Final Destination - You Never Know escrita por VinnieCamargo


Capítulo 8
Capítulo 8 - Quebrando o Hábito


Notas iniciais do capítulo

É nóis que tá.



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As horas se passaram e o memorial acabou. O cemitério ficou praticamente vazio e o frio se tornou intenso.

–Não tô a fim de ir embora – falou Julie.

–Nem eu – Peter disse.

–Café? – James disse e todos concordaram na hora.  –Preciso mostrar algo a vocês.

Saíram em direção ao café.

James e Peter riram quando, ao passar por uma rua escura, alguns mendigos se divertiam, quebrando garrafas e elaborando uma performance de “Singing In The Rain”.  Não havia chuva, era errado, alguém poderia se machucar, mas ninguém seria capaz de atrapalhar aquele momento brilhante.

O café estava mais cheio do que de costume, mas por sorte a mesa “deles” estava desocupada.

Acomodaram-se, todos pediram um café e uma porção de Wafers de chocolate. Esperaram em silêncio os pedidos chegarem.

–Foi uma noite e tanto  – Susan disse quebrando o silêncio e tomando um gole raso de seu café que estava pegando fogo.

–Calma, a noite acabou de começar - brincou Peter.

–É.  – Julie concordou séria, ainda olhando pro chão.

James estava receoso, mas achou que se o momento não fosse esse, não seria nenhum outro, nunca mais, então respirou fundo e começou.

–Quero que prestem atenção em mim, tenho algo a dizer pra vocês e é muito sério.

Todos pararam.

–Vá em frente cara.  – Peter disse.

–Vocês precisam mesmo acreditar em mim.

–Ok, fala! – Susan disse, no mesmo tom irritado de sempre.

–Há alguns anos, um cara teve uma visão de um acidente de avião...

–Ah James.  – Julie o interrompeu.

–Dá pra esperar um pouco Julie?

Silêncio entre eles. Se James deu uma patada em Julie, era sério o negócio.

– Obrigado.  Ele estava prestes a embarcar com seus colegas num voo à Paris.  Ele teve uma visão de um acidente, matando todos a bordo. Ele acordou, tirou seus amigos de lá e o acidente realmente aconteceu.

–Assim como nós.  – Peter disse atento.

–Isso.  Um mês se passou, e os sobreviventes começaram a morrer. Um por um.

–É? – Julie disse.

–E acho que isso está acontecendo com a gente  – James disse e respirou fundo - mais uma vez.

Houve um silêncio entre os quatro.

–Como assim acontecendo com a gente? – Susan disse preocupada.

–Todos nós deveríamos ter morrido naquela ponte. Eu tive aquela visão e tirei a gente de lá. Mas deveríamos estar... mortos.

–Que papo bizarro mesmo, vocês ainda estão com essa merda? – Julie disse tentando fingir que estava irritada, mas o tom de medo na voz dela era reconhecível até por desconhecidos.

–Infelizmente, acho que agora tem algo atrás de nós.

–Quer dizer que a “morte” tá atrás da gente? – Peter perguntou.

–Errr. . . Não. . . É. . Digamos que sim.  – James confirmou com a cabeça e olhou pro chão, buscando apoio.

Outro silêncio.

–Não é possível.  – Susan disse, chacoalhando a cabeça negativamente.

–Eu também achei isso quando Michael nos contou, mas depois da morte de Stephanie, foi e é impossível evitar e negar que isso é muito sério.  – James disse.

–Ai meu Deus, sabia que algo estava errado desde aquele dia. Será isso? – Julie perguntou surtando.

–Se essa sua sensação ruim não for sobre isso, não tenho idéia do que é Julie – James disse.

–Olha, eu pesquisei sobre isso – James disse jogando as folhas em cima da mesa, que havia impresso horas antes.

Eles pegaram as folhas e analisaram. James cruzou os braços, se afundou na cadeira e ficou observando as reações de cada um enquanto acompanhavam as histórias.

–Cara, é uma lenda urbana.  – Peter disse.

–Erin Ulmer. Era minha prima. Era de McKinley na Pensilvânia. Ainda tenho uns parentes lá, a família dos pais dela.  – James disse e apontou o nome dela numa das folhas.

Todos leram em silêncio.

–E ela realmente morreu com os pregos, lembro até do dia que fiquei sabendo a notícia, e ouvi um leve boato de que os amigos dela também haviam morrido, mas nem dei atenção na época.  – James disse.

Julie levou as mãos na boca.

–Ela tinha acabado de se formar, estava só esperando receber o último pagamento dela pra vir morar conosco: eu, minha mãe e meu... pai, aqui em São Francisco. Devo até ter lhe falado disso na época Julie.  Não é? – James disse olhando pra ela.

–Sim, me lembro de algo meio vago.  – Pausa – Mas por que com a gente? – Julie perguntou.

