Sweet November escrita por Drey, CharlyBrooks


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora.
Tem acontecido uns lances aqui em casa e não tem como eu ficar postando no dia previsto.

Espero que gostem.

Enjoy♥



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Contava para que o fim do mês nunca chegasse, mas pelo visto ele chagou tão de pressa que mal tive tempo de respirar, as minhas químio começaram, fazer isso era á pior coisas que se tem, depois do tratamento eu me sentia enjoada e cansada, não tinha vontade de fazer nada, queria apenas ficar num canto descansando, se não fosse Bill me fazendo companhia não sei o que faria, não podia contar para o Gust ele iria se preocupar a toa comigo e não quero isso.            

Todo o dia depois da aula Bill estava no hospital me esperando com não podia ficar de menor sendo acompanhante, mas era bom saber que ele me esperava do outro lado, era reconfortante, tinha medo de ficar ali, mas com o tempo quem sabe eu me acostume com isso, creio que não.

—Charly— Bill veio em minha direção e me abraçou— Venha, sente se aqui— me levou até um sofá que era bem confortável, me entrou um copo com água e alguns biscoitos que a tia Simone havia feito naquela tarde—Coma, minha mãe que fez.

—Obrigada.

—Todos estão perguntando por que você tem faltado nesses três dias— seus olhos ainda estavam em mim, mostravam medo e preocupação— Não sei mais o que dizer.

—Continue mentindo, ninguém pode saber.

—Gust quase soube, estava conversando com a sua mãe e quase disse quando ele se aproximou de mim. Não sei quanto tempo vou conseguir esconder.

—Agüenta ai Bill só falta uma semana e depois eu volto para a escola, trouxe os cadernos e livros?

—Trouxe deixei com a sua mãe.

— Soube que está namorando?!— com tanta coisa acontecendo com ela, ainda consegue sorrir.

—É sim, eu pedi para a Nathy em namoro lá no parque até conheceu a minha mãe e o Gordon, eles a amaram— disse entusiasmado

Bill foi até em casa e me fez companhia até conseguir pegar no sono, estava um pouco pálida, quando conseguia ficar acordada eu passava as matérias para o meu caderno, Bill também me ajudava, ele escrevia ou me ajudava a estudar. Bill havia se tornado um grande amigo, nos últimos dias, ele estava sendo adorável comigo, tenho medo de quando Gust saber da verdade e do modo que ele ira reagir, ou melhor de quando souber que Bill sabia e me ajudava e ele não.

Bill on

Assim que chegamos á casa da Charly ficamos conversando no quarto e esperei até que ela pegasse no sono peguei as minhas coisas e fui para casa, Tom achava estranho eu sair logo depois da escola e só voltava depois da janta, fazia varias perguntas ou, melhor um verdadeiro questionário, sei que se eu contar uma coisinha que for ele pode comentar sem querer com o Ge, que depois vai parar nos ouvidos do Gust que vai sobrar pra mim depois, e aliás Charly  não quer que ninguém saiba por hora.

Guardei a mochila no armário e fui tomar um banho, quando eu consigo finalmente dormir um filho de uma boa mãe me acorda no meio da madrugada, a minha primeira intenção era dar um murro na cara do felizardo, até que o Tom me impediu segurando a minha mão com os olhos arregalados.

—Calma ai Bill!— Tom disse se recuperando do susto

—Que susto digo eu— olhei com raiva— O que você quer?— olhei no relógio— São duas horas da madrugada Tom.

— Hey Bill me conta vai, você tem outra garota não tem? — não to ouvindo isso dele

—Tá louco ou o quê?— falei estupefato— Por que acha isso?

—Todos os dias você sai depois da escola e só volta de noite, o que se pode pensar? Conta ai, não vou dizer nada pra Nathy, afina ela não é de jogar fora, se não quiser ela eu quero— realmente não estou ouvindo isso do meu próprio irmão.

—Tom vai se ferrar , não é da sua conta o que eu faço e não tenho outra garota, me deixe dormir ou vai ver só!— falei com mais raiva ainda.

Tom não foi o único que quer saber a verdade todos queria saber o que estava acontecendo, de tarde sumia não tava saindo com os amigos e negava a jogar vídeo game isso quando não me perguntavam da Charly e me pegavam de surpresa, levava alguns segundos para pensar em algo para responder e ainda falava qualquer coisa.

—Bill vamos sair hoje?— Nathy disse me abraçando na hora do intervalo.

—Me desculpa, vou ter que sair.

—É o que mais tem feito— Tom se intrometeu na conversa.

— Cala a boca, já disse que nada é da sua conta— falei com raiva.

—Caramba Bill você tem andado muito estranho ultimamente, qual é heim?— me olhava querendo saber o que estava acontecendo, mas não podia contar para ela.

—Não é nada.

O sinal tocou e todos começaram a ir para as suas salas, fui o ultimo a me levantar da mesa, faltava pouco para chegar á sala quando fui jogado com força contra a parede, fiquei assustado com que ele tinha acabado de fazer, olhei ainda com os olhos arregalados esperando um motivo pelo que havia feito, ele ainda me olhava com uma expressão de raiva, sabia que ele gostava da Charly, mas nunca saiu da boca dele, era fácil de saber do jeito que ele a olha, que fala com ela, a toca, quando ouve a sua voz ou mesmo quando estão perto um do outro sem dizer uma única palavra.

—Sei que sabe de algo e que não quer contar, o que é Kaulitz— disse calmo.

—Gust calma, não sei do que está falando— arrumei a roupa.

— Sabe sim e deve saber o motivo da Charly não vir a escola— me prendeu contra a parede segurando o colarinho da camiseta, mesmo ele sendo mais baixo do que eu até que ele era fortinho.

—Me desculpe Gust, mas não tenho nada a dizer é serio, só sei que ela está viajando— tentei dizer numa voz convincente

—Por que nunca sesta em casa a tarde?— me sinto numa entrevista.

—Sou voluntario num hospital e ajudo criança com câncer.

—Pode dizer o que for, mas continuo não acreditando.

—Vocês dois, o que estão fazendo aqui fora? Não deveriam estar assistindo a aula?

—Já estamos indo Sr. Junker— Gust disse seco.

Depois do que aconteceu na escola com o Gust vou ter que tomar cuidado para não ser seguido até o hospital, passei em casa troquei de roupa coloquei uma blusa num triste calor e peguei um boné, coloquei a mochila nas costas e fui em direção ao hospital. No caminho tive um leve pressentimento de estar sendo seguido, passei em frente a uma loja cuja a frente é toda espelhada e vi logo atrás uma pessoa atrás de mim, entrei em uma rua qualquer e chamei o taxi, até iria de carro, mas o pneu estava furado e o estepe murcho.

Já no hospital fui esperar Charly, estava no final da sessão, acho que mais uns três a quatro dias ela volta pra escola, vou ficar aliviado quando ela sair, assim não vou precisar pensar no que dizer no dia seguinte.

Enquanto a sessão não terminava o que parecia ser uma eternidade, isso porque só estava a uma hora e ela que estava a quase quatro horas lá dentro, a sessão terminou e fomos para casa da Charly como fazia depois do hospital esperava ela dormir para depois ir para casa.

—Só dois dias Bill— disse encostando a cabeça no travesseiro.

—Dois dias Char, dois dias— falei num sussurro.

Esses dois dias passaram voando Charly deveria estar dando graça por ter acabado, agora ela vai poder voltar a estudar, mas logo vai ser como essa semana.

BILL off


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Notas finais do capítulo

Desculpa se houver erros.



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