergaminho, pena e tinteiro.

Fazendo linhas e separando em quadros, começou a desenhar duas crianças, uma menina e um menino de frente a um telescópio. Em balões ele ditava as falas:

- Sabia que existe um dragão na Lua? – o garoto falou.

- Mas dragões de verdade, como aqui? Mas a Lua é tão pequena – exclamou a garotinha assustada – Como um dragão consegue ficar nela?

- Olhe nesse telescópio e você verá como a Lua é grande e onde está o Dragão.

A garotinha no desenho obedeceu, mas pela sua feição confusa perguntou:

- Não estou vendo dragão nenhum Hugo!

- É difícil achar da primeira vez Lily.

- Ei! Promete me levar até a Lua um dia e me mostrar esse Dragão?

- Só se ir comigo e apenas comigo.

- E com quem mais preferiria ir?

O garotinho sorriu e ambos deitaram na grama olhando as estrelas

Hugo parou seu desenho e voltou a encarar a prima triste. Lembranças de tempos atrás pareciam tão distantes e irreais agora.

- Ei Lils – Sam Wade chegou perto dela e a abraçou pelos ombros.

- Para! – ela gritou se distanciando dele e rindo quando ele sacudiu seus cabelos molhados.

- Quanto para minha performance? – perguntou voltando a se aproximar dela.

- Seus pés não estavam colados quando pulou. 5.5. – ele ergueu as sobrancelhas fingindo estar indignado – Isso sem falar na água que jogou com o impacto, pensando melhor 4.5.

- Você é perversa. A juíza russa me deu 10.

- Isso porque ela tem uma queda por você, sem contar que ela foi criada pela sua imaginação e pelo seu Ego enorme...

Ela riu fazendo coro a ele.

- Pobre juíza russa, vou ter que decepcioná-la, já que só tenho olhos para você – disse Sam beijando Lily antes que ela pudesse falar mais alguma coisa.

Hugo imaginando o que tanto o casal falava, voltou a fazer quadros no pergaminho, desenhava a cena que via em sua frente e emoldurava as falas saindo como balões dos personagens de sua historia em quadrinho:

- Ei Lily lembra como seu verão foi torturante sem mim?

- Não imagina o quanto, tive que aturar meus primos chatos, estava louca para vir aqui e ficar te beijando o dia inteiro e rindo daqueles babacas.

- Inclusive daquele seu primo ruivo?

- Quem? O Hugo? Dá pra acreditar que ele ainda se lembra da gente combinando de ir para a Lua juntos? É tão patético.

- Lembre-se que ele jamais fará isso com você – e então no desenho ambos se beijaram.

Hugo parou de criar sua história e voltou a observá-los.

Lily e Sam separam seus lábios, ele ficou olhando para o lago vendo seus amigos pularem sorrindo. Lily observava o namorado tentando decifrar os pensamentos dele, não aguentando mais de curiosidade, falou:

- Se eu fizer uma pergunta de garota, você promete não rir?

- Não. – Sam sacudiu a cabeça brincando.

Ela sorriu, mas perguntou:

- O que estava pensando agora, segundos atrás, enquanto olhava para frente, na verdade olhando para nada?

- Nada, só pensando na aula chata de poções que o sétimo ano deve estar tendo agora, e eu estou aqui me divertindo.

- Ah – ela exclamou meio chateada desviando seu olhar do dele.

- Olha, eu não posso pensar em você a cada segundo do dia Lils – ela riu ainda não o encarando – Ás vezes tenho que pensar em coisas de homem, como quadribol, e as jogadoras perfeitas do Harpias de Holyhead.

Ela olhou-o levantando as sobrancelhas e exclamou:

- Já entendi.

- Tudo bem, talvez não seja só a aula chata de Poções do sétimo ano – ele confessou.

- Continue – ela pediu virando seu corpo de frente a ele.

- Eu estava pensando em apenas nós dois nadando aqui ano passado...

- E?

- E... e como eu queria que aquele momento não acabasse nunca, lembra? – ele procurou a mão da Lily e segurou-a gentilmente – Com minha mão tocando a sua, nós apenas sentamos aqui, sem dizer nada e falando tudo ao mesmo tempo, pedindo para que esse momento nunca acabasse, mas acabou.

Ela sacudiu negativamente a cabeça e voltou a beijá-lo. Num movimento repentino ele retirou uma correntinha, com um pingente azul na ponta, que a garota usava e saiu correndo para longe dela.