–Eu não tenho a mínima idéia.  – James disse.  – Também gostaria de descobrir.

–Cara.  Isso é muito louco mesmo. Primeiro você tem a visão de um acidente, depois as duas minas morrem e agora, você diz que o taradão do machadinho tá atrás da gente? – Peter perguntou preocupado.

–É isso mesmo Peter, não quero acreditar nisso mesmo, mas parece que é o que tá acontecendo.  – James disse.

Todos estavam aparentemente chocados assim como no dia em que James havia lido as histórias no site.  Esqueceram do café e comiam sem parar a segunda porção de Wafers que ninguém havia pedido.

–Então devemos nos preocupar conosco agora.  Não é? – Susan disse receosa.

–É o mais sensato a fazer.  – James disse.

–Como você tá reagindo tão bem a tudo o que a gente tá falando James? – Peter disse.  – É uma pegadinha não é? Haha, não tá funcionando cara, e você pegou pesado.

–Não é uma brincadeira Peter. Se você soubesse como estou por dentro, você saberia o quanto isso é real.  Se não quiser acreditar, beleza, eu sabia que vocês não iam aceitar de primeira.  - Pausou - talvez até seja uma super coincidência, mas tudo o que eu falei hoje é sério.  – James disse calmo. Não queria brigar com Peter.

Peter ficou em silêncio.

–E o probleminha aqui, é que a morte já começou o trabalho sujo.  – James disse.

–Como assim? – Peter perguntou, mas já sabia do que se tratava.

–Sarah e Stephanie estão mortas. E na minha visão, Sarah e Samarah eram as primeiras que eu me lembro de ter visto morrendo na visão, logo depois a Stephanie com o. . . Josh.

–Se for desse jeito então, vamos morrer na ordem que morreríamos na sua visão? – Peter perguntou.

–Pelo jeito é.  – James concordou.

–Por favor, cara, me diz que eu era um dos últimos a morrer na sua visão.  – Peter implorou.

–É, por favor?  – Susan concordou com Peter.

–Sim, vocês eram os últimos.  – James disse, mas no fundo mentiu. Mentiu feio.  Peter morreria, depois Susan, depois Michael e Emma, depois Julie e logo depois ele.

–Então, quem é o próximo? – Julie perguntou.

–Na minha visão, Stephanie e Josh morriam juntos, mas provavelmente ela morreu um pouco antes dele.  – James disse.

–Então Josh é o próximo? – Susan perguntou, mas a resposta já havia sido formada em sua cabeça.

–Se for do jeito que eu penso, ele é o próximo.  – James concordou.

–Então vai ser assim. Vamos morrer? – Susan perguntou, tentando acreditar em tudo.

–Deve ter um jeito de acabar com tudo isso, não é James? – Julie perguntou a James, a esperança estava carimbada no olhar dela.

–Eu poderia dizer que sim, mas eu não sei.  Não vou mentir pra vocês. Isso aconteceu mais de uma vez, matou muitas pessoas e talvez, três pessoas tenham sobrevivido.  Podemos tentar, vamos lutar, mas eu não sei, sinto muito.

James foi duro e realista. Ele sabia das probabilidades de sair ileso com seus amigos daquilo, estava disposto a correr meio mundo, mas não sabia mesmo se conseguiria.

–Então está acontecendo de novo? – Julie disse.

–Parece que sim né? – Peter disse.

–Merda.

Outro silêncio.

Peter começou a cantar o refrão de “I Will Survive”.

 James admirou como o amigo poderia tentar tirar sarro de uma situação daquelas, e pra não deixar o amigo no vácuo, o acompanhou, até perceber um motoqueiro o encarando.

–Preciso encher a cara.  – Susan disse seca – em casa.  Vou embora.

–Posso encher a cara com você? – Julie pediu.

–Claro, Julie. Paguem a conta rapazes.  – Susan disse e saiu.

–Tem certeza de que por enquanto nada vai me acontecer? – Julie disse a James numa altura em que só ele seria capaz de ouvir.

–Tenho boa sorte.  – James disse, enquanto ela saía correndo porta afora atrás de Susan.

James e Peter riram ao verem pelo vidro do café Julie correndo atrás de Susan, até enganchar nela.

–Normalmente essa frase é nossa, James.  – Peter disse rindo.

Geralmente eram eles que enchiam a cara de cerveja, escondidos por aí. Eram menores de idade e acordavam tão bêbados que levavam uma bronca feia de seus pais, no caso de James, sua mãe.  Mas fazia tempo que não faziam isso.  Mais ou menos.

–Pode crer.

Algumas horas se passaram e eles continuaram ali, rindo de nada, James no fundo até desconfiou de que tinham colocado algo na bebida deles, de tão felizes que eles estavam com aquela situação horrível.

