Redemption escrita por SakyChan


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Foi meio tenso esse capítulo...fazia mais de mês q tinha deixado a história de lado e acho q ficou mais maduro do q os outros capítulos.



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Capítulo IX

Eu sei, eu estava agindo feito uma maluca descerebrada, mas realmente parecia que eu tinha perdido meu cérebro. Andei sem destino por algumas ruas, chorando convulsivamente, sem me preocupar de estar andando sozinha, no meio da cidade, às três da manhã. Estava um frio de assassinar e agradeci por não ter esquecido o casaco de Evan. O casaco dele. Pensei em retirá-lo e dá-lo a algum mendigo, mas a idéia de ficar com uma proteção contra o vento cortante foi mais forte.

Chorei durante um bom tempo. Até tive que parar e me sentar em um banco de um parque para me controlar. Depois senti que meus olhos secaram, já nem tinha mais nada para derramar. Funguei, sentindo o ar gelado passar por minhas narinas que já começavam a entupir. Aposto que quando chegasse em casa minha cara estaria horrível. Não tinha dúvidas de que minha maquiagem estava borrada, o nariz escorrendo e olhos vermelhos. Que bela noite. Realmente inesquecível.

Isso se eu voltar para casa. Não duvido que Sun deixaria que dormisse em sua casa, mas uma amiga me perguntando o que tinha acontecido e uma possível suspeita de que Evan tenha me estuprado não seriam legais. Talvez algum viciado me assalte e eu reaja e acabe morta, ou seja, estuprada, ou até mesmo seja roubada e morra de frio sem o casco. Não era um fim agradável, mas não iria fazer diferença mais uma inútil morta.

Nunca senti tanto desprezo por mim mesma. Eu realmente me odiava. Se eu pudesse ser outra pessoa... Todo ser humano nunca está satisfeito com o que tem. Evan tem razão, Sun também queria ser mais sexy ou mias rica, mas ela não ficava reclamando o tempo todo, ela era mais conformado do que eu. Tenho que admitir que eu sempre penso e falo que queria ser outra pessoa, ter uma vida bem melhor, mas nunca faço nada para melhorar essa minha vida. Eu era um desastre, nada mais, nada menos. A maior parte dos humanos são, e eu me sentia realmente infeliz ao contastar que eu também era.

Fiquei um bom tempo sentada. Talvez já era mais de quatro da manhã quando resolvi descongelar meu bumbum do banco e andar até amanhecer. Sentia-me cansada, acabada, humilhada e precisava de um bom banho e soneca, mas ainda não queria voltar para casa. Não queria voltar para lá, encontrar minha avó, dar explicações... Como vou explicar algo que nem eu mesma entendo? Eu sabia que não devia ter ficado nervosa, que deveria ter ido até o banco da frente, sentado e ouvido Evan como uma boa garota, mas eu fiz uma burrice. Novamente.

O pior de tudo era ter ouvido Evan dizer aquilo. Qualquer um menos ele. Principalmente pelo fato de eu gostar dele, admito. Foi horrível. Quase como se você ouvisse sua mãe dizer que se arrependeu de ter tido você, que se pudesse voltar teria abortado-o, pois você se revelara uma decepção. Era quase isso.

Procurei pelo meu celular, mas veio à minha mente que eu o tinha esquecido no carro. Resmunguei um pouco, como se minha vida já não estivesse complicada, confusa e miserável o suficiente. Fiquei tão abatida, me movia pelas ruas desertas sem nem perceber que caminho tomava. Eu estava decepcionada comigo mesma, capaz que se estivesse em um prédio alto teria tido a capacidade de me jogar de lá de cima. Provavelmente Evan viria me salvar e... É claro que não. Ele me odiava, seria bem melhor deixar que eu morresse. Se o humano quisesse se matar o anjo da guarda poderia impedir? O anjo seria punido? Eu nunca iria perguntar isso a Evan, nem teria coragem de fazer isso. A última coisa que eu queria era voltar a vê-lo, encarar aqueles olhos amarelados e sólidos como ouro puro.