- O que está fazendo? – ela perguntou levantando-se e olhando Sam se aproximar da árvore subindo nos galhos, preparando para o mergulho atraindo a garota com o objeto como se a corrente fosse um imã e ela o metal.

- Devolva a minha corrente, ela é especial para mim – ordenou a garota.

- Vem pegar.

- Se a derrubar eu jamais te perdoarei!

- Você sabe que eu odeio essa corrente e sua história com ela? – ele perguntou na beirada do galho pronto para o mergulho.

- Por favor, não a jogue – ela implorava chegando perto dele devagar com medo de cair no lago.

- Quero que essa correntinha te lembre de mim, então para recuperá-la, você irá pular comigo, iremos nos beijar já na água, eu colocarei ela em seu pescoço, e depois toda vez que olhar para ela em seu pescoço irá se lembrar do dia que Sam Wade te fez perder seu medo de água.

- Eu te odeio – ela disse segurando na mão dele já preparada para pular.

- 3... 2...1 – ele contou e ambos pularam na água gelada.

Quando voltaram à superfície se beijaram enquanto Sam prendia o objeto de novo no pescoço da namorada.

- Eu te amo – foi o que ela disse assim que separam os lábios.

Hugo voltou a desenhar quadros no pergaminho e mais uma lembrança sua ganhou vida em sua historia em quadrinho.

- O que foi Lily? – perguntou um garoto para a menina que estava sentada encolhida em um sofá chorando.

- Eu quase me afoguei e não consigo parar de ter pesadelos com isso – ela confessou.

- Mas hoje é Natal, e você quase se afogou nas nossas férias de verão.

- Eu sei, mas é que o James ficou me lembrando disso hoje e como não consigo tomar mais banho de banheira com pavor da água. Eu só queria esquecer – suspirou cansada parando de chorar.

- Tenho uma solução – disse o primo pegando uma caixinha embrulhada e entregando a ela – Feliz Natal.

A Lily pequena do desenho pegou o presente curiosa e abriu-o vendo uma correntinha.

- Essa corrente te lembrará de jamais pular em um lago sem um adulto por perto, mas ela permite banhos em banheira. E o melhor, não pode se afogar se estiver com ela – o Hugo do desenho falou.

A garotinha sorriu e o abraçou agradecida.

Hugo ergueu sua cabeça e se deu com uma cena um pouco inusitada devido aos últimos acontecimentos. Sam e Lily estavam discutindo na margem e agora ele podia ouvir claramente as palavras já que estavam aos berros:

- Você não se importa de estarmos brigando?! – ela perguntou nervosa.

- Nem sabia que estávamos brigando – se fez de desentendido.

- Como você pode...? Quer saber? Tudo bem. Esquece! – ela virou começando a pegar seu uniforme da grifinória e se secando com a varinha para se trocar.

- Não, espere – ele segurou o braço dela – Me desculpe?

- Pelo quê? Você nem sabia que estávamos brigando.

- Me desculpa por seja lá o que foi que fiz pra te chatear.

Ela cruzou os braços, ainda carrancuda e olhou para baixo.

- É por causa do “Eu te amo”? – ele perguntou se dando conta finalmente do ocorrido – Você me disse agora no lago e eu apenas ignorei e não te disse de volta.

Ela negou a cabeça quase chorando e respondeu baixo:

- Você não tinha que dizer nada, eu só... – ela desviou o olhar um segundo do dele – Me magoou que você não disse.

- Não entenda mal, por favor – ele pegou na mão dela tentando fazer as pazes.

- Como eu devo entender? – perguntou desgrudando a mão rudemente – É a primeira vez que eu... – ela parou incapaz de continuar a frase – É a primeira vez que digo isso a uma pessoa.

- Só me pegou de surpresa, nada mais...

- Me pegou de surpresa também – ela confirmou com a cabeça vestindo suas roupas.

- Você é o mais longo relacionamento que já tive Lils. Você é minha garota. – ele lhe deu um sorriso maroto – Quer pular no lago de novo comigo e esquecer seu pavor de água?

- Eu tenho que ir, talvez pegue a segunda aula do dia a tempo – ela começou a andar apressada para longe dele.

- E meu beijo?! – perguntou gritando para que ela o ouvisse.

 Ela virou seu rosto para ele e balançou a cabeça negativamente.