–Acha que vamos morrer? – Peter perguntou do nada.  A felicidade dos dois acabou de repente.

–Não sei cara. Não sei mesmo. Vamos tentar.  – James disse. Ele não estava sendo pessimista, nem queria ser, apenas quis reforçar o número de chances em que poderiam viver naquilo tudo.

Como um choque, James despertou em si.

Como assim? Ele já estava se despedindo de sua vida? Já tinha desistido de tudo o que ele tinha?

–Espera Peter – James disse.  – Esqueça aquela baboseira que eu acabei de falar. Nós não vamos morrer não. Prometo que nós quatro ficaremos bem.

–Tomara cara, você estava sendo pessimista demais.  – Peter disse.

James franziu a testa.

–Mas, e quanto aos outros? – Peter perguntou.

–Vou fazer de tudo pra manter eles atentos. Amanhã cedo vou à casa do Josh – James disse.

–Você? Na casa do Josh? Poupe-me cara, você no mínimo deixaria  morrer - Peter disse rindo.

–Poderia até ser cara, mas agora as coisas não funcionam mais assim. A nossa sobrevivência depende da sobrevivência de Josh e dos outros. Temos de evitar que eles morram, querendo ou não.

–Verdade cara, eu não tinha pensado nisso.

–Mas as coisas vão ser assim aqui pra frente, e vão ser difíceis – James começou mais uma vez.  – A morte está em todo lugar e com alguma sorte, aqueles sobreviventes aprenderam a escapar da morte e morreram com o tempo, por puro equívoco. Vamos tomar cuidado com tudo daqui pra frente.

–Então quer dizer que nunca mais vou ter minha vida normal? – Peter perguntou assustado.

–Vai sim Peter, o mais breve possível. Preciso apenas descobrir como acabar com isso.  – James disse.

–Que Deus te ouça cara, Deus te ouça.  – Peter disse, batendo nas costas de James.

O café começou a esvaziar.

–Vamos embora cara? – Peter disse  – Minha mãe deve estar morrendo de preocupação.

–Sei como é. Vamos.  – James disse.

–Quanto ficou o nosso Marie?

Marie era a dona e no momento, garçonete do café.

–Hum, me deixaeu ver, quatro cafés, duas porções de Wafers, são. . . 18 dólares.

–E zero centavo.  – Peter concluiu sozinho de um jeito tão idiota que James e Marie riram.

James tirou dez dólares do bolso e olhou pra Peter, que já tirava dez dólares da sua carteira.

–Fica com o troco  – Peter disse.

–Obrigada queridos, voltem sempre.

Saíram do café e perceberam como estava frio. Sabe quando você está num lugar quente e entra num lugar frio e sente a queda de temperatura momentânea? Pois é.

Tatearam até encontrar o bolso do casaco e saíram andando.

–Noite fria.  – Peter disse.

–E como.  – James respondeu.

Andaram em silêncio por mais alguns metros. Saía fumaça da boca deles com o frio que estava. Viraram a esquina e viram dois caras, na frente de uma loja de roupas e visualmente bêbados, tentando evoluir numa briga, que não ia além de golpes ao vento que mal paravam de pé.

–Merda, é o Josh.  – Peter disse.

James apertou os olhos em meio à quase escuridão da noite.

Correu próximo a eles, era Josh mesmo.

–Mas que merda cara! – James disse, puxando Josh por trás enquanto Peter puxava o outro cara, pela aparência era um mendigo.

–O quê que houve Josh? – James perguntou.

–Minha-mi-minha vod-ca.  – Josh respondeu muito bêbado, soltando o bafo de vodca vagabunda no rosto de James, que o segurava firme – Ele-e-e-e-ele quer roubar.  – e apontou pro mendigo que mal aguentava se mexer, preso de qualquer jeito nos braços de Peter.

Josh estava muito bêbado, provavelmente o mendigo também estava, até que o mendigo apontou para a garrafa de vodca quebrada no chão e disse algo do tipo “essa é vagabunda”, se desvencilhou dos braços de Peter e saiu andando como se nada tivesse acontecido.

–Vo-vo-você de novo? – Josh disse, entre soluços olhando pra James, só agora percebendo seu salvador.

–O que tem? – James disse soltando Josh no chão de qualquer jeito.

–Eu-eu não gosto muito de vo-cê James, BURP! – Josh disse ainda olhando pra James e arrotando na cara dele.  - E-eu, tenho medo.

–Eu também não gosto de você cara.  – James disse, sem pensar muito, olhando de Josh a Peter, com um olhar de “e agora o que fazemos com ele”.

Peter riu James também e logo depois de um longo suspiro misturado com um gemido, Josh apontou pro outro lado da rua e perguntou, entre soluços:

–Stefi?