No início não percebi, mas algo me fez acordar dos pensamentos suicidas. Som de passos. Atrás de mim. Se eu estivesse em algum outro lugar, mais cedo, não estranharia, mas em uma rua deserta de madrugada? Tentei controlar minha respiração. Talvez fosse minha imaginação, mas o som de passos era real. E eu estava sozinha. Sem meu celular.

Arrependi-me na hora de ter dito que seria até bom, a minha morte, mais uma inútil morta. Fiquei repetindo mentalmente “eu não quero morrer, eu não quero morrer” como se fosse uma oração. Talvez eu só fosse assaltada. Está aí uma coisa que os adultos sempre dizem: nunca fique até tarde na rua. Comecei o meu monólogo novamente, dizendo “eu não tive culpa, foi Evan que acabou comigo então eu sai nervosa e triste, não tive culpa” e mais um monte de baboseiras. Apressei o passo até estar quase correndo. Meus saltos martelando eram o único som no quarteirão e reverberavam, parecia que estavam gritando “estou aqui!”. Os passos continuavam, não tive coragem de olhar para trás, para ver o rosto da pessoa, algo me dizia que era melhor eu continuar, não ia ser nada bom olhar. Como se pudesse piorar!

Se eu continuasse rapidamente poderia ir para algum lugar mais movimentado... Mas estava de madrugada! O que poderia ter movimento nessas horas além de boates e clubes de strippers? Antes que pudesse pensar em qualquer outra coisa alguém surgiu na minha frente. Assustei-me e parei na hora. Era um garoto, deveria ser poucos anos mais velho do que eu. A única coisa que o diferenciava de um colegial era que ele segurava uma navalha e sorria maliciosamente. Meu coração parou. Havia dois, porque eu não tinha pensado nisso antes? Era claro que ele não poderia estar sozinho.

Imediatamente escutei os passos atrás de mim pararem, próximos o suficiente para gelar a minha espinha.

– Olha o que temos aqui. O que faz tão tarde na rua, docinho? – o que segurava a navalha perguntou.

– Seu babaca, não percebe que ela está com um vestido longo? É óbvio que estava em alguma festinha. – o que estava atrás de mim respondeu. Meu coração martelava, podia sentir minhas veias latejando nas minhas têmporas.

– Ela é linda. Vem cá, me deixa dar uma olhadinha em você. – ele tinha uma voz rouca e acenou para que eu me aproximasse. Abracei-me defensivamente.

– Não. – obviamente não foi a coisa mais inteligente para se dizer, mas a última coisa que eu queria era que algum deles me tocasse. – Me deixem ir.

– Calma docinho, não tem ninguém te impedindo. Se bem que... – ele me olhou de cima para baixo. Senti-me nua diante daquele olhar. – Podemos brincar um pouco antes. O que acha, Kyle? – ele perguntou para o cara atrás de mim.

– É, talvez. Mas antes preciso... – Kyle deixou a frase incompleta.

– Claro. – ele levantou a navalha e apontou para minha jaqueta. Não minha, de Evan. – Pode ir passando qualquer coisa aí. Vamos docinho. – dei um passo para trás quando senti mãos agarrarem meus cotovelos, tentando me segurar.

O garoto na minha frente avançou com a navalha em punho. Sem pensar muito levantei uma das minhas pernas e chutei-o com toda a força que consegui reunir. Acertou em cheio a sua barriga. Senti meu salto afundar em sua pele enquanto ele gemia de dor. Meu estômago se contorceu ao pensar no estrago que tinha feito no abdômen dele.