- Vai se arrepender disso mais tarde! – ele anunciou vendo a namorada ir embora.

xx

Hugo resolveu colocar seus fones e ficou ouvindo suas músicas selecionadas e lendo um Mangá que havia em sua mochila, notou que o sol já estava mais forte e ele olhou para o relógio vendo que faltavam alguns minutos para o almoço. Fitou o lago e viu que todos tinham voltado para dentro do castelo, menos Sam que continuava a pular na água como se não tivesse tido uma briga há pouco com sua suposta namorada.

Ele viu quando Sam subiu no galho e o viu o balançar tentando pegar impulso para pular no lago. Viu quando a madeira rachou não agüentando mais o peso e o viu cair em queda livre nas pedras ao lado do lago. O viu bater a cabeça e o sangue escorrer.

O ruivo só ficou parado como se tivesse admirando a imagem horrível a sua frente, como movimento automático pegou novamente pergaminho e pena e se pôs a desenhar o que havia presenciado. No seu desenho Sam implorava:

- Me salve, me salve, me salve...

Mas Hugo não o salvava, não o queria salvar.

- Me salve, me salve, me salve...

“Porque devo te salvar?” – o Hugo do desenho se perguntava por pensamento.

- Sou a fonte de vida da sua prima, ela precisa de mim – Sam dizia inconsciente no chão.

“Eu era a fonte de vida dela, antes de você chegar. Seria muito mais fácil se você não existisse.”

Ele cessou seu desenho e olhou de novo para o ponto que Sam tinha caído, a poça de sangue havia aumentado e Hugo não aguentando ver mais a cena guardou suas coisas na mochila, ia tentar ajudar ele quando ouviu passos se aproximarem do lugar.

- Quem está ai? – era a voz do guarda caças e professor Hagrid.

Apavorado Hugo saiu correndo na direção oposta da voz e entrou sorrateiramente no castelo indo almoçar, fingindo para si mesmo que não sabia de nada do que estava acontecendo.

xx

- Hugo, viu a Lily? – perguntou sua irmã Rose quando o viu sentado de frente a lareira do salão comunal da Grifinória á noite.

- Não por quê? – ele tentava esquecer aquela manhã, mas era impossível, a culpa martelava em seu peito.

- Eu preciso falar com ela, e é sobre o Sam – Rose suspirou cansada com os olhos marejados.

- É sério? – ele não deixou de perguntar, estava ansioso.

Mas a irmã não respondeu, ouviu o retrato se abrir e uma jovem ruiva entrar no salão.

- Lily, eu estava te procurando, preciso falar com você – Rose correu em direção a ela.

- Agora não Rose, minha cabeça está me enlouquecendo.

- Mas é urgente, é sobre o Sam, seu namorado.

- Ótimo! Não quero saber nada sobre ele, minha cabeça está assim por causa dele! Diga que eu sumi! Não! Melhor! Diga para ele sumir da minha vida!  - ela gritava raivosa.

- Lily – Rose sussurrou com a voz chorosa pegando levemente na mão dela – Ele sofreu um acidente.

- O que? – perguntou num sussurro quase inaudível.

Hugo apenas olhava apreensivo para o quadro da mulher gorda no qual sua prima havia acabado de passar. Pedia que não tivesse acontecido nada sério com Sam.


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Notas finais do capítulo

N/B: Eu tenho que deixar uma notinha, porque eu estou amando essa fic. A Winnie se supera sempre, é incrível. Parabéns flor! De novo!
Gente, é uma honra ser a Beta dela, vocês nem imaginam. Além disso eu sempre vou ler os caps primeiro. Há! Só queria dizer também que o Hugo é um fofo, mas ele bem que podia ter ajudado o Sam (que eu acho um idiota por sinal). Ah, quase esqueci, não sei vocês, mas eu sou fã do Shipper Scorpius e Rose e eu amei aquela ceninha deles no Salão Principal.
Vou ficando por aqui... Beijos... Andie

N/A: O relacionamento de Rose e Scorpius vai ser bem legal nessa fic... E eu acho que vocês vão odiar a Lily...
É uma fic bem diferente, e bem dramática ao longo vocês veram...
Tomara que não tenham achado o Hugo meio sádico...
Ah mais uma coisa, eu não entendo nada de animes e nem de mangás japoneses, se colocar alguma coisa barbara me desculpem....
Os gêmeos filhos da Luna são bem menores que a nova geração, mas eu queria um melhor amigo pro Hugo bem maluco que dizia verdades na cara dele e eu escolhi o Lorcan ok?

Bom é isso...

Se vocês gostaram da idéia da Fic e querem continuação me digam sim?

Beijinhos.