James olhou sério para Peter, não deveria rir disso, provavelmente ele estava tendo uma alucinação por causa da bebida. E James teve certeza de que se estivesse na mesma situação de Josh, ele ia encher a cara mesmo. Apenas coçou o queixo.

Antes que pudessem fazer algo, Josh levantou, meio cambaleando em direção a rua e saiu correndo em direção a “stéfi”, e no mesmo instante um carro preto virava a esquina e entrava à toda velocidade com um som ensurdecedor.

 James viu o que aconteceria e gritou.

Josh no meio da correria pareceu ter escutado James e se virou pra ver quem o tinha chamado. O carro passou bem rápido atrás de Josh e ele tropeçou em algo que não existia e voltou embalado na calçada onde James e Peter estava. Josh continuou sem destino, tonto e cambaleando, até que milagrosamente, enfiou a cabeça na vitrine da loja de roupas, estilhaçando-a inteira e disparando os alarmes.

–JÁ TÁ ACONTECENDO PETER! – James gritou.

–MERDA! – Peter gritou.

Os dois ficaram ali parados por alguns segundos que pareceram durar a eternidade, e viram Josh agachado ali no chão, com a cabeça dentro da vitrine e o corpo pra fora. O pescoço de Josh estava bem em cima de um pedaço onde o vidro não havia quebrado.

Josh gritava algo, ainda estava vivo, mas o vidro havia cortado o pescoço dele e lentamente se formava uma poça escura de sangue na calçada.

James saiu de seu transe e correu até Josh. Grudou na parte de trás do terno dele para que não afundasse ainda mais o pescoço no vidro. Peter, vendo o que James estava fazendo, correu também e começou a puxar a gola do terno de Josh, que não fazia nada pra ajudar a si mesmo, apenas cambaleava tonto ainda agachado ali.

Foi ai que houve um estouro, bem em cima deles. No susto e por instinto, James e Peter andaram pra trás largando de Josh, quando o pequeno letreiro da loja se soltou e caiu com força na costa de Josh, afundando por inteiro o pescoço dele no vidro quebrado.

–Meu deus! – Peter disse com a mão na boca.

–Que porra! – James gritou e se afastou ainda mais para trás.

A cabeça de Josh rolou dentro da vitrine, junto dos manequins, e o corpo dele tombou na calçada, em meio aos cacos de vidro, aumentando gradualmente a poça de sangue que havia se formado.

–Merda! – Peter gritou.

Se eles continuassem ali, provavelmente iriam ter que dar depoimento, aquela embolação toda da polícia ou inclusive ser presos, até que James correu até onde Peter estava, ambos assustados, ofegando muito, e evitando olhar para a poça de sangue de Josh.

–Vamos embora daqui! – James disse, com a respiração entrecortada.

–Mas e ele? – Peter perguntou, apontando o corpo de Josh ali, mas ainda sem olhar.

–Eu dou um jeito cara, anda logo!  – James disse e puxou os braços do amigo.

Peter saiu correndo com James, ambos ofegando, James olhou para trás e viu o corpo de Josh caído ali em meio à poça. Aquilo estava realmente acontecendo, isso ninguém poderia negar.

Voltou a se concentrar em correr o máximo que poderia.  E eles correram. James enquanto corria, ainda voltava a ver o letreiro afundando o pescoço de Josh no vidro, a cabeça dele rolando até parar nas pernas de um manequim, e enquanto corria, chacoalhava a cabeça, como se isso fosse tirar aquele pensamento dali.

Pararam alguns quarteirões depois quando tiveram certeza de que não seriam culpados por nada, nem pegos pela polícia.

A sirene da polícia aumentava cada vez mais, ambulâncias talvez, Peter, ainda ofegante, se sentou num banco que tinha ali na calçada onde estavam James se sentou do lado dele.

–Então é verdade cara? – Peter disse e começou a chorar baixinho.

–É Peter, parece que é.  – James disse e respirou fundo, sentindo o ar frio da noite adentrar em suas narinas.

–Por que ela tem que ser tão ruim? Tão cruel cara? – Peter disse, após alguns segundos de silêncio.

A morte de Josh havia chocado Peter de uma maneira tão forte que ele tremia e chorava ao mesmo tempo, mais do que na morte de Stephanie.

–Eu não sei cara.  – James disse, tentando encontrar algo que aliviasse o medo e a ansiedade do seu amigo que horas antes encontrava piadas em momentos que eram impossíveis de pensar em algo divertido.  –Eu não sei.

James levou Peter até a casa dele, e contou o ocorrido à mãe dele, Peter mal falava direito, estava muito chocado, e James seguiu até sua casa.

Rodou a chave na fechadura e entrou em silêncio. Sua mãe estava dormindo, provavelmente. Subiu em silêncio as escadas e se deitou.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e muito obrigado pelos comentários positivos.



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