Com a força do chute acabei empurrando eu mesma e Kyle para trás. Consegui me desvencilhar durante alguns segundos e corri em direção ao beco. Nunca tinha me preocupado correr de saltos, não que eles me atrapalhassem, mas também não ajudavam. Isso quando eu corria em um lugar limpo e plano. O beco era cheio de jornais e lixo então tornou minha fuga quase impossível. Uma mão agarrou minha jaqueta. Retirei-a o mais depressa e continuei a correr, o vento gelado batendo em meus braços nus. Consegui pisar em uma sacola de lixo e tropeçar na saída do beco, cai direto no chão atulhado de entulhos. Eu estivera tão próxima da liberdade!

Senti puxarem meus cabelos e me erguerem. Tentei arranhar a mão, mas senti algo gelado e sólido ser posto contar meu pescoço. A navalha.

– Vadia! – ouvi alguém gemer mais longe, provavelmente o garoto que eu chutei. – Mata logo ela ou eu faço isso!

– Não vale a pena. Vamos só rouba-la. – Kyle disse atrás de mim. O outro surgiu na minha frente, andando meio recurvado por causa do chute.

– Não é o suficiente. Vou me divertir antes. – Kyle puxou meus cabelos para baixo, me forçando a ajoelhar. Escutei um pequeno barulho que me assustou tanto que olhei para frente aterrorizada. O garoto desafivelava o cinto. Ele viu o meu olhar assutado e riu. – Vou te dar algo que nunca vai esquecer vadia.

E ele não estava mais lá. Algo o tinha pegado e jogado para longe, no meio da rua.

– O que?... – escutei Kyle perguntar, com uma voz alarmada. E a mão já não estava mais em meu cabelo. Antes de cair, a navalha cortou superficialmente o meu pescoço. Pus a mão em minha garganta e comecei a tossir. Algo tinha me salvado, ou alguém.

Uma sombra se projetou na minha frente. Levantei a cabeça para observá-lo. Era um garoto, tão alto quanto Evan, mas ao contrário deste tinha os cabelos tão negros quanto a escuridão, um pouco maiores do que os de Evan e menos bagunçados. Sua pele era tão branca e sem querer fiz uma alusão à Branca de Neve. Só que ele não era uma menina, os traços eram fortes e ao mesmo tempo harmoniosos. Inspiravam perigo, como se só a presença dele indicasse confusão na certa enquanto os de Evan inspiravam confiança, cativantes, mas na verdade também havia uma certa hostilidade, só que internamente. A hostilidade desse garoto era estampada em seu rosto, percebi quando ele se virou com um sorriso torto e malicioso. Seus olhos eram incrivelmente azuis-claros e contrastavam contra a escuridão de seu cabelo. Havia algo divertido e debochado em sua expressão. Ele levantou a mão e lambeu um dos dedos. Havia sangue neles e pude perceber dentes brancos e afiados, como se ele tivesse presas. Meu sangue gelou ao lembrar do que Evan tinha dito.

Aquele garoto era um vampiro.

Seu sorriso aumentou ao ver minha expressão. Percebi que até agora só o tinha comparado com Evan. Fiz uma careta, e senti uma dor na garganta. É mesmo, eu quase tinha sido morta e continuava pensando nele. E talvez ainda corria risco de vida com um vampiro na minha frente.

– Você está adorável. Tirando, é claro, o fato de que se ajoelhou em um beco sujo e escuro e sujou um pouco esse branco imaculado. Tenho que admitir que não sou de salvar humanos, mas quando a vi lutar... – uma luz estranha brilhou em seus olhos. – Foi interessante.

– Você é... Um... – eu não conseguia dizer a palavra, um pequeno defeito, assim como não consegui dizer anjo da guarda.

– Reconheceu? Ah, é mesmo. Há tantas histórias sobre minha espécie por aí. Cada uma pior do que a outra. – ele fez uma careta e depois estendeu a mão. Fiquei observando-a. – Por favor. Não vou matá-la. Ou melhor, morde-la. – o sorriso debochado voltou. Peguei sua mão, ainda segurando o pescoço. Ele a olhou.

– Achei que não iria me machucar. – respondi rapidamente.

– E não vou, mas isso daí precisa de uma solução. – ela parecia mais alto quando me levantei. Minha testa batia em seu nariz. Eu não era alta, mas também não era baixinha, mas me senti uma anã. Talvez por ele ser um vampiro, uma criatura que não deveria existir. Então lembrei que tecnicamente Evan também não deveria existir. Ou deveria? Descartei o assunto antes que me desse dor de cabeça.

– Posso dar um jeito ou prefere chegar em casa com um corte na garganta. Por mais superficial que seja ainda está sangrando. Olhei para baixo e pude ver uma pequena linha de sangue escorrendo pelo decote. Limpei-a antes que manchasse o vestido ainda mais. Olhei para cima e vi que ele encarava. O meu decote. Limpei a garganta.

– Com licença. – ele voltou a observar o meu rosto, nem um pouco constrangido.

– Posso curá-la, mas tem que prometer que não vai fazer um estardalhaço. – estardalhaço? Sinceramente não conheço um garoto da minha idade que use essa palavra.

– Vai me obrigar a beber seu sangue? – ele deu uma risada. Ela era suave. Aqui estava eu conversando com um vampiro calmamente. Nada de mais.

– Não. Promete? – hesitei durante alguns instantes. Acenei com a cabeça, pronta para qualquer coisa estranha que ele fosse fazer. Ia ser melhor ser curada do que chegar em casa com um corte na garganta e matar minha avó de susto.

É claro, ele me surpreendeu ao segurar minha cintura e me inclinar, como se estivéssemos dançando. Assustei ainda mais ao sentir sua língua escorregar pelo corte, lambendo-o, mas fiquei mais impressionada foi pelo que senti. Um formigamento se espalhou pelo meu corpo, seguido de uma sensação prazerosa que nunca tinha sentido. Escutei minha respiração falhar e arfar. Não me surpreenderia descobrir que gemi enquanto um vampiro lambia meu pescoço. Sun provavelmente me mataria por ter deixado isso acontecer.

Ele levantou o rosto cedo de mais. Tentei esconder o máximo possível a minha decepção. Ele passou a língua pelos lábios.

– Seu sangue tem algo diferente. Algo que o faz ficar terrivelmente delicioso. – ele ficou me encarando, como se buscasse respostas em meu rosto. Desviei o olhar e passei a mão pelo pescoço. Não senti nada, nem mesmo uma pequena linha indicando uma cicatriz. – Nosso veneno ajuda curar. – ele disse simplesmente.

– Mas você não me mordeu. – ele sorriu maliciosamente. É, ele realmente indicava perigo.

– Não há veneno só nas presas.

– Isso vai me transformar em vampira? Como você beija alguém sabendo que vai transformá-la? – ouvi o alarme em minha voz.

– Não para a primeira pergunta. Isso não as transforma em vampiras, só com a quantidade não diluída de veneno certa que há nas nossas presas. E pare de fazer perguntas, odeio isso. – ele não tinha muita paciência.

A brisa gelada me fez tremer. Virei-me e vi minha jaqueta no chão. Peguei-a e a vesti. Ficamos em silêncio durante o que pareceu um século. Quando olhei para ela descobri que estivera me observando.

– Pare de ficar me olhando. Odeio isso. – imitei o seu tom. Um leve sorriso surgiu em seus lábios. – Preciso ir para minha casa. – fui até a rua e olhei a placa. Legal, estava a quase vinte quarteirões de distância. Tão perto e ao mesmo tempo tão longe.

– Quer uma carona? – o ouvi perguntar. Olhei para o céu e vi que já começava a amanhecer.

– Mas o sol...

– Tecnicamente o sol não nos mata. – ele me interrompeu. – Só nos deixa enfraquecidos, sem força e rapidez inumana e sedentos. – ele deu de ombros.

– Posso ir sozinha. Obrigada. Por ter me salvado. – acrescentei rapidamente antes que ele ficasse ofendido.

– De nada. Mas nunca faço nada de graça. – o sorriso estava ali novamente. – Não se preocupe, irei cobrar mais tarde. A propósito qual é o seu nome?

– Zoey. Mas...

– Drake. – ele respondeu antes que eu pudesse terminar de novo. – Vejo você mais tarde. – o sorriso aumentou. E quando pisquei ele já havia sumido.

Fiquei ali parada de boca aberta. Só mesmo um vampiro para me tirar de meu estado depressivo.

Andei o resto do caminho me sentindo faminta, estressada, e morta de cansaço. Capaz que quando chegasse em casa iria me deitar e dormir o resto do dia. Era sempre assim. Quanto mais horas eu ficava acordada, mais eu dormia depois. Quando cheguei em casa já havia amanhecido. Fui direto para o banheiro e tomei uma ducha rápida para não acordar minha avó. Vesti meu blusão enorme dos Ramones que chagava até a metade das minhas coxas e me joguei na cama. Estava tão cansada que adormeci pouco depois.

Quando minha avó me acordou eu ainda estava grogue de sono. Sentia-me dura e esfomeada. Já estava na hora do almoço e ela tinha ficado impressionada por eu ter dormido até aquela hora e perguntou se eu tinha chegado muito tarde ontem. Não quis dizer que tinha ocorrido um incêndio na festa e depois fiquei vagando por aí a madrugada toda por causa da minha infantilidade. Simplesmente respondi que sim e não dei mais detalhes. Passei o resto do dia deitada no sofá comendo cereal e assistindo Bob Esponja, ou melhor, passei o dia inteiro vegetando. Não fiz nada e dormi a maior parte do tempo. Sun ligou por volta das seis da tarde, quando minha avó tinha saído para fazer compras enquanto eu tirava um cochilo.

– Oi! – ela disse em voz alta.

– Oi. – respondi.

– Uh, pelo visto você estava dormindo.

– Minha voz me entrega. – pelo menos não bocejei. Já estava sem sono.

– Zoey, dá para você se arrumar rapidinho?

– Ai, o que foi? Quer me levar para onde?

– Não faça essa voz, menina. Você tem apenas 17 anos, está cheia de alegria e vitalidade, é claro que aguenta uma festa após a outra.

– Não, não aguento. – respondi com convicção.

– Por favooooor. É uma festa aqui, na casa daquela menina estranha, a Savannah. Ela vive em uma mansão e todo mundo está aparecendo super produzido, então capriche. Até o nome dela é estranho. Mas tenho que admitir que ela tem uma beleza de dar inveja...

– Tá. – interrompi-a antes que ela ficasse horas falando sobre ela.

– Posso passar aí daqui uns quinze minutos? – ela se animou.

– Uma meia hora. Tenho que tirar essa cara de quem andou dormindo o dia inteiro.

– Posso te ajudar. Passo aí daqui a pouco!

E ela desligou. Suspirei. Deixei um bilhete para minha avó, avisando da festa.

Mal passou quinze minutos e Sun aparecia, toda maquiada, com um top preto e uma mini saia de lantejoulas. Seu cabelo estava meio bagunçado, deixando o recente corte chanel lindo. Ela estava de arrasar. E fez de tudo para me deixar “de arrasar” também.

Fiquei espantada ao me olhar no espelho quase uma hora depois. Ela tinha me maquiado, marcando bem meus olhos com sombra preta e lápis, ela também caprichou no glitter. Minha franja estava presa para trás e Sun tinha deixado-a alta, com meus cabelos em cachos caindo para trás. Tudo com muito glitter. Ela tinha retirado do meu baú um vestido azul escuro tomara que caia super justo que só ia até metade das minhas coxas e que combinava com uma sandália de salto e meia calça escura. Parecia que íamos para uma festa noturna em uma mansão gótica. Se bem que quando chegamos lá parecia exatamente com o que eu tinha imaginado.


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